quinta-feira, 5 de julho de 2012

Senador Lobão Filho acha que voto secreto é questão de foro íntimo

    O senador Lobão Filho (PMDB) foi o único a votar contra a Proposta de Emenda Constitucional do voto aberto para cassações de mandato de deputados e senadores. Outros sete senadores adiantaram serem favoráveis ao voto secretos, mas deram para trás diante da repercussão negativa. Edinho Lobão foi derrotado por 56 votos pela aprovação da PEC do voto aberto.
     “Acho que cassação tem que ter voto secreto, não tem que ser sujeita a pressões, mas calcada em fatos. Os parlamentares trabalham como julgadores, é uma questão de foro íntimo”, clareou o senador suplente.
    Filho do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reage por trauma do passado. Com desempenho opaco na política, Lobão Filho assumiu pela segunda vez a suplência do pai no ano passado. Na primeira ganhou projeção quando ainda no DEM,  desvencilhou-se da acusação de usar uma empregada doméstica como laranja em negócios milionários, correu o risco de não assumir a vaga. À época Lobão Filho disse que tinha votos. Em 2010 concorreu como primeiro suplente do pai. Reeleito o pai, o filho assumiu.
    Campeão de faltas no Senado, o filho do ministro Edison Lobão renunciou a uma vaga na Comissão de Ética na véspera do julgamento do senador Demóstenes Torres, um democrata como ele no passado. Às nos negócios, Lobão Filho almeja ser um imperador do Norte ao modo Cachoeira, mas sempre freado pela descrição do titular da vaga que ocupa no Senado.