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MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Ele continua...
O Imparcial: Edivaldo reeleito
REGIONAL
Jornal do Commércio: Geraldo Júlio é reeleito
O Povo: O que vai mudar no novo governo de Roberto Cláudio
NACIONAL
Correio: Temer e PSDB saem fortalecidos para 2018
Estadão: 2º turno consolida revés dos opositores de Temer
Folha: Brasil tem guinada a centro-direita;PSDB governará população recorde
O Globo: Crivella vence eleição com recorde de abstenção 
Zero Hora: Marchezan eleito em Porto Alegre:"Não vou decepcionar"

Lista de prefeitos eleitos e reeleitos no 2º turno

    Com uma diferença de 41.651 votos para o adversário Eduardo Braide (PMN), o prefeito Edivaldo Holanda Júnior venceu às eleições deste domingo, 30, em São Luís (MA). Ele foi reeleito segundo turno do pleito para  administrar a capital maranhense até dezembro de 2020. Edivaldo obteve 53,94% dos votos válidos, correspondente a 285.242, enquanto que Eduardo Braide recebeu 243.591 votos.

Veja a seguir os candidatos eleitos neste domingo (30):


Anápolis (GO) – Roberto do Orion (PTB)
Aracaju (SE) – Edvaldo Nogueira (PCdoB) 
Bauru (SP) – Gazzetta (PSD) 
Belém (PA) – Zenaldo Coutinho (PSDB) 
Belford Roxo (RJ) – Waguinho (PMDB)
Belo Horizonte (MG) – Kalil (PHS)
Blumenau (SC) – Napoleão Bernardes (PSDB) 
Campo Grande (MS) – Marquinhos Trad (PSD)
Canoas (RS) – Busato (PTB)
Cariacica (ES) – Juninho (PPS)
Caruaru (PE) – Raquel Lyra (PSDB)
Caucaia (CE) – Naumi Amorim (PMB) 
Caxias do Sul (RS) – Daniel Guerra (PRB)
Contagem (MG) – Alex de Freitas (PSDB)
Cuiabá (MT) – Emanuel Pinheiro (PMDB) 
Curitiba (PR) – Rafael Greca (PMN) 
Diadema (SP) – Lauro Michels (PV) 
Duque de Caxias (RJ) – Washington Reis (PMDB) 
Franca (SP) – Gilson de Souza (DEM)
Goiânia (GO) – Iris Rezende (PMDB) 
Guarulhos (SP) – Guti (PSB) 
Guarujá (SP) – Dr. Valter Suman (PSB)
Florianópolis (SC) – Gean Loureiro (PMDB) 
Fortaleza (CE) – Roberto Claudio (PDT)
Jaboatão dos Guararapes (PE) – Anderson Ferreira (PR) 
Joinville (SC) – Udo Dohler (PMDB) 
Juiz de Fora (MG) – Bruno Siqueira (PMDB) 
Jundiaí (SP) – Luiz Fernando Machado (PSDB) 
Macapá (AP) – Clécio (Rede) 
Maceió (AL) – Rui Palmeira (PSDB) 
Manaus (AM) – Artur Neto (PSDB) 
Maringá (PR) – Ulisses Maia (PDT)
Mauá (SP) – Átila Jacomussi (PSB) 
Montes Claros (MG) – Humberto Souto (PPS) 
Niterói (RJ) – Rodrigo Neves (PV) 
Nova Iguaçu (RJ) – Rogério Lisboa (PR) 
Olinda (PE) – Professor Lupercio (SD)
Osasco (SP) – Rogério Lins (PTN) 
Petrópolis (RJ) – Bernardo Rossi (PMDB) 
Ponta Grossa (PR) – Marcelo Rangel Cruz Oliveira (PPS) 
Porto Alegre (RS) – Nelson Marchezan Junior (PSDB) 
Porto Velho (RO) – Dr. Hildon (PSDB) 
Recife (PE) – Geraldo Julio (PSB) 
Ribeirão Preto (SP) – Duarte Nogueira (PSDB)
Rio de Janeiro (RJ) – Marcelo Crivella (PRB) 
Santo André (SP) – Paulo Serra (PSDB) 
São Bernardo do Campo (SP) – Orlando Morando (PSDB) 
São Gonçalo (RJ) – Dr. José Luiz Nanci (PPS) 
São Luís (MA) – Edivaldo Holanda Junior (PDT) 
Santa Maria (RS) – Pozzobom (PSDB)
Serra (ES) – Audifax (Rede)
Sorocaba (SP) – Crespo (DEM) 
Suzano (SP) – Rodrigo Ashiuchi (PR) 
Vila Velha (ES) – Max Filho (PSDB) 
Vitória (ES) – Luciano (PPS) 
Vitória da Conquista (BA) – Herzem Gusmão (PMDB) 
Volta Redonda (RJ) – Samuca Silva (PV)

