terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Empresa de comunicação dos pavões da economia tem papagaio no cartório de protesto em São Luís

    Eike Batista e seu leque de empresas com X, Vale, Camargo Correa, Alcoa, GDF Suez e outros tubarões. A riqueza de todos juntos supera em anos luz o PIB per capita de Vargem Grande, município do Maranhão com menor produto interno bruto do país.
    No estado a Vale não goza da fama de boa pagadora. Quando paga, tarda e paga pouco. Ao menos no Maranhão. O caso da CBEMI (Contrutora Brasileira e Mineradora Ltda) que publicou em jornal que a mineradora nada deve a seus fornecedores depois de ser publicamente cobrada pela Belatrix, não a redimiu da condição famigerada.
    Eike Batista e suas traquinagens no subsolo brasileiros ao Maranhão só rende aqui manchetes com cifras de riqueza nos matutinos. Ao multimilionário não interessam os trajes maltrapilhos do nativos de Capinzal do Norte, que nem no corte ou feitio lembram o terno de Lula comprado a peso de outro por Batista. Eis ai o x da questão, que este surrupiuou do advogado Emanuel Viana. 
     As consequências dessas empresas são sensivelmente sentidas no bolso de seus parceiros. Dona das contas da Prefeitura de São Luís e do Consórcio Estreito Energia (Vale, Alcoa, GDF Suez e Camargo Correa), responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Estreito; OGX, EBX e outros xis da questão capitalista a Clara Comunicação Ltda, ganhadora do Prêmio Arara de Ouro 2011, logo nos primeiros dias de 2012 figura entre os pobres mortais no rol do Cartório de Protesta de Letras. O papagaio, nada tem haver com esses pavões da economia.

De norte a sul o Maranhão é um teatro do absurdo

    Dois flagrantes do pensamento absurdo de gestores comprometidos excluisvamente com os patrões que os nomeiam. Em reportagens exibidas pela TV Mirante o gerente de operação da CAEMA, batizada pelo secretário de estado da saúde de Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, afirma que a balneabilidade das praias na ilha de São Luís é  consequência do período chuvoso - que deve ser intenso sobre sua horta na cidade.
     Cristovam Teixeira Filho explica ainda que os esgotos que correm para o mar resultam do entupimento na rede de esgoto devido ao grande volume de gordura emitidas pelos bares. Para concluir seu pensamento sórdido, Cristovam afirma que o governo está conseguindo mais recursos para tratamento de esgotos e melhorar a balneabilidade das praias.
    Em outra reportagem, essa ainda mais absurda, mostra a iminência de um desastre ecológico com o derramento de óleo de uma usina de asfalto da prefeitura de Balsas, cidade do prefeito Francisco Coelho (PDT), um oportunista político que na semana passada conversou comk o vice-governador sobre desenvolvimento no município da região Sul.
    Diante do desastre o secretário de meio-ambiente do município, João Cruz, dá uma declaração estapafúrdia: "Nós vamos procurar a Petrobras para verificar como fica o prejuízo", diz, referindo-se tão somente ao vazamento do produto. Da mesma forma que o esgoto em São Luís, o óleo corre para o rio para se diluir na omissão de autoridades como o Ministério Público, compartilhada com a população.

Manchetes dos jornais

Maranhão
Aqui-MA: Professores em greve
Jornal Pequeno: R$ 119 mil em doação do CNJ ao TJ do Maranhão desapareceram
O Estado do Maranhão: Professores veem manobra no adiamento do ano letivo
O Imparcial: Calendário escolar pode se estender até 2013
Região
Diário do Pará: Mário Couto é alvo de nova denúncia
Jornal do Commercio: Táxi no Recife fica mais caro 8,53%
Meio-Norte: Elevação de renda dos pobres é maior do país
O Povo: Luiziane diz que, se aliança acabar, Pimentel é a solução
Nacional
Correio Braziliense: Servidores provocam guerra entre poderes
Estadão: Ministro das Cidades será o 9º a cair no governo Dilma
Estado de Minas: BH mais exposta a desabamentos
Folha: Litoral lidera ranking de homicídios em SP
Globo: Dilma já procura substituto para ministro das Cidades
Valor Econômico: STF e Congresso trazem risco de R$ 320 bi à União
Zero Hora: Burocracia volta a adiar obra no Salgado Filho

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Projeto de Weverton Rocha na Câmara concede anistia a Bombeiros e PM no Maranhão

    A Câmara analisa o Projeto de Lei 2791/11, do deputado federal Weverton Rocha (PDT), que estende aos policiais militares do estado do Maranhão o direito à anistia concedida pela Lei 12.505/11. Segundo o autor, o objetivo da proposta é garantir igual tratamento aos policiais militares maranhenses que, “de forma íntegra e legítima, participaram de movimentos para melhorar os próprios salários e condições de trabalho”. Rocha é suplente do deputado federal Carlos Brandão (PSDB).
    A lei 12.505/11concedeu anistia a policiais e bombeiros militares de Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho, ocorridos entre 1º de janeiro de 1997 e a publicação da lei.
    O texto também concedeu anistia, pelos mesmos motivos, a policiais e bombeiros militares dos estados da Bahia, do Ceará, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Santa Catarina, do Tocantins e do Distrito Federal.
Tramitação
    O projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.
Da Agência Câmara

