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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: ...e Bacabal continua sem prefeito
REGIONAL
Jornal do Commércio: "Está na hora de poder passar as coisas a limpo"
O Povo: O sigilo que assombra a República
NACIONAL
Correio: De bilionário ao xadrez em Bangu
Estadão: Supremo homologação delação da Odebrecht, mas mantém sigilo
Folha: Cármem Lúcia quer sorteia relatoria entre 5 ministros
O Globo: Ao alcance da Lei - Eike está em Bangu e deve delatar
Zero Hora: Homologação sem quebra de sigilo alivia Planalto

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A desvalorização do professor - Silvio Martins

    Mais da metade das prefeituras do Brasil pagam abaixo do piso salarial aos professores, ou seja: prefeitos desrespeitam a lei do piso salarial da categoria.  

    A irregularidade parece ser algo comum, banal para muitos. Mas essa lei que descumprem, não é qualquer uma, ela valoriza um dos protagonista do desenvolvimento da sociedade, o professor.

    Não precisa ser um gênio para entender que descumprir essa lei é valorizar a burrice, a ignorância, a dependência... É não valorizar a educação. É algo do nivel: povo mal educado é mais fácil de ser enrolado. Em sociedades assim, a nação prepara seus filhos mais para a condição de escravo do que de cidadão.

    Acredita-se que grande parte dos gestores públicos é imediatista enquanto educação gera resultado a médio e longo prazo. Assim, pode-se, então, afirmar que educação não é a prioridade na cabeça da maioria dos prefeitos. 

    Tratar o professor assim é maltratar a educação. É reduzir horizontes, é projetar medos. Muito dos medos vêm da falta de conhecimento. Sem educação, descobrir e produzir conhecimento é muito mais difícil.

    Um mundo assim tendência às mazelas sociais. Para algumas pessoas, as mazelas são  consequências da precariedade educacional, da falta de escolaridade, de aconchego familiar. Não deixam de estar certo por pensar assim.

O cômico é a desculpa dada pelos gestores públicos por descumprir a lei: falta recurso. Essa é a cínica explicação. Contudo, para fazer propaganda da gestão pública e fazer festas, os recursos sempre aparecem. É a oferta de ‘circo’ e ausência de pão e escolas de qualidade.

    Provavelmente, a maioria dos filhos dos prefeitos não estudam em escolas públicas, assim como não usam os serviços de saúde pública; não sentem na pele o que passa boa parte da população.

    É possível que uma quantidade expressiva desses gestores se paute assim: “farinha pouco, meu pirão primeiro”, e tratam de encaminhar o dinheiro público para finalidades mais pessoais. 
.
    O fato é que a educação só aparece como prioridade quando no discurso de campanha eleitoral. Fora do discurso, o que se ver na real é a desvalorização ao professor, o não cumprimento da lei que determina o piso salarial.

    Mas lamentável ainda é ver os órgãos de fiscalização, Ministério Público e Tribunal de Contas,  responsáveis pela fiscalização do cumprimento da lei, deixar a Constituição ser rasgada. Agindo assim, dão a sí próprio, atestado de ineficiência e descaso perante à sociedade.

    Por que será que é tão difícil aos fiscalizadores das leis fazerem esses gestores cumprirem uma lei tão importante como esta? Se for tão dificil assim, é razoável pensar que os filhos deles também não usam o posto de saúde público e nem frequentam escolas públicas. São agentes públicos de alguma coisa privada.
É por isso que é difícil entender porque nesta sociedade gasta-se mais com um presidiário do que com um aluno do ensino público.

Silvio Martins
Jornalista


MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Maranhense pode ocupar vaga de Teori no Supremo
REGIONAL
Jornal do Commércio: Eike Batista deve se entregar hoje
O Povo: 'Justiça ou cemitério'
NACIONAL
Correio: Crise hídrica sem solução à vista
Estadão: Bancos criam equipes para evitar quebra de empresas
Folha: Reação e caos levam EUA a rever ato anti-imigração
O Globo: Eike: "È hora de ajudar a passar as coisas a limpo"
Zero Hora: RS tem cinco mil apenados na rua por falta de vagas em cadeias

