Reportagem da edição desta semana de VEJA mostra que a distância que separa São Luís do Maranhão da grande imprensa brasileira é enorme. Daí ser previsível a repercussão do investimento milionário feito pelo governo do estado na escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, do Rio de Janeiro, na movimentação turística da capital do Maranhão,.
Segundo matéria assinada por Rafael Lemos, até defunto não resistirá aos encantos da Beija-Flor de Nilópolis que levará este ano para a avenida o tema "São Luís - O poema encantado do Maranhão".
Em um dos parágrafos pode-se mensurar o deslumbre ou desinformação do repórter de VEJA. "O desfile ainda reserva espaço para a religiosidade, as festas folclóricas, danças típicas e lendas. As artes ocuparão lugar de destaque, num setor dedicado à poesia, literatura e música. Vários artistas que nasceram em São Luís já confirmaram presença no desfile: Alcione, Ferreira Gullar, Josué Montello, Rita Ribeiro e Zeca Baleiro.".
Morto em 2006, o autor de "Noites sobre Alcântara" e "Tambores de São Luís", não comparecerá de corpo presente no desfile. Como é carnaval, o uso de boneco pode ser a solução. Quanto a Zeca Baleiro, cantor e compositor maranhense, na semana passada informou à imprensa de São Luís que não desfilará na escola, declinou do convite da escola de Aniz Abraão Diniz, o Anísio, preso no Complexo Penintenciário de Bangu (Rio).
