Não há dúvida que pesquisas em tempo de eleição fazem parte do marketing. Ao eleitor vende-se candidatos melhor posicionado no levantamento, convencido pelo vão sentimento de optar pelo vitorioso. Junto com os números emergem quadros curiosos. É o caso de Rosário, município do Maranhão vizinho à futura refinaria Premium da Petrobras. Em dois levantamentos realizados pelo instituto num intervalo de 30 dias, houve sensível modificação na avaliação do governo Roseana.
Em agosto a maioria dos 300 entrevistados da amostragem da pesquisa de opinião da Escutec, respondendo ao quesito 9 do questionário, desaprovava a forma de governar da governadora Roseana Sarney (PMDB). Do universo pesquisado, 50,3% desaprovavam o governo, equanto 43,7% diziam estar de acordo com a maneira que Roseana conduz o estado.
Trinta dias depois a situação se inverteu. Sem nenhum obra que justificasse a mudança, 52,2% passaram a aprovar o governo Roseana, enquanto que 36,5% disseram desaprovar. Intrigante é o aumento de pessoas que não souberam ou não quiseram receber: passou de 6 para 11,3%.
No município em que parte da população teve o nome incluído no cadastro negativo bancários por contrair empréstimos para bancar as fábricas KAO I e II no segundo governo de Roseana (1999-2002). O malogro econômico ficou impregnado na memória rosariense. Galpõe abandonados testemunham o estelionato levado à cabo por coreanos tutelados pelo governo do Maranhão.
De acordo com o plano de investimento da Petrobras, a refinaria Premium de Bacabeira, avalizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela atual presidente Dilma Roussef no período pré-eleitoral em 2010, tem previsão de entrar em operação em 2019.
Confira a pesquisa da Escutec em Rosário: