quarta-feira, 30 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Custo do ICMS pode subir no Maranhão
O Imparcial: Ascenção dos campeões
REGIONAL
Jornal do Commércio: Todos por um
O Povo: #forçachape
NACIONAL
Correio: E em algum lugar entre as estrelas
Estadão: Tragédia com Chapecoense mata 71 e comove o país
Folha: Queda de avião da Chapecoense mata 71 pessoas; 6 sobrevivem
O Globo: A tristeza é verde
Zero Hora: A dor da Chape

terça-feira, 29 de novembro de 2016

21 jornalistas morreram na tragédia do acidente aéreo na Colombia

    Autoridades colombianas disseram nesta terça-feira, 29, que, entre os 76 mortos do acidente aéreo com o avião da Chapecoense, há 21 jornalistas e representantes da imprensa, aém dos jogadores, dirigentes esportivos e tripulantes.
    As equipe de impresa são das emissoras Foz e Globo, além de canais de rádio. O ex-jogador e ex-técnico Mário Sérgio, comentarias dos Canais Fox Sports está nesta lista. As informações são da agência de notícias Ansa.

A lista da Imprensa:
Victorino Chermont
Rodrigo Gonçalves
Devair Paschoalon
Lilacio Júnior
Paulo Clement
Mario Sergio Paiva
Guilher Marques
Ari Júnior
Guilherme Laars
Giovane Klein
Bruno Silva
Djalma Neto
Adré Podiacki
Laion Espindula
Rafael Henzel
Renan Agnolin
Fernando Schardong
Edson Ebeliny
Gelson Galiotto
Douglas Dorneles
Jacir Biavatti

Lojas Americanas inscreve para estágio até dia 30

A Lojas Americanas prorrogou as inscrições para seu programa de estágio. As vagas são para estudantes dos cursos de administração, ciências contábeis, comunicação social, economia, engenharia de produção e marketing, com previsão de formatura para julho de 2017.

A empresa afirma que seu plano de expansão prevê a abertura de 800 novas lojas e dois novos centros de distribuição até 2019. Para suportar o crescimento, o programa de estágio é uma das mais importantes portas de entrada para quem deseja trabalhar na companhia. "O Programa de Estágio tem por objetivo desenvolver jovens universitários com perfil empreendedor, ambiciosos e que buscam crescimento acelerado para assumirem cargos de liderança em uma de nossas Lojas", explica a divulgação da empresa.

O programa tem duração de seis meses e, no período, o estudante passa por treinamento que visa desenvolver habilidades de gestão. A Lojas Americanas afirma que existem grandes chances de efetivação ao final do programa.

O processo seletivo inclui a inscrição e triagem de currículos, teste online, entrevistas com o RH e entrevistas com os gestores. A ideia é que os aprovados comecem o estágio em janeiro e fevereiro de 2017. Os interessados em participar da seleção devem se candidatar por meio deste link até 30 de novembro.

Mídia - Jornal do Rio Grande do Sul tem manchete do dia


MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Menos dinheiro para Educação, Cultura e Esporte
O Imparcial: MA terá 18 escolas de tempo integral em 2017
REGIONAL
Jornal do Commércio: 911 obras no estado serão investigadas
Meio Norte: MP - Concursos podem ser anulados
O Povo: Polícia faz a maior apreensão de medicamentos da história
NACIONAL
Correio: GDF quer verba da previdência para pagar servidores
Estadão: Nordeste já quer rever acordo com União para ajuste fiscal
Folha: Gestão Temer lança ofensiva para tentar reverter crise
O Globo: Incerteza com reforma atrasa recuperação da economia
Zero Hora: Acidente aéreo com avião Chapecoense na Colômbia

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 10 mortes violentas no fim de semana no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Sob presão, sai "ajuste" contra anistia ao caixa 2
O Povo: Dinheiro da educação pagará advogados em ações milionárias
NACIONAL
Correio: GDF diz ter dinheiro para pagar só 85% da folha
Estadão: Temer cita 'voz das ruas' para vetar anistia o caixa 2
Folha: Campanha de Dilma pagou salários de assessores de Temer em 2014
O Globo: Crise une Temer, Renan e Maia contra anistia a caixa 2
Zero Hora: Temer reage a turbulência barrando anista a caixa 2

