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sábado, 31 de maio de 2014

Na Coluna do CLÁUDIO HUMBERTO


BANCO SANTOS: ARQUIVADO INQUÉRITO CONTRA SARNEY

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu ontem à noite arquivar o inquérito policial sobre denúncia de que o senador José Sarney (PMDB-AP) teria se beneficiado de informação privilegiada para sacar R$ 2 milhões do Banco Santos, do seu amigo Edemar Cid Ferreira, na véspera da decretação de intervenção do Banco Central. O ministro deixa claro, em sua decisão, que nem sequer houve crime.

SEM IRREGULARIDADE
O criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, demonstrou que Sarney não praticou a irregularidade que lhe era imputada.

O fenômeno Joaquim Barbosa - ALBERTO DINES


Se já era espantosa a capacidade do presidente da suprema corte de ocupar o centro das atenções, o anúncio na última quinta-feira da sua aposentadoria imediata reforçou substancialmente o seu poder e a sua magia.

    O mistério em torno dos reais motivos que o levaram a interromper uma fulgurante carreira, as versões logo divulgadas – inclusive supostas ameaças de morte – tudo contribui para alimentar a magistral perícia desse magistrado para surpreender e empolgar.
    A opção pela renúncia é, em si, uma formidável alavanca para produzir admirações. Num ambiente marcado pela ambição desmedida, cobiça exorbitante e sofreguidão pelo poder, o simples gesto de abdicar e abrir mão contrasta vivamente com a legião de mãos sorrateiras, prontas para apoderar-se de tudo.
    Barbosa conhece a dinâmica do sebastianismo, o magnetismo exercido pelos encobertos, o fascínio dos sumidos. Escolheu o ostracismo como proteção e reforço. Espontaneamente, encaminha-se ao banco dos reservas num momento em que todos se engalfinham pela camisa de titular. Numa paisagem marcada pelo desgaste das lideranças e a evaporação das ideias-força, Barbosa prefere recolher-se para lustrar o capital acumulado.
    O horizonte sombrio sugere incertezas, trepidações, fissuras e até rupturas. Não apenas aqui ou no nosso entorno, mas também nos laboratórios do Hemisfério Norte e nos acervos do Velho Mundo. Os indícios fornecidos no último domingo pelo pleito europeu se avolumam e ganham relevância na medida em que a galeria de lideranças – independentemente das colorações partidárias – converte-se em mostruário de nulidades e insignificâncias. As exceções vão por conta de Angela Merkel (interessante mix de pragmatismo, moderação e racionalidade) e Vladimir Putin (com apetite, treino e instinto para audácias). O restante do time de chefes de governo é deplorável: David Cameron, François Hollande e Mariano Rajoy são medíocres, canhestros, o recém-chegado Matteo Renzi ainda não rodou o suficiente para mostrar atributos.
    O quase ex-presidente do STF sabe que o nível dos competidores dá dimensão aos torneios, por isso deve aguardar desafios mais qualificados. Na arena do STF seria compelido a desgastar-se com embates menores. Prefere preservar-se. E, periodicamente, fazer intervenções surpreendentes. Tem calibre, saber e senso de oportunidade para cultivar esperanças e expectativas.
    Joaquim Barbosa entrou em cena por vontade alheia, o presidente Lula queria um negro na corte suprema. Em apenas 11 anos, o ilustre desconhecido tornou-se o mais visível e respeitado chefe do Judiciário de todos os tempos. Diz o que pensa, faz o que lhe dita a consciência e o dever cívico e, como se não bastasse, consegue irradiar sua imagem e mensagens para grande parte da população, sem dispor de qualquer máquina partidária, midiática ou empresarial.
     É um fenômeno.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Ônibus continuam sem circular em SL
Região
Jornal do Commercio: Ritmo lento na economia
Meio-Norte: Carne do Piauí está livre para 178 países
O Povo: Supersimples - Vai ficar mais difícil ser microempresário
Nacional 
Correio Braziliense: Servidores proibidos de aceitar ingresso da Copa
Estadão: PIB cresce 0,2% e Mantega culpa Cãmbio, seca e inflação
Folha: Consumo das famílias cai e PIB cresce só 0,2%
O Globo: PIB sobe apenas 0,2% e Mantega culpa inflação
Zero Hora: O que emperrou o PIB brasileiro

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Func divulga selecionados do São João 2014 da prefeitura de São Luís

