segunda-feira, 31 de março de 2014

Na Coluna do CLAUDIO HUMBERTO


VERDES NA CPI
O líder do PV, Sarney Filho (MA), pediu ao líder do PPS, Rubens Bueno (PR), para entregar só esta semana as assinaturas dos nove deputados do partido favoráveis à criação da CPMI da Petrobras.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: PM reforça a segurança nos terminais de ônibus de São Luís
Região
Diário do Pará: PT aprova aliança com PMDB
Jornal do Commercio: Felicidade alverrubra
Meio-Norte: Wilson: Boa educação é melhor identidade do Piauí
O Povo: Exemplos de quem transforma em violência em cultura de paz
Nacional 
Correio Braziliense: Boletim violência nas escolas do DF
Estadão: Cláusula ampliou perda da Petrobrás em R$ 85 mi
Folha: 46% aprovam revisão da Anistia, diz Datafolha
O Globo: Maré é ocupada sem resistência do tráfico
Zero Hora: Com a força e vantagem

domingo, 30 de março de 2014

REVISTA ÉPOCA - CGU aponta desvio de verba na Fundação José Sarney

Relatório afirma que a entidade deve devolver R$ 1,2 milhão ao Erário – valor corrigido de dinheiro que sumiu de parte de patrocínio da Petrobras

HUDSON CORRÊA

A Fundação José Sarney ficou conhecida nacionalmente em 2009, quando surgiram indícios de desvios de verba. Por meio da lei de incentivo à cultura, a Petrobras repassara R$ 1,3 milhão para a fundação investir na preservação do acervo de livros, documentos e obras de arte. A Lei Rouanet permite que uma empresa deixe de recolher impostos para patrocinar eventos culturais. Por cinco anos, o Ministério da Cultura – a quem cabe fiscalizar o uso dos recursos – conduziu uma auditoria que ameaçava não ter fim. Em maio de 2013, o ministério finalmente enviou a papelada para uma análise da Controladoria-Geral da União (CGU).
A conclusão da CGU – órgão encarregado de fiscalizar a gestão de recursos federais – saiu no mesmo mês, mas permanecia inédita. ÉPOCA obteve o relatório com exclusividade. Ele aponta o sumiço de R$ 522 mil, ou 38,7% do patrocínio da Petrobras. Com juros e correção monetária, a fundação teria de devolver R$ 1,12 milhão ao Erário, segundo cálculos da CGU. O relatório traz uma série de irregularidades: uso de notas fiscais fraudadas ou com prazo de validade vencido, sobrepreço, pagamentos por serviços nunca prestados, falta de comprovação de gastos e despesas que nada tinham a ver com a preservação do acervo. Todos os documentos reunidos formam um calhamaço de quase 1.000 páginas que chegou em janeiro à mesa do procurador Marinus Marsico, do Tribunal de Contas da União (TCU). Após parecer do procurador, o caso seguirá para julgamento no TCU, a quem cabe a palavra final sobre os desvios.
Afundada na denúncia de desvio de dinheiro, a fundação fechou as portas em 2009 e entrou em liquidação. Ela fora criada pelo senador José Sarney (PMDB-AP) em meados de 1990. Sarney acabara de deixar a Presidência da República e queria reunir num mesmo espaço os milhares de documentos de seu governo, os presentes que ganhara no cargo, além de uma coleção que incluía 3.200 obras de arte e 37 mil livros. O material ficou acomodado no antigo Convento das Mercês, um edifício do século XVII tombado no centro histórico de São Luís. A auditoria do Ministério da Cultura atribui à fundação e a dois ex-diretores a responsabilidade pelas irregularidades. Sarney não aparece entre os responsáveis. Por meio de sua assessoria, ele disse que não exercia qualquer função administrativa na fundação. Afirmou ainda que ela comprovou o cumprimento das contrapartidas exigidas pela Petrobras.
O acervo de Sarney continuou guardado no convento para, novamente, ser socorrido com dinheiro público. Em outubro de 2011, a governadora do MaranhãoRoseana Sarney (PMDB), assinou uma lei que, na prática, estatizou o patrimônio. Roseana instituiu a Fundação da Memória Republicana Brasileira, vinculada à Secretaria Estadual de Educação e sediada no mesmo edifício histórico. Sarney foi nomeado seu patrono vitalício. Alguns meses depois, ele doou formalmente livros, documentos e obras de arte para compor o acervo da nova fundação. Ao custo anual de R$ 3,2 milhões, o governo do Estado do Maranhão assumiu a responsabilidade de zelar, conservar e ainda expor ao público todo o material. Agora, a fundação não depende mais de patrocínio privado. Mas talvez ainda tenha de devolver dinheiro.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Roseana não confirma seu futuro e confirma reforma administrativa
Região
Diário do Pará: Auditorias do TCU condenam saúde do Pará
Jornal do Commercio: Um clássico a três
Meio-Norte: PP escolhe Margarete como vice de Wellington
O Povo: Uma ferida aberta na história do Brasil
Nacional 
Correio BrazilienseQuando a bigamia está dentro da le
Estadão:PT cede alianças no estados para garantir controle de CPI
Folha: Direita na Venezuela quer o golpe, diz Maduro
O Globo: Figueiredo sobre 1 mês antes do atentado no Riocentro
Zero Hora: O golpe civil-militar

