“A segurança acabou no Maranhão. Não existe aqui em São Luís e em lugar nenhum no estado. No Maranhão ninguém mais acredita no sistema de segurança. Não tem ninguém do governo ou da oposição para me contestar”, afirmou o deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD), ex-secretário de segurança pública nos governos Roseana Sarney e José Reinaldo Tavares, entre 1997 e 2006
O deputado Raimundo Cutrim, que pertence à base de sustentação do governo Roseana Sarney na Assembleia Legislativa do Maranhão, disse ainda que tem muito mais que oito crimes com características de pistolagem no Maranhão cometidos no estado que precisam ser esclarecidos. O número foi divulgado em edição do Jornal Pequeno.
Segundo o parlamentar a pistolagem se deve à falta de credibilidade do secretário de Segurança, Aluísio Mendes. Acusou o secretário de ser inexperiente e incompetente.
Cutrim apontou desconhecimento do secretário ao decretar sigilo nas investigações, quando de acordo com o Artigo 20 do Código Penal cabe ao poder Judiciário adotar a medida. Menos de uma semana depois da "decretação" anunciada pelo secretário Mendes, depoimentos de três testemunhas vazaram na internet.
O deputado contestou também a informação de que a pistola .40 usada no assassinato do jornalista Décio Sá seria de fruto de contrabando. “Isso mostra a falta de conexão do secretário com a realidade”, disse o ex-secretário de Segurança. “Temos de parar desse negócio de importar. O que precisamos é termos um secretário que tenha credibilidade. A tendência, do jeito que vai, é piorar", disse o deputado.
Sobre o assassinato de Décio Sá, ocorrido na avenida Litorânea na noite do dia 23 de abril, o deputado afirmou que "aquilo não teve nada demais. Foi um crime comum. Foi uma execução comum”. Cutrim reconheceu que a elucidação do crime não é fácil.
Cutrim criticou a recompensa de 100 mil reais oferecida através do Disque Denúncia para informação que levasse à elucidação do crime contra o jornalista do Sistema Mirante de Comunicação. "Isso não existe na legislação brasileira. Já pensou se a moda pega", desdenhou. O dinheiro foi oferecido pelo empresário Fernando Sarney e divulgado como sendo fruto de vaquinha entre empresários maranhenses.
Cutrim criticou a recompensa de 100 mil reais oferecida através do Disque Denúncia para informação que levasse à elucidação do crime contra o jornalista do Sistema Mirante de Comunicação. "Isso não existe na legislação brasileira. Já pensou se a moda pega", desdenhou. O dinheiro foi oferecido pelo empresário Fernando Sarney e divulgado como sendo fruto de vaquinha entre empresários maranhenses.