    A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), divulgou nesta sexta (30) a lista dos grupos culturais e atrações artísticas que vão integrar a programação junina do Arraial da Maria Aragão e das comunidades que terão apoio da Func. Todos participaram do Edital Nº 06, referente à inscrição, seleção e contratação de propostas artísticas.
    Ao todo, foram 386 grupos inscritos, entre manifestações da cultura popular (bumba-meu-boi, tambor de crioula, danças populares e grupos alternativos), shows, grupos de forró pé de serra, expressões cênicas (teatro, performance, contação de história e intervenção artística) e grupos mirins de cultura popular. O valor dos cachês varia entre 500 reais a 5 mil reais.
    “A política de editais é uma medida democrática que tem ajudado a melhor organizarmos as ações e eventos promovidos pela Fundação porque não só garante a realização do São João como também oportuniza os grupos e brincadeiras a garantia de apresentações por meio de contratos regularizados”, disse o coordenador de eventos da Func, Ribamar Moraes.
     As inscrições encerraram no dia 19 de maio e foram selecionadas 199 propostas artísticas. Para fazer a seleção dos grupos, foi formada uma comissão composta por profissionais, especialistas e pesquisadores da área da cultura, divididos por categoria (manifestações da cultura popular, danças e shows), a partir de critérios definidos no edital, como tradicionalidade, indumentária, musicalidade, preservação do patrimônio, entre outros.
    “Cada proposta foi selecionada considerando a pontuação de 0 a 20 pontos, segundo critérios por categoria que estão no anexo 4 do edital. Foram classificados os grupos que atingiram entre 11 a 20 pontos. Serão contratados os grupos que estão dentro do número de vagas disponibilizadasl de acordo com a ordem de classificação”, explicou a coordenadora de Editais do São João, Alinne Meireles.
    Integram a Comissão os profissionais Josias Sobrinho, Charles Melo, Francisco Pinheiro, Vanessa Serra, Márcio Vasconcelos, Guilherme Filho, Hélio Martins, Domingos Tourinho e Renato Porto. “As atrações selecionadas vão atender a necessidade de programação da Praça Maria Aragão e das comunidades, que vão receber três propostas de apresentações culturais”, ressaltou Alinne.
    A programação definitiva do São João 2014 será apresentada após avaliação de recursos do resultado para as atrações artísticas, que poderá ser feita no protocolo do órgão, no prazo de 48 horas, referente aos dias úteis: 02 (segunda-feira) e 03 de junho (terça-feira). A lista completa está disponível no Blog da Func, no endereço: http://www.funcsl.wordpress.com.
    Entre os inscritos, três grupos foram convidados pela coordenação de São João para integrar a programação da Prefeitura como incentivo à preservação de suas manifestações: Dança do Coco Pirinã, Dança do Coco da Ilha e Dança do Caroço Tremembés.
Programação – A programação acontecerá de 13 a 29 de junho. A expectativa é atrair mais de 12 mil pessoas durante os dezessete dias de festa. Novamente a Praça Maria Aragão concentrará parte da programação, onde será montado o arraial “Terreiro da Maria”, com barracas de alimentação, artesanato, institucionais e espaço para atividades lúdicas, brincadeiras, oficinas populares e contação de histórias, além de outras atividades. No dia 1º de junho a campanha publicitária “São João de São Luís – O Arraial do Brasil é aqui” já estará nos principais veículos de rádio, televisão e outdoors da cidade anunciando a maior festa popular de São Luís.
    A montagem das barracas na Praça Maria Aragão teve início na quinta-feira (29). O palco principal (concha acústica da Praça), com mais de 400 m², receberá estrutura de som e iluminação para os shows musicais e os grupos artísticos se apresentarão em tablado (com 20 x 16 cm de extensão e 1,20 cm de altura), permitindo a visão dos espectadores de qualquer ponto da Praça.
Manifestações da Cultura Popular
Grupos Alternativos (10 vagas) - RESULTADO GRUPOS ALTERNATIVOS
Expressões Cênicas (05 vagas) - RESULTADO EXPRESSÕES CÊNICAS
Bandas de Forró Pé-de-Serra (10 vagas) - RESULTADO FORRÓ PÉ-DE-SERRA
Shows musicais (17 vagas) - RESULTADO SHOWS MUSICAIS
Grupos mirins (05 vagas) - RESULTADO GRUPOS MIRINS

Estevão Aragão faz recall do caso da agiotagem na Câmara de São Luís para pressionar acerto de contas

Parafraseando doctor Peta: Olha essa historinha!. 
    Na semana passada, o vereador Estevão Aragão (Solidariedade, eleito pelo PPS) subiu a tribuna da Câmara para tirar do baú espanar sutilmente a história da agiotagem no Legislativo municipal de São Luís, abordado com clareza pela imprensa nacional. Aragão votou pela antecipação da eleição da mesa diretora e, em seguida, em Astro de Ogum para suceder ao presidente Isaías Pereirinha, alvo de investigação do esquema de agiotagem que envolveria uma funcionária do Bradesco.
    Nos bastidores, o motivo do discurso de Aragão seria o descumprimento de um acerto no processo eleitoral envolvendo vultosas cifras.  O vereador estaria insatisfeito com a garfada de 50% do combinado. Cada voto dos edis teria sido cotado em R$ 100 mil. Não há ineditismo de negociações dessa natureza na Câmara Municipal de São Luís, uma hermética caixa preta desde os tempos de Simão Estácio da Silveira.
    As negociatas pecuniárias na Câmara são apenas um detalhe diante das prerrogativas da presidência da Mesa no Palácio Pedro Neiva de Santana. Em ano eleitoral, estas são volatizadas a ponto de deixar qualquer cidadão desonesto, contumaz infrator e calejado na criminologia, de queixo caído.
    Na disputa por uma vaga na Câmara Federal, o presidente Antonio Isaías Pereirinha (PSL) dispõe de mais de 200 cargos comissionados.  Estão ocupados por pessoas com residência em municípios onde o vereador pleiteia votos para seu projeto político. A cota de cargos do vereador é dez vezes superior a de cada um dos vereadores. Tudo isso foi estabelecido entre os pares da Casa quando da eleição antecipada da Mesa Diretora, que dirigirá a casa até 2016. É ou não, uma estória pai d´égua.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Rodoviários decidem manter greve geral
Região
Jornal do Commercio: Via Mangue de mão única
Meio-Norte: Crise faz Marcelo parar pré-campanha
O Povo: A morte que parou a cidade
Nacional 
Correio Braziliense: Como será a blindagem ao Mané durante a Copa
Estadão: Barbosa anuncia que deixa STF e partidos disputam seu apoio
Folha: Barbosa decide deixar o Supremo
O Globo: Ameaças precipitaram saída de Barbosa do STF
Zero Hora: É ela que todos vão querer

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Municípios maranhenses perderam R$ 75 milhões em 2013 com desoneração do IPI

    Em 2012, os municípios maranhenses perderam mais de R$ 69 milhões em repasses do Fundo de Participação dos Municípios e outras transferências constitucionais em decorrência da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI da linha branca de eletrodomésticos e automóveis, concedida pelo Governo Federal.
    No ano passado a perda, segundo cálculo da Federação dos municípios do Estado do Maranhão apresentado pelo presidente Gil Cutrim, superou R$ 75 milhões. Nos últimos cinco anos, os municípios da região Nordeste deixaram de arrecadar R$ 68,2 bilhões. 
    As informações sobre as perdas financeiras foram divulgadas pelo ministro do Tribunal de Contas da União, Raimundo Carneiro, durante o "Diálogo público", evento realizado nesta quinta-feira, 29, na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Fiema. Gestores públicos do estado participaram do evento.

