terça-feira, 8 de janeiro de 2013

‘O Mordomo do Sarney’, de Alamir Longo

 

I
Ó meu Deus, eu tenho um sonho,
quase impossível, eu sei!
Ó Senhor, como eu queria
ser o mordomo do Sarney!
II
Teria um mundo encantado
de castelos medievais…
e o meu salário seria
uns quatorze mil reais!
III
O mordomo do Sarney
tem mesmo é que ganhar bem…
Pra ficar mudinho e surdo
e não contar nada a ninguém!
IV
Mas não é só pela grana
que ao Sarney eu serviria…
Também pela sua história
e tão bonita biografia!
V
Pra ele trabalharia
Oito dias por semana!
Cuidaria da sua prole…
do cachorro… e da Roseana!
VI
Serviria cafezinho
Pro Renan e pro Jucá…
esse ‘povo’ tão bacana
que a gente só encontra lá!
VII
Meu Deus, esse lindo sonho
jamais abandonarei…
Ó Senhor, como eu queria
Ser o mordomo do Sarney!