A atual legislatura da Câmara Federal tem 76 suplentes no exercício do mandato. Somam 15% da casa formada por 513 deputados federais eleitos em 3 de outubro de 2010. Dois parlamentares maranhenses estão na lista dos "suplentes profissionais" ou "deputados-cabides", aqueles que assumem graças a negociações partidárias e brechas jurídicas. Segundo levantamento do portal IG são 16 nomes nesta categoria.
Segundo colocado no ranking dos suplentes, superando o campeão Valdir Colatto (PMDB-SC), Costa Ferreira (do mesmo partido de Marco Feliciano) com três mandatos adquiridos na condição de suplente. Eleito deputado em 1986 e 1990, voltou à Câmara em setgembro de 20111 com 51 mil votos.
Ferreira faz parte do grupo Sarney e passou pela Arena, PDS, PFL, PP, e breve passagem pelo PMDB antes de chegar ao PSC. Sem mandato, no terceiro mandato de Roseana Sarney como governadora, o advogado evangélico comandou a Secretaria de Desenvolvimento Social, SEDES.
Na segunda suplência consecutiva, Francisco Escórcio (PMDB), entrou na Câmara pelas mãos da justiça em 2011. Com pouco mais de dois mil votos conquistados a mais que Ferreira, contra o qual brigou pela vaga do partido em detrimento à coligação que deu sustentação à eleição de Roseana Sarney. Escórcio está no lugar do secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes (PTB), pelo critério da suplência pela coligação, contestada o caso de Costa Ferreira.
Escórcio nasceu para a política como suplente. Assumiu mandato de senador em1996, 1997, 2000 e 2002. Foi assessor
especial da presidência do Senado em 2007, indicado pelo então
presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). Sua passagem mais fulgurante no cargo foiapontado como
responsável pela instalação de um suposto esquema de espionagem contra
inimigos de Renan. A arapongagem não foi provada e acabou esquecida
depois que o alagoano renunciou à presidência da principal Casa do
Congresso Nacional, à qual voltou em 2013.