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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Zé Reinaldo Tavares prega unidade, mas critica imposição e projeto pessoal na escolha do candidato ao Senado

    Em entrevista exclusiva ao jornalista Waldemar TeRr no Jornal Pequeno, sem a consideração de chamada de primeira página, o ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PSB), exalta “o momento fantástico em que o sentimento generalizado é de mudança”; critica a mudança na metodologia feita pelo PNUD que projetou crescimento do IDH do país em mais de 40%, carregando junto o do Maranhão; diz que tem sido procurado pelos movimentos sociais do seu partido que reclamam a presença de um interlocutor confiável para tratar sobre o crescimento da legenda; afirma acreditar numa completa união das oposições na eleição para governador do estado em 2014, mas alerta para a imposição e projetos pessoais na escolha do candidato ao senado do grupo contrário ao liderado pelo senador Sarney e a governadora Roseana.

Três trechos da Entrevista
Sobre o candidato ao Senado:
JP – As oposições caminham para a unidade oui mais uma vez vão disputar o governo do Estado e o Senado, divididas?
“Para o Senado, pode-se chegar a união desde que o candidato das oposições seja escolhido em consenso por todos os partidos. Se for imposição ou por projeto pessoal poderemos perder esse grande momento e novamente não eleger ninguém para o Senado”.
JP – O senhor vai disputar cadeira no Senado ou na Câmara Federal?
“Ainda não decidi. A escolha do candidato ao Senado ainda está envolta em muita nebulosidade política e a Câmara Federal precisa aglutinar a bancada federal para marchar unidade nos projetos de grande interesse para o Estado. Esse lado me fascina e atrai. De qualquer modo Flávio vai precisar de muito apoio no Congresso para poder governar. E eu pretendo estar lá para ajudar com minha experiência e disposição”.
JP – O senhor defende candidatura única das oposições para o Senado, mas o senhor só admite a unidade se for em torno do seu nome?

“Não, claro que não. O que me incomoda é o processo de escolha que querem impor. Temos grandes condições se nos unirmos de eleger o senador, mas temo que se a escolha for imposta por desejo pessoal que esse constrangimento leve a derrota mais uma vez.”