John Kennedy, que, com Barack Obama, foi um ator digno do papel de presidente do maior (mas não do melhor) país do mundo, completaria 100 anos se vivo estivesse. A melhor história sobre o filosófico “se” de sua ausência ocorreu em 21 de novembro de 1973, no encontro do primeiro-ministro australiano Gough Whitlam com o chairman Mao. Advertido de que Mao não gostava de papo furado, o ministro australiano, aproveitando que a data do encontro coincidia com a do assassinato de Kennedy, perguntou: “Se Nikita Sergeyevich Krushchev tivesse sido a vítima, como o mundo teria mudado?”. Ao que Mao respondeu, parcimoniosamente: “Penso que Mr. Onassis jamais teria se casado com a Senhora Krushchev”.