sábado, 29 de março de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Entregues hospitais e rodovias no interior
Região
Diário do Pará: Acidente mata 4 na PA-263
Jornal do Commercio: O mapa das vagas na Fiat

Meio-Norte: Piauí supera o Ceará e já é o 11° produtor rural
O Povo: Impasse entre Cid, PT e PMDB se agrava
Nacional 
Correio Braziliense: Perícia de piloto evita tragédia em Brasília
Folha: Obama e Putin negociam saída para crise da Ucrânia 
O Globo: Tomada da Maré começa amanhã com blindados
Zero Hora: Ainda sem um plano, governo faz alerta para economia de luz

sexta-feira, 28 de março de 2014

Belém (PA): Antonio Lemos, o maranhense que construiu a cidade eterna

   

    Uma exposição em duas salas no Museu de Arte de Belém, MABE, ressuscita a figura lendária de um maranhense: Antonio José de Lemos - A Ressignificação do Mito (1913-2013). Nascido em São Luís, Lemos foi administrador (intendente) da cidade de Belém do Pará por 14 anos. Neste período, entre o final do século XIX e início do século XX, transformou a cidade e suja em uma das mais aprazíveis  aos “olhos do mundo”, como o destaca a historiadora Maria José Sarges.

    Antonio Lemos só tinha o ensino médio, concluído no Liceu.  É reconhecido como o melhor administrador da historia de quase 4 quatro séculos de Belém. Usufrui a posição de insuperável urbanizador da cidade.

    Um outro maranhense, Humberto de Campos,  foi um dos seus principais auxiliares, se espantava . Ele foi responsável pela transformação do Código de Postura da Cidade em Código de Política Municipal com ações previstas para elevar o bem estar da população. O fausto período da borracha lastreou economicamente sua administração.

    Intendente municipal   de Belém a partir de 1897, Antonio Lemos  percorreu uma trajetória política que desembocou em sua execração pública em agosto de 1912, quando trabalhadores incendiaram sua casa e o fizeram fugir “de pijama” para o Rio de Janeiro. O estopim da revolta foi a Empresa Americana de Veículos, concessionária da Intendência.
    Antes presidiu o importante Partido Republicano Paraense e foi proprietário de A Província do Pará que circulou até  a década de 80 do século passado. Protetor das artes e dos artistas se cercou de talentos como Bendito Calixto, Theodoro Braga, Emilio Goeldi,  e outros.
    Ao assumir a intendência decidiu que a cidade de Belém seria uma “petit Paris”. Nessa época as epidemias davam o titulo à capital paraense como “cidade da morte”, adensada pela chegada da peste em 1903. À cruzada higienista somou-se a empreitada do embelezamento urbanístico, proibindo moradores a apanhar mangas com “bode”, jogar dejetos no rio e assim por diante. Construiu então praças, quiosques, um refinado necrotério e boulevares, substituição dos bondes puxados por mula por elétricos, reurbanização do Bosque Rodrigues Alves com construção de castelos, lagos, etc, dentre tantas outras obras perpetuadas na cidade.
    Nascido em 17 de dezembro de 1843,  Antonio José de Lemos ingressou na Marinha aos 17 anos de idade em São Luís como escrevente de onde partiu na canhoneira “Ipiranga”. Daí sua vida tomou outro rumo. Participou da Guerra do Paraguai. Faleceu em 2 de outubro de 1913. Somente 70 anos depois os restos mortais do intendente foram transferidos do cemitério São João Batista para repousar no Palácio Antonio Lemos, na cidade velha de Belém. 

