O ato de protesto convocado pelas centrais sindicais em São Luís esbarrou na barreira de proteção montada pelo governo do estado há meses em vias de acesso ao Avenida D. Pedro II . Os manifestantes saíram da Praça Deodoro, desceram a rua Rio Branco, percorreram a avenida Beira-Mar até o início da Ladeira do Viaduto.
Cavalaria da PM fazem cordão na Praça D. Pedro II |
Entre os bandeiras, a do PSTU à frente se destacava, entre flâmulas da CUT, CBT, NCST, faixas contra a oligarquia Sarney e outras não tão ortodoxa como a empunhada por Augustin Karrara, ex-candidato a vereador nas eleições de 2012.
Agustin Karrara faz propaganda ao lado de militantes do PSTU |
Na comissão de frente, dividindo espaço com Marcos Silva, lendário dirigente do PSTU e a presidente do SindEducação, entre outros líderes sindicais, Karrara repudiava a política tradicional vestido com o figurino do personagem da "Grande Família", da Rede Globo. Dava um ar fake à manifestação que enfileirou carros de som e faixas pedindo derrubada de PECs, fim do fator previdenciário entre outros temas da mobilização nacional.
Cavalaria perfilada próximo ao Palácio dos Leões |
Desde o início da tarde policiais do Batalhão de Choque e Cavalaria desembacavam no local. Enquanto o Choque procurou posições estratégica, a cavalaria se prontificou como barreira auxiliar ao cercado de ferro próximo ao Palácio dos Leões, sede do governo federal.. Comparado à passeata realizada em 22 de junho, a convocada pelas centrais sindicais reuniu 10% do público. No cálculo visual, sem números oficiais da PM ou dos organizadores, seriam algo em torno de 2 mil pessoas.
Policiais do Batalhão de Choque separados dos manifestante por grades |
Assista Dia Nacional de Luta em São Luís (MA):