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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Zé Doca tem 500% mais registro do que terra
A área das propriedades cadastradas no Incra de Zé Doca é 536% superior ao território do município maranhense. De acordo com amostra aleatória feita junto ao órgão do Ministério do Agricultura é a maior distorção de registro de terra no país.
Zé Doca foi criado 1988, a partir do desemembramento do município de Monção, possui 241.375 hectares de área territorial e 1.295.084 hectares de área cadastrada.
A autarquia responsável que tem a missa de promover o ordenamento fundiário no estado foi dirigida pelo PT nos seis primeiros anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva.O atual presidente estadual do PT maranhense, Raimundo Monteiro, dirigiu o órgão até ser substituído por Benedito Terceiro, indicado pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB). No governo Dilma, o PT retomou a direção do Incra no Maranhão. Monteiro e Benedito Terceiro foram citados na Operação Donatário como cabeças de um esquema fraudulento no órgão.
A revisão de registro de propriedade a partir do cruzamento de dados do Incra com a Receita Federal vai produzir um novo Cadastro nacional de registro de imóveis rurais, CNIR. Mais sobre o assunto lei na edição da Folha de S. Paulo desta segunda-feira, 30.
Manchetes dos jornais
Estado
O Estado do MA:Presos suspeito de matar policial; dois são mortos
Região
Diário do Pará:Remo campeão do retorno
Jornal do Commercio:Brasil teve forte queda da mortalidade infantil
Meio-Norte:Tiroteio acaba com 3 mortos e 3 feridos
O Povo:36% dos médicos deixam de atender nos postos de saúde
Nacional
Correio:DF registra dois ataques a bancos por semana
Estadão:Governo opera para controlar foco da CPI
Estado de Minas:Adiós, Buenos Aires
Folha:Vídeo revela atuação de policiais para Cachoeira
Globo:Portos terão investimentos de R$ 31 bi com privatizações
Valor: Governo exige a troca de operadores de aeroportos
Correio:DF registra dois ataques a bancos por semana
Estadão:Governo opera para controlar foco da CPI
Estado de Minas:Adiós, Buenos Aires
Folha:Vídeo revela atuação de policiais para Cachoeira
Globo:Portos terão investimentos de R$ 31 bi com privatizações
Valor: Governo exige a troca de operadores de aeroportos
domingo, 29 de abril de 2012
No Painel da Folha de S. Paulo
Mal... Virou rotina os governadores Jaques Wagner (PT-BA) e Roseana Sarney (PMDB-MA) faltarem em eventos que reúnem os governadores do Nordeste. Dos três últimos encontros, o petista compareceu a apenas um. Nos demais, foi representado pelo ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli.
... na foto Já Roseana não foi a nenhum, nem mesmo à reunião do Bird em Washington, quando estava na comitiva da presidente Dilma Rousseff e deixou a capital dos EUA antes.
... na foto Já Roseana não foi a nenhum, nem mesmo à reunião do Bird em Washington, quando estava na comitiva da presidente Dilma Rousseff e deixou a capital dos EUA antes.
Por Vera Magalhães
O velho no novo - Ferreira Gullar
Não estava ausente do projeto de Brasília a promessa utópica de uma cidade justa Não me canso de me surpreender com o óbvio. Desta vez foi a comemoração do 52º aniversário de Brasília. Foi um susto constatar que faz 51 anos que morei ali, quando a cidade completava seu primeiro aninho de vida, e que eu não só morei como fui um dos responsáveis pela festa de comemoração.
É que eu era presidente da Fundação Cultural de Brasília, o primeiro, porque a instituição ainda não existia, era apenas um estatuto publicado no "Diário Oficial". Tive então que inventá-la.
Certo ou errado, entendi que Brasília era o produto do que havia de mais moderno no Brasil -a arquitetura de Oscar Niemeyer- e do que havia de mais arcaico -a mão de obra do homem sertanejo, que veio trabalhar na construção dos edifícios e palácios.
E daí concluí que a fundação devia voltar-se para a arte de vanguarda e para o artesanato. Assim, logo promovemos uma exposição de obras do Museu de Arte de São Paulo, um espetáculo do Teatro de Arena, criamos o Museu de Arte Popular e levamos, para a festa de aniversário da cidade, a escola de samba Mangueira.
Contratamos gente para sair país afora comprando arte popular e artesanato. Esses objetos causaram sensação no gabinete do prefeito Paulo de Tarso, que não pôde resistir ao assédio de altos funcionários e amigos do Planalto: levaram tudo. Meu projeto era criar, junto ao aeroporto, uma loja para vender essa produção artística do interior do país. Não deu em nada, mesmo porque o aeroporto mudaria de lugar.
Não era fácil viver naquela Brasília recém-nascida. A cidade ainda estava em obras, a maior parte das ruas não tinha calçamento e, com a secura do clima, vivíamos todos cobertos de um talco vermelho. Nossa diversão, ali, era ir para o aeroporto ver avião descer e levantar voo.
A certa altura, comecei a me perguntar se Brasília deveria ter sido traçada daquele jeito mesmo, se o Plano Piloto estava certo. Isso me ocorreu certa noite, à janela do apartamento de Betinho, quando me lembrei que, àquela hora, a Esplanada dos Ministérios estava totalmente deserta, já que de noite era hora de morar, e morar era ali onde eu estava.
Naquele momento, na parte residencial, estavam todos morando. Noutro ponto da cidade, havia o local para fazer compras, e noutro, o setor de diversões. Isso tornava difícil viver ali.
Mas é que planejar uma cidade a partir do zero é muito difícil. O urbanista começa de algum modo, e depois a vida corrige o plano. Foi o que aconteceu em Brasília.
Já naquela época, começaram a surgir lojas comerciais onde não estava previsto. E assim, pouco a pouco, a necessidade corrigiu o planejamento, até humanizá-lo. Hoje, os moradores de Brasília enfrentam muitos problemas, mas são outros, nascidos do próprio crescimento de sua população e das cidades-satélites em redor.
Nada que Lúcio Costa pudesse prever. Isso sem falar nos problemas decorrentes da política, por ter Brasília se tornado uma espécie de sede imperial, ocupada em boa parte por uma elite que usufrui de privilégios impensáveis quando a nova capital foi concebida. Muito pelo contrário, não estava ausente do projeto de Brasília a promessa utópica de uma cidade justa, organizada de modo a superar as desigualdades sociais.
Na visão de Lúcio e de Oscar, pelo menos ali haveria igualdade entre os cidadãos. Mal sabiam eles o que iria acontecer. Ao contrário disso, o nível de desigualdade entre pobres e ricos só tem aumentado, num movimento inverso ao que ocorre no resto do país.
Não obstante, sua renda domiciliar per capita é mais do que o dobro da média brasileira, embora Brasília quase nada produza, já que é sustentada pelo dinheiro público. Eu, de minha parte, por linhas tortas, acertei num ponto, pois Brasília iria tornar-se a expressão do que há de mais arcaico no Brasil: a apropriação da coisa pública pelos políticos corruptos.
E causa estranheza, sendo ela a sede dos Três Poderes da República, que tenha se tornado uma cidade provinciana, dominada por políticos medíocres. A esperança é que, no dia de seu aniversário, muitos cidadãos foram à praça dos Três Poderes protestar contra a corrupção.
Da Folha
É que eu era presidente da Fundação Cultural de Brasília, o primeiro, porque a instituição ainda não existia, era apenas um estatuto publicado no "Diário Oficial". Tive então que inventá-la.
Certo ou errado, entendi que Brasília era o produto do que havia de mais moderno no Brasil -a arquitetura de Oscar Niemeyer- e do que havia de mais arcaico -a mão de obra do homem sertanejo, que veio trabalhar na construção dos edifícios e palácios.
E daí concluí que a fundação devia voltar-se para a arte de vanguarda e para o artesanato. Assim, logo promovemos uma exposição de obras do Museu de Arte de São Paulo, um espetáculo do Teatro de Arena, criamos o Museu de Arte Popular e levamos, para a festa de aniversário da cidade, a escola de samba Mangueira.
