Os gatos
"Ele fixaria em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poera de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes, quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende mas sem a instintiva humildade do cachorro, o gato não é humilde, traz viva a memória da liberdade sem coleita. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo"
"Ele fixaria em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poera de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes, quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende mas sem a instintiva humildade do cachorro, o gato não é humilde, traz viva a memória da liberdade sem coleita. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo"
Em "A Disciplina do Amor" (Editora Nova Fronteira - 1980)