domingo, 29 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Nove concursos este ano no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: A crise que adoece
O Povo: Antigos rivais se unem
NACIONAL
Correio: Francisco Rezek - "Ficou mais difícil para os inimigos da Lava-Jato"
Estadão: Safra recorde injetará mais de R$ 200 bi na economia
Folha: Inadimplência aumenta e lança alerta sobre FIES
O Globo: Apenas 4% das fronteiras do Brasil são monitoradas
Zero Hora: Quem ganha e quem perde com os feriados de 2017

sábado, 28 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Nove concursos este ano no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Mais PMs durante as prévias de Olinda
O Povo: Ceará tem 18 mil mandatos de prisão em aberto
NACIONAL
Correio: Sinal verde no STF para a delação do fim do mundo
Estadão: Odebrecht conclui delação e STF prepara homologação
Folha: Odebrecht vai pagar multas milionárias de delatores
O Globo: Foragido, Eike tenta negociar condições para se entregar
Zero Hora: Quem ganha e quem perde com os feriados de 2017

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Moto motivou 60% das indenições do DPVAT
O Imparcial: Colapso em Bacabal
REGIONAL
Jornal do Commércio: Sisu prorroga o prazo
O Povo: Começa maratona de mais de mil horas de festa
NACIONAL
Correio: Apreensão recorde de anabolizantes e LSD
Estadão: Eike tem prisão decretada e é procurado pela Interpol
Folha: Justiça manda prender Eike, que é considerado foragido
O Globo: Lava-Jato: Eike abasteceu 'mina de ouro' de Cabral
Zero Hora: Em 15 anos, latrocínios cresceram 50% no estado

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

FRASE DO DIA

"Ainda hoje uma em cada nove pessoas vai dormir com fome. E a fome, que não tem ideologia, facilmente reduz um homem a um animal feroz".
Frei Betto no artigo Cresce a desigualdade mundial, em O Globo.

Confraria do Couto reúne trabalhos de 18 nomes da arte maranhense

     A Confraterna de Couto´17 acontece nesta quinta-feira, 26, às 19h30 no Gran São Luís Hotel. O evento é uma exposição multicultural inaugurado em 2008 com proposta de confraternização dos participantes em torno da arte e do artesanato criados no Maranhão.
     
     A mostra prossegue com a proposta de promover o diálogo entre artistas profissionais e artistas da comunidade ludovicense, que criar ate sem pretensão profissional.
     
     A Confraterna tem curadoria de Coutor Correua Filho. Este ano presta homenagem ao teatrólogo Aldo Leite (1941 - 2016), o poeta Ferreira Gullar (1930-2014) e ao artista plástico Fernando P. (1912-2005).
     
     A exposição reúne trabalho de Ângela Ferreira, Couto Corrêa Filho, Djalma Raposo, Eraldo Cardoso, Fernando P, Heliana Morais, Jeane Ferreira, Joel DuMara, José Maria Nascimento, Lili Silva Santos, Marcio Marques, Orlando Marinheiro, Renan Nascimento Moraes, Sotero Vital, Teresa Moraes Rego, Valéria Veluz, Vermeho e Wender Rocha.

Galeria do Couto


 

 


MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Governo do Estado recua na marra
REGIONAL
Jornal do Commércio: Teto de Minha Casa pode ser de 9 mil
O Povo: Estudo aponta alto risco de açudes secarem este ano
NACIONAL
Correio:  PF investiga esquema de Gim Argello em lotéricas
Estadão: Com Muro, Trump inicia ofensiva contra imigração
Folha: Trump autoriza muro e cria restrições a imigrantes
O Globo: Trump levanta muro contra imigrantes ilegais
Zero Hora: Marchezan e Fortunati, uma briga de R$ 322 milhões

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Quase 7 mil veículos recolhidos por irregularidades
REGIONAL
Jornal do Commércio: Olinda reage para garantir segurança na Cidade Alta
O Povo: Janot pede urgência e STF manda investigação prosseguir
NACIONAL
Correio:  Sobou pra você, de novo: passagem sobe na 2ª feira
Estadão: Peru manda Odebrecht vender obras e deixar o país
Folha: Ato de Janot abre brecha para acelerar megadelação
O Globo: Rio tem uma pessoa ferida por tio a cada oito horas
Zero Hora:  Estado pode perder 8 mil professores em 2017

