Mestre Patinho
"Antônio José da Conceição Ramos é o nome de batismo de Patinho, mestre cuja vida se confunde com a história da capoeiragem maranhense. Apaixonou-se pela capoeira à primeira vista e teve suas primeiras aulas com Jessé Lobão e depois com Roberval Serejo. No final da década de 60, conheceu aquele que viria a ser seu grande mestre nessa arte, o baiano Mestre Sapo.
Em 1985, fundou a Escola de Capoeira do Laborarte e, em 1992, o 'Festival de Cânticos da Capoeira' para evidenciar a musicalidade como um dos principais fundamentos da capoeira. Em 1990, o mestre Canjiquinha reconheceu publicamente Patinho como mestre descendente de sua linhagem.
Hoje são seis grupos em São Luís, um em Brasília e outro em Porto Alegre descendentes do trabalho do mestre.
'A capoeira é a minha vida, é uma terapia para entender e enfrentar as diferenças. Encantei-me com ela desde o primeiro momento, principalmente por sua musicalidade, e só vou deixá-la quando Deus quiser', disse Mestre Patinho.
Quando deu início às atividades da Escola de Capoeira Angola do Laborarte, Mestre Patinho colocou-se diante de um grande desafio: quebrar o estigma da capoeira vista apenas como uma luta de tendências violentas. Para tanto, ainda no final da década de 80, criou a roda aberta a capoeiristas de outros grupos, que existe até hoje.
O Festival de Cânticos, realizado durante cinco anos consecutivos, também fez parte da estratégia de divulgação da capoeira como arte, além do IÊ! Camará - 'Encontro de Capoeira Angola' cujo objetivo era aprofundar os conhecimentos sobre o movimento. Nas seis edições do evento, São Luís recebeu mestres como Canjiquinha, Paulo dos Anjos e Leopodina, já falecidos. Moraes, Nô, Augusto, Lua Rasta e o historiador Fred Abreu também abrilhantaram o IÊ Camará.
'Mestre Cobra Mansa e Jurandir também já estiveram participando de oficinas em nossa cidade, colocando definitivamente o Maranhão no circuito nacional de capoeira', observou Patinho, lembrando que Laborarte foi o primeiro grupo do Maranhão a ministrar oficinas em outros continente, a exemplo do Festival Internacional de Teatro e Expressão Ibérica - FITEI, em Portugal".
"Antônio José da Conceição Ramos é o nome de batismo de Patinho, mestre cuja vida se confunde com a história da capoeiragem maranhense. Apaixonou-se pela capoeira à primeira vista e teve suas primeiras aulas com Jessé Lobão e depois com Roberval Serejo. No final da década de 60, conheceu aquele que viria a ser seu grande mestre nessa arte, o baiano Mestre Sapo.
Em 1985, fundou a Escola de Capoeira do Laborarte e, em 1992, o 'Festival de Cânticos da Capoeira' para evidenciar a musicalidade como um dos principais fundamentos da capoeira. Em 1990, o mestre Canjiquinha reconheceu publicamente Patinho como mestre descendente de sua linhagem.
Hoje são seis grupos em São Luís, um em Brasília e outro em Porto Alegre descendentes do trabalho do mestre.
'A capoeira é a minha vida, é uma terapia para entender e enfrentar as diferenças. Encantei-me com ela desde o primeiro momento, principalmente por sua musicalidade, e só vou deixá-la quando Deus quiser', disse Mestre Patinho.
Quando deu início às atividades da Escola de Capoeira Angola do Laborarte, Mestre Patinho colocou-se diante de um grande desafio: quebrar o estigma da capoeira vista apenas como uma luta de tendências violentas. Para tanto, ainda no final da década de 80, criou a roda aberta a capoeiristas de outros grupos, que existe até hoje.
O Festival de Cânticos, realizado durante cinco anos consecutivos, também fez parte da estratégia de divulgação da capoeira como arte, além do IÊ! Camará - 'Encontro de Capoeira Angola' cujo objetivo era aprofundar os conhecimentos sobre o movimento. Nas seis edições do evento, São Luís recebeu mestres como Canjiquinha, Paulo dos Anjos e Leopodina, já falecidos. Moraes, Nô, Augusto, Lua Rasta e o historiador Fred Abreu também abrilhantaram o IÊ Camará.
'Mestre Cobra Mansa e Jurandir também já estiveram participando de oficinas em nossa cidade, colocando definitivamente o Maranhão no circuito nacional de capoeira', observou Patinho, lembrando que Laborarte foi o primeiro grupo do Maranhão a ministrar oficinas em outros continente, a exemplo do Festival Internacional de Teatro e Expressão Ibérica - FITEI, em Portugal".