O vice-governador do estado Washington Oliveira, candidato a prefeito pela coligação Juntos por São Luís, é o em pior posição na corrida eleitoral entre os sete petistas que encabeçam chapa em dez capitais brasileiras. Washington está em quatro lugar na disputa pela prefeitura da capital maranhense que este ano tem oito candidatos, incluindo o petista.
Em todas as sete capitais onde o PT tem candidato a prefeito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou participação para reforçar a campanha do companheiro no horário de propaganda eleitoral. O efeito de Lula na tela e nas ondas do rádio na campanha de Washington Oliveira até o momento é ínfimo. O ex-presidente tem pedido voto para petistas e aliados.
Segundo pesquisa do Ibope, realizada entre 20 e 22 de agosto, contratada pelo Sistema Mirante de Comunicação que tem a governadora Roseana Sarney como sócia, Washington tem apenas cinco por cento das intenções de voto. Na avaliação do jornal Folha de S. Paulo Washington Oliveira está entre os azarões, na lanterna da corrida.
Desde ontem o portal Tribunal de Contas do Estado do Ceará disponibiliza a relação de nomes e salários de todos os servidores do órgão.A relação inclui efetivos, comissionados,ativos e inativos. O TCE-CE obedece a Lei de Acesso à Informação em vigor há mais de três meses. O exemplo bem que poderia ser seguido pelo TCE do Maranhão. No estado apenas o Tribunal de Justiça disponibiliza dados sobre dos funcionários.
Estão no sal com o governo o líder Eduardo Braga (PMDBAM); o vice-líder Gim Argelo (PTB-DF); o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), da bancada do vice-presidente Michel Temer; e o deputado Sarney Filho (PV-MA). O Planalto considera inexplicável a omissão deles na votação da MP do Código Florestal na Comissão Mista do Congresso. A presidente Dilma deixou claro ontem, por gestos e palavras, que não gostou do acordo, vendido a ela como "o possível". Sua avaliação é que a base do governo virou água e que os ruralistas venceram. Elogios só para os senadores Luiz Henrique (PMDB-SC), Jorge Viana (PT-AC) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).
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" Eu não confio em sinal verde. Sei lá qual é o maluco que está no volante do carro que vem na outra rua? A isso dão o nome de direção defensiva. Eu estou na defensiva, procurando os dias brancos e iguais para todos. Eu quero a ação do arco-íris na vida de cada um."
Moisés Matias é jornalista, poeta e diretor geral do Sítio Panakuí, uma experiência ecológica na ilha
Nem todos os segmentos da sociedade estão se achando contemplados com a programação oficial de comemoração dos 400 anos de fundação de São Luís organizada pelo governo do estado através da Secretaria de Estado da Comunicação.
Como bois, os artistas maranhenses ruminam a insatisfação de receberem farelos na festa de aniversário da terrinha natal. "Filha de São Luís", como afirmou a secretária adjunta da Secom, a governadora Roseana Sarney (PMDB) confirma sua insensibilidade com os filhos da precisão desta terra secular.
Recheada por nomes incontestáveis do talento musical brasileiro a programação conta com uma minguada participação de nativos. São os mesmos nomes de sempre, escolhidos ao bel prazer dos organizadores. Tudo dentro do critério, "este é contra nós, fica de fora" que norteia a "política cultural" do governo do estado desde os tempos dos bulcões.
Josias Sobrinho, César Teixeira e outros que não soletram na cartilha da oligarquia, nem pensaram em colocá-los no palco para manterem contatos com o previsível público de 100 mil pessoas aguardado. Não cantarão nesta freguesia, embora seja custeada pelo erário. Aos convidados de casa os cachês variam entre R$ 3,5 mil e R$ 5 mil. Chico Maranhão, que este ano também completa 70 anos como Gil, Caetano e outros dos tempos dos festivais, embora esteja entre os mais chegados também não gostou do tratamento numerário. Os outros puseram os rabo entre as pernas, porque assim não vão mais...serem incluídos nas programações oficiais do carnaval, são joão e outras datas festivas. Aos artistas que deram certo lá fora, o açoite é poupado. Daí a postura distanciada, como bem convém ao contratante. Chegaram a sugerir ao secretário a inclusão de Cláudio Fontana, logo descartado com a descortesia reservado aos arrogantes do poder.
Como sempre, os gastos do tesouro estadual têm a transparência enevoada pela mídia pesada nos veículos de comunicação do Sistema que tem a governadora como sócia, que exponencializam ainda mais a humilhação. Circula na cidade que o Rei Roberto Carlos pediu R$ 1,5 milhão para partricipar da rica festa armada pela equipe do governo Roseana, mais com intutito de convencer os ludovicenses do afeto que a afeta. Não me assusto se como "palinha" seja puxado um coro do treze. É muito azar para uma cidade, urucubaca para mais quatro séculos.
Tanto o estado quanto o município esquadrinharam uma programação com esmero voltado estritamente para a disputa eleitoral. E só.
Adriano Sarney, filho do deputado federal Sarney Filho (PV) e neto do senador José Sarney (PMDB-AP), é voraz e insaciável quando o assunto é dinheiro. Com o DNA herdado para os negócios da política, o jovem advogado dono de um apartamento nas imediações do Louvre, em Paris (França), não poupa os pobres do Maranhão.
Não bastassem os negócios com o aliado PT no Maranhão, o vice-presidente estadual do Partido Verde e coordenador do diretório metropolitano da legenda em São Luís - uma invenção política do seu papai -, na edição desta quinta-feira, 30, de O Estado do Maranhão, jornal da família, deixa evidente que não brinca em "serviço". Sem dó nem piedade, faturou algum com o PV da próspera Presidente Vargas, em informe pago sobre o apoio de pai e filho à correligionária Aninha, candidata a prefeita no município cujo prefeito Bertin foi assassinado pelo esquema da agiotagem.
A longa, truculenta e custosa greve de um funcionalismo acostumado a mandar,
desmandar e arrancar generosos aumentos do governo petista foi o mais duro teste
político enfrentado até agora pela presidente Dilma Rousseff. Ela resistiu,
afirmou sua autoridade e afinal conseguiu, sem recuar de sua proposta, um acordo
com quase todas as categorias. Haveria um custo para quem rejeitasse o
entendimento: novas conversas sobre salários só no próximo ano, porque até a
próxima sexta-feira o Executivo terá de mandar ao Congresso a proposta
orçamentária para 2013. O governo soube explorar esse limite, mas, para isso, a
presidente da República precisou mostrar disposição para virar o jogo e passar
ao ataque. Ainda será preciso cuidar de rescaldos, porque sobraram focos de
resistência. Além disso, falta garantir a compensação das horas de greve. Em
relação a isso, o governo assumiu um risco: num gesto pacificador, renunciou a
cortar o ponto dos faltosos e prometeu adiantar o pagamento das horas de
reposição. Não basta, no entanto, ter superado esse desafio. É preciso
desencorajar a repetição dos inúmeros abusos cometidos neste ano. A Constituição
de 1988 garantiu o direito de greve aos funcionários do setor público, mas
deixou abertas as condições de exercício desse direito. Passados quase 24 anos,
nenhuma lei reguladora foi votada no Congresso Nacional. Nenhum governo batalhou
politicamente pela regulamentação. Só as greves do setor privado foram
disciplinadas pela Lei 7.783/89. Na falta de norma específica, o Supremo
Tribunal Federal (STF) determinou o uso dessa lei como referência para as
paralisações de funcionários do setor público. O efeito dessa orientação
foi muito limitado, quase nulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguiu o
caminho mais compatível com seu projeto de poder, incorporando o funcionalismo
em sua base de apoio. Concedeu aos servidores grandes aumentos reais, ampliou o
quadro de funcionários e transformou em bandeira política a expansão da máquina
pública, como se os valores da boa administração fossem uma perversão
neoliberal. Jamais cobrou produtividade ou qualidade dos serviços e quase nunca
se opôs a desmandos, embora tenha chegado, numa raríssima ocasião, a censurar
quem confundia greve com férias. Ao enfrentar os grevistas e resistir às
suas pretensões excessivas, a presidente Dilma Rousseff deu um primeiro sinal de
mudança. O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, recorreu à Justiça
para proibir desmandos cometidos por várias categorias, como as chamadas
operações-padrão da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária. Poderia ter tomado
medidas administrativas, mas o caminho judicial talvez tenha sido mais
seguro.
O novo passo foi conhecido logo depois. O Executivo prepara um
projeto de regulamentação do direito de greve do funcionalismo. O texto deve
tratar da preservação dos serviços públicos considerados essenciais, definir
condições para o corte de ponto dos faltosos e abrir a possibilidade de
contratação de pessoal para substituir os funcionários paralisados. Mas há um
projeto semelhante em tramitação no Senado. O texto, de autoria do senador
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), estabelece uma lista de setores essenciais
(entre esses, abastecimento de água, fornecimento de energia elétrica, defesa
civil, assistência médico-hospitalar, telecomunicações e transporte coletivo) e
limita a possibilidade de abono dos dias de paralisação (30%, no máximo). Este
dispositivo pode valer também para serviços de utilidade pública
privatizados. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado deve votar
essa proposta em setembro, provavelmente em caráter terminativo. Talvez seja
possível o governo tomar uma carona nesse processo e assim ganhar
tempo. Qualquer medida disciplinar, no entanto, será insuficiente para
compensar os enormes custos impostos à sociedade pela truculência dos grevistas
- consideráveis prejuízos econômicos, morais e até de saúde. É indispensável
produzir uma lei bastante dura para poupar a população de constrangimentos,
arbitrariedades e abusos variados de poder como aqueles praticados nas últimas
semanas em todo o País.
A lentidão com que o governo
Dilma atuou no início da maior onda de greves no funcionalismo público federal
dos últimos tempos terminou compensada pelo enfrentamento da crise a partir de
uma posição dura, como era necessária. A presidente desestabilizaria o próprio
projeto de reciclagem da política econômica, para dar
sustentação aos investimentos - esgotada a fórmula de incentivo ao consumo -,
caso se curvasse a reivindicações descabidas de várias categorias. Parecia um
teste feito por corporações sindicais acostumadas a ser tratadas como sócias no
poder durante os governos Lula. Principalmente no segundo mandato, quando um
generoso "pacote de bondades" distribuiu reajustes que consolidaram a
remuneração de carreiras no serviço público num nível bem acima dos salários
pagos em idênticas funções na iniciativa privada. Esta vantagem, somada à
estabilidade no emprego, confirmou o enorme privilégio de segmentos do
funcionalismo em relação à grande maioria da população
brasileira. Esta
realidade não impediu a onda grevista, com reivindicações de aumentos
inexequíveis. Somadas, equivaliam a um aumento de cerca de 50% da já enorme
folha de salários dos servidores, algo como mais R$ 90 bilhões nos gastos
públicos, aproximadamente um orçamento do SUS. O governo, enfim, passou a cortar ponto
de grevistas. Para isso derrubou pelo menos uma liminar na Justiça, e
estabeleceu 15,8%, distribuídos em três anos, como o índice possível.
Considera-se, também, a devolução do ponto cortado, caso haja plano de reposição
das horas não trabalhadas. Voltou-se ao mundo real. Ajudou a pressionar os sindicatos o
fato de os aumentos salariais precisarem estar definidos esta semana, para que
sejam incluídos na lei orçamentária a ser enviada ao Congresso no dia 31,
sexta-feira. Quem não chegasse a um acordo não teria reajuste no ano que
vem. Até o final do
dia de terça-feira, mais de 30 categorias, em que estão 90% dos servidores do
Executivo, haviam aceitado a proposta. Ontem, foi a vez dos policiais
rodoviários e servidores administrativos da PF, entre outras
categorias. A
questão não está esgotada. O governo, ao se convencer que o sindicalismo estatal
usa a população de refém - como sempre faz -, decidiu, com razão, encaminhar um
projeto de regulamentação da greve do funcionalismo. Algo que o Congresso não
fez, tanto que o Supremo Tribunal Federal, para evitar o vácuo legal, estendeu a
lei geral de greve aos servidores. Mas o ideal é mesmo uma legislação
específica, para definir com clareza áreas essenciais que não podem ser
paralisadas, a fim, por exemplo, de evitar a falta de produtos essenciais, como
medicamentos, o que aconteceu agora. E as devidas punições. Porém, é preciso resistir às pressões
prováveis por parte do PT e de legendas aliadas para que o funcionalismo
continue a ser uma casta inimputável em questões sindicais.
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Derrotado no leilão da BR-101, o Consórcio Rodovia Capixaba escalou a advogada Maria Beatriz Brandão Cavalcanti Sarney, neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para cuidar de seus interesses no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Contratada pela Advocacia Bettiol, uma das bancas mais caras de Brasília, Beatriz consta de procuração apresentada nos autos pelo grupo de empresas, com poderes para defendê-lo nos processos. Segundo fontes da corte, a advogada também tem percorrido gabinetes para tratar da concessão bilionária.
Beatriz teve seu nome envolvido no escândalo dos chamados atos secretos, desencadeado a partir de reportagens publicadas pelo O Estado de S.Paulo em 2009. A neta de Sarney foi flagrada em escuta da Polícia Federal pedindo ao pai, o empresário Fernando Sarney, um emprego no Senado para um ex-namorado. Por influência do avô, ela própria já havia ocupado um cargo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Procurada pela reportagem, Maria Beatriz disse que trabalha para a Bettiol e esta é que tem vínculo com o consórcio. "Sou advogada formada há mais de seis anos, trabalho nesse escritório há mais de cinco e eles são contratados. Isso não tem nada a ver com lobby. A minha profissão e as minhas atuações, independentemente de eu ser filha, neta ou bisneta de seja lá quem for, isso não pode interferir na minha vida profissional", afirmou.