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

FRASE DO DIA

TIROTEIO
Quem tem um pensamento acinzentado e só frequenta galerias de arte nunca vai entender as cores dos artistas de rua.
DA VEREADORA JULIANA CARDOSO (PT), sobre o prefeito João Doria (PSDB) ter apagado grafites da avenida 23 de Maio, substituindo-os por tinta cinza.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: CLA na mira dos Estados Unidos
REGIONAL
Jornal do Commércio: Faltam PMs e câmeras
O Povo: Sisu- Começam as inscrições para mais de 10 mil vagas no Ceará
NACIONAL
Correio:  Juízes defendem reajuste de 16% e salário de R$ 39 mil 
Estadão:Trumpo tira EUA de mega acordo transpacífico e mira Nafta
Folha: Em decreto, Trump tira EUA de maior acordo comercial
O Globo: Saída de EUA de mega-acordo global favorece Brasil e China
Zero Hora:  RS pede ajuda da União contra rombo de R$ 9 bi

MEMÓRIA DO CARNAVAL - Samba - Enredo: Dias de sonhos e festas, de César Teixeira

Dias de sonhos e festas
Samba enredo da Escola de samba Turma do Quinto
Autor: César Teixeira
Ano: 1978

Aquela flor que eu joguei
Pela janela do tempo
Resolveu desabrochar
O fruto do pensamento

E de janela em janela
Revirando carambela
Lá vem o fofão
Olelê, Olalá
Pedindo esmola
Com a boneca na mão

Por isso levo
O baralho no bolso
O cordão no pescoço
Pois agora eu sei
Que os Fuzileiros da Fuzarca
Só deixaram marcas
Por onde eu passei

E quando a Polícia
Chega eu fujo
Entro no bloco de sujo
E finjo que nada sei

Vendo tanto rei
Vestido de menino
Tanto menino vestido de rei

Cruz a nau catarineta
Veio de Portugal
E o bloco dos Vira latas fez o carnaval

Minha carroça, eu vou levar
Pra São José de Ribamar
Sei que as estrelas de papel
Já estão caindo pelo chão
Porque vai haver festa no céu
Oh meu São João

Vamos queimar a palhinha
Minha pastorinha
Dançar no Lelelê
Olha o caroço que eu trouxe
Da laranja doce
Pra você

Tem coco, crioula, quadrilha
Tem bumba-meu-boi da ilha
Nesta noite de ninguém

No piso da Casa das Minas
Bate o sino de Belém

Bumba-meu-boi
Chico Velho foi dizer
Que o filho da Catirina está pra nascer

Oh como é divido
Esse menino imperador
São Gonçalo é pequenino
Pois o tempo não passou

Em outras palavras
Hoje em dia
A gente não pode mais sonhar
Eu vou morrer de alegria

Quando a turma do Quinto passar
Quando a Turma do Quinto crescer
Até o povo da rua cantar
Salve Bibi Geraldino
Velho poeta com coração de menino
Pra terminar o meu enredo
Eu quero ver quem adivinha
Quem vem lá, quem vem lá?
É o bloco da baratinha