Contratamos gente para sair país afora comprando arte popular e artesanato. Esses objetos causaram sensação no gabinete do prefeito Paulo de Tarso, que não pôde resistir ao assédio de altos funcionários e amigos do Planalto: levaram tudo. Meu projeto era criar, junto ao aeroporto, uma loja para vender essa produção artística do interior do país. Não deu em nada, mesmo porque o aeroporto mudaria de lugar.
Não era fácil viver naquela Brasília recém-nascida. A cidade ainda estava em obras, a maior parte das ruas não tinha calçamento e, com a secura do clima, vivíamos todos cobertos de um talco vermelho. Nossa diversão, ali, era ir para o aeroporto ver avião descer e levantar voo.
A certa altura, comecei a me perguntar se Brasília deveria ter sido traçada daquele jeito mesmo, se o Plano Piloto estava certo. Isso me ocorreu certa noite, à janela do apartamento de Betinho, quando me lembrei que, àquela hora, a Esplanada dos Ministérios estava totalmente deserta, já que de noite era hora de morar, e morar era ali onde eu estava.
Naquele momento, na parte residencial, estavam todos morando. Noutro ponto da cidade, havia o local para fazer compras, e noutro, o setor de diversões. Isso tornava difícil viver ali.
Mas é que planejar uma cidade a partir do zero é muito difícil. O urbanista começa de algum modo, e depois a vida corrige o plano. Foi o que aconteceu em Brasília.
Já naquela época, começaram a surgir lojas comerciais onde não estava previsto. E assim, pouco a pouco, a necessidade corrigiu o planejamento, até humanizá-lo. Hoje, os moradores de Brasília enfrentam muitos problemas, mas são outros, nascidos do próprio crescimento de sua população e das cidades-satélites em redor.
Nada que Lúcio Costa pudesse prever. Isso sem falar nos problemas decorrentes da política, por ter Brasília se tornado uma espécie de sede imperial, ocupada em boa parte por uma elite que usufrui de privilégios impensáveis quando a nova capital foi concebida. Muito pelo contrário, não estava ausente do projeto de Brasília a promessa utópica de uma cidade justa, organizada de modo a superar as desigualdades sociais.
Na visão de Lúcio e de Oscar, pelo menos ali haveria igualdade entre os cidadãos. Mal sabiam eles o que iria acontecer. Ao contrário disso, o nível de desigualdade entre pobres e ricos só tem aumentado, num movimento inverso ao que ocorre no resto do país.
Não obstante, sua renda domiciliar per capita é mais do que o dobro da média brasileira, embora Brasília quase nada produza, já que é sustentada pelo dinheiro público. Eu, de minha parte, por linhas tortas, acertei num ponto, pois Brasília iria tornar-se a expressão do que há de mais arcaico no Brasil: a apropriação da coisa pública pelos políticos corruptos.
E causa estranheza, sendo ela a sede dos Três Poderes da República, que tenha se tornado uma cidade provinciana, dominada por políticos medíocres. A esperança é que, no dia de seu aniversário, muitos cidadãos foram à praça dos Três Poderes protestar contra a corrupção.
Da Folha
Manchetes dos jornais
Estado
Jornal Pequeno:Morte de Décio Sá pode não ter sido atentado à liberdade de expressão
Jornal Pequeno:Morte de Décio Sá pode não ter sido atentado à liberdade de expressão
O Estado do MA:PM apreende 127 kg de cocaína
O Imparcial: Pistolagem - Seis assassinatos nenhuma punição
Região
O Imparcial: Pistolagem - Seis assassinatos nenhuma punição
Região
Diário do Pará:Pará entra na rota do tráfrico humano
Jornal do Commercio:Promessas no lixo
Jornal do Commercio:Promessas no lixo
Meio-Norte: Resolutividade marca ações da saúde em 2012
O Povo:Mercado de livro cresce 20% ao ano
O Povo:Mercado de livro cresce 20% ao ano
Nacional
Correio:Cachoeira espionou a diretoria do DNIT
Estadão:Patrimônio de Demóstenes quadruplicou após eleição
Estado de Minas:Pequenas cidades, grandes rombos
Folha:Máquina de lavar chega ao sertão do NE antes da água
Globo:Delta é acusada de contratar fantasmas e abandonar obras
Correio:Cachoeira espionou a diretoria do DNIT
Estadão:Patrimônio de Demóstenes quadruplicou após eleição
Estado de Minas:Pequenas cidades, grandes rombos
Folha:Máquina de lavar chega ao sertão do NE antes da água
Globo:Delta é acusada de contratar fantasmas e abandonar obras
Zero Hora: Telefonia móvel – À espera do 4G, clientes enfrentam rede limitada
sábado, 28 de abril de 2012
Na coluna do Claudio Humberto
Slogan maroto
O slogan do governo do Maranhão é “De Volta ao Trabalho”, numa alusão ao ritmo preguiçoso do anterior. Mas o chefe da clã, José Sarney, curte licença de 15 dias, enquanto o Senado ferve.
Manchetes dos jornais
Estado
O Estado do MA:Polícia apreende quatro toneladas de contrabando
Região
Diário do Pará:Maníaco pode ter abusado de 300 crianças e adolescentes
Jornal do Commercio:Brasil tem forte queda da mortalidade infantil
O Povo:570 mil cearenses voltam para casa
Nacional
Correio:Roubo de veículos cresce 82% no DF
Estadão:Mortalidade infantil cai 47,5% no País
Estado de Minas:Conheça os mineiros no século 21
Folha:“É para o governador”, diz Cachoeira sobre dinheiro
Globo:Mortalidade cai, brasileiro volta e a renda sobe
Nacional
Correio:Roubo de veículos cresce 82% no DF
Estadão:Mortalidade infantil cai 47,5% no País
Estado de Minas:Conheça os mineiros no século 21
Folha:“É para o governador”, diz Cachoeira sobre dinheiro
Globo:Mortalidade cai, brasileiro volta e a renda sobe
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Sobre o legado de Décio Sá e as carpideiras do jornalismo
O assassinato do jornalista Décio Sá trouxe à luz um debate sobre a ética posta em prática no jornalismo do Maranhão. Embora perpassado por passionalidades, frivolidades e sentimentalismos até justificáveis pelas circunstâncias da morte de Sá, a discussão que emergiu do fato tende a se distanciar dos temas relevantes suscitados por tal particularidade.
Um dos pioneiros na utilização do diário on-line no Maranhão, Décio Sá se projetou como repórter full time, sempre atento aquilo ou àqueles que rendiam audiência. Sempre ferino em relação aos algozes da oligarquia carcomida, ao mesmo tempo complacente com os desvios de conduta dos atores do grupo político hegemônico, coincidentemente seus patrões, nem por isso seu trabalho deixava ou deixou de ter importância no campo do jornalismo.
No exercício da profissão o jornalista do Sistema Mirante buscava sempre evadir-se dos assuntos incômodos aos ditos patrões, coincidentemente timoneiros da vida política e condutores da administração pública no estado há gerações a fio.
Não se trata de, nesse momento delicado de dor lancinante entre familiares, amigos e colegas, promover um julgamento sobre individualidades que povoam a categoria.
O poeta e jornalista Roberto Kenard, que reputo como de estatura intelectual inigualável nesse meio repleto de falseadores, tem sacado as análises mais racionais sobre a tragédia e o legado do homem Décio Sá, cuja profissão em vida foi a de repórter. Alinho-me a boa parte do pensamento do autor de “Do lado esquerdo do peito”, para quem as coisas do coração são do coração.
O papel do dinheiro no andamento da profissão de jornalista nauseia aos de estômago sensível tanto quanto excita os contumazes oportunistas de toda ordem. A busca por uma vida faustosa não é incompatível ao exercício pleno da profissão. Indissociável é, sobretudo, em um estado despótico como é o Maranhão. Muitos profissionais da área não enxergam isso por opção, oportunismo ou mera ignorância. Daí se flagrar com freqüência no meio os “negociantes de frases”, “espadachins das ideais e das reputações”, no melhor clichê das “Ilusões perdidas”, de Honoré de Balzac. Pode até soar soberbo, mas a isso devemos nos ater para o exercício mais coerente da profissão.