Portadores de necessidades especiais estão fora do circuito de museus em São Luís (MA)

  

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

    Nesta segunda-feira todos os museus de São Luís estão de portas fechadas. Acompanham uma norma mundial de atendimento ao público. Porém, com acessibilidade restrita todos os museus da cidade estão distante de ingressar no mundo em transformação, tema deste ano da 10ª Semana Nacional de Museus: "Museus em um Mundo em Transformação – novos desafios, novas inspirações”., com inscrições abertas até amanhã, 31 de janeiro.
    Quase todos instalados em casarões do século XIX,  os museus são exemplos de estorvo aos portadores de necessidades especiais. O trato à questão se repete em quase todos os equipamentos dos órgãos oficiais de cultura em São Luís do Maranhão.
    Não obstante os esforços dos instrutores, universitários bolsistas dos cursos de turismo e arte, impossível facilitar a visita dos portadores nesses locais. Daí para se estender aos idosos é mais um passo atrás.
Museu do Negro
    Às vezes a via crucis tem início na porta de entrada, caso do Museu do Negro - Cafua das Mercês, situado na vizinhança da Fundação José Sarney. O batente avantajado esmorece a curiosidade do visitante de necessidades especiais. O quadro é sofrível, considerando que boa parte do acervo está no andar superior, com acesso através de uma escada íngreme e insegura.
  Principal da rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, MHAM, mais fácil será utiliza a liteira ou palanquim em exposição, peça única de origem romana trazida para o Maranhão pelos portugueses do período colonial erguida por mãos escravas. Mesmo assim, só depois de transpor um degrau considerável.
As peças mais importantes deste museu, como uma edição original de "O Mulato", de Aluísio Azevedo, estão nos andares superiores. O ingresso ao preço médio de R$ 3 pode corresponder à visita apenas a parte de baixo. No MHAN e em todas os equipamentos da cultural oficial.
    Não são os museus os únicos algozes dos portadores de necessidades especiais no circuito cultural em São Luís. No teatro Arthur Azevedo e na Academia Maranhense de Letras o tratamento de acessibilidade é desleixado. Acontece o mesmo no Arquivo Público. Isso sem falar na Fundação Municipal de Cultura, onde escada acima se encontra entrincheirado o secretário, de folga do calendário eleitoral.
    Há três anos, antes de fechar as portas para uma reforma sem fim, o Ministério Público do Estado exigiu da Secma providências para dar acesso a esses portadores na Biblioteca Pública Benedito Leite. Com as portas fechadas, a BPBL é a via mais fácil para permanecermos no mundo das trevas, alimentados por um passado político ignóbil.

Para Rita Lee



Aracaju
Caetano Veloso
Tomás Improta
Vinicius Cantuária


Céu todo Azul
Chegar no Brasil por um atalho
Aracaju
Terra cajueiro papagaio
Araçazu
Moqueca de cação no João do Alho
Aracaju
Voltar ao Brasil por um atalho
Ser feliz
O melhor lugar é ser feliz
O melhor é ser feliz
Mas
Onde estou
Não importa tanto aonde vou
O melhor é ter amor
Aracaju
Cajueiro arara cor de sangue
Nordeste-Sul
Centro da cidade bangue-bangue
Aracaju
Menos o Sergipe e mais o mangue
Ser feliz
O melhor lugar é ser feliz
O melhor é ser feliz
Onde estou
Não importa tanto aonde vou
O melhor é ter amor

Manchetes dos jornais

Maranhão
Aqui-MA: Cadeia neles
Jornal Pequeno: Início do ano letivo é adiado para 15 de março em São Luís
O Estado do Maranhão: Investigação de crimes recentes é intensificada
O Imparcial: Polícia Federal ameaçada de corte no orçamento
Região
Jornal do Commercio: Emoção, sete gols e vitória do Leão
Meio-Norte: Dupla morre ao bater o carro durante fuga
O Povo: Em 11 anos - 191 mulheres assassinadas no Cariri
Nacional
Correio Braziliense: GDF enxuga gastos para cumprir metas
Estadão: Sete em cada 10 projetos de habitação ficam só no papel
Estado de Minas: PF na penúria
Folha: Cuba limita tempo de dirigente
Globo: Depois da tragédia, a lei - Prefeitura pretende exigir laudo de prédios
Valor Econômico: Empresas tentam reduzir endividamento excessivo
Zero Hora: Crédito para a compra de imóveis cresce 20%