A baratinha iaiá
A baratinha ioiô
A baratinha bateu asas e voou

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

‘Novo relator da Lava Jato terá muito poder’, diz presidente da Ajufe

ENTREVISTA – ROBERTO VELOSO, Presidente da Ajufe
O presidente da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), Roberto Veloso, acredita que a opinião pública precisará ficar atenta à substituição do ministro Teori Zavascki como relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Com a morte de Teori, Veloso teme que quem o substituir possa segurar as investigações. “Dependendo de quem for escolhido para cuidar do caso, há risco sim para a Lava Jato”, afirma. Para Veloso, será dado um poder muito grande para quem assumir a tarefa. “Ele poderá barrar as investigações, se quiser”, diz.
Lava Jato sem Teori
O novo nomeado para cuidar do caso, seja alguém já do Supremo ou o ministro que será indicado para substituir Teori Zavascki, terá muito poder. Porque ele poderá continuar o trabalho do ministro Teori, mantendo as investigações. Ou terá o poder de impedir a continuidade das investigações. Por isso, nós da Ajufe estamos acompanhando de perto essa situação.
Riscos
Dependendo de quem for escolhido para cuidar do caso, há risco sim para a Lava Jato. Porque o ministro a quem couber os processos terá o poder de, monocraticamente, barrar as investigações. Claro que terá de enfrentar o peso da reação da opinião pública, mas é um risco real
Substituto
Defendemos que seja um magistrado de carreira. Com o mesmo perfil do ministro Teori, que foi desembargador do Tribunal Regional Federal da 4a região. Foi ministro do STJ e, depois, seguiu para o Supremo. Se tivermos um magistrado com esse perfil e com essa experiência será o perfil ideal para tocar esse processo.
Senadores réus
Infelizmente, nem a Constituição, nem nenhuma outra lei, impede os senadores que são réus no Supremo de votar ou mesmo de sabatinar o futuro ministro do Supremo. Mas é claro que essa é uma situação preocupante. A pessoa que vai julgar esses senadores será escolhida por eles próprios. É algo paradoxal.
Sérgio Moro
O apelo popular para a nomeação do juiz Sérgio Moro para essa vaga no Supremo, evidentemente, será muito grande. Ele é uma pessoa gabaritada, culta, preparada. Na minha opinião, ele tem amplas condições de assumir a vaga de ministro do Supremo. Seja agora ou mais tarde.
Delações da Odebrecht
Inevitavelmente, com a morte do Teori, vai atrasar o processo de homologação das delações da Odebrecht. Porque quem assumir terá de se informar sobre os processos. E a gente sabe que esses processos não são simples. O novo relator vai ter de montar sua equipe. São várias decisões que causarão atraso.
Crise nos presídios
A rebelião que está havendo nos presídios tem uma causa, que é o aumento da criminalidade. O aumento da violência urbana e do tráfico de entorpecentes funciona como se fosse um fornecedor de presos. E o sistema prisional não está preparado para receber tantas pessoas. E a formação de gangues dentro dos presídios, como é o caso que ocorre agora no presídio do Rio Grande do Norte, decorre da disputa por mercados. E isso está espalhado no Brasil inteiro. A qualquer momento, isso pode estourar em qualquer lugar.
Medidas do governo
As medidas anunciadas são paliativas. O mutirão carcerário, a abertura de mais vagas em futuros presídios. O governo anuncia que fará um esforço para construir mais cinco presídios federais. Mas precisa, primeiro, terminar o que está quase pronto, como é caso do presídio de Brasília. Então, medidas como a abertura de mais 30 mil vagas dentro de um déficit de vagas que chega hoje a 300 mil, acho que vai adiantar muito pouco.
Sistema sem controle
A presidente do STF disse que precisa fazer censo para saber quantos presos têm, quem está preso sem necessidade, etc. Mas não se sabe nem quantos presos fugiram nas rebeliões. Então, não há controle. O problema do sistema penitenciário não é simples e é antigo. Mas deixaram crescer e ficou incontrolável.
ENTREVISTA A MARCELO DE MORAES
ILUSTRAÇÃO: BAPTISTÃO

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Governo e MP se opõem em relação ao carnaval de rua
O Imparcial: TRT determina 60% da frota em circulação
REGIONAL
Jornal do Commércio: Líderes do PCC no inquérito de Alcaçuz
O Povo: Hora do sufoco - Por que você precisa manter um fundo de emergência
NACIONAL
Correio: Só filhos de até 21 anos poderão acumular pensões
Estadão: Ministros da STF divergem sobre relatoria da Lava Jato
Folha: Falta formação específica à docente do ensino médio
O Globo: Ministros são contra Cármem Lúcia homologar delações
Zero Hora: Cármem Lúcia definirá futuro da Lava-Jato

domingo, 22 de janeiro de 2017

Dias Melhores - Projeto realiza oficinas que ensinam idosos a grafitar pelas ruas de Lisboa


DIOGO BERCITO
DE ENVIADO ESPECIAL A LISBOA
Idosas participam do Lata 65, workshop de grafite para maiores de 65 anos, em Lisboa