Dutra leva greve de São Luís para tribuna da Câmara

    Da tribuna da Câmara dos Deputados o deputado federal Domingos Dutra (SD/MA) pede a normalização do transporte coletivo da Ilha de São Luis, no Maranhão.
    “O apelo que faço é para que o Prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda, e os demais Prefeitos da ilha sentem com as categorias, com os motoristas e empresários, porque os motoristas têm razão: a insegurança na capital é enorme, há violência, roubo, furto e condições de trabalho são as piores possíveis. A população tem direito de se locomover, mas os motoristas têm direito de reclamar”, afirmou o deputado.

Na Coluna do CLÁUDIO HUMBERTO

PENSANDO BEM...
...vem aí uma nova descoberta do Brasil, após o retorno aos jegues e às flechadas de índios.

Padrão Brasil - MERVAL PEREIRA

    Ao tentar rebater as críticas aos aeroportos brasileiros afirmando que eles não são padrão Fifa , mas, sim, padrão Brasil , a presidente Dilma mais uma vez escorregou no improviso (dando de barato que não foi uma sacada genial de seus marqueteiros) e, sem querer, chancelou o padrão Brasil como definição de produto de má qualidade.
    Até hoje produtos made in China carregam consigo a desconfiança do consumidor, enquanto os made in Japan já conseguiram ser um atestado de qualidade. Os aeroportos made in Brasil definitivamente não são sinônimo de coisa boa, pelo menos enquanto não entram em funcionamento os novos terminais que deveriam estar prontos para a Copa.
    O Brasil, como nação, perdeu uma grande oportunidade de se mostrar ao mundo como capacitado a realizar grandes eventos como uma Copa ou as Olimpíadas. Só havia uma razão para o governo brasileiro batalhar por essa realização, e por isso a China realizou as Olimpíadas de 2008, a África do Sul realizou a Copa em 2010 e a Rússia vai ser a sede da Copa de 2018.
    Todos esses países que formam os Brics têm como objetivo ganhar espaço político no mundo multipolar, e o Brasil estava no caminho certo ao pleitear a Copa e as Olimpíadas quase ao mesmo tempo. Mas perdeu sua grande chance ao não se dedicar à organização e ao planejamento desses eventos planetários com a prioridade devida. Valeu mais para o governo Lula ganhar a disputa pela realização deles do que a realização em si.
    Resta agora torcer para que, mesmo dentro de condições mínimas, corra tudo bem neste próximo mês. Mas o que o mundo está vendo nestes momentos pré-Copa não faz bem à imagem do país. Até índios dando flechadas em plena Esplanada dos Ministérios em Brasília apareceram nas televisões internacionais, reforçando estereótipos. A questão é que grupos oportunistas, que querem aproveitar a Copa para fazer chantagem, fazem greves, pedem aumentos abusivos, interrompem o trânsito.
    Mesmo um grupo pequeno consegue hoje interromper o trânsito nas grandes metrópoles, parando as cidades. E há ainda grupos minoritários de vândalos, ou de black blocs, que fazem uma campanha contra a Copa que absolutamente não envolve a maioria do povo.
    O sentimento geral é de crítica ao governo, que não cumpriu o que prometeu, atrasou tudo, mostrou ineficiência. As pessoas suspeitam de que houve muita corrupção nas obras da Copa, mas todas essas são críticas específicas, ninguém é maluco, a esta altura, de achar que o melhor é que não tenha Copa.
    Pode-se até achar que não deveria ter Copa, que o governo deveria, em vez de ter batalhado para sediá-la, não ter colocado isso na sua pauta, não deveria ser objetivo prioritário para um país pobre, necessitado de muitas coisas. Mas, já que fez, não há sentido em querer boicotar a Copa, é coisa de minorias.
    Misturar política com Copa do Mundo, e aproveitar a situação para tirar proveito próprio ou político, é atitude criticável. Mas o governo também precisaria atuar com mais decisão desde sempre, no relacionamento com os chamados movimentos sociais , para evitar os abusos que estão acontecendo hoje.
    Agora, diante da realidade que o populismo não conseguiu controlar, é preciso montar esquemas de segurança menos falhos, cumprir pelo menos a sua parte agora, já que a parte dos chamados legados da Copa está prejudicada pelos atrasos nas obras.
    Pelo menos agora o governo tem que montar um esquema para garantir a segurança das pessoas e das delegações, dos mandatários que vêm ver os jogos. Mais uma demonstração de ineficiência do esquema oficial foi vista na saída da delegação brasileira para Teresópolis, quando professores em greve chegaram a atacar o ônibus com os jogadores da seleção brasileira dentro.
    Não importa se a culpa é do governo federal ou dos governos estaduais e até municipais, esse inferno de várias esferas de poder que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, experimentou. O fato é que o país perdeu uma grande chance de se mostrar ao mundo como uma potência emergente devido a seus próprios defeitos, turbinados pelo populismo no poder.
    A constatação não decorre de complexo de vira-lata, mas, ao contrário, da rejeição da fantasia marqueteira de um governo que vende um país que não existe, em vez de tentar mudar sua realidade. E que agora, depois do leite derramado, quer usar o patriotismo como refúgio de seus próprios erros.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Greve continua
Região
Jornal do Commercio: Time antiterrorismo
Meio-Norte: Mudar bancadas cabe ao Congresso, diz ministro
Nacional 
Correio Braziliense: Protestos levam o governo a rever segurança da Copa
Estadão: STF muda julgamento para aceleração ação contra político 
Folha: Após 9 altas consecutivas, BC mantém juros em 11%
O Globo: Exército assumirá a segurança de seleções
Zero Hora: Os milhões (de reais) em ação na Copa