domingo, 29 de janeiro de 2012

Presidência renova “guarda-roupa” e gasta R$ 129,2 mil

    A Secretaria de Administração da Presidência da República resolveu renovar o guarda-roupa em 2012. Para isso, gastou cerca de R$ 129,2 mil. Do total, R$ 24 mil foram para a compra de 501 pares de sapatos sociais de couro preto. Respeitando as regras do bem vestir, na mesma cor dos sapatos, a Secretaria adquiriu 249 cintos, ao custo de R$ 4,4 mil, e 786 pares de meias, pelo valor de R$ 3,4 mil.
    Para completar os “modelitos” foram reservados ainda R$ 61,3 mil para a compra de oito ternos femininos e 429 masculinos. Além de 429 gravatas, que custaram R$ 3,7 mil, e de 900 camisas, que saíram por R$ 32,4 mil.
    Já o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios tem outras preocupações. O conforto em seus estabelecimentos aparentemente não era dos maiores. Agora, a situação mudou. Foram comprados 100 sofás de um lugar e outras 50 peças de dois lugares, ao custo total de R$ 202,8 mil. Mas isso não é tudo. Outras 1.250 poltronas foram adquiridas pelo preço de R$ 381 mil.
    Ao que tudo indica, outro tipo de assento também estava gerando problemas e exclusão por lá. Para contornar as dificuldades, o órgão concluiu suas “compras” com o acréscimo de 20 assentos sanitários (R$ 7 mil) e 20 bacias sanitárias para uso de cadeirantes (R$ 5,6 mil).
    Ainda no poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal (STF) adquiriu 18 bules para café por R$ 2,3 mil. Além disso, a Suprema Corte do Brasil, contratou buffet para almoços protocolares também contratado, por R$ 25,9 mil, pela Suprema Corte do Brasil.
    O Tribunal Superior do Trabalho precisou pagar o condomínio do apartamento 408, no bloco G da quadra 215, em Brasília. O valor, que inclui taxa extra, para o ano inteiro foi de R$ 9,3 mil.
Outro órgão do mesmo Poder, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, está se preparando para que o ano de 2012 seja mais florido. Assim, para embelezar o local, foi adquirido um arranjo de flores pelo preço de R$ 4 mil.
    Por fim, a Câmara dos Deputados gastou R$ 57,6 mil com seis mil quilos de café. Até quando dura o estoque?
*Vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.
Do Contas Abertas

Na coluna Primeira Plano, de Felipe Patury

O anti-Sarney
Há pouco, o presidente da Embratur, Flávio Dino, era refratário à ideia de disputar a prefeitura de São Luís e prometia só sair do cargo para tentar o governo maranhense, em 2014. Agora, pôs um pé fora da estatal. "Decidirei com os outros partidos de oposição aos Sarney", diz.
Da revista Época

Nasce um poema - FERREIRA GULLAR

Em "O Formigueiro", eu queria expor o "cerne claro" da palavra, materializado no branco da página    Não vou discutir se o que escrevo, como poeta, é bom ou ruim. Uma coisa, porém, é verdade: parto sempre de algo, para mim inesperado, a que chamo de espanto. E é isso que me dá prazer, me faz criar o poema.
    E, por isso mesmo, também, copiar não tem graça. Um dos poemas mais inesperados que escrevi foi "O Formigueiro", no comecinho do movimento da poesia concreta.
    É que, após os últimos poemas de "A Luta Corporal" (1953), entrei num impasse, porque, inadvertidamente, implodira minha linguagem poética. Não podia voltar atrás nem seguir em frente.

    Foi quando, instigado por três jovens poetas paulistas, tentei reconstruir o poema. Havíamos optado por trocar o discurso pela sintaxe visual.
    Já em alguns poemas de "A Luta Corporal", havia explorado a materialidade da palavra escrita, percebendo o branco da página como parte da linguagem, como o seu contrário, o silêncio.
    Por isso, diferentemente dos paulistas -que exploravam o grafismo dos vocábulos, desintegrando-os em letras-, eu desejava expor o "cerne claro" da palavra, materializado no branco da página.
    Daí porque, nesse poema, busquei um modo de grafar as palavras, não mais como uma sucessão de letras, e sim como construção aberta, deixando à mostra seu núcleo de silêncio.
    Mas não podia grafá-las pondo as letras numa ordem arbitrária. Por isso, tive de descobrir um meio de superar o arbitrário, de criar uma determinação necessária.
    Ocorre, porém, que essas eram questões latentes em mim, mas era necessário surgir a motivação poética para pô-las em prática.
    E isso surgiu das próprias letras, que, de repente, me pareceram formigas, o que me levou a uma lembrança mágica, de minha infância, em nossa casa, em São Luís do Maranhão.
    A casa tinha um amplo quintal, em que surgiu, certa manhã, um formigueiro: eram formigas ruivas que brotavam de dentro da terra.
    Eu ouvira dizer que "onde tem formiga tem dinheiro enterrado" e convenci minhas irmãs a cavarem comigo o chão do quintal de onde brotavam as formigas. E cavamos a tarde inteira à procura do tesouro que não aparecia, até que caiu uma tempestade e pôs fim à nossa busca.
    Foi essa lembrança que abriu o caminho para o poema, mas não sabia como realizá-lo. Basicamente, eu tinha as letras, que me lembravam formigas, mas isso era apenas o pretexto-tema para explorar a linguagem em sua ambiguidade de som e silêncio, matéria e significado. Que fazer então?
    Como encontrei a solução, não me lembro, mas sei que não surgiu pronta, e sim como possibilidades a explorar.
    Tinha a palavra "formiga", que era o elemento cerne. Experimentei desintegrá-la -numa explosão que dispersou as letras até o limite da página- e depois a reconstruí numa nova ordem: já não era a palavra "formiga", e sim um signo inventado. Foi então que pensei em grafar as palavras numa ordem outra e que nos permitisse lê-las.
    Em seguida, surgiu a ideia mais importante para a invenção do poema: constituir um núcleo, formado por uma série de frases dispostas de tal modo que as letras de certas palavras servissem para formar outras. Nasceu o núcleo do poema, a metáfora gráfica de um formigueiro.
    Ele surgiu da conjugação das seguintes frases: "A formiga trabalha na treva a terra cega traça o mapa do ouro maldita urbe".
    Construído esse núcleo, o poema nasceu dele, palavra por palavra, sendo que cada palavra ocupava uma página inteira e suas letras obedeciam à posição que ocupavam no núcleo. Desse modo, a forma das palavras nada tinha da escrita comum. Não era arbitrária porque determinada pela posição que cada letra ocupava no núcleo.
    "O Formigueiro" foi, na verdade, o primeiro livro-poema que inventei, muito embora, ao fazê-lo, não tivesse consciência disso.
    Chamaria de livro-poema um tipo de criação poética em que a integração do poema no livro é de tal ordem que se torna impossível dissociá-los. Nos livros-poemas posteriores, essa integração é maior, porque as páginas são cortadas para acentuar a expressão vocabular. O livro-poema é que me levou a fazer os poemas espaciais, manuseáveis, e finalmente o poema-enterrado, de que o leitor participa, corporalmente, entrando no poema.