Questionada, ela não respondeu se tem se reunido com ministros do TCU. "Não sei por que eu teria de te dar satisfações de quais são os meus passos como advogada. Acho isso um absurdo", disse.
A TV Difusora (Canal 4), emissora do Sistema Difusora de Comunicação marcou para o dia 25 de setembro a realização entre os candidatos a prefeito de São Luís nas eleições municipais deste ano.
As regras do debate serão discutidas pelo Departamento de Jornalismo do Sistema Difusora de Comunicação, de propriedade da família do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, com os representantes e coordenadores das coligações e partidos no dia 4 de setembro.
Por falar em
gestos…No plenário do Senado,
ontem à tarde, era nítida a desenvoltura do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL),
entre os senadores. Na hora de maior movimento, por volta das 17h, ele estava
rodeado por colegas de vários partidos, feliz da vida. Para quem entende a
linguagem de sinais que volta e meia toma conta daquele ambiente, está cada vez
mais claro que Renan é o número um para suceder José Sarney (PMDB-AP). E só
larga essa posição se quiser. Sua pré-campanha já entrou inclusive na contagem
de votos. Vamos acompanhar
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De fora do "Faróis no Caos", livro de Ademir Assunção, a entrevista com Raul Seixas feita pelo jornalista em 1987 publicada no Caderno 2 do Estadão em 20 de fevereiro daquele ano é antológica. Sem autorização dos herdeiros de Raul a entrevista deixou de fazer parte do livro, mas está na rede. Otexto foi publicado com o
título original “Eu não quero ser Tancredo”. Raul Seixas morreu em 19 de agosto de 1989.
Confira a entrevista de Ademir Assunção com Raul:
Neste
seu novo disco, Uah-bap-lu-bap-lah-béin-bum, você está dizendo que
parou de andar na contramão. Raul Seixas está cansado de ser
rebelde?
Não,
não cansei de ser rebelde, não. Nunca vou cansar de ser rebelde. Na realidade,
continuo com o espírito da Sociedade Alternativa dentro do meu coração, certo?
Porque é uma posição política, metafísica, ontológica. É como essa música que
está tocando agora (refere-se à canção “Cowboy fora da
lei”). Eu não quero ser cowboy, não quero ser John Wayne, não
quero ser John Lennon, que morreu. Não quero ser aquele menino que morreu, como
é que chama... nosso amigo, que ia ser prefeito... não, que ia ser presidente da
República...
Tancredo?
Tancredo.
Essa música é feita para o Tancredo... Então, estou me afastando dessa
zorreta.
(...)
Quando
você começou a cantar, a compor, o rock estava explodindo na América do Norte.
Era uma coisa que assustava a sociedade. Na época, era o grito da juventude que
estava descontente com as coisas. Hoje, o que assusta são as pessoas que não
fazem rock. Todomundo faz rock hoje...
Não,
o rock’n’roll morreu em 1959.
Morreu em 1959. Mas que loucura! Morreu em 1959, aí virou twist, Chubby Checker, aquela
gordinha... Mas não é mais rock’n’roll. Rock’n’roll foi um movimento. Rock’n roll foi um todo, uma maneira
comportamentista. E muito bonita. Não era só uma música. Era uma maneira de
cuspir o chiclete fora. Eu estava assistindo outro dia Vidas amargas,
com James Dean... Bicho, aquilo é forte pra caralho. Ele cuspia mesmo no
chão.
Ea sua ligação com o rock’n’roll já
vinha...
Desde
os nove anos de idade.
Nessa
idade você já cuspia o chiclete fora?
Já
cuspia o chiclete. Já. Tutti-frutti.
De
hortelã você não gostava?
Não,
não gostava. Tutti-frutti.
(...)
Você
passou vinte anos alimentando a revolta de muita gente que não estava gostando
do mundo em que estava vivendo. Hoje, numa letra deste seu novo disco você diz
que fez um checapegeral, o que
te levou a ler Alice no País das Maravilhas. O que
mudou?
Ao
contrário. Continuo fazendo amesma coisa. É só que as palavras é que mudam. Não
se enganem. Vou morrer fazendo isso.
Você
tem fé em grandes mudanças?
