Clarissa Pinkola Estés é sobretudo uma contadora de histórias. Poeta, recaptura a tradição oral como inspiração literária especialmente em “Mulheres...”. Como analista junguiana acredita que as mulheres na sociedade contemporânea são lobas, sempre comparadas à representação transmitida pelos contos de fadas destas criaturas associadas à violência e pavor. Na mitologia, porém, Artemis teve extremo amor pelos lobos. Era a caçadora que amamentava os heróis
A natureza da mulher é abordada em 19 históricas do repertório de mitos, lendas e contos de fadas. Do Patinho Feio a Barba Azul se encontram a linha de domesticação da mulher. O controle sobre os instinto decisivamente contribuiu para isso. Clarissa Pinkola Estés pretende restaurar a loba de cada mulher prospectando condicionamentos psíquicos escondidos. A obra frequentou as listas de best seller dos Estados Unidos durante um longo período.
A bibliografia de Clarissa é composta por outros títulos como O Jardineiro que tinha fé “O dom da história: uma fabula sobre o que é suficiente” e outros que somam e confirmam o talento.