Da Folha

Oposição promove encontro em Pedreiras

    Flávio Dino, Roberto Rocha, Tadeu Palácio, Domingos Dutra, Marcelo Tavares, Edson Vidigal, Ribamar Alves, Paulo Matos, Waldir Maranhão, Rubens Pereira Jr, Pastor Porto se reuniram ontem no clube Cressupe, na cidade de Pedreiras. O convite para a reunião do chamado Movimento de Oposição do Maranhão partiu do deputado Simplício Araújo (PPS), suplente do deputado Ribamar Alves, licenciado da Câmara Federal por 122 dias.
    Dos convidados anunciados não compareceram o ex-governador José Reinaldo tavares, Haroldo Saboia, Luciano Leitoa, a ex-primeira dama Clay Lago e o filho Igor Lago, viúva e filho de Jackson Lago.
    O encontro foi marcado por adesões empolgadas de lideranças políticas da região como Paulo Maratá, Francinete Braga, Elcinho Gírio, Paulo César, Zezinho do Amor, Zé Fernandes.
Na avaliação dos participantes a Oposição do Maranhão vive um momento de disseminação, fortalecimento e recuperação.
    Flávio Dino demonstrou ser o mais confiante com a possibilidade de unir o Maranhão novamente em torno de um projeto político.
Com informações do blog Pedras Verdes

Manchetes dos jornais

Maranhão
Jornal Extra: AL torra mais de R$ 1 milhão com plano de saúde para ex-deputados
Jornal Pequeno: Prefeito de Araguanã denunciado por tentativa de agressão e ameaça
O Estado do Maranhão: 200 mil turistas virão para a folia em São Luís
O Imparcial: Prefeituras do Maranhão ofercem mais de 2.400 vagas
Região
Diário do Pará: Fraudes na AL atingem a gestão de Pioneiro
Jornal do Commercio: Como é caro emagrecer
Meio-Norte: Em 11 meses 4.821queixas contra telefonia
O Povo: O sábado em que a festa venceu o medo
Nacional
Correio Braziliense: Bêbados e, mesmo assim, ao volante
Estadão: Estrangeiro no Brasil envia mais dinheiro para o exterior
Estado de Minas: Rotina de risco
Folha: Polícia na cracolândia é aprovada por 82% em SP
Globo: O retrato da falta de fiscalização no Rio
Zero Hora: Meninos condenados

sábado, 28 de janeiro de 2012

Museu de Tudo: Pagode do Político Ladrão, de Josemar (1995)



Pagode do Político Ladrão
De Josimar – Grupo Baratinha

Que bom ser ladrão
é minha vez agora
Baratinha quero teu voto
pra ver se um dia
minha vida melhora

Quero passar quatro anos
na vagabundagem
na maior preguiça
surrupiando do povo
e depositando
o dinheiro na Suiça

Romeu Tuma deve
estar de olho
na minha enrolada
na minha trapaça
eu quero levar boa vida
na beira da praia
tomando cachaça

Isquindi, din din din
ruim por ruim
você vota em mim
Isquindin, din din din
ladrão por ladrão
você vota em mim

Depois que eu for eleito
mudarei de endereço
quando eu cruzar
contigo finjo que
não te conheço
com uma corda no pescoço
eu quero que você se enforque
eu vou pros Estados Unidos
curtir um loira lá em Nova Iorque

Isquindi, din din din
ruim por ruim
você vota em mim
Isquindin, din din din
ladrão por ladrão
você vota em mim

Eu sou um baixinho escroto
comigo não tem frescura
na Avenida Vieira Souto
compro logo uma cobertura
como o ladrão mais votado
não irei em nenhuma sessão
só vou lá pra pegar
o dinheiro e volto
em seguida para o Maranhão


Isquindi, din din din
ruim por ruim
você vota em mim
Isquindin, din din din
ladrão por ladrão
você vota em mim
do LP 1º Festival de Pagode Maranhense, gravado em Fevereiro de 1995,tendo como técnico de gravação Odiney. A coordenação técnica é de responsabilidade do maestro Hilton Assunção
.