Sim.
O
rock ainda é um dos grandes paviosdessas mudanças?
Vai
ser sempre. E eu estou fazendo a capa do disco exatamente... aquelas capas de
rock maluco. Aquelas porras de rock maluco. Ao-lou-em-lou-bin-bin-in-inhéim.
Boto pra foder. E o rock meu... é uma coisa... Sou professor de filosofia,
certo? Me formei em filosofia. E estudei latim pra aprender a ler Ovídio. E sou
professor de inglês... shakespeariano... Cheio de cultura, né? Cheio de
viadagem. Isso me deu tantos critérios de valores. Não me arrependo nem um nada.
Revista Fórum e Fundação Banco do Brasil promovem o 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais, que está com inscrições abertas
Da Redação
Professores da Educação Básica, vinculados à rede pública de todo o Brasil podem se inscrever no 3º Concurso Aprender e Ensinar – Tecnologias Sociais. Seis serão premiados com uma viagem para participar do Fórum Social Mundial 2013, do dia 23 a 28 de março, em Tunis, capital da Tunísia.
Além disso, serão selecionados 64 finalistas, que irão a Brasília participar de seminário sobre tecnologia social na educação, com todas as despesas pagas pelo concurso. Os finalistas ainda receberão um tablet e um troféu.
Ao se inscrever no concurso, todos os professores ganham uma assinatura semestral da revista Fórum, um exemplar do livro sobre Geração de Trabalho e Renda e passam a integrar a rede de educadores Aprender e Ensinar.
Podem se inscrever professores da Educação Básica, vinculados à rede pública, institutos federais, escolas técnicas públicas e espaços não fomais de educação, como EJA e ONGs.
O concurso
Esta é a terceira edição do concurso que busca reconhecer, apoiar e disseminar o uso de tecnologias sociais na educação. O 1º Concurso Aprender e Ensinar foi realizado em 2008 e recebeu 2.640 inscrições de todo o Brasil. Os vencedores foram ao FSM de Belém (PA) em janeiro de 2009. Na segunda edição, em 2010, foram 3.075 inscritos, e os cinco educadores premiados viajaram a Dacar, no Senegal, em 2011.
Nas duas primeiras edições eram premiados cinco educadores que atuam em escolas públicas, um de cada região do País (Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste). Neste ano, foi criada mais uma categoria para professores de institutos federais, além das regionais, totalizando seis vencedores.
Tecnologias sociais
Muitos professores já utilizam tecnologias sociais (TS) em suas aulas e nem imaginam. As TS são soluções simples e de baixo custo. A diferença com a tecnologia convencional é que a social é desenvolvida com o envolvimento dos alunos, professores e comunidade, como os pais e vizinhos da escola. Outro aspecto das TS é que elas buscam o desenvolvimento local com transformação social. Livres de patentes, as TS podem ser reaplicadas em qualquer lugar. Entre as iniciativas premiadas nas edições anteriores estão: a construção de um forno solar, uma horta de ervas medicinais feita pelos alunos, professores e comunidade, a criação de uma moeda verde para troca de materiais recicláveis e um programa de inclusão de crianças surdas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Dilma Rousseff prestou um inestimável serviço a Renan Calheiros. Opondo-se ao retorno dele ao comando do Senado, deixou-o a um passo do regresso. Escolhido pelo Planalto para suceder José Sarney na presidência do Senado em fevereiro de 2013, Edison Lobão saiu de cena de fininho. O padrinho Sarney alinhou-se com Renan.
Na vereda que abriu em direção ao controle do Senado, Renan cavalga a tese segundo a qual Dilma embrulhou para Sarney um presente de grego. Quer que o afilhado do morubixaba do PMDB o suceda não para homenageá-lo, mas para tomar dele o Ministério de Minas Energia, seu feudo desde o reinado de Lula.
Há cinco meses, o segundo de Lobão no ministério, Márcio Zimmermann, filiou-se ao PMDB. Engenheiro eletricista ligado a Dilma, ele seria promovido de secretário-executivo a ministro antes do Natal. Agora, se quiser desligar Sarney da tomada do setor elétrico, Dilma terá de demitir Lobão. Algo que o PMDB duvida que ela fará.
Assim, cinco anos depois de ter renunciado à presidência para não ser cassado, Renan equipa-se para voltar. Junto com ele, voltará o noticiário sobre as razões da renúncia. Entre elas a denúncia de que custeava com verbas de uma empreiteira as despesas de um filho tido fora do casamento. Tudo isso nas pegadas da cassação de Demóstenes Torres.