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 10 mortes violentas no fim de semana no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Sob presão, sai "ajuste" contra anistia ao caixa 2
O Povo: Dinheiro da educação pagará advogados em ações milionárias
NACIONAL
Correio: GDF diz ter dinheiro para pagar só 85% da folha
Estadão: Temer cita 'voz das ruas' para vetar anistia o caixa 2
Folha: Campanha de Dilma pagou salários de assessores de Temer em 2014
O Globo: Crise une Temer, Renan e Maia contra anistia a caixa 2
Zero Hora: Temer reage a turbulência barrando anista a caixa 2

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 10 mortes violentas no fim de semana no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Sob presão, sai "ajuste" contra anistia ao caixa 2
O Povo: Dinheiro da educação pagará advogados em ações milionárias
NACIONAL
Correio: GDF diz ter dinheiro para pagar só 85% da folha
Estadão: Temer cita 'voz das ruas' para vetar anistia o caixa 2
Folha: Campanha de Dilma pagou salários de assessores de Temer em 2014
O Globo: Crise une Temer, Renan e Maia contra anistia a caixa 2
Zero Hora: Temer reage a turbulência barrando anista a caixa 2

sábado, 26 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: STF arquiva inquérito contra Roseana e Lobão
O Imparcial: Black friday movimenta comércio em São Luís
REGIONAL
Jornal do Commércio: Temer quer ministro que não esteja 'metido com nada'
O Povo: Cai o 6º ministro e governo Temer volta a estremecer
NACIONAL
Correio: O que vem após o tombo de Geddel
Estadão: Temer promete 'alguém que não esteja metido em nada' para lugar de Geddel 
Folha: Geddel cai, e Temer perde o 6º ministro em 6 meses
O Globo: Contra crise, Temer acena com veto a caixa 2
Zero Hora: Após saída de Geddel, aliados atuam para blindar Temer

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: MPF pede ao Supremo que processo contra Roseana seja arquivado
O Imparcial: Janot pede arquivamento de inquérito contra Roseana
REGIONAL
Jornal do Commércio: Calero envolve Temer no caso de obra na Bahia
O Povo: Após pressão de Camilo, Temer anuncia R$ 40 milhões
NACIONAL
Correio: Calero depõe, complica Geddel e envolve Temer
Estadão: Ex-ministro diz a PF que Temer o pressionou para atender Geddel
Folha: Sofri pressão de Temer, diz Calero
O Globo: Acusado por Calero, Temer agora quer tirar Geddel
Zero Hora: Ex-ministro da Cultura diz ter sofrido pressão de Michel Temer

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Voos em queda
REGIONAL
Jornal do Commércio: Delação das delações a um passo de ser fechada
O Povo: Acordo prevê que servidor pague mais pela previdência
NACIONAL
Correio: Quem tem medo de Marcelo Odebrecht
Estadão: Delação de odebrecht só depende de multa dos EUA
Folha: Maia e líderes partidários acertam anistia ao caixa 2
O Globo: Delação da Odebrecht deve atingir ao menos 130 políticos
Zero Hora: Força Nacional envia 36 agentes para investigar assassinatos na capital

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Definidos locais de provas do novo Enem
REGIONAL
Jornal do Commércio: Mais R$ 5,3 bi para socorrer os Estados
O Povo: Estados e União fecham pacto para controlar gastos
NACIONAL
Correio: Distritais usaram CPI para acobertar crimes, diz MP
Estadão: RS decreta calamidade; União promete R$ 5 bilhões a Estados
Folha: Parentes de Geddel integram a defesa do edifício barrado
O Globo: Estados e União fazem acordo de ajuste fiscal rigoroso
Zero Hora: União acena com ajuda a Estados; mas não atenua problema do RS

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Geddel era "Suíno" para Renato Russo