No Painel da Folha de S. Paulo

Calmante Após responder ao estilo desafiador do PMDB com demissão, o Planalto autorizou ontem o ministro Edison Lobão a declarar publicamente que Sergio Machado (Transpetro) fica no cargo. A estratégia serviu para tranquilizar, por ora, o senador Renan Calheiros (AL), padrinho de Machado.

Na coluna do Claudio Humberto

MINISTRO NO BATENTE
Até alguns amigos de Edison Lobão (Minas e Energia) o imaginavam no exterior, talvez porque sabem que ele merece uma pausa, mas o ministro continua no batente, em seu gabinete de Brasília.

Manchetes dos jornais

Maranhão
O Estado do Maranhão: Hospital Caslos Macieira ganha mais 13 leitos de UTI
O Imparcial: Almoço em São Luís é o mais caro do país
Região
Diário do Pará: Elevador dispenca do 13º e mata operário
Meio-Norte: Faver: Forca para juiz que vender sentença
O Povo: Gasolina deve manter preço estável em 2012
Nacional
Correio Braziliense: Procuram-se os culpados
Estadão: Banco público amplia oferta e crédito supera R$ 2 trilhões
Estado de Minas: Rotina de risco
Folha: Bens de vítimas da queda de prédios são desviados
Globo: Responsabilidade pela obra suspeita vira jogo de empurra
Zero Hora:Mutirão limpa orla mas restrições prosseguem

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Prefeito de São Luís do Maranhão não tem e-mail


    Avesso à modernidade das novas tecnologias de comunicação, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), não possui correio eletrônico. Se tem e-mail, o mantém incógnito, fechando assim um canal de interlocução com anônimos, colaboradores, munícipes, eleitores e toda legião de pessoas que o reconhecem como prefeito da capital do Maranhão. Talvez por isso no site da prefeitura de São Luís tenha sido desprezado o link Fale com o prefeito ou com a prefeitura, que em tese substituiria o e-mail do gestor. Rede sociais então é coisa de outro mundo para Castelo.
    Assim como o prefeito tucano, seu primo, João Rodolfo Ribeiro Gonçalves, chefe da Assessoria Técnica do prefeito de São Luís também dispensa o e-mail como ferramenta de trabalho e comunicação.
    A resistência contagia contemporâneos de Castelo como o secretário municipal de Fazenda, José Carlos Bittencourt Araújo, que se utiliza do e-mail da chefe de gabinete, Nilde Marinho. Recebe e envia mensagem através do e-mail nildinha_semfaz@hotmail.com.
    Dos escalões inferiores na Secretaria de Urbanismo, o superintendente da área de Cadastro, Arivaldo Silva Braga, e o superintendente de Urbanismo, Gilcelito Silveira de Paul, trabalham sem usar e-mail.  Ao contrário do secretário municipal da agricultura, pesca e abastecimento, Semapa, Júlio França, que possui dois e-mails em sites gratuitos.
    Apenas o  secretário de comunicação, Edwing Jinkings Rodrigues, e alguns superintendentes de áreas utilizam como provedor saoluis.ma.gov.br, da própria prefeitura de São Luís.

Carnaval 2012 - Tribo de Índios Upaon-Açu

BHG compra 8 hotéis do Grupo Solare no Maranhão

    O BHG - Brazil Hospitality Group, de que a holding Espírito Santo Tourism (Europe), do Grupo Espírito Santo, é um dos accionistas com participação “relevante”, anunciou a compra do Grupo Solare, actualmente detentor de oito hotéis com 1.100 quartos no Maranhão, Nordeste brasileiro, entre os quais o Gran Solare Lençóis Resort, à entrada do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.    O BHG não revelou o montante do investimento, indicando apenas que assume a operação desses oito hotéis a partir de 1 de Abril, “mantendo a estrutura e base operacional da Solare”.
    O comunicado do BHG realça que “a aquisição possibilitará a entrada da Companhia no Maranhão, o segundo maior estado da região Nordeste, incorporando, de uma só vez, a administração hoteleira de 8 hotéis, com um total de 1.100 quartos”, especificando que um deles é o Gran Solare, com 242 quartos, e os outros sete são em São Luís, “nas categorias budget (Soft Inn), económico (Expresso XXI) e midscale (Solare Hotéis e Suítes), totalizando 858 quartos”.
    “Esta aquisição segue o planeamento estratégico da Companhia de adquirir e/ou administrar hotéis que sejam localizados em cidades e regiões que apresentam alto índice de crescimento económico, forte demanda e grande potencial de crescimento do turismo de negócios ou receptivo”, diz o comunicado, que refere ainda que com esta aquisição o BHG passa a contar com 45 hotéis próprios e administrados, com 8.322 quartos, distribuídos em 15 estados mais o Distrito Federal.
    A empresa indica ainda que além dessas unidades tem “12 hotéis em desenvolvimento, que adicionarão 2.329 quartos à rede nos próximos anos, elevando o número de quartos próprios e administrados para aproximadamente 10.700 no final de 2014”.
Da Presstur

Professora progressista vai enfrentar Leão em Arari

    O deputado federal Waldir Maranhão (PP) , presidente do Diretório Estadual do Partido Progressista, vai entrar em árdua batalha no município de Arari. Para enfretar Leão Santos, prefeito aliado da família Sarney, Maranhão apresentará a professora Aurinete Freitas. A escolha da pré-candidata foi selada na quinta-feira em reunião na sede estadual do partido, em São Luís.
    Leão é irmão do ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago (PDT) e sócio do deputado estadual Manoel Ribeiro (PTB). Quando Jackson Lago capitulou no processo de cassação homologado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que mandou assumir Roseana Sarney em seu lugar, o prefeito de Arari que é tucano de filiação foi um dos primeiro a organizar caravana para participar da cerimônia de posse em São Luís. Tudo custeado pela prefeitura.
    Para viabilizar a candidatura Waldir Maranhão oficializou as pré-candidaturas de um grupo de progressistas formado por Edinan Lopes (PP), César Ericeira (PP), Raul Sousa (PP) e Pelézinho (PP), que disputarão vagas de vereadores na Câmara Municipal de Arari.

Museu da Gastonomia Maranhense permanece no esqueleto e ignorado por Gastão Vieira

Obra do governo Lula em São Luís, abandonada pelo Ministério do Turismo 
    O Museu da Gastronomia Maranhense é um projeto contencioso do Ministério do Turismo na cidade de São Luís do Maranhão. Lançado em 2008 nos últimos meses da gestão do prefeito Tadeu Palácio (então no PDT), a restauração do casarão histórico de quatro andares localizado na esquina da ruas Nazaré e Odylo Costa, filho e da Estrela, foi iniciada com custo previsto de R$ 837 mil. Os recursos seriam oriundos do Programa de Turismo do Brasil, do Ministério do Turismo ainda no governo Lula, e da prefeitura de São Luís.
    Pelo cronograma aprovado da obra a conclusão da reforma deveria ocorrer no prazo de 180 dias, conforme placa afixada na calçada da rua da Estrela.
    Da obra sob responsabilidade do engenheiro João Alberto Mota, atual presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão, Sinduscon, restou apenas o esqueleto.
    No curto período que ocupou o Ministério do Turismo, o deputado federal Pedro Novais (PMDB) jamais visitou ou se referiu à obra. Novais também não fez  uma visita a São Luís do Maranhão na condição de ministro. Supostamente passou apenas por um motel da cidade na véspera da nomeação para o ministério. Nem mesmo chegou a ver a participar do lançamento das obras de construção da Via Expressa em São Luís, cujo financiamento saiu dos recursos do Turismo.
    Desde que assumiu a pasta, sucedendo o deposto Novais, em novembro do ano passado, o também deputado federal Gastão Vieira, do mesmo PMDB,  nunca incluiu no roteiro uma visita técnica ao Museu da Gastronomia Maranhense. Sua atribulada agenda social na cidade não permitiu.

Na coluna do Claudio Humberto

BRASIL PLANEJA REDENTOR ‘SECRETO’ EM LONDRESA
Embratur contratou um escritório de design e uma consultoria em Londres para erguer uma réplica de três metros do Cristo Redentor na colina de Primrose Hills, no bairro de mesmo nome, para “promover a Olimpíada de 2016”. O projeto, dizem jornais locais, abriu polêmica entre moradores e autoridades da área, pelo aspecto religioso “e irrelevante”. A Embratur não informa quanto custará e quem autorizou.

Na coluna do Ilimar Franco

O MINISTRO Gastão Vieira (Turismo) apresentou anteontem para a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) o sistema de monitoramento online de sua pasta, em funcionamento desde o dia 12.

Manchetes dos jornais

Maranhão
Correio de Notícias: Maranhão é o terceiro em incidência de hanseníase
Jornal A Tarde: Maranhão terá novo Código de Licitação e Contratos
O Debate: Operação fiscaliza sistema de compra premiada em São Luís
O Estado do Maranhão: Procon lacra loja em São Luís por suspeita de calote
4º Poder: Suspeita de fraude - Eletropmil é fechada em São Luís
Região
Diário do Pará: Mario Couto é acusa por fraudes na AL
Jornal do Commercio: É imposto demais e benefício de menos
Meio-Norte: Anatel não multa as operadoras no Piauí
O Povo: PM garante segurança e pré-carnaval é mantido
Nacional
Correio Braziliense: Rio de Angústias
Estadão: Desabamento no Rio mata 4 e 22 estão desaparecidos
Estado de Minas: Escombros e mortes no Rio
Folha: Reforma pode ter derrubado prédios no Rio; mortos são 5
Globo: Nova tragédia, velhos erros
Valor: Fundos driblaram queda da bolsa e ainda bateram o CDI
Zero Hora: Vazamento mobiliza operação no litoral