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Rodoviários vão se manter em greve
Região
Jornal do Commercio: O Dom de ser santo
Meio-Norte: Piauí é o 3 º em mortes de trânsito no Brasil
O Povo: Redução de impostos será permanente para 56 setores
Nacional 
Correio Braziliense: Flechas, tiros e bombas a duas semanas da Copa
Estadão: Ato vira confronto;Dilma diz que não terá "baderna" na Copa
Folha: Itamaraty é alvo de série de ataques cibernético
O Globo: Governo reforçará segurança de delegações
Zero Hora: RS, o nº 4

terça-feira, 27 de maio de 2014

http://globotv.globo.com/globo-news/mundo-sa/t/todos-os-videos/v/mundo-sa-fala-sobre-magnolia-bakery-e-guarana-jesus/3373240/

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Negociações não avançam e ônibus param de circular
Região
Jornal do Commercio: Metrô para gringo ver
Meio-Norte: Copa: 78% acreditam que o Brasil será hexa
O Povo: Resolução abre brechas para livrar fichas-sujas
Nacional 
Correio Braziliense: Nunca uma Copa dividiu tanto o país
Estadão: Militares viram réus no caso Rubens Paiva
Folha: Rede de "coiotes"controla tráfico de haitianos ao país
O Globo: Segurança falha no 1º teste
Zero Hora: Como a Brigada vai vigiar a capital

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Conexão Dança está entre os selecionados do Rumos Itaú Cultural 2013-2014

Erivelton Viana
Nesta segunda-feira, dia 26 de maio, os selecionados no Rumos Itaú Cultural 2013-2014 foram apresentados à imprensa, na sede do Itaú Cultural, em São Paulo. Do Maranhão, o único projeto selecionado foi o Conexão Dança, de Erivelton Viana.
A equipe de 19 pessoas que realizou a seleção final dos projetos passou, pelo menos, 60 horas reunida, lendo conjuntamente e discutindo o material para chegar ao número final. No total, foram mais de 15 mil inscritos, somando propostas do Brasil e do exterior.
Os projetos selecionados abrangem as cinco regiões do país, além de uma cidade argentina e uma cidade espanhola. A grande novidade do Rumos 2013-2014 foi abrir  a possibilidade de misturar áreas de expressões artísticas nas propostas e também dar liberdades antes impossíveis em editais tradicionais.
Selecionado:
Conexão Dança – Encontro/Habitação / Erivelto Viana Pinto (circulação de repertório; formação; oficinas, seminários, encontros e similares; pesquisa; residência) – São Luís/MA

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Memórias póstumas versão light - PAULO BROSSARD


    A ideia de popularizar livros simplificando a linguagem empregada pelo autor, com a finalidade de angariar leitores jovens, ensejou opiniões elogiosas e desfavoráveis. A meu juízo, há elementos a considerar: quem fará a adaptação, quem e como serão escolhidas as destinações e a quem compete escolher as obras e autores a serem trabalhados. Se a operação fosse confiada a um Monteiro Lobato, por exemplo, a aprovação seria tranquila. 
    Contudo, nada se sabe a respeito, salvo que a obra escolhida, foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Do autor tudo o que se disser será pouco, pois é a figura mais representativa das boas letras entre nós e a obra escolhida por muitos considerada a mais original. Como foi dito e é sabido, o projeto se destinava a afeiçoar jovens jejunos ao gosto da leitura; daí a ideia de tornar mais agradável a leitura.
    De resto, Memórias Póstumas de Brás Cubas guarda certa unidade mesmo no conjunto de sua produção romanesca. Não tem antecedentes. É sem paralelo, singular em tudo e por tudo. A vernaculidade dá as mãos à simplicidade. Mas os livros de Machado de Assis, em regra, não têm palavras vadias e dispensáveis. É o mais complexo dentre seus nove romances. Sua escolha não me parece a mais feliz; seria desfazer o primoroso a pretexto de facilitar a leitura de jovens jejunos, o que, é duvidoso.
    Outrossim, o autor nele meteu “algumas rabugens de pessimismo” e, “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia”, qualidades que se não podem alterar, ao compor o livro famoso. Mas não é só. Leiam-se os termos da dedicatória do autor, “ao verme que primeiro roer as frias carnes do meu cadáver dedico…” e as últimas do livro, “não tive filhos, a ninguém transmiti a miséria do nosso legado”. Tenho dúvidas se seria a melhor leitura para jovens passarem a estimar as boas letras.
    Vale lembrar que Machado era filho de uma lavadeira e não precisou ler obras “modificadas” para chegar aonde chegou.

Guaraná Jesus está em exposição no Rio de Janeiro


    Apresentar a história por trás de um bem cultural, seus usos, o modo de fazer e a importância para um determinado grupo é o objetivo da exposição Patrimônio Imaterial Brasileiro – A Celebração Viva da Cultura dos Povos. A mostra está aberta ao público até 20 de julho, na Caixa Cultural, no centro do Rio de Janeiro e exibe todos os 30 bens registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), incluindo o mais novo: a cajuína, do Piauí.