Trecho de 'O Filho da revolução'
Rigoroso na hora de selecionar os colegas de grupo, ele (Renato) convida Maria Inês Serra e mais dois ou três felizardos que se mostraram dispostos a executar a tarefa como ele planejaria.Tinha gostado de trabalhar com Inês em uma pesquisa sobre cantigas de roda – esforço alheio representava fator decisivo para a escolha. Deixa claro (a ponto de despertar antipatia e criar fama de chato) que não carregaria ninguém nas costas. Apesar dos pedidos de colegas como Geddel Quadros Vieira Lima para entrar no seu grupo pela garantia de notas altas na avaliação final. Filho do político baiano Afrísio Vieira Lima, o gordinho Geddel era um dos palhaços da turma. Chegava no colégio dirigindo um Opala verde, o que despertava a atenção das meninas e a inveja dos meninos – que davam o troco chamando-o de "Suíno". Tinha sempre uma piada na ponta da língua; as matérias, nem sempre.
— Eu vou ser político!
O jeitão expansivo garantia popularidade entre os colegas, mas não unanimidade. "Ele é in-su-por-tá-vel!", justifica Renato para Maria Inês, dividindo as sílabas de forma enfática, ao sentenciar a proibição da entrada de Geddel em seu grupo.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Demissão de garis prejudica coleta de lixo em São Luís
REGIONAL
Jornal do Commércio: Estado garante 13º salário
O Povo: Após BB, Caixa admite reavaliar número de agências
NACIONAL
Correio: MP denuncia Celina Leão e aponta rateio de propina
Estadão: Comissão de ètica investiga Geddel; Temer diz que ele fica
Folha: Temer mantém Geddel; comissão abre processo
O Globo: Empresas perdem R$ 130 bi por ano com violência
Zero Hora: Calamidade financeira - O maior dos pacotes

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Artista maranhense participa de concurso do maior presépio do mundo no Rio de Janeiro


    O artista maranhense Edimar Nardaci participa da exposição de presépio no Shopping Uptown da Barra, no Rio de Janeiro, com um presépio de madeira esculpida. O trabalho de Nardaci faz parte de um conjunto de presépios gigantes com participação de dez artistas.
    A mostra faz parte do Guiness Book como a maior galeria de presépios a céu aberto do mundo. São 13 presépios em tamanho e cores diferentes, com diversos tipos de materiais, como fibra de vidro, madeiras esculpidas, areia, isopor, resina, massa acrílica, ferro, espuma, entre outros. As obras têm até 3,5 metros de altura. A exposição permanece até o dia 6 de janeiro.

