Pesquisa realizada pelo instituto DATAM3, contratada pelo Blog do Luis Cardoso, registra crescimento extraordinário de Edivaldo Holanda Jr. (PTC), candidato da coligação "Muda São Luís" (PTC, PCdoB, PSB e PDT), na intenção de votos entre eleitores de São Luís, quando o cenário é composto pelos oito candidatos a prefeito da capital maranhense.
O deputado federal licenciado aparece com percentual 1,5% superior ao ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), candidato da "Construindo uma nova história". Edivaldo Holanda teria 21,4% das intenções de votos enquanto que Palácio se a eleição fosse hoje (entre os dias 20 e 22 de julho) teria 19,9%. O prefeito João Castelo (PSDB), da coligação "Pra fazer muito mais" obteria 31,2%.
No questionário espontâneo Edivaldo e Tadeu empatam em 15,5% e 15,1%, respectivamente. Metade de Castelo que aparece com 30,1%. Em todos os cenários Edivaldo Holanda Jr. leva vantagem.
A máxima de que os números não mentem não se aplica a matemáticos. No curso de Engenharia Civil fui aluno do professor Raposo, que se deleitava em provar que 2 era igual a 3. Utilizando artifícios matemáticos, desbancava a verdade aritmética. Quando o assunto é pesquisa no período eleitoral os Sermões do padre Antonio Vieira são suficientes para exorcizar verdade.
Em favor da verdade é preciso esclarecer que o DM3 é uma empresa pertencente ao jornalista José Machado, pertencente ao clube fechado dos de reputação ilibada em São Luís. Por anos e anos pertenceu ao quadro de colaboradores da Coluna do Petta, dominical do Jornal Pequeno. Rompido os laços com os Bogéa, Machado estreitou relações com o ex-deputado Roberto Rocha, a quem assessora desde tempos imemoriais.
De confiança do filho do ex-governador Luiz Rocha, Machado passou a dirigir a programação da rádio Capital, emissora do sistema de comunicação do candidato a Vice na chapa de Edivaldo Holanda Jr. Não que os números do DATAM3 sejam inverídicos. Em se tratando de pesquisa, no Maranhão, o dono da bola escolhe o time e os adversários. Se assim não for, estamos iniciando, finalmente, uma mudança na cultura política do estado em pleno período eleitoral.