Crucificar aos que não prantearam o legado do repórter covardemente assassinado é mero exercício de oportunismo. São esses mesmos que clamam por justiça, os que dia a dia orvalham os campos das injustiças perpetuados nesse estado de exceção de direitos do cidadão. São os mesmos que silenciam à morte de um Raimundo Cabeça nesse mundo vasto de domínio oligárquico. Afinal, quem é mesmo esse Cabeça?!
SMTT faz fiscalização desleixada sbre proibição de carros em praias de São Lus
A proibição de carros circulando nas praias da orla marítima do município de São Luís, especificamente na praia do Olho d´Água, desde o dia 16 de abril, tem fiscalização relaxada da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, SMTT.
A medida é resultado de uma Ação Civil Pública da 8ª Vara da Justiça Federal, que proíbe o tráfego de veículos na área.
Na manhã desta sexta-feira, um veículo da RM, prestadora terceirizada pela OI, circulava tranquilamente entre a praia do Caolho e Olho D´Água. Pouco metros mais a frente, um furgão do Comando Tático de Trânsito permanecia estacionado em frente ao principal acesso ao Olho D´Água.
A SMTT tem destacado um contingente considerável para fiscalizar a área. Parte deles fica durante boa parte do dia circulando pela orla. Na quinta-feira ao meio-dia, um dos furgões circulava com sete agentes de trânsitos e servidores da SMTT entre o Olho D´Água e Calhau.
Manchetes dos jornais
Estado
Jornal Pequeno:Polícia confirma prisão de quatro suspeitos na morte do jornalista
O Estado do MA:Governo quer tirar um
O Estado do MA:Governo quer tirar um
Região
Diário do Pará:Cotas nas universidades são legais
Jornal do Commercio:Preço do feijão sobe 100% em doze meses
Meio-Norte:PF indicia três médicos por uso de botox ilegal
O Povo:Dengue - Quadro já é de epidemia
Nacional
Correio:STF aprova o sistema de cotas para negros
Estado de Minas:Cuidado com as armadilhas
Folha:STF diz que cotas raciais são legais
Globo:Por 10 x 0, Supremo libera cota racial em universidade
Valor:Mesmo com economia fraca, renda real tem forte avanço
Zero Hora:Estado paga R$ 1.451 a magistério, mas não cumpre a lei do piso
Jornal do Commercio:Preço do feijão sobe 100% em doze meses
Meio-Norte:PF indicia três médicos por uso de botox ilegal
O Povo:Dengue - Quadro já é de epidemia
Nacional
Correio:STF aprova o sistema de cotas para negros
Estado de Minas:Cuidado com as armadilhas
Folha:STF diz que cotas raciais são legais
Globo:Por 10 x 0, Supremo libera cota racial em universidade
Valor:Mesmo com economia fraca, renda real tem forte avanço
Zero Hora:Estado paga R$ 1.451 a magistério, mas não cumpre a lei do piso
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Vencedor do Oscar 2012 faz campanha para proteger Awá de extinção
Muitos Awá permanecem isolados. A tribo brasileira é, atualmente, a mais ameaçada de extinção do mundo. A floresta onde vivem (Noroeste do Maranhão), está sendo devastada com a extração ilegal de madeira.
Quando os madeireiros veem os índios, matam. Os arcos e flechas não são suficientes para as armas dos madeireiros. E em mais um momento da história, é assim que acaba. Um povo que sumirá da face do planeta, para sempre.
Mas há um jeito de fazer com que a ameaça não aconteça mais. Um homem pode deter os madeireiros: o Ministro Brasileiro da Justiça. Ele pode enviar a Polícia Federal, para que os agentes peguem os madeireiros e deixem eles fora da área dos índios, para o bem dos indígenas.
Mas esta não é a prioridade dele. Nós temos que mudar esta realidade antes que seja tarde demais. Precisamos de mobilização suficiente para que o ministro perceba o risco. Eu, você, nossos amigos, nossas famílias, todo mundo conta. Mas nós não temos muito tempo.
Quando a chuva acabar, os madeireiros voltarão a dizimar a população Awá. Esta é a nossa chance, agora mesmo, pra fazer algo de verdade. E se o máximo de pessoas mostrarem que se preocupam, a mobilização funcionará." (Colin Firth)
Selecionados do Cine Mais-Cultura têm relações diretas com presidente da FUNC
O presidente da Fundação Municipal de Cultura,Func, Euclides Moreira Neto, é professor licenciado do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão há mais de 30 anos. Durante pelo menos duas décadas esteve como diretor do Departamento de Assuntos Culturais, DAC/Prexae da UFMA. Antes mesmo de ser diretor, criou o Festival de cine-vídeo Guarnicê, ainda quando existia a bitola Super 8. Ainda como diretor, prestes a deixar o cargo na gestão do reitor Natalino Salgado, Euclides Moreira Neto criou o Instituto Guarnicê, sociedade de promoção da sétima arte com participação de amigos, parentes e aliados.
Ex-presidente da Sociedade Recreativa Favela do Samba, escola de samba que ganhou o sétimo título consecutivo de campeã do carnaval de São Luís em 2012. No período em que esteve na escola, da qual nunca se afastou, manteve parceria incondicional com o ex-vereador Renato Dionísio, presidente de honra da Favela e criador e empresário do Boi Pirilampo. Dionísio e Moreira são unha e carne em projetos culturais. Ambos são filiados ao PDT, condição que levou Euclides a ser escolhido pelo prefeito João Castelo para ocupar a presidente do órgão de cultura da administração municipal.
Na sexta-feira passada a Func, órgão vinculado à prefeitura de São Luís, divulgou a lista das entidades da "sociedade civil sem fins lucrativos" que tiveram projetos selecionados e aprovados no Edital Cine Mais Cultural, do Programa Mais Cultura, do Ministério da Cuiltura.
As inscrições foram feitas pela Func e a Sociedade Amigos da Cinemateca. Exibição de audiovisuais, kits de equipamentos e montagem de ambiente online estão previstas como ações dos projetos selecionados que serão executados em bairros de São Luís com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), quase todos da capital maranhense.
A coincidência entre os projetos selecionados e a trajetória profissional do presidente da Func levanta mil suspeitas sobre a lisuta do processo de seleção.
Selecionados do Cine Mais-Cultura:
“Cinema na Escola” - Associação Vila Lobos de Cultura Musical do Maranhão
Ex-presidente da Sociedade Recreativa Favela do Samba, escola de samba que ganhou o sétimo título consecutivo de campeã do carnaval de São Luís em 2012. No período em que esteve na escola, da qual nunca se afastou, manteve parceria incondicional com o ex-vereador Renato Dionísio, presidente de honra da Favela e criador e empresário do Boi Pirilampo. Dionísio e Moreira são unha e carne em projetos culturais. Ambos são filiados ao PDT, condição que levou Euclides a ser escolhido pelo prefeito João Castelo para ocupar a presidente do órgão de cultura da administração municipal.
Na sexta-feira passada a Func, órgão vinculado à prefeitura de São Luís, divulgou a lista das entidades da "sociedade civil sem fins lucrativos" que tiveram projetos selecionados e aprovados no Edital Cine Mais Cultural, do Programa Mais Cultura, do Ministério da Cuiltura.
As inscrições foram feitas pela Func e a Sociedade Amigos da Cinemateca. Exibição de audiovisuais, kits de equipamentos e montagem de ambiente online estão previstas como ações dos projetos selecionados que serão executados em bairros de São Luís com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), quase todos da capital maranhense.
A coincidência entre os projetos selecionados e a trajetória profissional do presidente da Func levanta mil suspeitas sobre a lisuta do processo de seleção.
