sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vice de Washington Oliveira já foi demonizado pelo grupo Sarney quando era "oposição"

   Afonso Manoel, o deputado estadual e candidato a vice-prefeito na coligação "Juntos por São Luís", mudou. Ou então, foram seus atuais aliados que mudaram de opinião sobre sua performance eleitoral quando o escolheram para compor a chapa do vice-governador Washington Oliveira nas eleições municipais deste ano. Formam assim a mais-que-perfeita coligação PMDB-PT, espelhada no exemplo de Brasília. E, do presidente Lula. E, da presidente Dilma. Não é mesmo, companheiros.
    Uma olhada de soslaio na linha do tempo nos conecta com a metaformose do deputado que tem a religião como bandeira e inúmeras mensagens de congratulações como maior contribuição ao parlamento estadual.
    Em 31 de dezembro de 2006, quando findou o segundo mandato do governador José Reinaldo Tavares, o jornal fundado pelo senador José Sarney (PMDB-AP) e o poeta Bandeira Tribuzzi publicou um caderno especial sob o título "57 meses de desastre". Destilando ódio incomensurável nas oito páginas a publicação atirava a esmo nos aliados de Tavares. Um deles era o deputado estadual Afonso Manoel, eleito para o segundo mandato.
    "Marido da poderosa secretária da Saúde, Helena Duailibe, maior geradora de convênio do estado", Manoel foi o mais votado dos candidatos a deputado estadual em 2006. 
    Um quadro comparativo sobre a votação recebida por Afonso Manoel em 2002, com a esposa não secretária; e 2006, quando ela  "espalhou dinheiro, em especial nos 31 municípios para os quais os recursos da saúde foram em maior quantidade", segundo o jornal do família do senador Sarney, explicava o desempenho inaceitável do descendente lusitano nas urnas.
    Em São Luís, por exemplo, ele duplicou a votação no intervalo de quatro anos. Tal façanha levou a mulher do deputado a fazer par com o prefeito João Castelo (PSDB), em 2008, no hiato oposicionista de Manoel.
Mancha na imagem de Afonso Manoel está "57 meses de desastre" e na história: