sábado, 25 de fevereiro de 2023

Aldo Rebelo - O Quinto Movimento; Propostas para uma Construção Inacabada

“Como é que você vai fazer com 600 mil garimpeiros, que há na Amazônia? Quem são eles? Em 1o lugar, são os próprios indígenas que vivem nas áreas onde há minérios. Quem garimpa na Reserva Roosevelt, onde há grandes reservas de diamantes, são os índios Cinta Larga; quem garimpa na área dos índios Munduruku são os Mundurukus, porque são eles que vivem nas reservas, onde há minério. Não é o índio que vive na França, Itália, que integra alguma ONG, mora em São Paulo, Brasília, e na mídia, vivendo dos recursos doados pelas fundações internacionais. O índio que mora nas áreas onde há minério faz o

garimpo ilegal, usando, muitas vezes, métodos que comprometem o meio ambiente. É preciso que o Estado ajude a organizar essa atividade, não basta proibi-la. É preciso fiscalizar essa atividade, para que ela seja realizada de modo correto. Por que a mineração pode ser feita por uma empresa multinacional, pela Vale do Rio Doce, e não pode ser feita por uma cooperativa de garimpeiros, desde que fiscalizados, respeitando o meio ambiente? Por que temos que perseguir ou expulsar, da Amazônia, 600 mil brasileiros? Vamos empurrá-los para onde? Para o narcotráfico, para sobreviverem do crime? Não! É preciso que o Brasil compreenda que na Amazônia, além da floresta e dos índios que precisam ser protegidos, vivem 23 milhões de brasileiros, mais do que a população do Uruguai e do Paraguai juntas. O governo americano quer que o governo brasileiro se comprometa a expulsá-los da Amazônia, para que todo o minério fique à disposição dos grandes grupos econômicos. 30% da biodiversidade do mundo está na Amazônia, meus amigos; a riqueza do mundo está na Amazônia; o minério do mundo está na Amazônia; a água do mundo está na Amazônia; a floresta do mundo está na Amazônia. Agora, deixem-me acrescentar, também, que a miséria do mundo está na Amazônia; as doenças infecciosas estão na Amazônia; o analfabetismo está na Amazônia; a mortalidade infantil está na Amazônia; escolas como eu vi, milhares sem água e sem luz, encontram-se na Amazônia. E o que dizer para essas pessoas que vivem nessa situação? Nada? Se vire? Vocês são criminosos? Não! Pelo amor de Deus! Tenham paciência! Não é assim que se resolvem dramas humanos. É preciso proteger os índios, as florestas e a biodiversidade; é justo e humano. Mas não se pode matar de fome, de abandono, de miséria e de doenças, seres humanos que vivem, ali, também! É óbvio que eles precisam de proteção. Quem vai dar essa proteção? Ninguém? Quando alguém aparece por lá é a polícia ou o narcotráfico que, infelizmente, se infiltra ou a repressão! A Amazônia não pode ter esse destino.” 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

NOS JORNAIS

                                                                                                                                                                           

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Frase - Luiz Inácio Lula da Silva

Então nós precisamos pensar que, além de cuidar das pessoas mais pobres, nós temos que cuidar das pessoas da classe média, porque são eles que sustentam a economia desse país."


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

NOS JORNAIS

                                                                                                                                                                         

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

NOS JORNAIS

                                                                                                                                                                        

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

NOS JORNAIS

                                                                                                                                                                       

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sábado, 11 de fevereiro de 2023

NOS JORNAIS

                                                                                                                                                                    

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Zeca Tocantins - Que toquem os tamborins

     

Zeca Tocantins

 Que a cidade de Imperatriz vive um caos, isso é visível, não somente na infraestrutura ou na saúde, é em todos os setores. Claro que o alvo principal é o prefeito Assis com sua gestão desastrosa. Mas existe também os coadjuvantes que muito contribuem com o estado de calamidade que vivemos. Os excelentíssimos edis tem a função fiscalizadora, além claro, de criarem leis beneficiando a população. Onde estão eles? Do lado do prefeito. Ora, se aqueles que são pagos para vigiar não cumpriram seu papel, por certos estes também devem ser penalizados.

        A reboque dos vereadores deve ir o Ministério Público, que também tem função fiscalizadora, e que só se posicionou quando a cidade agonizava, e os gritos da população ecoava por toda parte em busca de socorro. Sem o posicionamento correto destes órgãos a cidade só poderia despencar para a catástrofe que vive agora.

       Chegou o Carnaval, as máscaras são utensílios de primeira necessidade, os impostores da moralidade precisam encontrar um bode expiatório, algo que pudesse ser responsabilizado por todo esse estrago. Acharam. Imagine o discurso: "o dinheiro do carnaval deve ser investido na saúde". Basta dizer isso e ficar esperando os aplausos, quem sabe tais palavras levará o dono do discurso a ser o futuro prefeito.

         Primeiro, o dinheiro da Cultura não é o dinheiro da Saúde, caso o gestor faça isso ele corre o risco de cassação por desvio de recurso. Segundo, o Carnaval essa festa que dura no máximo cinco dias não pode ser responsabilizada por descasos de anos. Por outro lado, é dever da gestão investir na Cultura local, possibilitando trabalho a nossos artistas que também são pais de família e precisam trabalhar.

          O prefeito agora cola no novo governador que não é bobo para assumir as despesas de uma gestão desastrosa. Seja como for, qualquer que seja a decisão, nesse momento a cidade já perdeu, e perdeu porque vereadores e Ministério Público, que deveriam estarem atentos aos desmandos da gestão, fecharam os olhos a ponto de não verem a cidade em pedaços, de não ouvirem os gritos daqueles que não encontram uma Cibalena no hospital público.

        Que toquem os tamborins, não será 700 mil, como vejo publicado, que irá tapar o buraco de milhões. Z T.