Reunião de batalhões pesados na avenida São Marçal, no João Paulo |
A proposta foi ventilada ao presidente da Fundação Municipal de Cultura, Francisco Gonçalves, que na semana passada esteve no Parque Folclórico da Vila Palmeira, um feudo do vereador Astro de Ogum, administrado por um preposto do edil.
Para esquentar os pandeirões no quente asfalto da antiga avenida João Pessoa e fazer um percurso de pouco mais de um quilômetros e meio, os donos do grupos querem receber incentivo, fora toda a infraestrutura de palco e som.
A festa de São Marçal é tão tradicional quanto a festa no largo de São Pedro. O que difere a primeira do largo da Madre Deus é que nesta só participam os grupos de bumba-meu-boi de matraca da ilha de São Luís. Houve até uma tentativa de colocar os grupos do sotaque de orquestra no circuito. Mas, acabou não vingando. Os maracás dos cantadores dos batalhões pesados continuaram a reinar absolutos.
Lei municipal transformou o dia 30 de junho, dia de São Marçal, em "Dia do brincantes do bumba-meu-boi". É feriado neste dia em São Luís.
A estátua de São Marçal por João Ewerton |
As homenagens a São Marçal na avenida são redundantes. Por iniciativa do arquiteto Adirson Veloso, presidente da Fundação Municipal de Cultural na gestão do prefeito Tadeu Palácio (2002-2007), um estátua projetada pelo artista plástico João Ewerton foi colocada na rotatória das avenida Kennedy com a então João Pessoa. Na administração do tucano João Castelo, o professor do curso de jornalismo da UFMA, Euclides Moreira Neto, plantou uma estátua de mais de dez metros de altura em frente à praça São Roque, antiga feira do João Paulo, contratada por Eduardo Soeiro, como de praxe na gestão desastrosa, sem licitação.
A estátua de São Marçal por Eduardo Soeiro |