Em entrevista exclusiva ao jornalista Waldemar TeRr no Jornal
Pequeno, sem a consideração de chamada de primeira página, o ex-governador do
Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB), exalta “o momento fantástico em que o
sentimento generalizado é de mudança”; critica a mudança na metodologia feita
pelo PNUD que projetou crescimento do IDH do país em mais de 40%, carregando
junto o do Maranhão; diz que tem sido procurado pelos movimentos sociais do seu
partido que reclamam a presença de um interlocutor confiável para tratar sobre
o crescimento da legenda; afirma acreditar numa completa união das oposições na
eleição para governador do estado em 2014, mas alerta para a imposição e
projetos pessoais na escolha do candidato ao senado do grupo contrário ao
liderado pelo senador Sarney e a governadora Roseana.
Três trechos da Entrevista
Sobre o candidato ao Senado:
JP – As oposições caminham para a unidade oui mais uma vez vão disputar
o governo do Estado e o Senado, divididas?
“Para o Senado, pode-se chegar a união desde que o candidato
das oposições seja escolhido em consenso por todos os partidos. Se for
imposição ou por projeto pessoal poderemos perder esse grande momento e
novamente não eleger ninguém para o Senado”.
JP – O senhor vai disputar cadeira no Senado ou na Câmara Federal?
“Ainda não decidi. A escolha do candidato ao Senado ainda
está envolta em muita nebulosidade política e a Câmara Federal precisa
aglutinar a bancada federal para marchar unidade nos projetos de grande
interesse para o Estado. Esse lado me fascina e atrai. De qualquer modo Flávio
vai precisar de muito apoio no Congresso para poder governar. E eu pretendo
estar lá para ajudar com minha experiência e disposição”.
JP – O senhor defende candidatura única das oposições para o Senado,
mas o senhor só admite a unidade se for em torno do seu nome?
“Não, claro que não. O que me incomoda é o processo de
escolha que querem impor. Temos grandes condições se nos unirmos de eleger o
senador, mas temo que se a escolha for imposta por desejo pessoal que esse constrangimento
leve a derrota mais uma vez.”