O maranhense Raimundo Carreiro é um dos quatro conselheiros do Tribunal de Contas da União, TCU, réu em processo na Justiça. Carreiro é investigado na Operação lava Jato por recebimento de propina na construção da Usina Agra 3. No caso também está envolvido o senador Edison Lobão (PMDB), ex-ministro das Minas e Energia, nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Carreiro tem afinidades com o grupo político do ex-senador José Sarney que teria intercedido na sua indicação ao cargo. A influência do conselheiro em Brasília fez com que ele desviasse a instalação do IFMA em Balsas para seu município natal, São Raimundo das Mangabeiras.
Raimundo Carreiro foi delata por Luiz Carlos Martins, executivo da Camargo Correia. Ele foi citado também por Ricardo Pessoa, da construtora UTC, mas o inquérito foi arquivado. Carreiro ofereceu a quebra de sigilo bancário dele desde 2015. O conselheiro se defende destacando que o delator afirmou que o dinheiro seria entregue a ele, mas não confirmou que teria recebido a propina.