    O curador da mostra, Luciano Figueiredo, conta que correu para incluir a cajuína. Em um dos três blocos da mostra, as garrafinhas da bebida amarela de caju aparecem acompanhadas de explicações sobre o modo de preparo artesanal e a relevância cultural daquelas famílias que ofertam a bebida como símbolo de hospitalidade e em comemorações. O Iphan registrou a cajuína neste mês de maio, a pedido da Cooperativa de Produtores de Cajuína do Piauí.
    Quem for a exposição da Caixa também poderá conhecer o Fandango Caiçara, uma expressão musical de comunidades litorâneas que vão de São Paulo ao Paraná. Lá, estão instrumentos como o banjo, o violão e a viola artesanais, além de um vídeo com depoimentos de praticantes, sobre a relação com a religiosidade, o trabalho, a dança e o entretenimento. O estudante Leonardo Cristiano de Oliveira, que adora música e esteve na mostra, se disse emocionado com o fandango. “Chama atenção pelo fato artesanal de preparo dos instrumentos. Vivemos em um mundo em que as coisas são feitas de forma rápida, por máquinas e essa aqui é diferente”, disse.
    De acordo com o curador, o objetivo da mostra é popularizar o patrimônio imaterial, que não é tão conhecido como o patrimônio histórico. “Conhecemos bem igrejas barrocas, as praças, prédios modernista, uma fachada belle époque, mas não conhecemos o patrimônio imaterial, os bens que o povo acumula com a experiência, o brasileiro não conhece”, avaliou.
    Fiqueiredo também aponta a importância da proteção dos bens imateriais, com medidas de salvaguarda pelo Estado, a partir do registro pelo Iphan. Ele lembra que uma bebida tradicional do Maranhão, o Guaraná Jesus, acabou comprado por uma grande empresa estrangeira e corre sérios riscos. “Esses são bens muito frágeis. Não são peças que guardamos no museu. São modos de fazer, experiências seculares, registrados para serem protegidos”, destacou.
    Também podem ser conhecidos na exposição a preparação do acarajé, a cultura do Círio de Nazaré, o complexo do bumba-meu-boi do Maranhão e a cerâmica dos índios Karajá, por exemplo.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: PT indica José Antonio Heluy  a vice na chapa de Lobão Filho
Região
Jornal do Commercio: E a camisa nova pesou
Meio-Norte: River campeão
O Povo: Fortaleza - Espaços públicos degradados, mas ocupados
Nacional 
Estadão: Papa convida Peres e Abbas para encontro no Vaticano
Folha: Cai exigência de cor e idade para adoção de criança
O Globo: Importação custará US$ 18,8 bi à Petrobras
Zero Hora: Cai o último invicto

domingo, 25 de maio de 2014

Rivais querem aposentar Sarney

Amapá 247 - Aos 84 anos, o ex-presidente e senador José Sarney (PMDB-AP) enfrentará a mais dura de suas batalhas políticas. Sarney já decidiu se candidatar a mais um mandato de senador, pelo Amapá, mas enfrentará uma frente ampla de opositores, que falam em "aposentá-lo". Como trunfos, ele tem apoio irrestrito do PMDB e também do ex-presidente Lula. "O presidente Sarney merece um prêmio pelo que já fez pelo País e também por sua longevidade", diz o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional.
    Na última segunda-feira, Renan e diversos senadores do PMDB se reuniram com o ex-presidente Lula para amarrar alianças regionais. Embora Sarney não estivesse presente, a questão do Amapá foi tratada e Lula enfatizou que seu apoio a Sarney é inegociável.
    No entanto, tanto no Amapá, como no Maranhão, estado natal de Sarney, opositores se movem para aposentá-lo. "Será um prazer ajudar a colocar o senador Sarney num pijama", diz o senador João Alberto Capiberibe (PSB-AP), o Capi. "Será o encerramento de um projeto político clientelista e patrimonialista que não cabe mais no Brasil", cutuca.
Entre os presidenciáveis, dois nomes, Eduardo Campos, do PSB, e Randolfe Rodrigues, também têm feito críticas abertas ao senador. Campos, por exemplo, diz que, em seu governo, Sarney será oposição. Randolfe repete o discurso.
    No Amapá, Capi orientou seu grupo, representado pelo governador Camilo Capiberibe, seu filho, a dar apoio incondicional à candidatura de Dora Nascimento, do PT, para a única vaga em disputa para o Senado. Dora voltou do encontro nacional do PT, em São Paulo, há duas semanas, animada por não ter recebido um veto explícito do presidente do partido, Rui Falcão, e mandou seus assessores tocar a campanha.
    "Ela tem todas as condições para vencer e só não será nossa candidata ao Senado se o PT não quiser", avisa Capi. O problema de Dora leva o nome de Luiz Inácio Lula da Silva, o "comandante geral" da campanha petista que, ao priorizar a reeleição de Dilma – ninguém duvida – passará como um trator por cima das questões regionais.
Dora ouviu de Falcão que o comando nacional quer o apoio do PT do Amapá a Sarney. Mas como é ainda pré-campanha e para evitar a antecipação de uma crise anunciada, Falcão não deu ao desejo tom de imposição.
    Ciente das dificuldades apontadas pelas pesquisas, Sarney recentemente na semana passada uma parada obrigatória em Macapá, a capital do estado por ele criado quando foi presidente da República.
    Ele ainda não assumiu a candidatura, mas envolveu-se em intensa costura de bastidores para tentar conter o crescimento da candidatura do candidato do DEM, Davi Alcolumbre, e também conter os movimentos de Dora, que aparece em quarto lugar. Com o ex-senador Gilvam Borges (PMDB), o terceiro nas pesquisas, seu fiel escudeiro, Sarney nem se preocupa. Confia na hipótese de que ele abriria mão da disputa a seu favor.
    O senador Capiberibe, no entanto, afirma que o quadro atual é bem diferente do de 2006, quando ele se se elegeu senador pela última vez. "Em 2006, o Sarney teve o apoio do governo, de 23 dos 24 deputados estaduais, de todos os deputados federais, de 13 dos 16 prefeitos e de todos os vereadores. Ainda assim, teve de despejar R$ 20 milhões no estado. O cenário agora é oposto: o Amapá quer se livrar de Sarney e, aos 84 anos ele sabe dos riscos que enfrentaria", diz Capi, para quem o fim do mais longo ciclo de hegemonia na história da República pode se dar por uma simples desistência de Sarney.
    O ex-presidente, no entanto, não sinaliza a menor intenção desistência e já se prepara para mais uma campanha, que poderia coroar uma trajetória sem derrotas.

