No município de Paço do Lumiar, na região metropolitana de São Luís, os postos e centros de saúde não têm horário estabelecido de funcionamento. As portas se abrem na hora que bem entende a direção dos postos. Ao menos no Centro de Saúde da Avenida 13, uma das principais do bairro do Maiobão, onde está concentrada mais de 50% da população luminense, é esta a realidade que parece imutável desde a administração da prefeita Bia Aroso (filiada a ene partidos).
Na gestão do prefeito Josemar Sobreiro a saúde continua no mesmo estágio, escamoteada das prioridades administrativas.
Uma fila crescente se forma em frente ao posto de segunda a sexta desde as primeiras horas da manhã. Na quarta-feira, 24, por volta das 7h20 mais de 30 pessoas enfileiradas em caracol aguardavam a abertura do centro de saúde da Treze. No município existem outros sete centros. Todos na zona rural do município, muito distante das avenidas de grande trânsito.
De acordo com o Portal da Transparência do município em seis meses os gastos com saúde beiraram R$ 23 milhões. Deste montante, R$ 4 milhões foram para pagamento do pessoal contratado.