Maranhão homenageia Negro Cosme, líder da luta negra pela liberdade

Pela primeira vez a importância do guerreiro quilombola é reconhecida oficialmente. Outras medidas de enfrentamento ao racismo foram sancionadas nas áreas de abastecimento, educação, cultura, assistência social e agricultura familiar
Celebração do Dia da Consciência Negra no Maranhão | Foto: Gilson Teixeira
Mas a escravidão ainda teve longa vida no Brasil. Na província do Maranhão, quase 200 anos depois de Zumbi, outro importante líder negro resistia ao sistema escravista e à repressão imposta pelos colonizadores e seus decendentes. Era Cosme Bento das Chagas, o Negro Cosme. Quilombola maranhense, libertou cerca de 3 mil escravos.
Após a independência política do Maranhão, em 1822, houve uma intensa mudança nas divisões e rivalidades da elite dominante maranhense, o que gerou a “revolta da Balaiada”, entre 1838 e 1841, e opôs “bentevis” (membros ou simpatizantes do Partido Liberal) e “cabanos” (membros ou simpatizantes do Partido Conservador, do governo).
Os negros libertos integraram a insurgência liderados por Negro Cosme. A província do Maranhão era, nesse período, o terceiro estado com maior número de escravos, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, além de ultrapassar percentualmente São Paulo e Minas Gerais, regiões economicamente mais prósperas e importadoras de escravos naquela altura, como revela o estudo “Espaço, cor e distinção social em São Luís (1850-1888)”, do sociólogo Matheus Gato de Jesus, mestre e doutor em Sociologia.
A força negra era a mão de obra que fomentava a produção agrícola. “Essa conjuntura alterou a composição demográfica do Maranhão. A população livre quase triplicou em números absolutos entre 1841 e 1872, passando a representar 79,1% da população da província, enquanto que o número de pessoas escravizadas, que representava pouco mais da metade de todos os habitantes durante quase toda primeira metade do século, foi reduzido a apenas 20,9% no começo da década de 1870”, explica Matheus.
Apesar da importância de Negro Cosme, em São Luís, capital do estado, não havia até a última sexta-feira (18) qualquer homenagem a sua passagem e luta. Entender o passado é fundamental para compreender as questões de um estado que é hoje a segunda unidade da federação mais negra do Brasil, atrás apenas da Bahia.
A mesma situação que se observa como herança da escravidão em outros estados brasileiros acontece no Maranhão. A população negra é a mais pobre, a que mais sofre violência letal, a que tem os piores empregos e aquela que possui menor escolaridade. Acontece que a grande maioria da população maranhense hoje é constituída de negros (76%, de acordo com o Censo 2010). O genocídio dos jovens negros na capital maranhense é um dos principais problemas atuais. Para se ter uma ideia, esse grupo de pessoas representava 85% das vítimas de homicídio no estado, no período entre 2000 e 2012. 
Na sexta-feira (18), o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), anunciou uma série de medidas de enfrentamento ao racismo e suas consequências destinada a áreas como educação, juventude, direitos humanos e assistência social, segurança alimentar e agricultura familiar. “A premissa número um é reconhecer que o racismo existe”, disse o governador Flavio Dino à reportagem da Brasileiros. “Parece uma coisa óbvia mas durante muito tempo não se reconheceu sua existência, pelo contrário, muita gente prefere negar até hoje”, diz.
A negação do racismo naturaliza a sua existência, o que dificulta a tomada de tomar ações de enfrentamento ao preconceito racial. Pela primeira vez no estado há a política de cotas no serviço público. “É uma medida transitória mas importante para sublinhar o problema. Porque quando muitos falam em meritocracia eu acho lindo, desde que o ponto de partida seja igual para todo mundo”, afirma o governador.
Outras medidas fundamentais para mitigar o racismo e a desigualdade também foram sancionadas. Um decreto que regulamenta como identificar e reconhecer propriedades e comunidades quilombolas foi instituído; mais de 2 milhões de reais serão aportados para a construção de uma rota cultural e de produção nas áreas quilombolas, com medidas como melhorias no abastecimento de água e construção de estradas; além de iniciativas para capacitar professores no ensino de História e Cultura da África, contemplando a lei 10.639, e a formação continuada para professores que atuam em comunidades quilombolas.
O reconhecimento simbólico da importância de Negro Cosme também foi implementado. O governador instituiu 17 de setembro, data de sua morte, como o dia em homenagem ao líder quilombola.
Negro Cosme, líder quilombola, foi enforcado em praça pública
Negro Cosme, líder quilombola, foi enforcado em praça pública
A pesquisa de Matheus mostra também que naquela época havia uma lei que não permitia aos negros cativos frequentarem as ruas após as 22h sem autorização de seus senhores. Nos quilombos, Negro Cosme foi ensinar o povo a ler e a escrever. Quando a repressão à Balaiada começou, o exército do novo presidente da província, Luís Alves de Lima, o “duque de Caxias” ou “duque de ferro”, matou mais de dez mil pessoas. Não foram poupadas as vidas de crianças, idosos e mulheres.  
Negro Cosme foi fugindo e resistiu até onde deu. Mas um dia essa batalha chegou ao fim. Cosme foi aprisionado no “Combate do Calabouço”, na região de Vitória do Mearim, e levado a São Luís, a 170 km para o norte. Em 17 de setembro de 1842, Negro Cosme foi enforcado na antiga Praça da Cruz. Agora, sua marca de valentia volta a ser celebrada.
É justo. A luta ainda não terminou.

Clube do Choro empossa nova diretoria no TAA

    A nova diretoria do Clube do Choro para o triênio 2016-2019 será empossada na próxima quarta-feira, 23, em show comemorativo no Teatro Arthur Azevedo, a partir das 20 horas. A diretoria é formada por Paulo Trabulsi (Presidente), Juca do Cavaco (Vice-presidente) e pelos diretores:Serra de Almeida, Luiz Júnior, Gabriela Reis, Chico Neis e Edvânia Kátia. O conselho fiscal é formado por Francisco Solano, Jeca do Cavaco e Henrique Brasil. Os coordenadores serão Danuzio Lima, Sadi Ericeira e professor Nonatinho.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Tiros e mortes em frente a delegacia
REGIONAL
Diário do Pará: MPT entra em ação contra Jatene
Jornal do Commércio: BB vai exinguir 18 mil cargos e 402 agências
O Povo: Desmontes - TCM aponta indícios em todos os municípios visitados
NACIONAL
Correio: BB vai fechar 9 mil vagas e desligar até 18 mil servidores
Estadão: Banco do Brasil quer aposentar 18 mil e fechar 402 agências
Folha: Banco do Brasil anuncia o fim de 14% das agências
O Globo: Esquema de Cabral teve propina paga no exterior
Zero Hora: Prefeitos terão R$ 333 milhões a menos para administrar crise

