Fico a pensar: 30 anos e continuam com o mesmo amadorismo.
Fiquei pensando aquele espetáculo com um elenco de peso : uma Lucia e uma Leda Nascimento, um José Inácio, um Jonatas, um Aldo Leite,um Tourinho, uma Estrelinha .....
Os atores são muitos amadores, sem força dramática nas interpretações, ainda mais com a voz dublada.O único momento que se senti teatro é quando a Fátima de Franco, no primeiro quadro; e Auro, no último, entram em cena.
Sabe aquele diálogo cantado com marcações de pé para um lado e para outro ...
A Fátima de Franco apesar de uma interpretação boa é prejudicada pela iluminação. O figurino dela é da cor do cenário e não se olha ela. Teria que ter um foco ,uma luz , um canhão na sua entrada.
O ator principal que faz Cristo tem uma sombra que se percebe que o outro ator quer roubar a sua cena e brevemente o seu papel .
O espetáculo é anunciado para 400 mil pessoas somente umas 2 mil assistem. A segunda cena, da feira, feita em uma ruela sem visão para o público, deveria ser em um palco mais alto. Eles têm condições para isso. Afinal, dinheiro não falta. Só se assiste as cabeças dos atores e quem consegue ver.
O espetáculo é anunciado para 400 mil pessoas somente umas 2 mil assistem. A segunda cena, da feira, feita em uma ruela sem visão para o público, deveria ser em um palco mais alto. Eles têm condições para isso. Afinal, dinheiro não falta. Só se assiste as cabeças dos atores e quem consegue ver.
O terceiro ato, no palco da praça, os buracos são terríveis de uma cena para outra. O telão é muito baixo e quase ninguém assiste quem está do outro lado.
Palco giratório se pensa em uma coisa mágica. Mas, o que se vê são contra-regras empurrando o palco com muita dificuldades.
O texto, até o terceiro ato, é arcaico sem amarrações de diálogos, tornando-o cansativo.
O último ato é que se senti uma emoção ao retratar a nossa cidade nua e crua ... ai comove com a boa interpretação do ator que empolga com a nossa realidade.