Selecionados do Cine Mais-Cultura:
“Cinema na Escola” - Associação Vila Lobos de Cultura Musical do Maranhão
“Cineclube Lumière” - Grupo de Arte Maria Aragão
“Cine Peteca” - Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Padre Marcos Passerine
“Cine Comunidade” - Associação Artística e Cultural Cacuriá do John
“Cinema na Fonte” - Instituto Guarnicê
“Cine Samba Favela” - Sociedade Recreativa Favela do Samba
“CinEca” - Agência de Notícias da Infância Matraca
“Cine Club São João” - Coral São João
“Cinema na Biblioteca” - Centro de Cultura do Bairro de Fátima
“Cineclub Pirilampo” - Grupo de Arte e Cultura Popular do Maranhão Boi Pirilampo
“Cine Peteca” - Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Padre Marcos Passerine
“Cine Comunidade” - Associação Artística e Cultural Cacuriá do John
“Cinema na Fonte” - Instituto Guarnicê
“Cine Samba Favela” - Sociedade Recreativa Favela do Samba
“CinEca” - Agência de Notícias da Infância Matraca
“Cine Club São João” - Coral São João
“Cinema na Biblioteca” - Centro de Cultura do Bairro de Fátima
“Cineclub Pirilampo” - Grupo de Arte e Cultura Popular do Maranhão Boi Pirilampo
Manchetes dos jornais
Estado
O Estado do MA:Roseana garante verba para melhoria do sistema de água
O Imparcial:União anuncia R$ 818 mi para obras em São Luís
Região
Diário do Pará:Caixa corta juros para a casa própria
Jornal do Commercio:Classe média pagará menos por imóvel
Meio-Norte:Exploração de gás pode começar logo, diz Lobão
O Povo:Serviço secreto vai investigar policiais
Nacional
Correio:Caso Cachoeira leva mais gente para a cadeia
Estadão:Ex-diretor da Delta e mais 3 são presos no caso Cachoeira
Estado de Minas:Financiamento da casa própria fica mais barato
Folha:Dilma é derrotada, e nova lei diminui proteção ambiental
Globo:Lula vai a Dilma e acerta discurso único para CPI
Valor: Mercado pune bancos por temor de inadimplência
Zero Hora:Caixa reduz juro, mas não renegocia contratos
Jornal do Commercio:Classe média pagará menos por imóvel
Meio-Norte:Exploração de gás pode começar logo, diz Lobão
O Povo:Serviço secreto vai investigar policiais
Nacional
Correio:Caso Cachoeira leva mais gente para a cadeia
Estadão:Ex-diretor da Delta e mais 3 são presos no caso Cachoeira
Estado de Minas:Financiamento da casa própria fica mais barato
Folha:Dilma é derrotada, e nova lei diminui proteção ambiental
Globo:Lula vai a Dilma e acerta discurso único para CPI
Valor: Mercado pune bancos por temor de inadimplência
Zero Hora:Caixa reduz juro, mas não renegocia contratos
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Na coluna do Claudio Humberto
VIDA DE MORTEOs últimos posts do jornalista Décio de Sá em seu blog, segunda (23) – quando foi morto a tiros na orla de São Luís (MA) –, mostram prisão de dois assessores do Tribunal de Justiça num caso de extorsão, e da morte de líder comunitário por pistoleiros, a mando de um empresário.
PODER SEM PUDOR
O PISTOLÃO CERTO
Dono de um dos melhores textos da imprensa brasileira em todos os tempos, o jornalista Mauro Santayana acabara de ser nomeado adido cultural à embaixada do Brasil em Roma, nos anos 80. Um belo cargo, no Palácio Doria Pamphilij, sede da nossa embaixada na Piazza Navona, Centro de Roma. Um amigo o encontrou e foi logo gozando:
– Puxa, esse é o emprego que pedi a Deus!...
O jornalista respondeu na bucha:
- Acho que você pediu ao cara errado. Quem me nomeou foi o presidente José Sarney.
O PISTOLÃO CERTO
Dono de um dos melhores textos da imprensa brasileira em todos os tempos, o jornalista Mauro Santayana acabara de ser nomeado adido cultural à embaixada do Brasil em Roma, nos anos 80. Um belo cargo, no Palácio Doria Pamphilij, sede da nossa embaixada na Piazza Navona, Centro de Roma. Um amigo o encontrou e foi logo gozando:
– Puxa, esse é o emprego que pedi a Deus!...
O jornalista respondeu na bucha:
- Acho que você pediu ao cara errado. Quem me nomeou foi o presidente José Sarney.
Manchetes dos jornais
Estado
Jornal Pequeno:Execução de Décio Sá- Polícia caça suspeito reconhecido em foto
O Estado do MA:Imagens de radares poderão apontae executores de Décio Sá
O Imparcial: Por quê?
O Estado do MA:Imagens de radares poderão apontae executores de Décio Sá
O Imparcial: Por quê?
Região
Diário do Pará:Tragédia na alça
Jornal do Commercio: Aumento da luz terá efeito dominó
Meio-Norte:Senado aprova R$ 300 mi para o Piauí
O Povo:Sem alarge, Teodomiro reassume TCE
Nacional
Correio:Dilma dá R$ 2 bi para o transporte no DF
Estadão:STF manda investigar três deputados no caso Cachoeira
Estado de Minas:Onda de insegurança
Folha:Para ter controle da CPI, Dilma impõe aliado como relator
Globo:Escândalo de Cachoeira – CPI começa com 65% de governistas e relator ‘fiel’
Valor:Ações por atraso de obras pesam nas construtoras
Zero Hora: Queda da taxa de juro chega à casa própria
Jornal do Commercio: Aumento da luz terá efeito dominó
Meio-Norte:Senado aprova R$ 300 mi para o Piauí
O Povo:Sem alarge, Teodomiro reassume TCE
Nacional
Correio:Dilma dá R$ 2 bi para o transporte no DF
Estadão:STF manda investigar três deputados no caso Cachoeira
Estado de Minas:Onda de insegurança
Folha:Para ter controle da CPI, Dilma impõe aliado como relator
Globo:Escândalo de Cachoeira – CPI começa com 65% de governistas e relator ‘fiel’
Valor:Ações por atraso de obras pesam nas construtoras
Zero Hora: Queda da taxa de juro chega à casa própria
terça-feira, 24 de abril de 2012
Décio Sá é segundo jornalista assassinado em dois anos no Maranhão
O governo do Maranhão tem obrigação moral de desvendar o assassinato do jornalista Décio Sá, morto por pistoleiros na avenida Litorânea na noite de ontem. Décio era jornalista da equipe do jornal O Estado do Maranhão, jornal fundado pelo senador José Sarney. A governadora Roseana Sarney é sócia majoritária do veículo de comunicação. O jornalista é o segundo profissional maranhense assassinado em crime de execução no exercício da profissão no estado. O primeiro crime ocorrido em Imperatriz ainda não foi desvendado.
Um relatório semestral publicado exatamente ontem em Cádiz, na Espanha, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), criticou a forma como o governo brasileiro tem lidado com os assassinatos a jornalistas no País.
Segundo o documento, dos cinco jornalistas que foram mortos no Brasil nos últimos seis meses, três assassinatos tinham clara relação com o exercício profissional. Um dos principais problemas encontrados, segundo o relatório, está na demora da Justiça brasileira em julgar casos que envolvam assassinatos de jornalistas e liberdade de imprensa.
O Brasil é o 11º país do mundo com o pior índice de impunidade em crimes contra jornalistas, segundo o relatório 'Impunity Index', organização americana Committee to Protect Journalists (CPJ).
Esse relatório se baseia em um índice calculado a partir do número de assassinatos não esclarecidos de jornalistas em relação à população total do país. Segundo a organização, o Brasil acumula cinco casos de homicídios não solucionados de jornalistas para uma população de 194,9 milhões - índice de 0.026. Com a morte do jornalista maranhense Décio Sá, o país acumula seis assassinatos.
O relatório não incluiu assassinato como do cronista esportivo e ex-árbitro de futebol Clóvis Silva Aguiar, o “Cachorrão”, de 40 anos, ocorrido em Imperatriz, no sul do Maranhão, em 24 de junho de 2010. O jornalista foi morto com um tiro certeiro na cabeça. O crime aconteceu na Rua Antonio de Miranda, no bairro Entroncamento na cidade
O país que apresenta o pior cenário de impunidade é o Iraque, com 93 assassinatos não esclarecidos para uma população de 32 milhões (índice de 2.906), seguido pela Somália (1.183) e pelas Filipinas (0.589). Entre os países latino-americanos, além do Brasil figuram na lista o México (0.132) em oitavo lugar e a Colômbia (0.173) em quinto.