A Copa das mazelas - CELSO MING


    Quando disputou e arrancou o privilégio de sediar a Copa do Mundo, o governo Lula pretendeu aproveitar o evento para uma super exibição do Brasil para o mundo, em capacidade administrativa e potência econômica.

    Enormes focos de luz estão dirigidos agora para cá e para tudo o que há de errado. A curiosidade do exterior não se limita à degustação de coisas daqui, como caipirinha, suco de maracujá e pão de queijo. Extravasa para a nossa incompetência. O Brasil está frustrando as expectativas criadas quando se tornou o B do Brics. Algumas matérias, as do jornal inglês Financial Times, de 4/5, e da revista alemã Der Spiegel, de 11/5, foram demolidoras.
    Além de advertir os visitantes para os riscos que correm por aqui com segurança pessoal e alimentação nem sempre confiável, os grandes jornais e revistas, a TV e a internet não param de desnudar as mazelas e a desorganização do País. Os preparativos para a Copa foram sucessão de encrencas: falhas de planejamento, estouro injustificável de custos, desperdícios, atrasos enormes e baixa qualidade de algumas obras. "Isso me envergonha" -- disse sexta-feira o campeão Ronaldo Fenômeno.
    Ontem, o correspondente do Estadão em Genebra, Jamil Chade, relatou que a Copa baterá todos os recordes de lucro da história do futebol (veja abaixo). Será sucesso de bilheteria, de arrecadação de direitos para a Fifa e de lucros para as patrocinadoras. Mas, na percepção do brasileiro comum, pouco sobrará para ele além de eventuais alegrias com as vitórias de sua seleção.
    As manifestações que pipocam em todas as grandes cidades, inclusive entre movimentos protegidos pelo governo, como o MST, levantam dúvidas sobre o acerto da decisão que deu prioridade às obras dos estádios, em detrimento dos investimentos em ensino, em saúde e em transporte público. Esperava-se que este fosse um dos bons resultados indiretos. Mas nessa área as coisas estão piorando. O próprio Lula considera "babaquice" a construção de linhas de metrô que atendam a estádios de futebol, sem levar em conta as necessidades das populações vizinhas. Ele deve discordar da presidente Dilma que, na sexta-feira, afirmou que a construção e a ampliação dos aeroportos não vieram para benefício dos torcedores estrangeiros, mas para atender a 112 milhões de passageiros no Brasil. Não faz sentido argumentar que as imposições da Fifa são descabidas. Estão, são condições já previstas por quem se apresentou como candidato à sede da Copa.
    É provável que, a partir do momento em que a seleção canarinho entrar em campo, as manifestações de indignação refluam e sejam deixadas para depois. Mas não dá para esconder que as novas classes médias se sentem fortemente frustradas com a baixa qualidade dos serviços públicos e com o derretimento da capacidade de consumo provocado pela inflação de mais de 6% ao ano. Isso exige conserto da economia que não aparece em nenhuma das prioridades do governo Dilma.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Refinaria Premium: licitação para obra será aberta este ano
Região
Jornal do Commercio: O lado rural da cidade grande
Meio-Norte: Governo Federal repassou R$ 7,9 bi ao Piauí em 2013
O Povo: Brasil 2014 - Qual é a sua Copa?
Nacional 
Correio Braziliense: Deputados com casa no DF tem bolsa-aluguel
Estadão: Cenário de incertezas faz indústria reduzir investimentos
Folha: Governo irá à Justiça contra greve de policiais na Copa
O Globo: Alta da inflação ameaça diminuir a classe C



sábado, 24 de maio de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Prefeito reconhece caos e decreta estado de emergência em SL
Região
Jornal do Commercio: Cerco às organizadas
Meio-Norte: Brasil antecipa meta de redução de mortalidade
O Povo: Sucessão estadual- Aliados pressionam Cid por definição de candidato
Nacional 
Estadão: Caso Alstom faz MP pedir afastamento de Marinho
Folha: Sinto vergonha dos atrasos da Copa do Mundo, diz Ronaldo
O Globo: Biodiesel será usado para aliviar caixa da Petrobras
Zero Hora: Justiça condena 29 da Operação Rodin

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Roseana promete ar condicionado em todas as escolas da rede estadual até final do ano

    A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB),  se encaixa perfeitamente na definição dos efeitos do poder observados pelo cineasta norte-americano Martin Scorsese ("Táxi Driver" e "O lobo de Nova York" entre outros filmes inesquecíveis na história): "O poder cega, aliena e corrompe".
    Na entrega dos ônibus escolares que o governo do estado procedeu após a morte de jovens transportados em pau de arara na MA-203, no município de Bacuri, Roseana prometeu que até o final deste ano, quando encerra seu quarto mandato, todas as escolas da rede estadual de ensino estarão climatizadas.
    Antes da promessa estapafúrdia, Roseana havia feito um comentário autista sobre sua aparência: "Franja rejuvenesce, mas dá trabalho", gracejou sobre o penteado insistentemente juvenil.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Sem acordo, greve dos rodoviários é mantida
Região
Jornal do Commercio: Reforça na saúde durante a Copa
Meio-Norte: Motoristas votam fim da greve hoje às 8 horas
O Povo: 174 mil não concluíram pedido de carteira estudantil
Nacional 
Correio Braziliense: Sindicatos têm R$ 3,2 bilhões para gastar
Estadão: Dilma cresce 3 pontos; Aécio e Campos sobem mais, diz Ibope
Folha: Copa custa só um mês de gastos com educação
Zero Hora: Agrotóxicos - Desafio à lei ambiental

