A fábrica de bicicletas Monark no começo dos anos setenta contratava cantores
para excursionar em várias cidade do Brasil. Imperatriz era contemplada através
do Armazém Paraiba com esses shows. Estiveram aqui, por conta da Monark, cantores
como: Altemar Dutra, Antonio Marcos, Wanderley Cardoso, Perla e outros. Porém, o
show mais marcante em praça pública foi de Luiz Gonzaga.
Naquela época não existia nada de diversão em nossa cidade. Não tinha luz elétrica (só alguns poucos, com melhores condições), nem sinal de televisã. Qualquer atrativo era uma festa, comentada em todas as rodas de conversas, sucesso garantido.
Anunciava o evento, os carros do Paraíba em toda região, o show de Luiz Gonzaga e sua turma. Viria também Marinês, Abdias e Zito Borborema, a nata do Forró pé-de-serra da época. O Armazém Paraiba era na Getulio Vargas ao lado da Igreja de Fátima, onde hoje é a loja de móveis usados. Não existia os salões de aluguel da Diocese, nem o posto de gasolina. Era apenas a Igreja, cercada com muros de pré-moldado, muito usado naqueles tempos.
À noite, a rua estava lotada. Quase toda cidade se encontrava no show. O palco era bem em frente ao Armazém Paraiba. Começou o show, cantaram os outros cantores e por último subiu ao palco a atração mais esperada da noite: Luiz Gonzaga, contagiou logo a todos com seu jeito moleque de cantar e contar casos. Já estava terminando o show quando começou perto do palco um princípio de tumulto. Luiz Gonzaga parou de cantar esperou o tumulto acalmar e disse: “gente, de peixeira não, pelo amor de Deus.” Não ficou um. Foi uma correria danada, levaram nos peitos todo o muro da Igreja e ainda hoje deve ter menino perdido de tanto correr com medo da briga.
No outro dia as pessoas foram ver a dimensão do estrago: não ficou um só metro de muro em pé.
Naquela época não existia nada de diversão em nossa cidade. Não tinha luz elétrica (só alguns poucos, com melhores condições), nem sinal de televisã. Qualquer atrativo era uma festa, comentada em todas as rodas de conversas, sucesso garantido.
Anunciava o evento, os carros do Paraíba em toda região, o show de Luiz Gonzaga e sua turma. Viria também Marinês, Abdias e Zito Borborema, a nata do Forró pé-de-serra da época. O Armazém Paraiba era na Getulio Vargas ao lado da Igreja de Fátima, onde hoje é a loja de móveis usados. Não existia os salões de aluguel da Diocese, nem o posto de gasolina. Era apenas a Igreja, cercada com muros de pré-moldado, muito usado naqueles tempos.
À noite, a rua estava lotada. Quase toda cidade se encontrava no show. O palco era bem em frente ao Armazém Paraiba. Começou o show, cantaram os outros cantores e por último subiu ao palco a atração mais esperada da noite: Luiz Gonzaga, contagiou logo a todos com seu jeito moleque de cantar e contar casos. Já estava terminando o show quando começou perto do palco um princípio de tumulto. Luiz Gonzaga parou de cantar esperou o tumulto acalmar e disse: “gente, de peixeira não, pelo amor de Deus.” Não ficou um. Foi uma correria danada, levaram nos peitos todo o muro da Igreja e ainda hoje deve ter menino perdido de tanto correr com medo da briga.
No outro dia as pessoas foram ver a dimensão do estrago: não ficou um só metro de muro em pé.
Do Blog do Cleto Louza