O relatório da CPJ também traz detalhes dos assassinatos de jornalistas em cada país. No Brasil, foram 20 crimes desse tipo desde 1992, todos contra profissionais do sexo masculino. Entre eles, 11 têm como principais suspeitos agentes oficiais, ao passo que sete teriam sido mortos por grupos criminosos, um por moradores e um de forma desconhecida. Metade dos jornalistas trabalhava na mídia impressa, sete atuavam em emissoras de rádio, quatro em televisão e dois na internet - a soma é maior que o total pois alguns profissionais atuavam em mais de um meio.
No tocante aos assuntos cobertos pelos jornalistas brasileiros mortos, 14 investigavam casos de corrupção, oito repercutiam crimes, sete atuavam na área de política, quatro se dedicavam à cobertura de assuntos relacionados aos direitos humanos e um cobria economia e negócios.
Ranking completo da CPJ com o índice de cada país
1º - Iraque - 2.906
2º - Somália - 1.183
3º - Filipinas - 0.589
4º - Sri Lanka - 0.431
5º - Colômbia - 0.173
6º - Nepal - 0.167
7º - Afeganistão - 0.145
8º - México - 0.132
9º - Rússia - 0.113
10º - Paquistão - 0.109
11º - Brasil - 0.026
12º - Índia - 0.005
Lista dos jornalistas mortos no país desde 1992
23/04/2012 - Décio Sá - O Estado do Maranhão
09/02/2012 - Mario Randolfo Marques Lopes - Vassouras na Net
15/06/2011 - Edinaldo Filgueira - Jornal O Serrano
09/04/2011 - Luciano Leitão Pedrosa - TV Vitória e Radio Metropolitana FM
18/10/2010 - Francisco Gomes de Medeiros - Radio Caicó
24/06/2010 - Clóvis Silva Aguiar - Rede TV! de Imperatriz
05/05/2007 - Luiz Carlos Barbon Filho - Jornal do Porto, JC Regional e Rádio Porto FM
24/04/2004 - José Carlos Araújo - Rádio Timbaúba FM
20/04/2004 - Samuel Romã - Radio Conquista FM
23/07/2003 - Luiz Antônio da Costa - Época
30/06/2003 - Nicanor Linhares Batista - Rádio Vale do Jaguaribe
30/09/2002 - Domingos Sávio Brandão Lima Júnior - Folha do Estado
03/06/2002 - Tim Lopes - TV Globo
13/03/2000 - Zezinho Cazuza - Rádio Xingó FM
10/03/1998 - José Carlos Mesquita - TV Ouro Verde
14/01/1998 - Manoel Leal de Oliveira - A Região
29/10/1997 - Edgar Lopes de Faria - FM Capital
29/08/1995 - Reinaldo Coutinho da Silva - Cachoeiras Jornal
12/05/1995 - Aristeu Guida da Silva - A Gazeta de São Fidélis
01/05/1995 - Marcos Borges Ribeiro - Independente
21/03/1995 - Zaqueu de Oliveira - Gazeta de Barroso
19/02/1994 - João Alberto Ferreira Souto - Jornal do Estado
2º - Somália - 1.183
3º - Filipinas - 0.589
4º - Sri Lanka - 0.431
5º - Colômbia - 0.173
6º - Nepal - 0.167
7º - Afeganistão - 0.145
8º - México - 0.132
9º - Rússia - 0.113
10º - Paquistão - 0.109
11º - Brasil - 0.026
12º - Índia - 0.005
Lista dos jornalistas mortos no país desde 1992
23/04/2012 - Décio Sá - O Estado do Maranhão
09/02/2012 - Mario Randolfo Marques Lopes - Vassouras na Net
15/06/2011 - Edinaldo Filgueira - Jornal O Serrano
09/04/2011 - Luciano Leitão Pedrosa - TV Vitória e Radio Metropolitana FM
18/10/2010 - Francisco Gomes de Medeiros - Radio Caicó
24/06/2010 - Clóvis Silva Aguiar - Rede TV! de Imperatriz
05/05/2007 - Luiz Carlos Barbon Filho - Jornal do Porto, JC Regional e Rádio Porto FM
24/04/2004 - José Carlos Araújo - Rádio Timbaúba FM
20/04/2004 - Samuel Romã - Radio Conquista FM
23/07/2003 - Luiz Antônio da Costa - Época
30/06/2003 - Nicanor Linhares Batista - Rádio Vale do Jaguaribe
30/09/2002 - Domingos Sávio Brandão Lima Júnior - Folha do Estado
03/06/2002 - Tim Lopes - TV Globo
13/03/2000 - Zezinho Cazuza - Rádio Xingó FM
10/03/1998 - José Carlos Mesquita - TV Ouro Verde
14/01/1998 - Manoel Leal de Oliveira - A Região
29/10/1997 - Edgar Lopes de Faria - FM Capital
29/08/1995 - Reinaldo Coutinho da Silva - Cachoeiras Jornal
12/05/1995 - Aristeu Guida da Silva - A Gazeta de São Fidélis
01/05/1995 - Marcos Borges Ribeiro - Independente
21/03/1995 - Zaqueu de Oliveira - Gazeta de Barroso
19/02/1994 - João Alberto Ferreira Souto - Jornal do Estado
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Na coluna do Claudio Humberto
Lobão
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ficou lisonjeado quando a presidente Dilma disse que gostaria de vê-lo presidente do Senado. Mas a amigos tem dito que a meta é o governo do Maranhão em 2014, projeto político que não é individual, mas do seu grupo político.
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) ficou lisonjeado quando a presidente Dilma disse que gostaria de vê-lo presidente do Senado. Mas a amigos tem dito que a meta é o governo do Maranhão em 2014, projeto político que não é individual, mas do seu grupo político.
Manchetes dos jornais
Estado
O Estado do MA:Festival de rock é cancelado e causa revolta no público
Região
Região
Diário do Pará:Homem mata flanelinha e fere outro a facadas
Jornal do Commercio:Sport e Salgueiro saem na frente
Meio-Norte:Deputados e senadores vão às lagoas hoje
O Povo:Um policial expulso a cada três dias
Nacional
Correio:Planos de Saúde – Cardiologistas suspendem atendimentos
Estadão:Grupo de Cachoeira acumulou R$ 30 milhões, aponta Receita
Estado de Minas: Quando maus-tratos passam a ser tortura
Folha:Socialista e Sarkozy vão ao 2º turno na França
Globo:Entre socialista e Sarkozy, voto radical decidirá 2º turno francês
Valor: Exportador inseguro com dólar
Zero Hora: Relatório revela por que maioria dos crimes não é investigada por DPs
Jornal do Commercio:Sport e Salgueiro saem na frente
Meio-Norte:Deputados e senadores vão às lagoas hoje
O Povo:Um policial expulso a cada três dias
Nacional
Correio:Planos de Saúde – Cardiologistas suspendem atendimentos
Estadão:Grupo de Cachoeira acumulou R$ 30 milhões, aponta Receita
Estado de Minas: Quando maus-tratos passam a ser tortura
Folha:Socialista e Sarkozy vão ao 2º turno na França
Globo:Entre socialista e Sarkozy, voto radical decidirá 2º turno francês
Valor: Exportador inseguro com dólar
Zero Hora: Relatório revela por que maioria dos crimes não é investigada por DPs
domingo, 22 de abril de 2012
Prefeitura de São Luís patrocinou fracasso do MOA
Algo em torno de 53,7 milhões de resultados sobre o Metal Open Air podem ser acessado em qualquer busca na internet. A maioria absolutamente é de notícia negativa sobre o evento realizado em São Luís do Maranhão até este domingo. Mancham a imagem da cidade que este ano completa 400 anos. Aliás, o festival está selado como parte das comemorações. Ganhou o selo com o aval do prefeito João Castelo (PSDB) que sentou com os organizadores (sic) para discutir patrocínio e a concessão do selo.
Deu dinheiro, pois como programação preliminar do evento do MOA, a prefeitura pagou a banda Hail! que se apresentou na Praça Maria Aragão de graça para os roqueiros locais.
Antes disso, o secretário municipal de Turismo, Liviomar Macatrão (ex-dono de uma agência de viagem) , reuniu o trade e a imprensa aliada para apresentar o maio0r festival de heavy metal da América Latina. No café com o trade foram apresentados o projeto e uma maquete do que seria o mega festival do ritmo com pouca expressão na cidade.
Tanto desconhecia a dimensão e natureza do evento que o secretário destacou o boi Brilho da Ilha para recepcionou os roqueiros, uma piada sizuda. Metaleiro é sectário até dizer chega, mas o secretário não sabe disso.
Deixemos de lado a irresponsabilidade dos organizadores que deve ser punida exemplarmente para sanear a sujeira que se abateu sobre a cidade em âmbito mundial (na internet são mais 48 páginas sobre o MOA, parte delas em inglês, francês e espanhol).
Liviomar Macatrão imagina colher dividendos com o evento. Egresso do setor não cuidou de sua parte como gestor. Afinal, não custava nada fazer uma campanha do festival nos locais por onde divulga o São João, para que patrocinadores sensíveis e com visão estudassem a possibilidade de parceria.
Coisas pequenas, mas extremamente funcionais, como colocação de placas indicativas do evento que o próprio gestor da Setur sabia atrair turistas do país inteiro. A convicção do sucesso antecipado do evento levou o prefeitura a distribuir reportagem, publicada com força de verdade em nossos jornais, sobre a ocupação quase integral do setor hoteleiro.
Macatrão dispensou as entidades que representam o setor, como a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira,ABIH-MA, para corroborar seu arroubo.
Macatrão dispensou as entidades que representam o setor, como a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira,ABIH-MA, para corroborar seu arroubo.
São erros e erros que se enfileiram em flagrante amadorismo. Pior para gente. O legado de Natanael Júnior, o produtor local do evento, pode ser dividido com o secretário de comunicação do município. Na primeira noite do festival, o secretário Edwin Jinkings, notoriamente bêbado, mijavasem cerimônia próximo a uma torre de som próximo ao palco há poucos metros da bateria de banheiros sanitários que devem ter sido pagos pela prefeitura com o dinheiro do contribuinte. Se achava, tão dono do evento quanto Nathanael Júnior.
Beleza não tem época - FERREIRA GULLAR
Há nessas gravuras algo que tanto lembra cartas de baralho quanto símbolos heráldicos
A GRAVURA é uma das mais significativas expressões das artes plásticas brasileiras modernas.
É também hoje um dos pontos mais críticos desse campo de criação, precisamente pelo que mais caracterizadamente a qualifica: seu caráter eminentemente artesanal, ou seja, situa-se no polo oposto à arte conceitual -tida como a mais avançada das tendências artísticas.
Para quem acredita nisso, a gravura será uma expressão obsoleta, fora de época. Só que beleza não tem época.
Não obstante, convém observar que a gravura se afirmou como expressão autônoma no momento em que, na Europa, ao final do século 19, o desenvolvimento industrial chegou ao auge, com a produção crescente de máquinas e equipamentos, inclusive com a invenção da fotografia.
Embora alguns pintores da época tenham se valido da fotografia para imprimir maior realismo a suas telas, logo o inevitável aconteceu: a linguagem realista da arte entrou em crise, e uma das consequências foi que a gravura deixou de ser simples meio de reprodução gráfica para se tornar linguagem criadora, autônoma.
Exemplo disso são as obras de Edvard Munch e dos expressionistas alemães, como Kirchner e Rottluff. Um deles, Alfred Kubin, foi professor de um jovem brasileiro chamado Oswaldo Goeldi, que se tornaria um dos mestres da moderna gravura no Brasil, juntamente com Lívio Abramo.
Assim se inicia a fase de ouro de nossa gravura moderna, em que se destacariam os nomes de Marcelo Grassmann, Darel Valença, Anna Letycia, Rubem Grillo -que nos honra como ilustrador desta coluna- e Gilvan Samico, que é, na verdade, o assunto desta crônica.
Conheço Samico há muitos anos, desde a época em que era um jovem artista de Pernambuco, onde reside até hoje. Aliás, reside num casarão do século 17, onde teria morado João Fernandes Vieira, o líder da luta pela expulsão dos holandeses.
Mas, segundo Samico, trata-se de "um herói sem nenhum caráter, pior do que Macunaíma". Sucede que, se sei disso, é porque acabo de ler um belo livro sobre sua obra, recentemente lançado pela editora Bem-Te-Vi e escrito por Weydson Barros Leal, poeta e crítico de arte também pernambucano.
Samico, no começo, estudou no Rio com Oswaldo Goeldi, por um mês apenas. Depois estudou com Lívio Abramo em São Paulo, com quem aprimorou a técnica de gravar, tanto no linóleo quanto na madeira. Lívio o aconselhava a usar qualquer madeira, inclusive as das caixas de frutas que eram jogadas nas ruas.
Talvez porque o que importava, então, era conquistar o domínio técnico da goiva e vencer as carências de uma placa de madeira pouco nobre. Com isso, Samico aprendeu que a melhor madeira é a de cada um, mas também que a "madeira de topo", por sua dureza, permite com maior precisão definir a linha gravada. E isso é fundamental em sua arte, caracterizada pela limpidez e pela precisão.
Limpidez e precisão no executar, em definir as figuras, estruturar a composição e escolher com apuro as cores. Sim, porque, no mais, a arte de Samico é sonho, delírio e poesia.
Rara e surpreendente conjugação de opostos: se no começo suas gravuras nos mostravam cenas mágicas, em que a figura humana, os bichos e as plantas se integravam, isso mudou; essas cenas foram substituídas por composições geométricas rigorosas, dentro das quais, com o mesmo rigor formal, surgem imagens inesperadas -que tanto podem ser serpentes, como répteis, como aves- que parecem enigmas, cenas simbólicas ou lendárias que dispensam decifração.
E, não obstante, queremos decifrá-las, ou melhor, de fato não o queremos, porque necessitamos de preservar-lhes o enigma, o encantamento. Há nessas gravuras de grande tamanho algo que tanto lembra cartas de baralho (um baralho mágico) quanto símbolos heráldicos.
Não gostaria de encerrar este comentário sobre a arte de Gilvan Samico sem assinalar um traço especial que distingue a sua gravura da dos demais gravadores brasileiros. É que nela a lição dos mestres modernistas se funde à linguagem popular da gravura de cordel -herança portuguesa que sobreviveu na cultura popular nordestina-, incutindo-lhe a significação e a beleza da grande arte.
É também hoje um dos pontos mais críticos desse campo de criação, precisamente pelo que mais caracterizadamente a qualifica: seu caráter eminentemente artesanal, ou seja, situa-se no polo oposto à arte conceitual -tida como a mais avançada das tendências artísticas.
Para quem acredita nisso, a gravura será uma expressão obsoleta, fora de época. Só que beleza não tem época.
Não obstante, convém observar que a gravura se afirmou como expressão autônoma no momento em que, na Europa, ao final do século 19, o desenvolvimento industrial chegou ao auge, com a produção crescente de máquinas e equipamentos, inclusive com a invenção da fotografia.
Embora alguns pintores da época tenham se valido da fotografia para imprimir maior realismo a suas telas, logo o inevitável aconteceu: a linguagem realista da arte entrou em crise, e uma das consequências foi que a gravura deixou de ser simples meio de reprodução gráfica para se tornar linguagem criadora, autônoma.
Exemplo disso são as obras de Edvard Munch e dos expressionistas alemães, como Kirchner e Rottluff. Um deles, Alfred Kubin, foi professor de um jovem brasileiro chamado Oswaldo Goeldi, que se tornaria um dos mestres da moderna gravura no Brasil, juntamente com Lívio Abramo.
Assim se inicia a fase de ouro de nossa gravura moderna, em que se destacariam os nomes de Marcelo Grassmann, Darel Valença, Anna Letycia, Rubem Grillo -que nos honra como ilustrador desta coluna- e Gilvan Samico, que é, na verdade, o assunto desta crônica.
Conheço Samico há muitos anos, desde a época em que era um jovem artista de Pernambuco, onde reside até hoje. Aliás, reside num casarão do século 17, onde teria morado João Fernandes Vieira, o líder da luta pela expulsão dos holandeses.
Mas, segundo Samico, trata-se de "um herói sem nenhum caráter, pior do que Macunaíma". Sucede que, se sei disso, é porque acabo de ler um belo livro sobre sua obra, recentemente lançado pela editora Bem-Te-Vi e escrito por Weydson Barros Leal, poeta e crítico de arte também pernambucano.