    Salvo o crochê, Maria Cruz, 62, não tinha contato algum com as artes. Mas, há dois anos, ela trocou as agulhas pelas latinhas de spray e pintou um muro em Lisboa.
    Cruz participava de uma oficina de grafite voltada a idosos portugueses. O projeto, chamado Lata 65, tem crescido em Portugal e já respinga no Brasil. Houve uma edição no Sesc Santana, em setembro de 2015.
    Ela conta à Folha que, à época, vinha reclamando de sua saúde. "Eu estava me sentindo longe de tudo, um bocadinho depressiva", afirma, mas alegrou-se ao dedicar-se ao desafio de cortar moldes e grafitar a cidade.
    "É complicado, porque eu estava trabalhando em um território desconhecido. Mas logo veio o entusiasmo e foi muito compensador", diz.
    A alegria que ela relata é um dos objetivos do projeto Lata 65, cofundado em 2012 pela arquiteta Lara Seixo.
    Outra das metas é devolver idosos ao espaço público. "As cidades estão bombardeadas pela arte urbana. É uma questão de inclusão, porque eles passam a entender o que é feito na cidade deles", diz Seixo.
    O Lata 65, que já teve 23 edições, é resultado de trabalhos anteriores de Seixo com artes visuais. Ela conta que, naqueles anos, notava um maior entusiasmo por parte dos idosos. "Decidi trabalhar com eles e me disseram que era uma loucura. Mas gostei muito do resultado."
    O projeto é financiado pela venda de merchandising, como camisetas. A própria logomarca do Lata 65 foi desenhada por uma participante, que passou a sair sozinha para pintar os muros e chegou a ser detida pela polícia. Ela morreu no ano passado.
    Essa grafiteira tardia era um dos exemplos dos resultados das oficinas de grafite, diz Seixo. "Ela falava que demos a ela uma nova razão para viver, após um derrame."
    O relato se repete entre os participantes ouvidos pela reportagem. "As diferentes experiências e o aprendizado são benéficos para os mais velhos, porque nos mantêm atualizados", diz Isabel Paço, 63, do Porto. "Nos sentimos felizes, ativos, vivos, úteis."
    O trabalho com idosos é, para Seixo, uma tarefa portanto urgente. Falta apoio a essa população, diz. A própria arquitetura os exclui, com prédios antigos sem elevador, em ladeiras íngremes.
    "Tenho medo de vir a ser tratada como alguns dos idosos que participam da minha oficina, que estão à espera de morrer. Isso é uma coisa que me toca", afirma. Apesar de as oficinas serem abertas a todos os idosos, a maior parte dos alunos são mulheres, diz Seixo.
    Um dos poucos homens a se interessar foi Eduardo Machado, 70, que depois de aposentado passou a experimentar cerâmica e aquarela.
    "Sempre admirei os grafites feitos por essa gente nova. Alguns fazem rabiscos a vida toda, mas outros se aperfeiçoam. Eu nunca tinha me imaginado assim, no meio da cidade, pintando uma parede. Aconteceu." 

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: "Começa a chuva e vem o medo"
REGIONAL
Jornal do Commércio: O que você precisa saber sobre o Sisu
O Povo: Por que a Lava Jato não será mais a mesma?
NACIONAL
Correio: Benefício do INSS vão além da aposentadoria
Estadão: Relator da Lava Jato será escolhido entre os atuais ministros 
Folha: Morte de Teori atrasa delações e investigação sobre Temer
O Globo: Carmem Lúcia avalia homologar delações da Odebrecht
Zero Hora: Relator deve ser ministro que já está no Supremo

Campeonato Maranhense 2017

Rodada: 21 de janeiro
Grupo A
Sampaio Correa 2 X 0 Santa Quitéria
Estádio: Castelão
Gols: Henrique 
Grupo B
Cordino 2 X 1 Moto Clube
Estado: Leandrão (Barra do Corda)
Gols: Ulisses (Cordino)
Wanderson (Moto)

Rodada: 22 de janeiro
Grupo A
Imperatriz 0 X 0 São José
Estádo: Frei Epifânio(Imperatriz)
Grupo B
Maranhão 1 X 1 Americano
Estádio: Castelão (São Luís

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: "Começa a chuva e vem o medo"
REGIONAL
Jornal do Commércio: STF vai definir o novo relator
O Povo: Consumo de água cai, mas continua longe da meta
NACIONAL
Correio: Entrevista/Francisco pedro Zavascki: "Meu pai dizia que Brasília não era para amadores" 
Estadão: Sob protestos, Trump assume com disco nacionalista e antipolítico
Folha: Em tom agressivo, Trump diz que Ampércia será grande novamente
O Globo: Rumo da Lava-Jato no STF deve ser decidido por sorteio
Zero Hora: Relator deve ser ministro que já está no Supremo