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O Maranhão ainda tem dono

*Por Chico Viana
    Em dezembro de 2010, o ex-governador José Reinaldo Tavares deu entrada no TER (Tribunal Regional Eleitoral) a um processo de cassação da governadora Roseana Sarney alegando vícios no processo eleitoral que repercutiu no resultado das eleições, em virtude da assinatura indiscriminada de convênios ( at; e Associação de Futebol de Areia, entrou no butin) com prefeitos do interior do Estado, num montante de mais de1 bilhão de reais.
    Como o processo tramita no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Arnaldo Versiani determinou que o TRE ouvisse as testemunhas de defesa, em um prazo de 60 dias. No dia 1º de setembro de 2011 a carta de ordem chegou às mãos do juiz Sérgio Muniz, que por coincidência é filho de um secretário-adjunto da Casa Civil do atual governo.
    Dois dias antes de terminar o prazo, o juiz não ouviu as testemunhas, não emitiu nenhum despacho e devolveu o processo para o TSE.
    O TSE, então, determinou o retorno da carta de ordem ao TRE do Maranhão, e foi redistribuída ao juiz federal Nelson Loureiro, que, no dia 14 de dezembro de 2011, designou a audiência para ouvir as testemunhas de defesa de Roseana para o dia 27 de janeiro. Nessa ocasião, o juiz Sérgio Muniz já não era mais membro do TSE, havia expirado o seu mandato e ainda ele não havia sido reconduzido.
    Os advogados da governadora entraram com um recurso solicitando prorrogação da audiência, o juiz negou.
    Agora, o vice-governador Washington Luís entrou com outro recurso para que o juiz Federal Nelson Loureiro seja afastado do caso e o processo seja devolvido ao juiz Sérgio Muniz, que já foi reconduzido como membro da corte.
    Vejam os senhores que absurdo e, como estamos longe de uma justiça confiável e isenta de pressões.
    Quando Roseana entrou com processo idêntico contra o então governador Jackson Lago, entre a entrada do processo e a notificação do Jackson, levaram-se três dias.
    Agora, a governadora foi citada depois de quatro meses, ela com residência mais que sabida, o Palácio dos Leões.
    Agora, se pretende que o processo volte às mãos de um juiz cujo pai é secretário-adjunto da parte interessada.
    Pode? 
    Não pode, mas é e vai ser. Afinal o Maranhão tem dono e, quando tem, ele manda, e todos obedecem. Ou quase todos. 

Na coluna do Ancelmo Gois

Da lenha à internet
O desenho da capa do novo CD do maranhense Zeca Baleiro, que vai se chamar “O disco do ano”, será escolhido em votação na internet. A eleição começa segunda. A Som Livre prepara o lançamento para março.

Francisco Escórcio aperta Sérgio Tamer para ficar bem em Imperatriz

    O suplente de deputado federal Francisco Escórcio, vice-líder do PMDB na Câmara Federal, está chamando à catraca o secretário Sérgio Tamer, da Secretaria de Estado da Justiça e Adminstração Penitenciária. Em documento enviado ao secretário do governo Roseana Sarney, ao Tribunal de Contas da União, TCU, e ao Ministério da Justiça, Escórcio insinua irregularidades na construção da penitenciária do município de Imperatriz, sul do estado do Maranhão.
    Segundo o contrato com a construtora JMP Ltda, a obra deveria ser concluída no final de novembro do ano passado. O próprio Escórcio conferiu o atraso no cronograma da obra, no início deste ano, em suas andanças pela região. Segundo suplente nas eleições de 2010, Francisco Escórcio tem parte de seus 53 mil votos conquistados junto ao eleitorado no sul do estado onde os Sarneys são mal queridos.
    O deputado federal diz, no documento, sofrer pressões por parte de promotores, juízes, vereadores, e eleitores. Quer fazer valer o discurso comprometedor que fez à época da assinatura da ordem de serviço. Como providência para sanar o problema, Francisco Escórcio solicita a Sérgio Tamer que ele proceda com o pedido de uma tomada de preço especial, apurando e punindo os responsáveis pelo atraso da obra.`
    Escórcio mantém Tamer em rédea curta. Parte do resumido pessoal gabinete do secretário de Justiça e Administração Penitenciária foi nomeado por Escórcio. O suplente se empenha como pode em busca da inflexão da população de Imperatriz  ao grupo político do senador Sarney. Nem que para isso use o fogo amigo.