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Governo dará incentivo para gestão hospitalar
Região
Diário do Pará: Policial Militar é morto na frente da família
Jornal do Commercio: União promete relançar licitação do Arco em abril
Meio-Norte: UFPI e Pará pesquisam petróleo em Parnaíba
O Povo: Sisu- Acesso de alunos de escolas públicas cresce 77%
Nacional 
Correio Braziliense: Avança plano que ameaça o tombamento de Brasília
Folha: Decisão do Supremo atrasará processo do mensalão tucano
Estadão: Governo quer ampliar foco de CPI para desgastar oposição
O Globo: Avaliação para compra de Pasadena foi feita em 20 dias
Zero Hora: Popularidade de Dilma cai e bolsa tem a maior alto do ano

quinta-feira, 27 de março de 2014

Educação no Maranhão: Professora denuncia falta de merenda na rede escolar municipal em São José de Ribamar

Que existe ônibus escolar, a gente sane que existe. Mas naquela área mostrada pelo jornalista Henrique Bóis, o õnibus não passava, assim como em outras regiões. Só se começou na segunda (24/03). O ônibus passa muito é na MA para turista ver. Falta agora justificar porque a maioria das escolas está sem merenda e pq no Liceu Ribamarense os alunos são obrigados a lanchar suco de pacote com três biscoitos salgados e no almoço salsicha com ovo e arroz branco. Um caos a educação de Ribamar.Têm escolas caindo aos pedaços (estas escolas ficam na zona rural, onde turista não vê) Vou pedir para alguém de coragem fotografar a alimentação do Liceu Ribamarense I. Meu sobrinho estuda lá.

Música do Maranhão: Comentário sobre segundo CD de Bruno Batista


Belém (PA):Grafite no bairro Campina


Na Coluna do CLAUDIO HUMBERTO

LIVRE PRA NEGOCIAR
O PCdoB desistiu de tentar apoio do PT para tentar eleger Flávio Dino ao governo do Maranhão, mas já mandou recado ao governo Dilma que ele está livre para negociar palanque com quem quiser.

Belém (PA): três visões do Ver-o-Peso




Belém (PA): Ver-o-Peso comemora 387 anos com festa popular

   

O mercado do Ver-o-Peso, em Belém (PA), comemora nesta quarta-feira, 387 anos de existência. Exaltado pelos paraenses como o maior mercado popular da América Latina, o Ver-o-Peso é a principal atração turística de Belém e também o ponto de referência dos nativos.
    Chamado de "veropa" pelo povo, no local onde se vende carne, camarão, peixes, pimentas, pytaia (uma fruta que lembra o morango), o onipresente açai, e ervas para cura de males e atração de benefícios, o Ver-o-Peso para onde converge boa parte dos artistas populares moradores de Belém e visitantes.

    Gino Lobrista é uma delas. A cantora, que acaba de lançar seu primeiro CD, se apresentou na abertura das festividades que devem durar três dias com programação patrocinada pela Prefeitura Municipal de Belém.

    Seu nome artístico foi dado no batistério pelo pai, fã da atriz italiana Gina Lolllobrigida. "Meu pai só chamava ela de Lobrista. Daí me deu este nome", conta a cantora sentada em um banco de madeira no mercado, ponto de venda de CDs. Codinominada de "índia apaixonada", a figura da Gina paraense não encontra semelhança com a europeia. É uma perfeita representante do tipo amazônico.

    No repertório do CD, o carro-chefe é a música gravada por Roberto Carlos, "Eu estou apaixonado por você". "Minha gravação fez mais sucesso que a dele. Ele canta muito lento", orgulha-se Lobrista. Segundo ela, o empresário do "rei" chegou a telefonar para ela elogiando a gravação. Mas, nada cobrou. "Ele mudou muito", diz a cantora se referindo a Roberto Carlos. "Já está com o pé na cova não vai querer mais dinheiro", explica sobre os direitos autorais e a sanha do ex-integrante da Jovem Guarda.

    Quando não está no Ver-o-Peso, Gina Lobrista está em algum palco da vida, na periferia de Belém. "Mas, o lugar que mais gosto de cantar é aqui", declarou no palco do aniversário do mercado. Fazendo um play-back vero, Lobrista tem postura de superstar. Faz foto em plena execução da música com fãs, não se importa com a participação de bailarinos improvisados, alguns casais de mulheres e solitários.
   
    Na feira transitam mais de 50 pessoas por dia, segundo dados do DIEESE/PA. São feirantes, vendedores de tudo e artistas populares buscando sobrevivência. Fundado em 27 de março de 1627 o complexo ocupa 30 mil metros quadrados na margem da baía de Guajará.É a maior feira aberta da Amércia Latina por abrigar 5 mil pessoas trabalhando em 12 atividades comerciais.