Samico, no começo, estudou no Rio com Oswaldo Goeldi, por um mês apenas. Depois estudou com Lívio Abramo em São Paulo, com quem aprimorou a técnica de gravar, tanto no linóleo quanto na madeira. Lívio o aconselhava a usar qualquer madeira, inclusive as das caixas de frutas que eram jogadas nas ruas.
Talvez porque o que importava, então, era conquistar o domínio técnico da goiva e vencer as carências de uma placa de madeira pouco nobre. Com isso, Samico aprendeu que a melhor madeira é a de cada um, mas também que a "madeira de topo", por sua dureza, permite com maior precisão definir a linha gravada. E isso é fundamental em sua arte, caracterizada pela limpidez e pela precisão.
Limpidez e precisão no executar, em definir as figuras, estruturar a composição e escolher com apuro as cores. Sim, porque, no mais, a arte de Samico é sonho, delírio e poesia.
Rara e surpreendente conjugação de opostos: se no começo suas gravuras nos mostravam cenas mágicas, em que a figura humana, os bichos e as plantas se integravam, isso mudou; essas cenas foram substituídas por composições geométricas rigorosas, dentro das quais, com o mesmo rigor formal, surgem imagens inesperadas -que tanto podem ser serpentes, como répteis, como aves- que parecem enigmas, cenas simbólicas ou lendárias que dispensam decifração.
E, não obstante, queremos decifrá-las, ou melhor, de fato não o queremos, porque necessitamos de preservar-lhes o enigma, o encantamento. Há nessas gravuras de grande tamanho algo que tanto lembra cartas de baralho (um baralho mágico) quanto símbolos heráldicos.
Não gostaria de encerrar este comentário sobre a arte de Gilvan Samico sem assinalar um traço especial que distingue a sua gravura da dos demais gravadores brasileiros. É que nela a lição dos mestres modernistas se funde à linguagem popular da gravura de cordel -herança portuguesa que sobreviveu na cultura popular nordestina-, incutindo-lhe a significação e a beleza da grande arte.
Na Coluna do Claudio Humberto
PODER SEM PUDOR
VELHO CONHECIDO
O presidente do Senado, José Sarney, conversava com amigos, dia antes de sua internação no Hospital Sírio Libanês, quando alguém mencionou a tese de que a cirurgia bariátrica que emagreceu Demóstenes Torres mexeu com sua cabeça, alterou o comportamento do senador goiano. Sarney discordou, lembrando que Demóstenes, antes da cirurgia, foi um opositor duríssimo do líder do PMDB, Renan Calheiros, e, já magro, também foi implacável contra ele próprio. Exibindo seu melhor sorriso Mona Lisa, Sarney sacramentou:
– Renan e eu conhecemos o Demóstenes gordo e o Demóstenes magro…
VELHO CONHECIDO
O presidente do Senado, José Sarney, conversava com amigos, dia antes de sua internação no Hospital Sírio Libanês, quando alguém mencionou a tese de que a cirurgia bariátrica que emagreceu Demóstenes Torres mexeu com sua cabeça, alterou o comportamento do senador goiano. Sarney discordou, lembrando que Demóstenes, antes da cirurgia, foi um opositor duríssimo do líder do PMDB, Renan Calheiros, e, já magro, também foi implacável contra ele próprio. Exibindo seu melhor sorriso Mona Lisa, Sarney sacramentou:
– Renan e eu conhecemos o Demóstenes gordo e o Demóstenes magro…
Manchetes dos jornais
Estado
Jornal Extra:Festival de rock virou fiasco
Jornal Pequeno:Ex-assessores do TJ-MA garantem que foram vítimas de armação
O Estado do MA:Pré-candidatos buscam apoio para campanhas
O Imparcial:Seis crianças mortas, um mistério sem respostas
Região
Jornal Pequeno:Ex-assessores do TJ-MA garantem que foram vítimas de armação
O Estado do MA:Pré-candidatos buscam apoio para campanhas
O Imparcial:Seis crianças mortas, um mistério sem respostas
Região
Diário do Pará:"Dote" faturava R$ 10 mi por semana
Jornal do Commercio: Com Rands, Mendonça lidera a nova pesquisa
Meio-Norte:Com primeira coronel cresce poder da mulher
O Povo:É possível ensinar tolerância a seu filho
Nacional
Correio:As boas faces de Brasília
Estadão:Delta obteve aumento de preço em 60% dos contratos
Folha:Apoio a Dilma bate recorde, mas eleitor quer Lula em 2014
Globo:Brasil ajudou a traficar armas para a Argentina
Zero Hora:Obras injetarão no Estado R$ 14 bilhões até 2014
Jornal do Commercio: Com Rands, Mendonça lidera a nova pesquisa
Meio-Norte:Com primeira coronel cresce poder da mulher
O Povo:É possível ensinar tolerância a seu filho
Nacional
Correio:As boas faces de Brasília
Estadão:Delta obteve aumento de preço em 60% dos contratos
Folha:Apoio a Dilma bate recorde, mas eleitor quer Lula em 2014
Globo:Brasil ajudou a traficar armas para a Argentina
Zero Hora:Obras injetarão no Estado R$ 14 bilhões até 2014
sábado, 21 de abril de 2012
Marcha conta corrupção junta pouco mais de 150 pessoas em São Luís
Cerca de 150 pessoas participaram a Macha contra a corrupção em São Luís (MA) convocada através das redes sociais, neste sábado. Elas se concentraram no Viaduto da Cohama, portando faixas escitas em papel cartolina e com palavras de ordem pesadas foram em passeata até ao Palácio Manoel beckman, sede da Assembleia Legislativa do Maranhão.
O pedetista Cândido Lima era citado pelo carro de som que acompanhava a manifestação durante o percurso pela avenida Jerônimo de Alquerque. Um carro da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes funcionou como batedor da passeata.
Entre as palavras de ordem "Fora Sarney" e "Sarney Ladrão" eram as mais repetidas no percurso. Também era citado em faixas e pelos manifestantes, a maioria jovens, que o Maranhão é o estado mais corrupto da federação.
Próximo à sede da Assembleia os manifestantes fizeram referências aos dezoitos salários percebidos pelos deputado estaduais do Maranhão até este mês. "Deputado ladão, devolve o meu dinheiro para saúde e educação", foi repetida em coro pelos participantes da Marcha contra a corrupção. Eles se posicionaram junto à escadaria que dá acesso à sede da Assembleia para uma foto que adiantavam seria publicadas em sites e nas redes sociais da internet.
Veja abaixo imagens da marcha em São Luís (MA)
Manchetes dos jornais
Estado
O Estado do MA:Assessores do TJ envolvidos em extorção são exonerados
Região
Meio-Norte:Wilson pede a Dilma R$ 30 mi contra seca
O Povo:Celulares estão proibido nos bancos
Nacional
Correio:A capital das 18.993 noites
Estadão:Maracanã: Delta deve deixar obra
Estado de Minas:Fim do aluguel agrava falta de garagem em BH
Folha:Novo presidente do STF intervém para conter crise
Globo:Acuada por CPI, Delta sai da reforma do Maracanã
Zero Hora: Redução do juro acelera debate sobre regras da poupança
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Desembargador diz que só a polícia é que revelará se estaria havendo venda de sentença no TJ do Maranhão
Em entrevista coletiva concedida à imprensa local na tarde desta sexta-feira, um dia após a prisão de dois servidores por tentativa de extorsão, o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Antônio Guerreiro Júnior afirmou que tudo será esclarecido após a conclusão do inquérito policial. Guerreiro elogiou o trabalho da polícia e disse que o critério de ficha limpa já é praticado no serviço público na nomeação de concursados e deve também ser estendido aos comissionados.
Marco Túlio Dominici, presidente da Associação de Criadores do Estado do Maranhão, e Francisco Reginaldo Barros , são comissionados no Tribunal de Justiça. Dominici está suspenso pela OAB e, segundo a entidade, Reginaldo Barros estaria exercendo a funcção irregularmente.
O desembargador disse que foi informadoquase imediatamente ocorreu a prisão em flagrante dos dois advogados que teria já recebido quase R$ 400 mil, parte de uma negociação de modificação de sentença judicial, segundo afirmou em entrevista a empresário Savigny Sauaia, vítima no caso.
