quinta-feira, 30 de maio de 2019

NOS JORNAIS

 Com apoio do Governo do Estado, mais de R$ 500 mi serão investidos em energia renovável no Maranhão

 Secretaria de saúde confirma 44 casos de meningite este ano
 44 casos de meningite esta ano no Maranhão

 Relação entre Aedes e AVC
 O Nordeste é tricolor
 Dívida de servidores no consignado cresce 39%
 BC quer mudar a lei e permitir abertura e conta em dólar no Pais
Governo tem 15 dias para obter R$ 248 bi com o Congresso
 Caixa renegociará dívida da casa própria de 600 mil pessoas

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Izaurina Nunes - A reconstituição de um império na cidade de Alcântara

(Fotos: Claudio Farias)
A festa do Divino Espírito Santo de Alcântara é uma das mais expressivas do calendário cultural e religioso do Maranhão. Ambientada pelas ruínas e sobrados do século XIX, a festa reconstitui uma corte, onde são revividos os costumes e o modo de vida de um império, e mobiliza toda a cidade o ano inteiro, podendo ser considerada a maior festa popular do Maranhão, uma vez que seu ciclo dura 365 dias.

A festa, que relembra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, teve origem em Portugal, com a construção da igreja do Espírito Santo em Alenquer, no século XIII, por ordem da rainha Dona Isabel, tendo chegado ao Brasil, com os colonizadores, três séculos mais tarde. 

No domingo de Pentecostes, logo após a procissão que fecha o ciclo da festa daquele ano, é iniciado o ciclo da festa do ano seguinte, com a leitura do Pelouro, documento onde consta a relação de pessoas que farão a festa do próximo ano. Numa concorrida cerimônia na igreja da cidade, todos esperam o momento de conhecer os nomes dos futuros festeiros num clima de muita expectativa.

Imperador e Imperatriz, mordomo-régio e mordoma-régia se alternam a cada ano no poder imaginário, com todas as regalias que a posição lhes confere. A partir da leitura do pelouro, a primeira cerimônia da festa, a cidade passa a viver intensamente a festa do Divino Espírito Santo. Nas esquinas, os comentários se multiplicam sobre o imperador/imperatriz, mordomo-régio/mordoma-régia e mordomos-baixos/mordomas-baixas que a cada ano são escolhidos para dar continuidade aos festejos do Divino Espírito Santo. 

A seleção de doze festeiros, feita por uma comissão organizadora, é criteriosa, pois a festa, além de exigir grandes investimentos em recursos financeiros, dá prestígio aos festeiros diante da sociedade local, o que pode se refletir, inclusive, em tratamento cerimonioso por parte dos moradores de Alcântara, numa demonstração de respeito pelo status adquirido com a escolha. A festa do Divino Espírito Santo é rica em rituais. 

Na segunda-feira, após o domingo de Pentecostes, acontece a entrega do posto, quando os festeiros do ano passam os postos de imperador e mordomos para os novos festeiros, com salva de foguetes e acompanhamento das caixeiras, tocadoras de pequenos tambores denominados de caixas. No mês de agosto, o imperador recebe a Santa Croa em cerimônia realizada na igreja, com a presença da sociedade local. 

Uma coroa trabalhada em prata, de grande valor religioso e histórico é entregue ao imperador-festeiro que, a partir desse ritual, já pode tirar jóias pela costa e interior de Alcântara, acompanhado de seu cortejo que inclui as caixeiras, as bandeirinhas e o alferes da bandeira ou bandeireiro. A primeira cerimônia do ano da festa é realizada no Sábado de Aleluia durante a Missa do Fogo. Nesse dia, ao levar o santo (em forma de pomba) e colocá-lo no altar antes da missa, os festeiros confirmam o seu compromisso com o Espírito Santo. 

Nesse dia se inicia o período durante o qual os festeiros esmolam (pedir donativos para a festa) na sede da cidade. Cada festeiro, obedecendo a hierarquia que concede prioridade ao imperador (ou imperatriz), sai pelas ruas de Alcântara com seu cortejo composto de mestre-sala, que leva a salva (bandeja redonda coberta por um pano branco rendado) e o vicentino (menino que carrega a sacola onde são colocados os donativos). 

Os rituais se sucedem até o dia do encerramento da festa. Na véspera da Quinta-feira de Ascensão, a cidade se prepara para o início oficial dos festejos. Nesse dia, acontece o buscamento do mastro no porto do Jacaré. Um tronco de árvore, com cerca de 10 metros de comprimento, é transportado com muita festa ao Centro da cidade, onde é fixado em cerimônia popular conhecida como o levantamento do mastro. 

