Criado pelo ex-ministro da Cultura, Roberto Freire, o Prêmio Literário Ferreira Gullar corre o risco de desaparecer antes mesmo de ser efetivado. Freire declara admiração pelo poeta maranhense, morto em 2016.
Eleita como uma das prioridades na curta gestão do ministro pernambucano, a política de livros, leitura, literatura e bibliotecas encontra-se em uma encruzilhada. Freire tropeçou na Fundação Biblioteca Nacional, transferindo competências da instituição para o Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), do Ministério da Cultura, desativado desde que deixou o MINC o baiano Juca Ferreira.
Freire tinha pretensão de internacionalizar a literatura brasileira. No mesmo caminho do Prêmio Gullar está o Prêmio Monteiro Lobato de Literatura para a Infância e Juventude. Para isso muito contribui o cenário de instabilidade do governo.