Eliziane Gama anunciará apoio a Flávio Dino em Timon

    A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) anuncia no sábado, 29, na cidade de Timon (MA), a adesão à candidatura de Flávio Dino (PCdoB). Gama desistirá de concorrer ao governo do estado nas eleições de outubro deste ano para concorrer a uma das 18 vagas da bancada do Maranhão na Câmara Federal.
    O prefeito de Timon, Luciano Leitoa, presidente estadual do PSB, prepara um grande evento político na cidade para anunciar o apoio de Eliziane Gama a candidatura que caminha para polarizar a disputa eleitoral pelo governo do Maranhão com o candidato apoiado pelo grupo Sarney, Luiz Fernando Silva.
    Além de Flávio Dino e Luiz Fernando Silva dois outros candidatos devem se lançar na corrida. Pelo PSOL, o advogado Antonio Pedrosa; e pelo PSTU, o sindicalista Saulo Arcângeli. 
    No Maranhão o PT ensaiou lançar candidatura própria, mas deve reeditar a aliança com o PMDB do senador José Sarney, independente de vontade do presidente nacional legenda, Rui Falcão. Petistas trabalham um nome para substituir o ex-presidente da legenda, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Washington Oliveira.


MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Roseana nomeia 1.800 PMs e anuncia novos benefícios
Região
Diário do Pará: CNJ apura morte em prisão
Jornal do Commercio: Equilíbrio no campo...e no picadeiro
Meio-Norte: Mais 34 cubanos vêm para reforçar a saúde
O Povo: Declaração de Cid anima PT e PMDB
Nacional 
Correio Braziliense4 pessoas mortes.14 postes derrubados. 6 mil casas sem luz
Folha: Oposição consegue apoio para criar CPI da Petrobras
Estadão: Oposição diz ter apoio para CPI da Petrobras
O Globo: Senado já tem assinaturas para instalar CPI da Petrobras
Zero Hora: Oposição anuncia ter obtido apoio à CPI da Petrobras

quarta-feira, 26 de março de 2014

A título de esclarecimento à Prefeitura de São José de Ribamar

    Em nome da prefeitura de São José de Ribamar, a  assessoria de imprensa do prefeito Gil Cutrim, de maneira incoerente "exige" o restabelecimento da verdade sobre o post deste blog intitulado "Educação no Maranhão: estudantes são transportados em carroças em São José de Ribamar" (confira aqui)".
    O bom jornalismo exortado pelo assessor Gláucio Ericeira - também assessor comissionado do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, TCE-MA, presidido pelo conselheiro Edmar Cutrim, pai do prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim  -, refuta a informação, postada neste diário virtual e pessoal com ilustrações de imagens verídicas colhidas no dia 17 de março de 2014; com argumentos e fotos de uma verdade postiça, costumeiramente apresentadas aos cidadãos maranhenses em campanhas institucionais de governos igualmente artificiais. São peças especialmente elaboradas e dirigidas para a faixa de público com menor renda e instrução. Isso não significa que tenha baixo custo aos cofres públicos.
     A postura do assessor é usual no grupo político que há décadas a fio, que de maneira cruel e descarada mascara uma verdade medonha que campeia neste Estado de privações crônicas, notoriamente em relação aos pobres e não apaniguados pela seita sarneysta. Fariseus autênticos cultuam o pensamento monolítico: a maldade está nos outros que contestam a verdade ímpia apregoada às custas do erário. Maldosos são, portanto, todos aqueles postados fora da órbita de interesses oligárquicos que atualmente se projeta na candidatura do ex-prefeito de São José de Ribamar, Luiz Fernando Silva.
    As motivações políticas no Maranhão há tempos sepultou o bom jornalismo nas redações e se replicou em outras esferas da mídia. O marketing político dos governos e os interesses mesquinhos dos dirigentes das empresas e profissionais destas sobrepujaram paulatinamente aquilo que se definia como redação. 
    A relação imediatista entre empresas jornalísticas e governos no Maranhão, assim como em vários rincões deste país, derrubou os últimos limites comerciais que preservavam a informação isenta. Ao mesmo tempo foram se diluindo os limites da veracidade. Assusta que ainda não foi à rodo a credibilidade e o respeito reclamado pela imprensa no mundo inteiro.
    A insensibilidade e encastelamento daqueles que detém o poder no Maranhão os conduziram a um estado alterado de percepção da realidade. E, São José de Ribamar, não obstante toda sua áurea religiosa, não está isento deste mal.
    Contumazes deformadores de uma verdade abominável, o grupo ao qual pertence o prefeito Gil Cutrim e o ex-prefeito, acreditam possuir o poder da inoculação universal. Achar normal crianças aboletadas em carroças vestidas em uniforme escolar, nos remete ao torpe pensamento externado pelo senador João Alberto quando declarou que casa de taipa no Maranhão era um traço cultural irremovível. Essa, porém, é a visão de futuro que a assessoria e a prefeitura compartilha para as crianças pobres ribamarenses. 
    Não é com contestações desta natureza que os integrantes do grupo político do Senador Sarney vão reverter sua linha declinante. Seus discípulos à soldo continuam cultivando um mundo arcaica, decrépito e inaceitável sob quaisquer circunstância. Neste espaço o direito de resposta é exercido quando suscitado. Por último, convoco como cidadão:com a palavra a promotoria da infância do município de São José de Ribamar.