O blogueiro Marcelo Vieira, servidor na secretaria de comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão, prestou depoimento na manhã de ontem na Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Vieira foi intimado na semana passada a prestar esclarecimento sobre o o suposto envolvimento do juiz Sidarta Gautama com o agitota Gláucio Alencar, preso sob acusação de ser um dos mandante do assassinato do jornalista do Sistema Mirante de Comunicação, Décio Sá, em abril deste ano, na Avenida Litorânea. Foram as informações prestadas pelo blogueiro a polícia que desbaratou a quadrilha de agiotas que atuava nas prefeituras do estado.
Fechado desde novembro de 2009 no terceiro mandato da governadora Roseana Sarney (PMDB) para reforma, o Hospital Pam Diamante se arrasta numa superposição de reformas.O hospital que já pertenceu ao INAMPS, INSS, integra a rede rede estadual de saúde. Orçada em R$ 4,6 milhões, a primeira reforma, que tamém previa ampliação, sofreu aditivos inumeráveis e jamais foi concluída.
Ao contrário das obras do Estádio Castelão e Ginásio Castelinho, que a governadora Roseana Sarney (PMDB) diz ter recebido com acúmulo de irregularidades, o PAM Diamante foi fechado por ela sob pretexto de ali intalar um ambulatório de medicina especializada. Durante parte do ano de 2010, uma unidade de triagem contra a Influenza A (gripe H1N1) foi montada na estrutura anexa ao hospital.
No final do ano passado, dois anos após ser fechado, uma comitiva de parlamentares esteve no local para verificar o andamento das obras sob responsabilidade da Lastro Engenharia. A previsão era de que até o início deste ano seria concluída mais uma reforma sobre outra reforma. Sem prazo para ser entregue, a lentidão da obra sofre com ação da deterioração do tempo e vandalismo, justificando a elevação do custo final.
Durante todo esse período o vice-governador Washignton Oliveira (PT), candidato a prefeito da capital nas eleições deste ano que tem denunciado o caos na saúde no município de São Luís, não esteve uma única vez no local para verificar o andamento de uma das maiores unidades de saúde do estado.
A TV Mirante (Canal 10 - Rede Globo) pretende realizar um único debate entre os candidatos a prefeito de São Luís no dia 4 de outubro, três dias antes da realização do pleito. A ideia inicial do diretor de jornalismo da televisão do Sistema Mirante de Comunicação, Roberto Prado, é restringir a participação dos oito candidatos com registros deferidos na Justiça Eleitoral. Apenas cinco destes participariam do debate na emissora de televisão da família Sarney.
Segundo proposição de Prado apresentada aos representantes dos candidatos em reaunião realizada no dia 2 de agosto, os três outros seriam compensados com entrevistas de cinco minutos na Jornal da Mirante - 1ª edição, apresentado antes do horário da propaganda eleitoral nos dias que antecedem ao debate. O critério de participação no debate, segundo proposta de Prado, é a pesquisa do Ibope com fechamento no dia 30 de setembro. Contratante da pesquisa, a Mirante pretende fazer três levantamento até a data.
O candidato Haroldo Saboia (PSOL) da coligação "São Luís, o caminho é pela esquerda", e Marcos Silva, do PSTU, não concordaram com a proposta. Com a recusa a direção de jornalismo da emissora de televisão repete o mesmo dilema da eleição de 2008, quando não houve debate entre os candidatos.
Jornal A Tarde:Governo elabora programa "Maranhão sem drogas"
Jornal Extra:Antro de Perdição: Drogas, sexo e morte em boca de fumo na Cidade Olímpica
Jornal Pequeno:Padre é afastado da igreja por suspeita de pedofilia
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Jornal do Commercio:STF condena quatro réus do mensalão
Meio-Norte:Novo recorde: 12 mortes em 24 horas
O Povo:Crise e tensão na greve da UFC
Nacional
Correio Braziliense:Salários do carreirão vão subir de 14% a 37%
Estadão:STF condena Valério e mais 3 Estado de Minas:Preços variam até 647% na formatura Folha:Maioria do STF condena os primeiros réus do mensalão O Globo:A hora do mensalão – Maioria no STF já condena Valério e ex-diretor do BB
Valor:Governo prepara lei de greve para setor público
Marconi Moreira na exposição "Visualidade ambulante"
É a partir da aldeia, portanto, que se atinge o global. “O trabalho parte de algum lugar. O clima, a paisagem, a história, são vários dados de uma visualidade que alimenta a percepção de quem produz e pensa esteticamente”, diz Marcone Moreira, nome em franca ascensão nas artes plásticas nacionais.
