O problema da falta d´água no município se agravou após o rompimento do prefeito com a companhia. Em lugar da Caema, Gil Cutrim se uniu ao prefeito de Paço do Lumiar para formar o consócio Pró-Cidade. A administração do consórico, no entanto, foi entregue à Enorsul, empresa de São Paulo.
O consórcio promete água nas torneiras dos moradores dos dois municípios da região metropolitana de São Luís. O recebimento do "benefício" está condicionado a um novo cadastramento que o Pró-Cidade afirma ter iniciado em agosto e tem como prazo final o mês de dezembro. Não houve transferência de cadastro da Caema para o consórcio. Todos os problemas dos usuários com a antiga companhia são resolvidos diretamente nos escritórios da mesma nem sempre acessíveis.
No bairro do Itapary os moradores estão há quase 30 dias sem água. A prefeitura não dá satisfações sobre a serviço irregular. Os poços construídos durante as eleições de 2010 na administração do ex-prefeito Luiz Fernando Silva estão praticamente desativados. Abastecem pequenas parcelas de moradores.
Por trás do rompimento do contrato de prestação de serviço com a companhia de economia mista ligada à Secretaria de Estado da Saúde estariam interesses eleitorais e disputa familiar.
Depois de prometer 72 hospitais e não cumprir com a meta, o secretário Ricardo Murad passou a apostar todas as fichas na eleição da filha Andréia como deputada estadual.
Por outro lado, o prefeito Gil Cutrim colocou a prefeito à disposição da eleição do irmão, Glalbert para deputado estadual. Gil e Glalbert são rebentos do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.