Dilma elogia o aliado Sarney na entrega de trecho da Norte-Sul

    A presidente Dilma Rousseff entregou uma das obras atrasadas do PAC, o trecho ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, Goiás, nesta quinta-feira, 23, voltando a criticar a postura pessimista sobre a realidade brasileira, elogiando ainda o senador José Sarney (PMDB-AP), aliado de seu governo.
    "Tem duas formas de a gente lidar com a realidade. Tem uma que é aquela do 'não vai dar certo'... que é uma atitude que a gente pode chamar de tranca roda", disse ela na cerimônia de inauguração do trecho que levou surpreendentes 27 anos para ser concluído. "Hoje é a vitória da postura de que é possível fazer", completou, garantindo que seu governo tem vontade política o bastante para enfrentar as dificuldades.
    Anteriormente, na noite da quarta-feira (21), Dilma discursou em um encontro com empresários da construção civil e, defendendo a postura de otimismo, afirmou que não seria "possível nos impregnar de pessimismo". Para ela, "na teoria do copo meio cheio ou meio vazio, é muito importante que não prevaleça a visão do copo meio vazio".
    Iniciado há cerca de 27 anos, ainda no governo do presidente José Sarney, a obra da ferrovia Norte-Sul entre Anápolis e Palmas (TO) foi marcado de escândalos de corrupção. Um dos primeiros foi a denúncia de fraude feita pelo jornal Folha de S. Paulo. Antes mesmo dos resultados, a publicação divulgou disfarçadamente os nomes dos vencedores da concorrência para a construção de 18 lotes em 1987.
    Na cerimônia de inauguração, Dilma ainda elogiou o governo de Sarney: "Quero fazer justiça a um presidente da República do nosso país, o autal senador José Sarney, porque a concepção da ferrovia norte-sul foi feita, de fato, há 27 anos", disse ela. "O que mais me orgulha é a conclusão da ferrovia Norte-Sul na sua concepção original", finalizou.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Mostra Encontro com o Cinema Alemão - Programação desta quinta-feira,22

    A Mostra encontro com o Cinema Alemão prossegue nesta quinta-feira, 22, no Cine Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa, filho - Praia Grande, Centro), com a exibição de três filmes: "Yella", "Bem-vindo à Alemanha" e "Nenhum lugar para ir".


16h15 - "Yella"
18h00- Bem-vindo à Alemanha
19h40 - "Nenhum lugar para ir"

"Yella" (Yella)
Produção 2007. Direção: Christian Petzold.
Sinopse: Yella quer sair de Wittenberge, onde a empresa de seu marido Ben faliu e seu casamento chegou ao fim de maneira dramática. Decide então ir para o oeste, para o outro lado do Elba, em busca de oportunidades. Em seu novo lar, ela encontra Philipp, que a convida para acompanhá-lo em um encontro de negócios. Ali, Yella descobre o mundo do capital de risco e começa a trabalhar para Philipp. Ela começa a participar do sonho de Philipp, que quer ganhar muito dinheiro e para isso planeja um negócio incrivelmente simples e altamente promissor.

"Bem -vindo à Alemanha" (Almanya - Wilkommen in Deustschland)
Direção: Yasemin Samderelli.
Em 1964, Huseyin Yilmaz deixou a Anatólia e veio para a Alemanha como trabalhador imigrante. Agora está prestes a receber a cidadania alemã, mas não sabe se é isso o que realmente deseja. Inesperadamente, ele compra uma casa em seu país natal e convoca sua família para ajudá-lo com a reforma, mas ela reage de maneiras diversas. Lembranças do passado se misturam ao presente, enquanto a família toda está novamente a caminho da Anatólia. Durante a viagem de ônibus Husseyin morre, provocando discussões que há muito já deveriam ter acontecido. Bem-vindo à Alemanha é uma extraordinária contribuição ao atual debate sobre a integração na Alemanha. O filme fala sobre identidades que se transformam pouco a pouco, sobre a complexa questão da pátria de cada um.

Nenhum lugar para ir" (Die Unberuhrbare)
Produção: 1999. Direção: Oskar Roehler.
Sinopse: Em Nenhum lugar para ir, Oskar Roehler relata a história de sua mãe -a escritora Gisela Einer, que se suicidou em 1992 - através da personagem Hanna Flanders, uma escritora que vê sua suposta carreira destruída com a queda do muro de Berlim. Gisela Elsner tinha se tornado uma figura tão marginal que passara a ver-se como pária de uma sociedade cultural. Na verdade, exceto pelo seu furioso romance de estreia, Gisela nunca chegou a ser uma grande escritora. Membro do Partido Comunista Alemão, a escritora bem poderia ter pressentido que o fim da Alemanha Oriental seria também o fim do seu sucesso profissional.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Rodoviários iniciam greve; 70% da frota terá de circular
Região
Jornal do Commercio: Pedofilia em rede
Meio-Norte: Piauí tem crescimento recorde em emprego
O Povo: 174 mil não concluíram pedido da carteira estudantil
Nacional 
Estadão: Em meio a acusações, greve de ônibus é suspensa
Folha: Para 73% dos paulistanos, protestos são prejudicais
O Globo: Supremo derruba limite para MP investigar crime eleitoral
Zero Hora: A visita do sr. Fifa

quarta-feira, 21 de maio de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Rodoviários adiam greve para a amanhã e voltam a negociar
Região
Jornal do Commercio: Copa da gambiarra
Meio-Norte: Zé Filho: Marcelo é o meu candidato
O Povo: Municípios melhoram desempenho na educação
Nacional 
Correio Braziliense: Concursos terão cotas de 20% para negros
Estadão: Greve-surpresa para Ônibus e leva caos ao transporte
Folha: Greve de ônibus trava SP, e Haddad fala em “guerrilha”
O Globo: STF recua mas ex-diretor da Petrobras fica solto
Zero Hora: Sem cirurgias em pequenos hospitais

terça-feira, 20 de maio de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA:  São Luís sem ônibus amanhã
Região
Jornal do Commercio: Volta da PM não reduziu homicídios
Meio-Norte: PP formaliza Margarete e apoio a Dilma Rousseff
O Povo: Cid diz que eleitor vai julgar a coerência do PMDB
Nacional 
Correio Braziliense: Piloto morre após choque no ar contra avião pai
Estadão: Ministro do STF manda soltar presos da Lava Jato
Folha:  Supremo manda soltar diretor da Petrobras e doleira
O Globo:  STF solta doleiro, e juiz teme fugo para o exterior
Zero Hora:  RS rumo à 3ª supersafra

