O Maranhão perdeu
1.836 vagas de emprego em maio, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados, Caged, do Ministério do trabalho, divulgados nesta
sexta-feira,21. No Brasil foram abertas 72 mil vagas, a pior resultado na evolução do emprego nos últimos dez anos.
O setor mais afetado pelo desemprego foi a construção civil com
fechamento de 1.253 vagas. Em segundo lugar veio o setor da agropecuária, extrativismo vegetal, caça e pesca com redução de 493 empregos formais. Comércio e serviços foram os que mais geraram
empregos com saldo positivo de 418 contratações.
Nos cinco primeiros meses do ano, o saldo de empregos
permanece negativo no estado em 7.751 vagas. A variação negativa na geração de emprego é de 1,69%. Quando se acrescenta as informações apresentadas fora do prazo, o índice negativo se reduz para 0,76%, com saldo negativo em cinco meses de 3.459 vagas, resultado das 87.902 admissões contra 91.381 demissões.
No ranking da região, o estado do Maranhão está abaixo de Alagoas (-11,57%), Pernambuco (-2,64%) e Paraíba (-2,14). O Piauí apresentou a maior alta percentual com criação de 2,2 mil novas vagas e alta de 0,83% no saldo. No Ceará, o saldo positivo refletiu no crescimento de emprego na construção civil com abertura de 1.291 vagas em maio. As obras da copa, ao lado da retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, são apontados como principais responsável pela ampliação do mercado de emprego na construção no estado. O empresariado local estuda com o Ministério do Trabalho uma maneira de compensar os feriados decretados pela prefeitura de Fortaleza (CE) durante as realizações dos jogos da Copa das Confederações.
Confira a tabela do CAGED -MTE - mês de maio: