Em novembro o antropólogo paulista Luiz Mott, mais conhecido ativista em favor dos direitos do grupo LGBT, desembarca em São Luís para lembrar um data importante na cronologia gay do Brasil. Mott vem participar dos eventos alusivos ao quarto centenário da execução do índio Tibira Tupinambá do Maranhão ocorrido em 1613, um ano após a fundação da cidade de São Luís.
O índio Tibira, como eram denominados os tupinambás praticantes do pecado nefando da sodomia, foi o primeiro homossexual condenado à morte no Brasil. Foi executado como bucha de canhão pelos capuchinhos franceses. O IV Centenário do Martírio do Índio Tibira do Maranhão será lembrado com palestra e exposição do artista plástico maranhense e professor da UFMA, Paulo Cesar Carvalho.