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: O céu desabou
REGIONAL
Jornal do Commércio: A morte do homem que sabia de tudo
O Povo: Prognóstico de chuva - Esperança e preocupação
NACIONAL
Correio:  Morte de Teori põe em risco a Lava-Jato
Estadão: Morre Teori Zavascki; rumo da Lava Jato no STF é incerto
Folha: Relator da Lava-Jato, Teori morre em queda de avião
O Globo: Morte de relator da Lava-Jato atarasará delação da Odebrecht
Zero Hora: Morte de Teori Zavasci freia operação Lava-Jato

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Emagrecedor é recolhido após morte de mulher
O Imparcial: Enem não vale mais como certificado de ensino médio
REGIONAL
Jornal do Commércio: 238.397 oportunidades de entrar na universidade
O Povo: Três boas notícias para a educação no Ceará
NACIONAL
Correio:  Febre amarela mata 8 em Minas. Brasília corre para se vacinar
Estadão: Corte de 0,75 é 'novo ritmo' dos juros, afirma BC
Folha: Disputa entre facções sai de prisão e aterroriza RN
O Globo: Retirada de presos em Natal foi negociada com facção
Zero Hora: Estado recupera R$ 2,3 bilhões de devedores

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Governo desocupará área de invasão para construir sede da Funac
REGIONAL
Jornal do Commércio: Forças Armadas têm aval para atuar em presídios
O Povo: Três boas notícias para a Educação no Ceará
NACIONAL
Correio:  ônibus voltam a circular sem aumento hoke no DF
Estadão: Temer põe ForçasArmadas para inspecionar presídios
Folha: Temer libera Forças Armadas para varredura em presídios
O Globo: Forças Armadas serão usadas em presídios
Zero Hora: Forças Armadas serão usados em vistorias nos presídios

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Febeapá moderno: Senado quer discutir enredo de escola de samba - Alvaro Costa e Silva

RIO DE JANEIRO - Fevereiro promete. Carnaval em tempos de crise é sempre espetacular. Aliás, nem parece crise: a expectativa é de mais de 5 milhões de pessoas nas ruas do Rio. A prefeitura liberou 473 blocos e bandas - de mais de 500 inscritos - para desfilar. Alguns são estreantes, como o Chinelo de Dedo, do Centro, ou o Bangay Folia, de Bangu.

    Vai ter trio elétrico baiano: o Bloco da Eva, do grupo de axé, sairá na Praia do Pepê, Barra da Tijuca - felizmente bem longe de onde se concentram os verdadeiros foliões. Estes preferem a desobediência civil, no melhor estilo bloco de sujos: seis ou sete amigos e amigas, vestidos com sobras da Casa Turuna, marcam encontro numa esquina, armam-se de tamborins e pandeiros e seguem em cortejo cantando velhas marchinhas e sambas-enredos.

    O melhor até agora é a polêmica envolvendo a Imperatriz Leopoldinense e o enredo "Xingu: o Clamor que Vem da Floresta", que faz críticas ao agronegócio. Um dos versos do samba chama a usina de Belo Monte de "belo monstro". Desde 1970, quando a Portela desfilou com "Lendas e Mistérios do Amazonas", a temática indígena é figurinha fácil na avenida, e quase sempre explorando a vertente política e contestatória.

    "O agro é tech, o agro é pop" e acha que pode tudo, inclusive agir como capitão do mato. Numa reedição do Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País), o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) quer propor uma sessão no Senado para descobrir os financiadores da Imperatriz. Poderia ter proposto o mesmo quando o agronegócio patrocinou enredos esdrúxulos como o cavalo mangalarga, o iogurte e a cidade de Sorriso (MT).
No mais, a festa resiste. Marcelo Crivella, o novo prefeito, está tendo aulas de samba no pé, para não fazer feio em sua primeira aparição no Sambódromo. Esquindô lelê.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: PGE defende aumento de ICMS após ação da OAB
O Imparcial: Jovem é executado por engano na Vila Samara
REGIONAL
Jornal do Commércio: Estado suspende férias de agentes penitenciários
O Povo: Dinheiro das novas concessões vai para previdência
NACIONAL
Correio: Justiça determina que GDF pague reajuste a servidor
Estadão: 62 municípios decretam calamidade em busca de recursos
Folha: Estados pressionam Temer por papel da Força Nacional
O Globo: Prisão rebelada tem presos fora das celas desde 2015
Zero Hora: RS pedirá ajuda à União para construir presídios