PS- A assessoria de imprensa apega-se a um equívoco de denominação da escola que estampa o nome José Sarney como item de contestação de uma verdade. Na verdade, como esclarece a assessoria, a escola se chama Escola Municipal Reunida Governador José Sarney ou simplesmente Escola Sarney, de onde são egressos esses políticos que travam o Maranhão desde meados do século passado.
Deixo de publicar neste espaço a nota de esclarecimento/ direito de resposta enviado pela Assessoria da Prefeitura de São José de Ribamar por acreditar estar no exercício do legítimo direito de cidadão, reconhecendo que não há no texto postado nenhum menção injuriosa ou difamatória contra a administração municipal ou seu gestor. Daí ser esta uma prerrogativa que usufruo.


terça-feira, 25 de março de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Roseana autoriza construção do Corredor Metropolitano
Região
Diário do Pará: Ponte só poderá ser usada em 6 meses
Jornal do Commercio: Suspensa licitação do Arco Metropolitano
Meio-Norte: Wilson: HU é solução para a emergência
O Povo: Dividido, PT pressiona por candidatura
Nacional 
Correio Braziliense: Agência aponta erro de gestão e rebaixa o Brasil
Folha: Agência rebaixa nota do Brasil
Estadão: Agência de risco rebaixa nota do Brasil
O Globo: Agência rebaixa nota do Brasil
Zero Hora: Fim da esperança

segunda-feira, 24 de março de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Choque já prendeu 242 este ano em SL
Região
Meio-Norte: 8 foram assassinados em 24 horas na capital
O Povo: 39 pessoas assassinadas à bala na Grande Fortaleza
Nacional 
Brasil Econômico: "Setor privado capturou a democracia"
Correio Braziliense: Do paraíso das compras ao inferno das contas
Folha: Otan vê risco de invasão da Ucrânia pela Rússia
Estadão: Petrobras deixa de cobrar dívida da VenezuelaO Globo: Tropas devem ficar no Rio até a Copa
Zero Hora: FH muda discurso e passa a apoiar CPI sobre a Petrobras

