Delegados do PT do Maranhão e a direção estadual se reúnem nesta sexta-feira, 25, e no sábado, 26, no hotel Holliday Inn, em São Luís, para debater a tática e estratégia que irão adotar nas eleições de outubro deste ano no estado. A constelação ficou opaca após a migração do vice-governador Washington Oliveira para a corte estadual de contas, e o desligamento dos deputados estadual Bira do Pindaré, e Federal, Domingos Dutra.
Um amplo contingente de petistas não conjetura a tese de candidatura própria. Na ausência desta, é mais que provável que do encontro sejam encaminhadas apenas sugestões das duas possibilidades de alianças: com o PCdoB de Flávio Dino ou a reprise com o PMDB do grupo Sarney. Embora não seja hegemônica, exalada da direção estadual a segunda opção. Mas esse assunto será tratado mais pra frente. Por ora, interessa repassar a ideia de que não há desagregação na legenda.
O PT ocupou a vice-governadoria do estado do Maranhão até o início de dezembro de 2013 quando o petista Washington Oliveira foi empossado como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Enquanto isso, compartilhou o "modo petista de governar" com a governadora Roseana Sarney (PMDB), esboçando no Maranhão o governo para os pobres engendrado pelo companheiro Luiz Inácio Lula da Silva com continuidade na gestão Dilma Rousseff.
No balanço, no estado do Maranhão o resultado do tal "modo" é um arremedo da proposta de reduzir desigualdades e resgatar massas de pobres incrustadas abaixo da linha da pobreza, cenário crônico no estado há mais de 50 anos. Em meio a maior crise do governo Dilma, os petistas optam pela "acomodação".
No balanço, no estado do Maranhão o resultado do tal "modo" é um arremedo da proposta de reduzir desigualdades e resgatar massas de pobres incrustadas abaixo da linha da pobreza, cenário crônico no estado há mais de 50 anos. Em meio a maior crise do governo Dilma, os petistas optam pela "acomodação".
Na quarta-feira, na comitiva de recepção ao suplente de senador Lobão Filho, filho do ministro das Minas e Energia Edison Lobão, lá estava no aeroporto o ex-secretário de Trabalho e Emprego, José Antonio Heluy. Sem empunhar bandeira, Heluy sinalizava a ansiedade de uma ala petista: a que propugna a repetição da aliança PT-PMDB no Maranhão.
Na mesma vértice do ex-secretário estão o deputado estadual José Carlos da Caixa, e o sindicalista Cleber Gomes. São candidatos a ocupar a vaga aberta por Washington Oliveira na chapa encabeçada pelo filho do ministro de Dilma. Portanto, sem nenhum contencioso democrático o PT está sem estratégia, mas trabalha com a tática da manutenção do poder na esferas federal e estadual. Embora no cenário nacional o partido esteja ameaçado pelo definhamento.