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A precariedade da infraestrutura aérea no Brasil é sistêmica. Aeroportos com goteiras, como flagrado o Internacional do Rio de Janeiro (RJ), operando sob tendas, como o Internacional de Fortaleza (CE), são problemas factíveis. Nesta quinta-feira,13, mais uma vez se repetiu um velho e grave problema na pista do Aeroporto Val-de-Cans, em Belém (PA). Por não oferecer segurança, a TAM suspendeu temporariamente os pousos e decolagens durante toda a manhã.
Por conta das chuvas que caem no Pará durante este período do ano de maneira intermitente, uma lâmina de água se acumula na pista principal do aeroporto internacional. Na edição de janeiro, o JORNAL PESSOAL, do jornalista Lúcio Flávio Pinto ratificou a denúncia do estado da pista.
Belém não sediará jogos da Copa. Preterido pela FIFA, o estado chiou. A classe política fez reverberar a exclusão junto à sociedade paraense. O Pará tem tradição boleira superior aos manauaras. Os embates do Paissandu e Remo arregimentam grandes levas para o Castelão.
O consolo foi a rebarba turística que o Amazonas pode oferecer como legado aos paraenses. Se depender do aeroporto e da infraestrutura turística a expectativa certamente será frustrante.
