Parte do PPS que não apoiou a candidatura da deputada estadual Eliziane Gama para prefeitura de São Luís torce para que a direção nacional do partido interfira na escolha do apoio no segundo turno das eleições. Terceira mais votada no primeiro turno com 70.582 votos, correspondendo a 13,81% dos votos válidos, Eliziane se cacifou para negociar com a direção nacional. A natural opção do presidente Roberto Freire (SP) por João Castelo (PSDB) dependerá de avaliações conjuntas e circunstâncias da disputa política no cenário nacional.
O PPS elegeu apenas um vereador no pleito deste ano. Na atual legislatura o único vereador do partido é Vieira Lima, que malogrou na disputa por uma das 31 vagas este ano. Lima preteriu o partido em favor da candidatura à reeleição do prefeito tucano. Há ressentimento do grupo que optou por João Castelo com Eliziane pelo apoio com resultado satisfatório a Estevão Aragão, eleito vereador de São Luís com 5.123 votos. Avaliam que a atividade de Aragão enquanto empresário - ele é dono de uma cadeira de moteis - contrasta com a atuação parlamentar da deputada Eliziane Gama.
O presidente municipal da legenda é o ainda vereador Vieira Lima. Como instância partidária caberia ao diretório municipal iniciar a discussão sobre a postura no segundo turno. Após o resultado das urnas mensageiros foram em busca do apoio da deputada Eliziane Gama. Não há ainda posição oficial sobre apoio a Edivaldo Holada Júnior, nome egresso do grupo político que discutiu a unidade até maio deste ano; ou Castelo, principal alvo das críticas da deputada e candidata a prefeita.