terça-feira, 17 de outubro de 2017

BRK mantém serviços caros e deficientes de saneamento em Paço do Lumiar e São José José de Ribamar

   
    A população dos municípios de São José de Ribamar e Paço do Lumiar têm tudo para discordar da proposta de privatização dos serviços de saneamento básico em curso em diversas cidades do país. No escritório central da canadense BRK Ambiental, na avenida 9 do Maiobão, jorram reclamações dos consumidores.  Da intermitência do fornecimento d água às taxas exobitantes, são muitos os motivos das insatisfações.
    
    Atualizada há poucos dias, a tabela de serviços tem taxas que variam de R$ 1 a R$ 13 mil. Algumas, injustificáveis. Por exemplo, na solicitação de uma ligação nova é cobrada a taxa de vistoria de R$ 33,42. Mesmo que seja para um condomînio onde no prédio haja inúmeras outras ligações já realizadas, é obrigatória o pagamento da taxa para técnicos da empresa realizarem inspeção sobre a viabilização do serviço. Feito isso, o consumidor é obrigado a pagar outra taxa adicional, desta vez bem mais salgada, no valor de R$ 192,00. A simples ligação, que não garante o fornecimento regular de água, fica então em pouco mais de R$ 123,00, algo irrisório para os canadenses donos da BRK Ambiental.

      A empresa canadense que se autoproclama de eficiência máxima promoveu uma maqueagem nos  poços herdados da Odebrecht Ambiental, braço da empresa que tinha um escritório para cuidar de propina. Nada foi feito em relação ao fornecimento do produto inapropriado para o consumo. Na rua da Estrela, no Panaquatira, moradores recorrem a outras fontes para obter água com alguma qualidade, já que o poço da BRK tem elevadíssimo grau de salinidade. 

    Por outro lado, as prefeituras dos municípios de Paço do Lumiar e São José de Ribamar, contratantes da empresa integrante do Brookfield, se mantêm passivas diante das taxas exorbitantes e dos serviços deficitários.