Após quatro rodadas de negociação salarial, o Sindicato dos Vigilantes do Maranhão (Sinvig-MA) realiza nesta quarta-feira,2, a partir das 10 horas, na Fetiema, assembleia geral para discutir a contraproposta patronal. Os vigilantes reivindicam reajuste de 20% nos salários, aumento do tíquete-alimentação para R$ 12, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde pago integralmente pela empresa, entre outros itens.
As empresas, no entanto, oferecem apenas 4,29% de reajuste salarial e acréscimo de R$ 0,40 no tíquete. Isso desagradou aos vigilantes. “Achamos pouco, principalmente, considerando que o negócio da segurança privada tem crescido muito no país e no Maranhão. E vai crescer mais ainda nos próximos anos”, afirma o presidente do Sindvig-MA, Luiz Gonzaga. Ele diz que cresceu também o risco da profissão. “Os bandidos estão mais armados e mais violentos”, conclui.
Como a data-base da categoria é dia 1º de maio, os dirigentes do Sindicato dos Vigilantes não descartam realizar paralisações e até greve por tempo indeterminado. Essa decisão deverá ser tomada na assembleia.