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: OAB entra na justiça contra aumento de ICMS
O Imparcial: Professores do Maranhão são os mais bem pagos do país
REGIONAL
Jornal do Commércio: Rotina de massacres
O Povo: O que está´em jogo na previsão de chuvas para este ano
NACIONAL
Correio: Temporada de torneiras secas começa hoje no DF
Estadão: Motim no RN tem 26 mortos; no ano, rebeliões, deixam 119 vítimas
Folha: Em 3º massacre do ano, 26 presos morrem no RN
O Globo: Rebelião com 26 mortos agrava crise no sistema
Zero Hora: Crise fechou 1.023 lojas em shoppings no Estado em 2016

domingo, 15 de janeiro de 2017

O dia em que um engenheiro liberal maranhense teve de saudar Hitler

 Recife/Hamburgo, 1934


    Corria em família, no Recife, na minha infância, a anedota de que um político só era grande quando movido a álcool. Eu via nas risadas dos adultos a imagem de um dos nossos patrícios, eleito ou imposto, tropeçando em uísque.
Família de Passos no final dos anos 1930; seu pai, criança, pisca ao lado do arcebispo de Recife


    Mas a verdade é que, crescido nos anos 1970, animado a brigadeiro e rock, eu não alcançava a razão cômica da parentela. A piada tinha raízes mais profundas. Datava da época em que meu avô implantou a destilação de álcool na usina em que nasci.
    
    No dia 2 de novembro de 1934, Dia de Finados, meu avô, engenheiro químico, liberal, ateu, maranhense, embarcou no Graf Zeppelin rumo à Alemanha. Aos 29 anos, partia a serviço de um industrial conhecido em Pernambuco pela alcunha de Tenente. A passagem custava mais de cinco contos de réis, e ele ia acompanhado por Hans Sievert, gerente da filial Herm Stoltz & Cia., de Hamburgo, que também lhe serviria de intérprete.

    Sua missão era simples. Getulio Vargas, com quem o Tenente mantinha relações tensas, havia imposto limites à produção açucareira, cuja crise nas cotações internacionais coincidira com a Revolução de 1930. O que fazer com o excedente de cana nos campos nordestinos? A solução era verter a cana em álcool, para uso combustível ou na indústria farmacêutica e de perfumaria. Meu avô precisava trazer as plantas de fabrico e comprar a maquinaria necessária à produção de anidro, ou etanol, no Estado.

    A experiência inaugural de uso do etanol como combustível no Brasil aconteceu em 1925, com o primeiro carro a álcool. Ele rodou, aparentemente, em 1927. Durante a Segunda Guerra Mundial, os mísseis V-2, alemães, voavam com álcool feito a partir de batatas. A Alemanha possuía a tecnologia já fazia anos, e meu avô partia em busca dessa fórmula.

    O zepelim levava 24 passageiros. O percurso durava 80 horas. Os dois viajantes, ele e Hans Sievert, chegaram ao campo de pouso, no lago Constança, no dia 5 de novembro à meia-noite. O zepelim soltou dois maços de cordas com terminais ramificados, logo puxados pelo pessoal de solo até que os amortecedores da cabine tocassem o chão.

    Naquele ano, quando finalmente chegou a Hamburgo com Hans Sievert, meu avô teve uma surpresa que registrou em suas memórias, deixadas para mim, o neto de 14 anos, em 1985, ano de sua morte:

    "Durante minha permanência, lá esteve um personagem muito mais importante do que eu: o cabo austríaco a quem seus oponentes davam o nome de Herr Schicklgruber, mas que nunca foi conhecido por outro nome que não o de Hitler. O hotel Vier Jahreszeiten estava invadido por elementos da Gestapo. Hans Sievert, que tinha suas simpatias pela suástica, me convidou a uma parada militar. Realmente, o espetáculo horroroso do desfile de todos aqueles jovens fanáticos, perfeitamente treinados, marchando num passo de ganso, era digno de ser visto. Sievert me advertiu: quando passar o carro do Führer, levante o braço, para evitar ser insultado ou agredido. Quando um carro preto passou à nossa frente, em marcha moderada, precedido de batedores, acompanhei a multidão no gesto simbólico. Os gritos de 'Heil Hitler' eram ensurdecedores. E foi possível perceber, a distância, que, pelo bigode característico, o passageiro da direita era mesmo Hitler".