domingo, 23 de março de 2014

A invenção da luz - FERREIRA GULLAR

Ao longo dos séculos, a relação entre luz e sombra tornou-se uma parte essencial da arte de pintar
    Não faz muito tempo, escrevi aqui sobre artistas que trabalham com a luz; mais precisamente, artistas que vieram da pintura em tela para fazer da luz um meio de expressão. Isso me levou a pensar sobre artistas que, séculos atrás, introduziram a luz na pintura; não a luz real, claro, mas a luz pintada. É curioso entender como isso se deu, ou seja, o que levou os pintores daquela época a introduzir na linguagem pictórica os efeitos de luz.
    Ocorreu no início da Renascença, quando os pintores se preocuparam em imitar, na tela, a figura das pessoas e das coisas reais, ou que desejavam mostrá-las como tais. É que as coisas reais têm volume, e a única maneira de mostrar na tela o volume dos corpos é valendo-se do jogo de luz e sombra. Era o começo do processo que iria ter um desenvolvimento inesperado.
    Leonardo Da Vinci logo percebeu a riqueza dessa relação e introduziu na linguagem pictórica o "chiaroscuro", que faz o encanto da "Mona Lisa", da "A Virgem dos Rochedos", enfim, de suas obras-primas. Pode-se falar, então, da invenção de uma outra luz, que só existe na pintura.
    Tanto isso é verdade que, pouco depois, Caravaggio imprime à luz --ao contraste de luz e sombra-- a função preponderante em suas pinturas, e de tal modo que influencia o curso da arte por décadas e décadas. De fato, esse diálogo eloquente da luminosidade com a treva funda uma nova poética pictórica que, por suas vez, enriquece a concepção imaginária do real, nascida dessa arte.
    Deste modo, a relação luz e sombra integrou-se tão necessariamente à arte da pintura que, durante séculos, na sucessão de novas concepções pictóricas, tornou-se parte essencial da arte de pintar, e de tal modo que nenhum dos grandes pintores surgidos, durante esse tempo, deixou de explorar essa relação, à sua própria maneira. Não seria exagero dizer que é possível fazer uma leitura da criação pictórica até a época moderna, tendo por base a importância desses fatores, na constituição da poética de cada artista.
    Tal observação vale tanto para Tintoretto como para El Greco, tanto para Rembrandt como para Velázquez ou Goya. Certamente, em cada um deles, esses fatores têm maior ou menor importância, sendo que, em alguns, o diálogo da luz e da sombra tornou-se essencial para a formação da própria arte do pintor.
    É o caso de Rembrandt, cuja capacidade inovadora se manifesta, entre outros aspectos, no trato inesperado desses elementos. Ele não apenas explora arbitrariamente os contrastes de luz e sombra como, nas áreas menos conflitantes, reinventa essa relação, tornando-a uma espécie de sussurro, de diálogo sutil que nos enleva e comove.
    Deve-se observar, porém, que até então, a luz que os pintores faziam surgir em suas telas era luz de ateliê, luz de dentro de casa, pois era dentro de casa que trabalhavam. Foi com o surgimento do impressionismo que o pintor passou a pintar ao ar livre e, assim, a luz da pintura mudou e, consequentemente, as cores, que se tornaram vivas e vibrantes, com a luz da paisagem real.
    Pouco depois, com o cubismo, que rompe a ligação da pintura com a figuração do real, a luz, por assim dizer, desaparece da tela, de onde também desaparece o volume, já que não se trata mais de retratar a realidade.
Não por acaso, poucos anos depois, surge a primeira tentativa de fazer arte com a luz elétrica, a luz real. Essa primeira tentativa foi o "Clavilux" (1920) de Thomas Wilfred, em que formas luminosas, em movimento, eram projetadas numa tela. Décadas mais tarde, no Brasil, Abraham Palatnik inventava os "Aparelhos Cinecromáticos", em que usa formas luminosas em movimento.
    aparelhos foram mostrados, pela primeira vez, na 1º Bienal de São Paulo, em 1951, o que obrigou a criação de uma categoria nova, na mostra, uma vez que aquela obra não se enquadrava em nenhuma das categorias existentes.
    Tanto no caso de Wilfred como no de Palatnik, o problema maior era a repetitividade dos movimentos dessas formas, que lhes reduzia o encanto.
    O brasileiro abandonou a criação dos aparelhos cinecromáticos, mas o dinamarquês insistiu em superar a repetição dos movimentos e conseguiu que isso só ocorresse após dias de projeção.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
Correio de Notícias: Prefeito Gil Cutrim destaca ações do ProMaranhão
Jornal Extra: Governadora Roseana Sarney exonera coronel Melo via "oi"
Jornal Itaqui-Bacanga: São Luís: Cidade Mortal
Jornal Pequeno: Militar que investigou Sarney faz acusações graves contra o senador
O Estado do MA: Número de leitos dobrou no Maranhão em quatro anos
O Imparcial: Com a palavra, Cafeteira: "A vaga de senador pertence ao povo do Maranhão"
Região
Diário do Pará: Pará ajuda crescimento brasileiro
Meio-Norte: Números revelam salto da Educação no Piauí
O Povo: Iluminação pública - Verba milionária tem fiscalização frágil
Nacional 
Correio Braziliense: Violência faz Brasília ter seguro mais caro do país
Estadão: Crise na Petrobras põe "Dilma gestora" na mira da oposição
Folha: Petrobras já tinha tentado obter 100% de refinaria
O Globo: A censura na ditadura
Zero Hora: A Copa de 1950 em Porto Alegre

sábado, 22 de março de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Adulteração da gasolina está acima da média no Maranhão
Região
Jornal do Commercio: Cai o primeiro na crise da Petrobras
Meio-Norte: Piauí terá 10% sobre compras na internet
O Povo: Câmara Municipal comprou 12 mil vassouras
Nacional 
Correio BrazilienseOs executivos do tráfico de drogas na Espanha
Estadão: Petrobras demite autor de relatório criticado por Dilma
Folha: Cai ex-diretor da Petrobras ligado à compra de refinaria
O Globo: Rio terá tropas federais para garantir UPPs
Zero Hora: Petrobras enfrenta prisões, demissões e um pedido de CPI

sexta-feira, 21 de março de 2014

Na COLUNA DO CLAUDIO HUMBERTO

A Brigada Militar invadiu o jornal Pompeano, quinta (13), prendendo o editor Aníbal Ribas, por revelar que o prefeito de Jaguarão (RS), José Cláudio Martins (PT), se negou a fazer teste de bafômetro em blitz.