Mudança e medo - RICARDO NOBLAT

"Determinados setores parecem desejar o fracasso da Copa, como se disso dependessem as suas chances eleitorais".
Lula, no jornal "El País"
Na última quinta-feira, ao receber para jantar no Palácio da Alvorada dez jornalistas esportivos, Dilma pôs um ponto final na discussão sobre se será ela ou Lula o candidato a presidente na eleição de outubro próximo. Disse em resposta a uma pergunta: "É a minha hora. E vou até o fim. Perdendo ou ganhando". Lembrou que, em 2006, por essa mesma época, Lula tinha índices piores do que ela nas pesquisas.

MENOS, DILMA, MENOS. Em maio de 2006, Lula tinha 45% das intenções de voto, segundo o instituto Datafolha.
Sua tendência era de alta. Pesquisa aplicada este mês conferiu a Dilma 37% com tendência de queda. Os mesmos 37% que ela alcançou em maio de 2010, ano em que se elegeu. Naquela ocasião estava crescendo.

O DESEJO DE MUDANÇA em 2006 e 2010 não foi medido por pesquisas tornadas públicas. Deveria ser baixo, do contrário Lula não se reelegeria com tanta folga nem elegeria Dilma. Este mês, o desejo de mudança atingiu 72% no Datafolha. Noutras palavras: pouco mais de sete em cada dez eleitores querem que o futuro presidente governe em parte ou de forma totalmente diferente de Dilma.

    A DE OUTUBRO será a sétima eleição presidencial pelo voto popular desde o fim da ditadura militar de 1964, que durou 21 anos. A primeira eleição foi em dezembro de 1989. Apresentaram-se 22 candidatos.
    O brasileiro votou apenas para presidente.
    Fernando Collor e Lula, que encarnaram a mudança em relação "a tudo", disputaram o segundo turno.
    Collor ganhou apertado.
    FERNANDO HENRIQUE se elegeu em 1994 como o candidato da continuidade. Havia sido ministro da Fazenda de Itamar Franco, o vice que substituíra Collor, cassado pelo Congresso sob a suspeita de ser corrupto. Deveu a eleição ao Plano Real, que levou sua assinatura. O plano introduziu uma nova moeda, reduziu ao mínimo a inflação que chegara a mais de 80% ao mês e estabilizou a economia.
    A CONTINUIDADE VOLTOU a triunfar em 1998, quando o Real ainda teve fôlego para reeleger Fernando Henrique. Em 2002, com o desemprego subindo, venceu a mudança: elegeu-se Lula. Nas eleições seguintes de 2006 e 2010, sustentada pelos resultados dos programas sociais e de uma melhor distribuição de renda, a continuidade venceu com Lula e Dilma. "A mulher de Lula", como Dilma se tornou conhecida, jamais disputara uma eleição.
    EMPENHADO, AGORA, em interromper a queda de Dilma nas pesquisas, o PT sacou de uma velha arma comum às campanhas de todos os partidos e candidatos que se veem em clara desvantagem: o medo. A arma foi usada em um comercial do PT na televisão. Atores representaram pessoas bem de vida confrontadas com o risco de se tornarem miseráveis.
Dará certo? Deu para Collor em 1989, que assustou eleitores dizendo que Lula ameaçava a democracia e a economia de mercado.
    O MEDO FICOU de fora da eleição de 1994, mas ajudou Fernando Henrique a bater Lula quatro anos mais tarde. Foi dito que o Plano Real naufragaria se Lula vencesse. A "esperança venceu o medo" em 2002 e elegeu Lula. Que se valeu do medo para derrotar Geraldo Alckmin na eleição de 2006. Foi dito que as empresas estatais seriam privatizadas se Alckmin vencesse.
    O medo perdeu o gás na eleição de 2010.
    DÁ-SE COMO VERDADE que o distinto público detesta pancadaria em campanha. Prefere a exposição elegante de boas ideias de governo. Não é assim. A pancadaria costuma funcionar. A arte está em saber calibrar o medo com promessas de felicidade.

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA:  Vereadores de SL dão apoio a Lobão Filho
Região
Jornal do Commercio: Tragédia no Ceará
Meio-Norte: Disputa ao Senado põe Wilson com 9,8 % à frente
O Povo: 18 morrem em tragédia
Nacional 
Correio Braziliense: Mães pedem um basta na violência no trânsito
Estadão: Com vendas fracas cresce estoque do comércio
Folha:  Virada compacta não evita atos de violência
O Globo:  Em 80% dos casos, ocupação é de risco 
Zero Hora:  Faltam 4 nomes na luta pelo voto

domingo, 18 de maio de 2014

MANCHETES DOS JORNAIS

Estado
O Estado do MA: Lobão Filho reafirma compromisso com a Região Tocantina
Região
Jornal do Commercio: Às portas da Copa CTi de Sport e Náutico ainda não está pronto
Meio-Norte: 38,7% apontam a Saúde como principal problema
O Povo: Ceará.obras abandonadas. R$ 160 milhões despediçados
Nacional 
Correio Braziliense: A Copa pede passagem
Estadão: Consolidação da classe C esbarra em renda incerta
Folha: SP vai à Justiça contra ganhos de concessionárias
O Globo:  Trabalho infantil fere cinco por dia e mata um por mês
Zero Hora: A vida em emergência