Nascido no Maranhão, aos 15 anos mudou-se para Marabá. A atmosfera ribeirinha da cidade em crescimento inundou o olhar do artista que, aos 30 anos, já participou de exposições em Nova York, Espanha, França e Alemanha. Sua produção tem como forte referência a cidade em que vive: o uso de madeira de barcos, carrocerias de caminhão, portas de ferro, caixas de isopor, nylon de sacolas como matéria prima.
“Trabalho com construções e junções de planos de materiais e cores, que aliam a delicadeza da arte construtiva com a rudeza de materiais descartados, lixo”,explica o artista,que traduz o que o cerca por meio de instalações, esculturas e fotografia. Busca por uma identidade contemporânea remonta aos anos 80.
“Marcone é muito jovem e muito atuante internacionalmente. Sabe se perceber não como quem parte de um lugar isolado, mas como quem sabe de sua relação com o mundo”, opina Marisa Mokarzel, pesquisadora e curadora. “Só é possível falar daquilo que se conhece. O meu universo está impregnado pelo meu sotaque, pelo que eu como, pela minha memória. Isso me acompanha onde quer que eu vá. Daí busco uma linguagem que me permita comunicar com o mundo”, diz Marcone.
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, ocupou nesta segunda-feira, 27, parte do programa "Ponto Final" da Mirante AM, do Sistema Mirante de Comunicação, da família Sarney, para mais uma vez afastar o ceticismo da população do estado do Maranhão com a conclusão das obras da refinaria Premium I, em Bacabeira. Lobão garantiu que o cronograma segue sem atropelos e ainda relatou conversas com a presidente Dilma e ministros sempre reivindicando obras para o estado que o reelegeu senador em 2010.
Entre elas a duplicação da BR-135, transformada em lenda urbana, rivalizando com as carroagens puxadas por mulas-sem-cabeça de Ana Jansen.
A refinaria foi e continuará a ser plataforma eleitoral da presidente Dilma Rousse, do senador Edison Lobãoe do grupo Sarney no estado do Maranhão nas eleições de 2014. Os esclarecimentos do ministro Lobão constratam com o de pessoas que nenhum envolvimento político possuem com o estado. É o caso do engenheiro civil e consultor Humberto Viana Guimarães, formado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura, com especialização em estruturas de concreto, geração de energia, saneamento e materiais explosivos que relatou suas impressões de viagem ao Maranhão no site do Jornal do Brasil na semana passada.
Confira o depoimento do engenheiro:
Bacabeira (MA), refinaria Premium I e os políticos
A verdade por mais desagradável que seja, não pode ser omitida
Semana passada fui ao Maranhão com o objetivo específico de conhecer a região onde será construída a refinaria Premium I, bem como sua influência na economia regional e nacional. Também quis saber quais são as expectativas da população em relação a esse empreendimento que, quando concluído, trará enormes benefícios para o estado, em particular, e para o Brasil, em geral. Como sabemos, essa refinaria, quando estiver operando a plena carga, terá capacidade para processar 600 mil barris de petróleo por dia e será a sexta maior do mundo.
É importante observar que essa refinaria teve a sua pedra fundamental lançada, com toda pompa e a presença de Lula e Dilma
É importante observar que essa refinaria teve a sua pedra fundamental lançada, com toda pompa e circunstância e muita festança no dia 15 de janeiro de 2010, na Fazenda Cristalândia, com a presença do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva e da então ministra-chefe da Casa Civil e atual presidente Dilma Rousseff. Também estiveram na solenidade outras tantas autoridades e políticos, como o ministro de Minas e Energia Edison Lobão, a governadora Roseana Sarney e o senador José Sarney. A promessa era que a obra seria concluída até 2015 (www.casacivil.gov.br, 21/01/2010).
No entanto, de acordo ao Plano de Negócios (PN) da Petrobras 2012-2016, apresentado oficialmente pela presidente da empresa, Graça Foster, em 25 de junho deste ano, está muito bem detalhado o cronograma das quatro refinarias programadas pela estatal.
Das refinarias previstas anteriormente, serão concluídas somente duas: 1) a refinaria do Nordeste - Rnest (PE), sendo o 1º Trem em novembro de 2014 e o 2º Trem em maio de 2015; e b) o 1º Trem do Comperj, em abril de 2015 (essa data foi tirada do 4º Balanço do PAC 2, Capítulo 5, Eixo Energia, 26/07/12, visto que no PN da Petrobras não consta a mesma).