No Estadão: Ex-diretor da Petrobras preso pela PF é afilhado de Sarney


As eleições e as esquerdas - RICARDO ANTUNES,

Como o eixo das lutas sociais passa pelas ruas, as esquerdas, apesar da pequena expressão eleitoral, poderão mostrar que ainda têm algo distinto a dizer
    O ano de 2014 será emblemático para o Brasil. Na Copa da Fifa, poderemos vencer ou não; teremos o ano do hexa com rebeliões, ou um ano de rebeliões sem o hexa.
Mas será também o ano das eleições. Depois do vendaval de junho, os partidos recuperam seu espaço e já se sentem confortáveis novamente para o embate. Muitos exemplos mostram, entretanto, que a revolta nas ruas não têm tido repercussão direta nos resultados eleitorais.
    Da Espanha ao Chile, da Itália a Portugal, as sublevações seguem uma lógica que recusa os calendários eleitorais, e o absenteísmo se amplia. A descrença é tal que quem opta por votar o faz alternando suas opções entre as principais rotas dominantes e aquela que vence recebe o troco nas eleições seguintes.
    No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais. A recente crise da aliança entre seu governo e o PMDB e a compra pela Petrobras de uma petroleira hipervalorizada nos Estados Unidos demonstram que o quadro eleitoral pode se turvar ainda mais.
    Mas o ex-presidente Lula e seus candidatos ainda são fortes nos rincões onde o Bolsa Família se expande. Se o programa permite minimizar os níveis de miséria, é incapaz de eliminá-la. Sua perpetuação tornou-se, então, vital para a manutenção do PT no poder, criando um círculo vicioso perverso: o Bolsa Família é uma política assistencialista absolutamente insuficiente. E quanto mais tempo perdurar, mais o PT se beneficia, pois os pobres temem a volta do tucanato com sua conhecida insensibilidade social.
    Foi assim que o PT encontrou seu principal cabo eleitoral. Ocupou seu espaço, gostou do poder e garante a boa vida dos grandes capitais. Não foi sem motivos que um delfim do empresariado afirmou que Dilma "tem qualidades interessantes para administrar e é de uma seriedade extravagante. Devíamos saber aproveitá-la." (Valor Econômico, 23/12/2013)
    O PSDB, por sua vez, perdeu o rumo quando o PT lhe roubou a programática. É constrangedor ver o senador Aécio Neves como paladino da oposição. O neto de Tancredo envelheceu precocemente e não percebeu. Deu espaço para Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB), nessa esdrúxula aliança entre alguns verdes e novos e velhos ruralistas. Eles perceberam, entretanto, a fragilidade do mineiro, mas o querem como aliado.
E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos sociais, com o descontentamento das periferias? Compreenderão a recusa à mercadização dos bens públicos e sua oposição à via estritamente eleitoralista e prisioneira de uma institucionalidade viciada? Serão capazes de ampliar os laços efetivos com a juventude e com a jovem classe trabalhadora?
    Se o eixo das lutas sociais passa hoje pelas praças e ruas, as esquerdas, apesar de sua pequena expressão eleitoral, poderão ao menos mostrar que ainda têm algo distinto a dizer para "os de baixo", mesmo quando as eleições presidenciais parecem estar inteiramente restritas a uma dança entre os partidos da ordem.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Maranhão torna-se novo polo produtor de celulose
Região
Jornal do Commercio: Financiamento da casa própria - Prestação pode ser menor
Meio-Norte: PI recebe secretário de Fazenda do PI
O Povo: A insuportável escalada da violência
Nacional 
Correio BrazilienseSer diferente é normal
Estadão: Ex-diretor da Petrobras é preso em operação da PF
Folha: Operação da PF prende ex-diretor da Petrobras
O Globo: Ex-diretor da Petrobras é preso com R$ 1,6 milhão
Zero Hora: 45 pardais e 20 câmeras em operação até junho

quinta-feira, 20 de março de 2014

Na Coluna do CLAUDIO HUMBERTO

O senador José Sarney (PMDB-AP) foi no dia 17 ao Amapá, para tratar de reeleição com o presidente local do PT, um certo Banha. Mas só foi recebido após intervenção do presidente nacional do PT, Rui Falcão.

