DE BRASÍLIA
Ex-presidente da República, o senador José Sarney (PMDB-AP) disse ontem que ficou "surpreso" ao saber que a presidente Dilma Rousseff foi monitorada pelo SNI (Serviço Nacional de Informação) durante o seu governo, como revelou a Folha nesta semana.
Sarney negou ter autorizado a espionagem em sua gestão (1985-90) contra a hoje presidente, apontada na fase pós-ditadura pelo SNI como parte de um "infiltração comunista" no Rio Grande do Sul.
"Eu tive a mesma surpresa que todo mundo teve ao ler essa notícia. Eu tinha determinado que jamais o SNI fizesse investigação sobre qualquer pessoa", afirmou.
O monitoramento consta de documentos abertos ao público recentemente que integram o chamado "Acervo da Ditadura", do Arquivo Nacional.
Da Folha
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