Amigos, amigas, o PDT de São Luís usa sua capacidade de mimetismo para permanecer aliado ao poder. O partido que ganhou dimensão estadual no breve tempo na administração do governador Jackson Lago, elegendo 82 prefeitos em 2008, se aboletou agora na candidatura de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que se prenuncia como vitoriosa.
No primeiro turno, amigos e amigas da legenda se ramificaram em três candidaturas. Parte apoiou a reeleição de João Castelo (PSDB); outra negociou apoio ao deputado federal Edivaldo Holanda Júnior e uma terceira enfileirou-se na campanha de Eliziane Gama (PPS).
Neste último caso está Cândido Lima, ex secretário-adjunto da Casa Civil do governo do estado e braço direito de Jackson Lago na campanha de 2010, comissionado na Assembleia Legislativa do Maranhão por indicação da deputada estadual Graça Paz, do PDT castelista. Os Paz integraram o governo Castelo, assim como Pavão Filho, eleito vereador, que não pousou para foto com Castelo na comemoração da vitória. Ficaram neutros, como o PT, PMDB, PPS, PSOL e outras legendas que declararam publicamente o posicionamento no segundo turno.
Com o alarido iniciado pelo candidato Haroldo Saboia (PSOL), os pedetistas aliados de Edivaldo Holanda Júnior foram postos na retaguarda da campanha. Nomes indigestos como Weverton Rocha, demonizado pelo grupo Sarney pelas peripécias com as obras do Ginásio Costa Rodrigues, fazem parte desse cota de apoio velado. Mas, não nos enganemos: os pedetistas estão lá em troca de empregos, favores, negócios e outras cosas nostras.