domingo, 20 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Números da violência assustam no Maranhão
O Imparcial: Orçamento do município cresce R$ 300 milhões
REGIONAL
Diário do Pará: MPT entra em ação contra Jatene
Jornal do Commércio: Acusação a Geddel tensiosa governo
Meio Norte: Saída para crise pode iniciar amanhã
O Povo: Um supernegócio à margem da lei
NACIONAL
Correio: Abolição que não veio: às negras, o subemprego
Estadão: Saída do ministro da cultura abre nova crise no governo
Folha: Geddel admite conversa com Calero, mas nega pressão
O Globo: PF investiga 'banco paralelo' de Cabral
Zero Hora: Centros médicos reforçam capital como polo de saúde

sábado, 19 de novembro de 2016

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Números da violência assustam no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Recifense pagará conta do pacote de ajustes
O Povo: Camilo anunciará pacote de cortes de gastos
NACIONAL
Correio: A agonia do Paranoá
Estadão: Vaquejada e brigas derrubam ministro; Freire assume cultura
Folha: Ministro acusa homem forte de Temer ao deixar cultura
O Globo: Lava-jato: esquema de Cabral irrigou PMDB do Rio
Zero Hora: Centros médicos reforçam capital como polo de saúde

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Crime no clã Sarney -Antonio Carlos Prado

Crime no clã Sarney

Poder, tradição, riqueza… quem são e o que fazem os personagens que conviviam intimamente com a sobrinha-neta do ex-presidente, assassinada pelo cunhado


O nome da rua é nobre demais para um evento tão baixo… mas deixemos, por enquanto, um pouco para a frente o tal nome, logo chegaremos à essa rua da bela São Luís do Maranhão…
Mais do que desabou – o império ruiu. Tudo que o clã Sarney não precisava nesse difícil momento de seu declínio social e político era de um crime passional na família. Foi o que aconteceu na semana passada em um trágico e louco enredo que lembra os periódicos folhetins de séculos atrás. Mas fosse tudo história criada e inventada para entreter e desentediar os leitores, não estivesse a morta de fato morta, violentada em sua própria cama e asfixiada com um travesseiro aos 33 anos de idade, fosse tudo novela, que alívio para os Sarney! A realidade, no entanto, se impõe: houve o crime sim, na escaldante tarde do domingo 13, e aqui chega-se ao apartamento da vítima, nono andar, onde ela morreu. E chega-se à rua de nome tão nobre para um assassinato tão bárbaro: avenida São Luís Rei de França, localizada no  bairro chamado Turu. A contrastar ainda mais com a nobreza, tem-se que a pobre coitada morreu nas mãos daquele que era seu cunhado.