Estado inicia seu carnaval no Maranhão à míngua

    Assistido por cerca de 100 milhões de pessoas com transmissão para 116 países o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro é tudo que um produto turístico pode desejar. Desejo também dos carnais, e nem tão avantajados assim, justifica gastos privados exorbitantes e públicos irreais como o dito investimento do governo do Maranhão na escola Beija-Flor de Nilópolis.
    Guardado como segredo de alcova, esse investimento só é sugerido pelo secretário de estado da Cultura, Luiz Henrique Bulcão, com espelhos esdrúxulos. "Se o estado investe R$ 20 milhões em propaganda, com o desfile da Beija-Flor vamos conseguir resultado muito maior que os obtidos na mídia alimentada pela Secom", compara o imperioso secretário.
    Se de um lado é esse carnaval de resplendor, de outro lado a miséria não reluz. Exemplo concreto aconteceu no primeiro fim de semana do carnaval oficial do governo do estado. Enquanto recepcionava os zoopróceres da escola carioca, Bulcão desconhecia que o gerador tardava a alimentar o sistema de som da Praça dos|Catraeiros (Praia Grande, atrás da Casa do Maranhão, fechada em parte de sua enésima gestão) por falta de pagamento. Os funcionário da Secma recorreram à vaquinha para dar à luz ao carnaval dos 400 anos do governo do estado.
    Nesse rosário de pequenez, mesquinharias e outras insignificância acrescente-se (já que para cá não se soma, nem se divide.Só se subtrai) a assodada contratação de segurança entre aspas e bebedeiras. Despreparados por excelência os seguranças davam demonstração de treibnamento em frente à sede da secreataria na noite de sexta-feira. T`rôpegos, se divertiam em mais uam das cenas de violência gratuita com foliões desavisados.  Numa paródia reles de um samba, poderia afirma que naquele instante de encanto da boçalidade imperativa nem beijo, nem flor brotavam desse chão. Isso se houve a resistente bravura que aqui só se lê em poemas.

Manchetes dos jornais

Maranhão
Aqui-MA: Vinte facadas
O Estado do Maranhão: Governo regulamenta lei das pequenas empresas no MA
O Imparcial: Filho salva pai, mas morre em acidente trágico
Região
Diário do Pará: Ligar para celular fica mais barato
Jornal do Commercio: Ligação fixo-celular vai ficar mais barata
Meio-Norte: Átila Lita assume que é candidato do PSB
O Povo: Pré-carnaval ameaçado por falta de segurança
Nacional
Correio Braziliense: Prédios desabam e Centro do Rio entra em pânico
Estadão: STF lidera alta de gasto com diárias de viagem no Judiciário
Folha: Três prédios desabam no Rio
Globo: Desabamento e morte
Valor: Receitas de concessões vão estimular aviação regional
Zero Hora:  Horror no Rio

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lambe-lambe: Dispenso três mil palavras sobre a Praia Grande - Rua Portugal (São Luís -MA)

Estudante de jornalismo morto ao fugir de bandidos em São Luís é enterrado em Belém

    Será enterrado às 10h desta quarta-feira (25), em um cemitério de Marituba, o corpo do universitário Fernando Eduardo Fernandes Junior, de 20 anos. O jovem foi vítima da crueldade de bandidos em São Luís, capital do Maranhão. Ele  morreu atropelado por um ônibus na noite da última segunda-feira, após ter sido empurrado para o meio da pista enquanto estava sendo assaltado, na ponte José Sarney, que liga o bairro antigo à orla. 
    A tragédia interrompeu a vida do estudante na véspera do retorno à Belém, da viagem de férias a São Luís. O corpo chegou a Belém por volta de 16h de ontem, e foi para a capela do Parque das Palmeiras, no bairro da Sacramenta.
    As pessoas presentes no velório se emocionaram com as palavras de despedida da avó do estudante, uma idosa de 83 anos, com quem ele morava. Emocionada, ela chorava e dizia que não aceitava a tragédia.
    Além da avó, vários colegas de faculdade de Fernando compareceram no local para prestar a última homenagem. “Ele foi um dos alunos da turma que mais se destacou pelo jeito descontraído e alegre. Ele se relacionava com todo mundo da turma. O que fica é a saudade e a dúvida de como vai ser quando iniciar as aulas”, declarou Camila Morais, amiga de turma do estudante.
    Fernando Junior era filho único e adorava viajar. No final do ano, ia se formar no curso de Jornalismo, onde cursava o 7º semestre na Faculdade do Pará (Fap).
TRAGÉDIA
    Segundo informações que os familiares tiveram conhecimento, o jovem tentou fugir do assalto, com isso, os bandidos correram atrás do rapaz e, ao alcançá-lo, ele foi empurrado para o meio da pista e foi atropelado por um ônibus.
    De acordo com informações veiculadas na imprensa maranhense, o motorista do ônibus não conseguiu parar o coletivo. Os bandidos fugiram.
    “Eu fiquei sabendo só na madrugada de hoje (ontem) e o que me disseram é que os bandidos se aproximaram e ele tentou fugir, mas ele foi alcançado e parece que eles ficaram com raiva do meu sobrinho, porque ele não tinha muito dinheiro e também por ter corrido, aí ele foi empurrado para o meio da pista”, disse, emocionada, a tia do estudante, Elizabeth Oliveira Machado.
    O pai do estudante, que mora em Londrina, no Paraná, e está em Belém passando uma temporada, disse que o filho foi para São Luís passar férias ao lado de um grupo de amigos que mora na capital maranhense.  Antes da tragédia, o jovem chegou a ligar para a mãe avisando que estava chegando a hora da volta.
DOL, com informações do Diário do Pará