A Quinta-feira de Ascensão se inicia com uma alvorada de madrugada e uma missa pela manhã, marcada pela coroação do imperador do trono (uma criança que representa o imperador-festeiro), que sai da igreja em cortejo pela cidade. 

À tarde acontece a prisão dos mordomos que são levados até o mastro do imperador onde, mediante o pagamento de prendas, são libertos. Nas duas semanas que se seguem, Alcântara é só festa. Nesse período são rezadas missas e ladainhas todas as noites na igreja da cidade. 

No Sábado do Meio (entre a Quinta-feira da Ascensão e Domingo de Pentecostes) se iniciam as visitas, quando o mordomo-régio visita o imperador e no Domingo do Meio é a vez do imperador visitar os mordomos-baixos e o mordomo-régio. 

No decorrer da semana seguinte, os mordomos-baixos visitam o imperador. Nas visitas, imperador e mordomos servem mesas de doces e licores regionais, uma das características da Festa do Divino de Alcântara. No Sábado, véspera da grande festa, é feita a distribuição de esmolas aos idosos pelo imperador e mordomos e no Domingo de Pentecostes, o imperador recebe seus convidados, com muita pompa, para um farto almoço e mesa de doces. 

O banquete é o ponto alto da festa que atrai centenas de pessoas para a cidade de Alcântara. Após a recepção, é realizado o último ritual da festa. Todos vão à igreja de onde sai a procissão do Divino Espírito Santo. A festa se encerra na igreja, após a procissão, para onde todos se deslocam para a leitura do pelouro, iniciando o ciclo da festa do ano seguinte. 

Fontes: LIMA, Carlos de. A Festa do Divino Espírito santo em Alcântara (Maranhão). 2ª edição. Brasília: Fundação Nacional Pró-Memória/Grupo de Trabalho de Alcântara, 1988. 40p. il. Entrevista concedida por Hélio Teixeira Leite, imperador da Festa do Divino Espírito Santo de Alcântara de 1999.

NOS JORNAIS

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terça-feira, 28 de maio de 2019

Frase do dia

"Lula circulava na casa-grande, mas tinha a representação da senzala"
Flávio Dino, governador do Maranhão.

NOS JORNAIS

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 Arrocho nas contas públicas
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Manaus conta 55 mortos dentro de quatro presídios
 Massacre em prisões de Manaus deixa 55 mortos

segunda-feira, 27 de maio de 2019

NOS JORNAIS

 

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 Pautas reforçadas nas ruas, diz Bolsonaro
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domingo, 26 de maio de 2019

NOS JORNAIS

 Proposta de privatização do parque dos Lençóis mobiliza bancada do MA no Congresso

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Elo entre robô, homem e vida
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Congresso limita ação de Bolsonaro e cria agenda própria
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sábado, 25 de maio de 2019

Resende homenageia Raimundo Correia pelos 160 anos do nascimento do poeta



Raimundo Correia
O município de Resende, no Rio de Janeiro, homenageou o escritor maranhense Raimundo Correia pelos 160 anos do nascimento do poeta. Raimundo Correia nasceu em 13 de maio de 1859 no navio brasileiro São Luís, ancorado na Baía de Mogúncia, no Maranhão. Ele faleceu em Paris, na França, em 13 de setembro de 1911.
O poeta possui fortes vínculos com o município de Resende. Ele foi amigo de Narcisa Amália, o maior nome da literatura resendense. Além disso, casou com a resendense Mariana Sodré, no distrito de Fumaça.
A homenagem ao poeta foi realizada na Biblioteca Pública Jandyr Cesar Sampaio no evento “Flauta de Outono”. Palestra e sarau fizeram parte das atividades para o público aprender sobre a vida do escritor.
A palestra foi ministrada pelo professor e Mestre em Literatura Brasileira, Rosel Ulisses de Vasconcelos, que apresentou a relação de Raimundo Correia com a história de Resende.
No sarau foi lembrado alguns trabalhos do poeta, como elementos dos seus livros Primeiros sonhos (1879) e Sinfonias (1883) e um dos mais conhecidos sonetos da língua portuguesa, “As pombas”. Esses e muitos outros trabalhos fizeram com que Raimundo Correia ocupasse um lugar de destaque na poesia brasileira.
Contam que o busto de Raimundo Corrêa foi o segundo monumento implantado na Praça Deodoro a partir da Lei Municipal n.º 3697, designou aquele local como de homenagem póstuma oficial e permanente àqueles que tenham prestado relevantes contribuições às Letras e às Artes no Maranhão.

NOS JORNAIS

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 Estudantes do Maranhão têm nota diferenciada no SiSU para ingressar na UFMA
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Plano para o Nordeste só após a Previdência
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