Educação no Maranhão: Estudantes são transportados em carroças em São José de Ribamar

 
    Não acontece em Codó e nem deu domingo no Fantástico. Na região metropolitana de São Luís, a educação é tratada a ponta pés. Ao preço de R$ 1 por mês, crianças do ensino fundamental são transportadas diariamente para a Unidade Municipal Integrada Governador José Sarney, no município de São José de Ribamar, em carroças puxadas a jegue.
    A escola com o nome do senador maranhense eleito pelo Amapá, fica no Sítio do Apicum, antes considerada zona rural do município que tem mapa geográfico em forma de "Y". Um sem-números de escolas da rede municipal em São José de Ribamar tem nome da família Sarney na fachada. Sem eriçar a lei, quando não é o senador, é  a governadora Roseana Sarney que dá nome a instituição de ensino, sem nenhum rubor.
Transporte escolar: gesto lembra José Genoíno aos companheiros do PT

    As crianças transportadas em carroças são moradoras do bairro Cidade Nova, um ocupação consentida pela prefeitura de São José de Ribamar em plena campanha eleitoral do ano 2010, quando o então prefeito Luiz Fernando Silva (à época filiado ao DEM, partido de oposição a Dilma) estava no comitê da candidata à reeleição Roseana Sarney (PMDB). Em seu lugar estava o atual prefeito do município, Gil Cutrim (PMDB).
   A condução não é um "privilégio" dos estudantes da rede pública municipal da Cidade Nova. Na praia do Panaquatira, de segunda a sexta-feira a mesma cena se repete. Na Cidade Nova o transporte de alunos por tração animal acontece em tempo integral, nos horários matutino e vespertino. À tarde são as crianças da alfabetização.
    Entre a Cidade Nova e a estrada do Panaquatira, via utilizada pelo transporte escolar oficial, são pouco mais de 4 km. No sol a pino da região próximo às praias do município de São José de Ribamar, a distância se alonga. Há a opção da bicicleta. Esta sem taxa mensal.
Transporte escolar: bicicleta e carroças, na Cidade Nova

    O transporte escolar no Maranhão é um problema crônico. É também um negócio com traços escabrosos. Em Pirangi, município de Araióses, ônibus com mais de 20 anos de uso servem para transportar estudantes do ensino fundamental para lugarejos remotos como "Remanso", acessados por estradas que nem sempre correspondem à denominação. 
Transporte escolar: Caso de Polícia Rodoviária Federal em Pirangi (Araióses)

    Os motoristas não questionam o estado de conservação dos ônibus. O mesmo ocorre em relação aos caminhos para aonde são conduzidas as crianças. As placas dos ônibus identificam procedências variadas, geralmente de outros estados.



No blog de Noblat, Sarney mostra cansaço mental

Sarney e o Blog

"Conheço Noblat desde a Veja, quando Odilo Costa Filho já o arrolava entre os grandes talentos jovens da imprensa. Sempre foi um jornalista de prestígio e tem exito reconhecido também com as novas tecnologias."

José Sarney, ex-presidente da República.

PS - Há dois tropeços no elogio ao colunista de O Globo e ex-diretor de redação do jornal Correio Brasiliense. Um, poderia até ser perdoado não fosse o político maranhense também proprietário de um fardão da casa de Machado de Assis: a falta de acentuação obrigatória da palavra proparoxítona "êxito" . O mais grave dos erros, porém, é a displicência com que o autor de "Marimbondos de Fogo" grafa erroneamente o nome do jornalista e também imortal, "Odylo Costa, filho" (como o mesmo fazia questão de grafar), dito amigo dileto de Sarney, segundo o próprio. 

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Dilma e Roseana inauguram hoje fábrica da Suzano
Região
Jornal do Commercio: Sport a dois passos do tri
Meio-Norte: Pronatec muda vida de beneficiários do Bolsa
O Povo: Meninos aliciados no  Ceará sofrem maus-tratos em São Paulo
Nacional 
Brasil Econômico: Dilma joga para diretor conta da refinaria de Pasadena
Correio Braziliense: Críticas adiam decisão sobre futuro de Brasília
Estadão: Dilma tinha acesso a detalhes da compra de refinaria
Folha: Executivos refutam explicação de Dilma no caso Petrobras
O Globo: Uso de água do Paraíba por SP ameaça interior do Rio
Zero Hora: Governo admite sinal amarelo para energia