No que se refere à conclusão das demais refinarias o PN não deixa dúvida: às refinarias Premium I, Premium II e o 2º Trem do Comperj são projetos em avaliação (não serão concluídos antes de 2017). E acrescenta que nenhuma nova refinaria será implantada até que tenhamos confiança de atingir menor CAPEX e retorno adequado em alinhamento às métricas internacionais. Portanto, no próximo balanço do PAC 2, o mesmo precisa ser corrigido, pois na página 30/40 consta que a Premium I entrará em operação em 30/10/2017.
Fiz essa explanação a respeito do cronograma de construção das refinarias, pois, no que se refere à Premium I, não só a população da capital São Luís, mas, também a de Bacabeira - onde será construída a refinaria de Rosário - e outras tantas cidades da redondeza estão sendo manipulada pelos políticos em geral, que insistem em passar a falsa informação de que a tão sonhada refinaria será concluída até 2015, conforme foi prometido em janeiro de 2010.
Minha afirmação é resultado da visita que fiz à região, onde conversei com várias pessoas de todos os setores para se ter o sentimento e suas expectativas em relação a esse importante empreendimento.
Nota: para chegar a Bacabeira, tive que enfrentar a perigosíssima BR135, única saída da capital São Luís que, não obstante a sua enorme importância para o estado, só tem uma pequena parte duplicada; o restante tem somente duas pistas com intenso tráfego de todo tipo de veículo e que, segundo informações dos motoristas que fazem o trajeto em carros particulares, vans e caminhões, é rara a semana em que não acontece um acidente fatal. Como explicar tamanha desídia com a vida humana por parte dos governantes? A resposta está na ponta da língua de qualquer cidadão maranhense: se os políticos fizessem essa perigosa viagem, no dia seguinte providenciariam a duplicação.
Confesso que a minha maior surpresa e decepção foi constatar que ninguém, absolutamente ninguém, conhecia ou tinha ouvido falar do Plano de Negócios da Petrobras e sabia que a construção da refinaria Premium I tinha sido postergada para além de 2017. A única informação que a população tem é aquela que lhe é passada pelos políticos mal intencionados. Existe até posto de recrutamento, com fila, em Bacabeira!
Acredito que essa desinformação se deva à conjunção de dois fatores: os principais meios de comunicação do Maranhão são controlados pelos dois principais grupos que dominam a política local há décadas e, portanto, só divulgam o que lhes interessa para angariar votos dos eleitores desinformados e à baixa conectividade da população à internet que, de acordo ao excelente estudo divulgado em 31 de julho deste ano pelo Centro de Política Sociais da Fundação Getúlio Vargas O Ínício, o Fim, e o Meio Digital: Cobertura, Capacidade e Convergência (www.fgv.br/cps), coloca o Maranhão com somente 26,87% (pg. 34/78), na lanterna entre os 26 estados e o Distrito Federal.
A péssima conectividade explica a baixa penetração das redes sociais que hoje em dia fazem circular as notícias com rapidez e interagem as populações.
Conclusão: tendo em vista a desinformação (quase) total da população do Maranhão em relação à construção da refinaria Premium I, acredito que seria de bom tom que a Petrobras fizesse ampla divulgação do seu Plano de Negócios na mídia do estado, enfatizando o cronograma de execução das refinarias, evitando assim que os políticos distorçam a realidade com fins puramente eleitoreiros, o que prejudica a imagem da empresa.
A verdade por mais desagradável que seja, não pode ser omitida.
Divulgado na semana passada pelo Ministério da Educação o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, do Maranhão, com as devidas exceções da regra foi ignorado pela imprensa, que, alimentada pela publicidade dos governos estadual e municipal, se pautou por destaques encomendados diante do quadro de retrocesso registrado. Entre 2009 e 2011, parte do terceiro e quarto mandatos da governadora Roseana Sarney (PMDB) o Ideb estagnou na nota 4.0. No Piauí e Ceará o assunto foi manchetes dos principais jornais mediante o destaque na educação registrado pelo índices nos dois estados nordestino. Na capital do estado do Maranhão onde as escolas da rede municipal permaneceram fechadas durante o primeiro semestre do ano, em 65 das 170 escolas da rede pública municipal de São Luís avaliadas pelo Ministério da Educação houve queda na qualidade de ensino comparativamente comprovada pelo Ideb de 2009 - primeiro ano da administração João Castelo (PSDB) - , com o de 2011. Em algumas escolas a queda foi brutal. Na Unidade Escolar Odylo Costa, filho houve retração em dois pontos na média comparada de 2009 com o ano passado entre estudantes matriculados na 4ª série (5ºano).