Respeito de aia, rigidez de devoto

O ex-presidente, ex-senador e imortal da Academia Brasileia de Letras José Sarney já amarga aos 86 anos o ostracismo no noticiário político da mídia, quebrado, vez ou outra, por alguma delação premiada na Lava jato que envolve o seu nome. A sua filha e ex-governadora Roseana também ressurgiu recentemente, em manchetes pouco edificantes, como ré acusada de fraudar o erário em cerca de R$ 500 milhões. E Sarney Neto, também ele já carrega o prefixo ex, é ex-deputado estadual. Mas não se enganem: o sobrenome que um dia mandou e desmandou no Maranhão e nesse Brasil verga mas não quebra diante do anonimato, nem da perda de poder, porque há no Brasil o poder da tradição (sim, sim, e da fortuna e de terras também), ainda que se esvaia o poder político. Falou-se no sisudo Sarney Neto. Pois bem, a publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, que foi assassinada, era filha desse Sarney e sobrinha-neta do Sarney patriarca. Pode-se argumentar de que se trata de uma geração longínqua. Bobagem, patriarcado é patriarcado, todas as gerações dos Sarney se tratam, parafraseando Eça de Queiroz em “A tragédia da Rua das Flores”, “com respeito de aia e rigidez de devoto”. Sangue é sangue, ancestrais e descendentes, todos são um só DNA. A dor de toda família Sarney está grande, o crime da avenida São Luís Rei de França é o que eles não mereciam à essa altura da vida.
A devoção de Mariana, agora não a devoção familiar como na obra de Eça, mas sim a religiosa, se dava no Templo Evangélico Batista Olho d’Água, também frequentado por seus parentes próximos – inclusive pelo cunhado assassino, embora os pastores digam que ele não integrava o seleto grupo de louvor a Jesus. Isso, no entanto, é fala de hoje, de agora que ele está no inferno do presídio de Pedrinhas, lotado com três mil presidiários comandados por três facções criminosas – a mais boazinha decapita o desafeto e faz de sua cabeça bola de futebol como se viu numa rebelião no ano passado (em 2014). Há foto, sim, mostrando o cunhado no grupo de louvor, e isso não denigre em nada a imagem no templo. E quem é ele? Já é tempo de dar-lhe nome e perfil: Lucas Leite Ribeiro Porto, 37 anos, empresário muito bem-sucedido e herdeiro do grupo Planta Engenharia, uma das construtoras mais atuantes no Maranhão. Lucas acabara de realizar um de seus sonhos grandiosos com o lançamento do empreendimento Planta Tower, ele como gestor, e esse era o seu desejo saudável, o de crescer financeiramente enquanto empreendedor. Fosse o destino padrinho de dar-lhe somente um desejo…! Mas não, deu-lhe outro, e esse outro era doentio, sombrio, obnubilado, imoral e antiético: como ele disse à polícia, “o desejo incontido de possuir sexualmente Mariana”. É de nausear.

Tudo que o clã Sarney não precisava nesse difícil momento de seu declínio social e político era de um crime passional na família. Foi o que aconteceu


