Presidente da AML chama secretário Diego Galdino de 'globetrotter da cultura tupiniquim"

Anamelia Lima Ribeiro, Felipe Camarão, Diego Galdino e Buzar

O presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar, critica *(leia aqui) duramente o secretário de estado da Cultura, Diego Galdino, em artigo publicado no jornal do ex-senador José Sarney, do qual é colaborar há anos. Buzar define Galdino como "globetrotter da cultura tupiniquim", por este viver viajando pelo Brasil e para fora dos limites deste às custas do erário.

Buzar acusa Galdino de omissão e irresponsabilidade na obra de "requalificação" da Casa de Cultura de Itapecuru Mirim, cidade natal do imortal, em frente da qual foi enforcado o Negro Cosme, figura lendária da Gurra da Balaiada. 

A casa foi inaugurada no final de 1990 quando era governador o hoje ex-senador João Alberto e Buzar ocupava a pasta que cabe hoje ao soteropolitano Galdino. Após obra realizada pelo governo do estado na gestão de Flávio Dino, afilhado de Buzar, o telhado da Casa ruiu. "Um serviço mal feito, por empresa inidônea", atesta o presidente. 

Buzar afirma que procurou o secretário, mas este se ocupava da mais notória predileção: viajar às custas de recursos públicos. Sem gentilezas oficiosas, o secretário nem mesmo considerou a solicitação de audiência do presidente da AML.

"Este é o homem que o encontrou para cuidar de assuntos relativos ao nosso patrimônio histórico, artístico e cultural", lamenta o imortal.