    De volta ao Recife, meu avô casou-se com a filha do patrão. Meu pai nasceu no ano seguinte. O álcool entrou na pauta comercial do Estado. Hitler declarou guerra ao mundo e Hans Sievert abandonou o cargo de gerência.

    Na foto em destaque, meu pai, miúdo, pisca um olho ao lado do arcebispo de Olinda e Recife. Meu avô, de terno cinza, no alto, à direita, mantém um ar desconfiado. Já colecionava artigos de jornal contra o nazismo, enquanto o Tenente, seu patrão e sogro, meu bisavô, inimigo de Vargas, olha ao longe, cabelos brancos, provavelmente pensando que o político que se quisesse grande, de verdade, agora iria precisar de seu álcool.
JOSÉ LUIZ PASSOS, 45, professor de literatura da Universidade da Califórnia, é autor de "O Marechal de Costas" (Alfaguara)

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 'Aluguel camarada' vira bom negócio para aliados
REGIONAL
Jornal do Commércio: Bons ventos para a energia
O Povo: Na crise, empresas vão à praia
NACIONAL
Correio: O mundo novo que nos espera
Estadão: Em 2 anos Brasil perde dois Paraguais em receita
Folha: Em dez anos, dobra prisão ligada ao tráfico de drogas
O Globo: Homicídios crescem em 20 estados em 10 anos
Zero Hora: A areia encolheu

sábado, 14 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 'Aluguel camarada' vira um bom negócio
Jornal Pequeno: Professores do Maranhão estão entre os mais bem remunerados do país, destaca imprensa nacional
REGIONAL
Jornal do Commércio: Õnibus e Zona azul sobem. Metrô, não
O Povo: Apesar das chuvas, maiores açudes não receberam água
NACIONAL
Correio: Espoecialistas temem risco de faltar água em Brasília
Estadão: Cunha e Geddel lideravam desvio na Caixa, diz PF
Folha: Geddel recebia propina em esquema da Caixa, diz PF
O Globo: Oito Estados começam a privatizar saneamento
Zero Hora: Indústria gaúcha projeta retomada da produção

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: R$ 720 mil foram pagos por imóvel fechado
REGIONAL
Jornal do Commércio: Estado de descontrole
O Povo: Três casos de doença que deixa urina preta investigados no Ceará
NACIONAL
Correio: DF terá racionamento de água a partir de segunda
Estadão: Corte da taxa de juro anima Bovespa e desvaloriza dólar
Folha: Dória deve cortar entrega de leite a estudantes de SP
O Globo: Estado do Rio ultrapassa limite de gasto com pessoal
Zero Hora: Com novo piso, Piratini avalia cumprimento de reajuste salarial

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Governo beneficia doador de campanha em mais um caso de 'aluguel camarada'
REGIONAL
Jornal do Commércio: Inflação dentro da meta e juros mais baixos
O Povo: Reforma divide poder entre secretários petista e tucano
NACIONAL
Correio: BC acelera corte de juros e efeitos já chega a bancos
Estadão: BC acelera corte de juros e reduz Selic para 13% ao ano
Folha: Inflação cede e BC acelera ritmo de queda dos juros
O Globo: Acordo entre União e Rio envolve R$ 50 bi até 2020
Zero Hora: BC faz redução agressiva no juro para 13 % ao ano

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Flávio Dino admite analisar aluguel de imóvel de aliado
O Imparcial: Escolas particulares têm que justificar aumentos
REGIONAL
Jornal do Commércio: Festa do pó em presídio é investigada
O Povo: Passagem de ônibus tem maior aumento desde 2003
NACIONAL
Correio: Blitz aprende 60 celulares e facas em presídido do DF
Estadão: Rio, Minas e RS terão rombo de R$ 19,5 bi
Folha: Governo deve cortar R$ 3 bi em investimentos fiscais até 2018
O Globo: Acordo prevê redução de jornada e salário de servidor
Zero Hora: Pente-fino do INSS prevê corte de R$ 1,4 bi no RS