Encerrada a festa de aniversário do templo, Lucas levou em seu carro Mariana e as duas filhas dela (onze e nove anos) ao prédio da rua de nome nobre, onde ela morava. Chegaram às 14h36m, cerca de três minutos depois o empresário partiu. Partiu mas retornou, às 15h11m, subiu pelo elevador ao apartamento da cunhada e lá permaneceu 40 minutos. Eis que ele reaparece diante das câmeras distribuídas no interior do edifico, agitado demais, transtornado demais, braços e rosto com arranhões – sim, a vítima Mariana lutou com Lucas, repeliu-o em seu assédio. Repelido, veio a raiva que é misto de desejo e ódio, e aos loucos excita ainda mais. Com a raiva veio o estupro; do estupro à asfixia é caminho curto nos movimentos robotizados da psicopatia. Facilmente preso porque as câmeras mostram que foi o único a entrar no apartamento, Lucas contou que, ao retornar, encontrou a cunhada nua na cama e “não resisti à vontade”. Faz-se aqui as seguintes indagações, desculpem se óbvias, mas convém registrá-las porque a polícia não as fez: senhor Lucas, a porta do apartamento estava aberta quando o senhor voltou? Se não estava, o senhor tinha a chave do apartamento?
De rotina de casa e de oração fazia-se o dia-a-dia de Carolina Costa, esposa de Lucas e, portanto, irmã da vítima Mariana. Fazia-se e faz-se, só que agora acrescido da dor da perda, dor que o tempo concilia também com a rotina diária para que sobrevivamos emocionalmente. A publicitária Mariana, da mesma forma, quando não estava lecionando na Universidade Ceuma nem orando na Igreja Batista Olho d’Água, permanecia em casa. Em seu sepultamento, ouviu-se pela voz chorosa de Carolina o hino de louvor que a irmã vivia a cantar: “Por toda minha vida, Senhor te louvarei, pois meu fôlego é tua vida e nunca me cansarei”. Se é a vida e o mundo uma mesa de bilhar, como definiu ironicamente Machado de Assis, na qual uma bola bate em outra bola, que, por sua vez, movimentará uma terceira boa, e assim sucessivamente, é inevitável que também a vida de Carolina já  seja diversa da vida antiga, seu presente foi rasgado nos 40 minutos que seu marido esteve no apartamento de Mariana. Como é ser, então, mulher de preso de Pedrinhas? Ah, as perguntas que nos passam pela cabeça, mais uma vez o leitor que desculpe, mas como não indagar? Senhora Carolina, antes do crime, como era ser esposa de Lucas, sempre tão enrolado com a polícia? E em coisa pesada: estelionato, porte ilegal de arma, falsa comunicação de crime ao forjar roubo de veículo para tentar ressarcimento de seguradora. Deu no que deu, é o bater sem fim das bolas de bilhar.
Riqueza, poder, sobrenomes longos e tradicionais. Falta um importante personagem nessa crônica familiar, deixado para o fim não por esquecimento nem desprezo, mas intencionalmente: o marido da vítima Mariana, o agropecuarista Marcos Renato, herdeiro da indústria de laticínios São José, na zona rural maranhense de Itapecuru-Mirim. Ao contrário dos negócios do algoz de sua mulher, a atividade empresarial de Marcos Renato e seu pai, José Renato, não seguiam de vento em popa havia dois anos, desde que autoridades sanitárias interditaram a empresa pela falta de atestados de saúde para seu funcionamento e devido à ausência de exames microbiológicas dos produtos – e dos supermercados foram retirados das prateleiras tudo o que a São José produzia. Fazendo-se a transposição do mundo profissional para o universo caseiro, ali na São Luís Rei de França, clareará o motivo pelo qual Marcos Renato foi deixado de propósito para o final dessa história. Há muita maledicência, muito falatório, boataria que desce e sobre a rua, mas as duas últimas perguntas fundamentais e conclusivas têm de ser feitas para ele, precisam saltar da garganta para esse texto. Marcos Renato pode ser a chave dessa história, por isso reservamos-lhe o fim: por que dizem com tanta convicção que o senhor era menos presente na vida de sua esposa do que o cunhado que a matou? Por que o senhor não foi à festa do templo no domingo? Por que… deixa para lá, esquece, agora está todo mundo excessivamente dolorido. E a ferida será ainda mais sangrada pelo dever de ofício da polícia que seguirá duas hipóteses. A primeira: Lucas teria relações homossexuais, Mariana descobrira o segredo e ameaçava revelá-lo à irmã. Por isso morreu. Ela própria, Mariana, ficara indignada porque nutria, digamos, certa admiração por Lucas, e ia espalhar a história do homossexualismo para todo o mundo. Também por isso morreu. Mas deixemos as suposições ao encargo da  polícia, que ganha para isso, e assim afasto de mim e do leitor o cálice dos devaneios que levam a falsas conclusões. O que é impossível afastar da memória coletiva, porque todos esses personagens são famosos e poderosos, é que aconteceu um crime no clã Sarney. E os já baqueados Sarney não esquecerão jamais de uma rua de rei na ensolarada São Luis do Maranhão.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Governo emplaca empréstimo polêmico
REGIONAL
Jornal do Commércio: Petrolão que vem do tempo de Cabral
O Povo: Estado traça nova meta para redução de homicídios
NACIONAL
Correio: O dia em que Cabral descobriu Bangu
Estadão: Cabral é preso sob acusação de receber mesada de até R$ 500 mil de empresas
Folha: Cabral é preso suspeito de comandar desvio de R$ 224 mi
O Globo: Cabral é descoberto
Zero Hora: Sergio Cabral é preso,suspeito de receber mesada de R$ 850

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Zeca Baleiro, Fafá e Chico César no carnaval de São Luís

     O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro vai participar do carnaval de São Luís em 2017. Baleiro volta montado na onça em fevereiro acompanhado pela cantora Fafá de Belém e pelo paraibano Chico César. A produção acerta os últimos detalhes da empreitada.
    O trio vai inflamar o carnaval da ilha em uma jardineira momesca que terá intinerário pelo centro histórico da cidade. A atração vai conter a evasão de foliões que tem sido registradas nos recentes carnavais de São Luís, principalmente para a baixada maranhense.
    Em janeiro estreia em São Paulo o musical Roque Santeiro, obra de Dias Gomes (1922-99) com canções criadas por Zeca Baleiro, dirigida por Debora Dubois. A dupla trabalhou junto em "A paixão segundo Nelson", peça musicada pelo artista maranhense baseada na obra do pernambucano.