sexta-feira, 26 de outubro de 2012

MUSEU DE TUDO: Saga de Luiz Gonzaga na dedicatória de Dominique Dreyfus

Francesa de Poitiers, neta de pernambucanos, Dominque Deyfuss veio a primeira vez ao Maranhão para fazer o lançamento do livro - Vida de Viajante - A saga de Luiz Gonzaga, livro da coleção Ouvido Musical da editora 34.A francesa formada em Sorbone desembarcou em São Luís em pleno início de junho, quando as fogueiras crepitam e as toadas varam a noite. Foi recepcionada por Valdelino Cécio, homem de todas as artes de raiz. Com ela travei uma conversa amena no restaurante xique-Xique, no bairro do São Francisco.
    Desprovida da temperamento fleumático e previsível entre os intelectuais do Velho Mundo, Dominique Dreyfuss retornaria à cidade anos depois em pleno Festibal Internacional de Música para lançar O violão vadio de Baden Powell, outra biografia de um músico brasileiro.
Prefaciado por Gilberto Gil, músico baiano que já confessou que na infância a música de gonzaga era algo ecológico,
    Dedicado a Gaston Deyfus (avô), Alzira Felix da Silva, que a criou a seus "zamores" Juliette, Marguerite e Leonard e aseus pais, Vida de viajante em 300 páginas retrata Gonzagão.
   
    Luiz Gonzaga começou a contar sua vida à francesa  em Recife (PE), no apartamento de Edelzuita, "esposa oficial" do Rei do Baião no último ano de sua vida. "Levanta, francesa, que eu quero ver se você é bonita quando acorda", despertou Dominque a vozona de Gonzaga em julho de 1986. A primeira edição do livro viria dez anos depois desse encontro precedido por um outro em Paris durante o festival de música brasileira "Coulers Brésil".
    A convivência com o casal Luiz Gonzaga e Helena emprestou o nome da escritora francesa a um bezerro louro nascido em Exu.