Sobre o fato dos advogados estarem portando originais do processo o desembargador também atribuiu à investigação policial a responsabilidade pelo esclarecimento da situação.
Durante a entrevista,o desembargador foi indagado se a amizade entre a vítima Sauaia e o comissionado Marco Túlio Dominini, ambos da Associação de criadores, Guerreiro Júnior respondeu com uma pergunta: "Quem aqui não é amigo de Marco Túlio?". Segundo o presidente do Tribunal de Justiça, ele mesmo determinou que o assunto fosse informado ao Conselho Nacionald e Justiça.
Presidente do TJMA vai distribuir nota sobre caso dos servidores presos
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão,desembargador Antônio Guerreiro Júnior, vai se pronunciar publicamente através de nota oficial sobre o caso dos dois servidores envolvidos em crime de concussão. Guerreiro Júnior desembaca em São Luís, vindo de Brasília, às 16 horas.
Segundo informou a secretaria de comunicalão do Tribunal de Justiça a nota está sendo preparada, mas somente será divulgada com a presença do desembargador Guerreiro Júnior.
O desembargador Raimundo Freire Cutrim, ex-presidente do TJMA e relator do processo encontrado com os advogados Marco Túlio Dominici e Francisco Reginaldo Barros não se manifestou sobre o caso. Barros ainda está lotado no gabinete do desembargador Cutrim.
Savigny Saua, empresário que se diz vítima de extorção dos dois advogados do Tribunal é parente do juiz Abraão Lincoln Sauaia, afastado compulsoriamente da 6ª Vara Cívil de São Luís em maio do ano passado pelo Conselho Nacional de Justiça, notório por arbitrar indenizações milionárias no estado.
Presidente do TJMA deve explicar prerrogativa de advogados presos em flagrante por crime de consussão
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Antonio Guerreiro Júnior, retorna nesta sexta-feira a São Luís para descascar um abacaxi. Assinará de punho a exoneração dos dois "advogados" presos pela SEIC quando tentavam extorquir R$ 800 mil de um empresários. Marco Túlio Dominici e Francisco Reginaldo Barros foram presos por crime de consussão, negociando um processo de espólio com o empresário Savigny Sauaia.
Marco Túlio Domini, segunda a OAB-MA tinha sua registro profissional suspenso desde 1998. Reginaldo Barros exercia irregularmente a profissão. O primeiro estava lotado no Gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão desde a gestão do desembargador Raimundo Freire Cutrim, permaneceu na susequente do desembargador Jamil Gedeon e do atual presidente da corte. Dominici é presidente da Associação de Criadores do Estado do Maranhão e está à disposição do tribunal como servidor da secretaria de estado da Educação. Reginaldo Barros era também comissionado prestando assessoria jurídica ao desembargador Raimundo Freire Cutrim, relator do processo.
Guerreiro Júnior lamentou o envolvimento dos dois "servidores" da corte em episódio criminoso. Terá então que explicar com que prerrogativas os auxiliares do tribunal podem sair a bel prazer com processos embaixo do braço fazendo negociata a torto e direito. Escudados em que eles negociavam decisões de varas cíveis do Tribunal? O caso deve chegar ao Conselho Nacional de Justiça para que tenha consequência mais clara.
No Tribunal de Justiça do Maranhão as nomeações de comissionados seguem à tradição do eu quero, eu posso. Não é estranho se identificar entre os nomeados nomes relevantes da notável elite da sociedade maranhense. Faz parte do ritual.
Nesse caso fica uma dúvida; Savigny Sauaia vai conseguir modificar decisão desfavorável em processo de interesse tramitado na 2ª Vara Cívil?
Na coluna do Ilimar Franco
O PRESIDENTE do STF, Ayres Britto, errou ontem ao anunciar a senadora Marta Suplicy (PT-SP) como presidente do Congresso. O cargo é do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), durante a licença do presidente de fato, senador José Sarney (PMDB-AP).
Manchetes dos jornais
Estado
Jornal Pequeno: Advogados tentam extorquir empresários e são presos em flagrante
O Estado do MA:Roseana anuncia plano de cargos e concurso público
O Imparcial: Governo lança plano de cargos e carreiraRegião
Diário do Pará:Reajustado salário do estado
Jornal do Commercio:Hora de negociar dívida
Meio-Norte:Eletrobras anuncia que o Piauí terá R$1,2 bilhões
O Povo:Como trocar uma dívida cara por outra mais barata
Nacional
Correio:
Estadão:CPI do Cachoeira é criada e aliados não sabem como agir
Estado de Minas:Taxistas que bebem na mira das cooperativas
Folha:CPI do Cachoeira é criada com Collor, Jucá e ficha-suja
Globo:Congresso cria CPI inédita de todos para investigar todos
Valor: Comércio com a China tem o menor avanço em 5 anos
Zero Hora: Empresas gaúchas na Argentina temem estatização de Cristina
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Homem derruba igreja evangélica em Barra do Corda
Num acesso de fúria um homem conhecido como Mangelim demoliu uma igreja da Assembleia de Deus na segunda-feira passada no povoado São Tiago, no próximo ao PA Cachimbeiro, onde a mulher dele é presidente da Associação de Moradores. A igreja estava em fase de acabamento. Segundo moradores ele já havia atentado anteriormente contra uma igreja católica.
Veja as fotos publicadas no Barra do Corda Notícia:
Veja as fotos publicadas no Barra do Corda Notícia:
Para Lobão Filho senador Demóstenes Torres era de inamovivel confiança
Senador Lobão Filho (PMDB-MA) na tribuna do Senadom Federal na sessão do dia 6 de março: “Quero demonstrar minha absoluta, inamovível confiança na figura do senador Demóstenes, na sua probidade, na sua moral inatacável. [...] Não acredito que alguém nesta Casa seja medíocre, até porque eu acredito que o momento espetacular vivido pelo Brasil de hoje [...] é consequência dos políticos que estão vivendo agora, do seu Executivo e do Legislativo. Mas, entre todos nós, Vossa Excelência é uma figura que realmente merece ser destacada.”
Uimar Júnior comenta sobre "A Via Sacra", do Grita no Anjo da Guarda
Fico a pensar: 30 anos e continuam com o mesmo amadorismo.
Fiquei pensando aquele espetáculo com um elenco de peso : uma Lucia e uma Leda Nascimento, um José Inácio, um Jonatas, um Aldo Leite,um Tourinho, uma Estrelinha .....
Os atores são muitos amadores, sem força dramática nas interpretações, ainda mais com a voz dublada.O único momento que se senti teatro é quando a Fátima de Franco, no primeiro quadro; e Auro, no último, entram em cena.
Sabe aquele diálogo cantado com marcações de pé para um lado e para outro ...
A Fátima de Franco apesar de uma interpretação boa é prejudicada pela iluminação. O figurino dela é da cor do cenário e não se olha ela. Teria que ter um foco ,uma luz , um canhão na sua entrada.
O ator principal que faz Cristo tem uma sombra que se percebe que o outro ator quer roubar a sua cena e brevemente o seu papel .
O espetáculo é anunciado para 400 mil pessoas somente umas 2 mil assistem. A segunda cena, da feira, feita em uma ruela sem visão para o público, deveria ser em um palco mais alto. Eles têm condições para isso. Afinal, dinheiro não falta. Só se assiste as cabeças dos atores e quem consegue ver.
O espetáculo é anunciado para 400 mil pessoas somente umas 2 mil assistem. A segunda cena, da feira, feita em uma ruela sem visão para o público, deveria ser em um palco mais alto. Eles têm condições para isso. Afinal, dinheiro não falta. Só se assiste as cabeças dos atores e quem consegue ver.
O terceiro ato, no palco da praça, os buracos são terríveis de uma cena para outra. O telão é muito baixo e quase ninguém assiste quem está do outro lado.
Palco giratório se pensa em uma coisa mágica. Mas, o que se vê são contra-regras empurrando o palco com muita dificuldades.
O texto, até o terceiro ato, é arcaico sem amarrações de diálogos, tornando-o cansativo.
O último ato é que se senti uma emoção ao retratar a nossa cidade nua e crua ... ai comove com a boa interpretação do ator que empolga com a nossa realidade.