Castelo e Edivaldo Holanda Júnior na disputa pela vitória no segundo turno travam uma guerra suja pela conquista do voto. Ambos adotaram o vale tudo pra ganhar. Sentam-se na mesa para tocar as negociações de apoio político com fidelizados de votos e aqueles que quiçá potencializem a intenção junto a seus pares.
No início desta semana Edivaldo Holanda Júnior madrugou na feira do João Paulo. Convocados para uma reunião, feirantes e trabalhadores que gravitam no centro comercial do bairro atenderam ao chamamento para ouvir as propostas do prefeiturável. A conversa de feira resvalou para o apoio eleitoral. Como porta-voz dos feirantes, o presidente da Associação então foi incubido de propor a troca do voto por um apoio à entidade no valor de R$ 40 mil. Acertados dia e hora da entrega do montante a reunião foi desfeita em nome do pragmatismo eleitoral.
Ato contínuo, no dia seguinte o prefeito-candidato Castelo, que por quatro anos nunca esteve na feira do João Paulo, uma das mais precárias de São Luís, enviou um emissário para cobrir a proposta de Holanda, com um adendo: parte do dinheiro acordado, cerca de R$ 60 mil, seria adiantada após os acertos de apoio. Não deu outra: ganhou o numerário diante do ideal de uma feira melhor não incisiva no encontro de Holanda com os feirantes.
Quando o assunto é feira, Castelo está na cola de Edivaldo Holanda Júnior e tem obtido vantagem. Conseguiu derrubar um encontro de Holanda com os feirantes da Feira da Cohab, construída por Tadeu Palácio e entregue por Castelo, e logrou êxito com os feirantes da Liberdade. Aos eleitores caberá a xepa do poder ambicionada por ambos.