domingo, 30 de outubro de 2016

Neste domingo (30), os eleitores de 57 municípios, incluindo 18 capitais, voltaram às urnas para eleger, em segundo turno, seus novos prefeitos e vice-prefeitos. De acordo com a legislação, o segundo turno eleitoral somente pode ser realizado nas cidades com mais de 200 mil eleitores.

PSDB - 14
PMDB-9
PSB-4
PPS-4
PDT - 3
PSD-2
PTB - 2
PR-2
PV-2
PCdoB-1
PDT-1
PHS-1
PTN-1
PMB-1
PMN-1
DEM-2
PRB-1
Rede-1
SD-1

Veja a seguir os candidatos eleitos neste domingo (30):
Anápolis (GO) – Roberto do Orion (PTB)
Aracaju (SE) – Edvaldo Nogueira (PCdoB) 
Bauru (SP) – Gazzetta (PSD) 
Belém (PA) – Zenaldo Coutinho (PSDB) 
Belford Roxo (RJ) – Waguinho (PMDB)
Belo Horizonte (MG) – Kalil (PHS)
Blumenau (SC) – Napoleão Bernardes (PSDB) 
Campo Grande (MS) – Marquinhos Trad (PSD)
Canoas (RS) – Busato (PTB)
Cariacica (ES) – Juninho (PPS)
Caruaru (PE) – Raquel Lyra (PSDB)
Caucaia (CE) – Naumi Amorim (PMB) 
Caxias do Sul (RS) – Daniel Guerra (PRB)
Contagem (MG) – Alex de Freitas (PSDB)
Cuiabá (MT) – Emanuel Pinheiro (PMDB) 
Curitiba (PR) – Rafael Greca (PMN) 
Diadema (SP) – Lauro Michels (PV) 
Duque de Caxias (RJ) – Washington Reis (PMDB) 
Franca (SP) – Gilson de Souza (DEM)
Goiânia (GO) – Iris Rezende (PMDB) 
Guarulhos (SP) – Guti (PSB) 
Guarujá (SP) – Dr. Valter Suman (PSB)
Florianópolis (SC) – Gean Loureiro (PMDB) 
Fortaleza (CE) – Roberto Claudio (PDT)
Jaboatão dos Guararapes (PE) – Anderson Ferreira (PR) 
Joinville (SC) – Udo Dohler (PMDB) 
Juiz de Fora (MG) – Bruno Siqueira (PMDB) 
Jundiaí (SP) – Luiz Fernando Machado (PSDB) 
Macapá (AP) – Clécio (Rede) 
Maceió (AL) – Rui Palmeira (PSDB) 
Manaus (AM) – Artur Neto (PSDB) 
Maringá (PR) – Ulisses Maia (PDT)
Mauá (SP) – Átila Jacomussi (PSB) 
Montes Claros (MG) – Humberto Souto (PPS) 
Niterói (RJ) – Rodrigo Neves (PV) 
Nova Iguaçu (RJ) – Rogério Lisboa (PR) 
Olinda (PE) – Professor Lupercio (SD)
Osasco (SP) – Rogério Lins (PTN) 
Petrópolis (RJ) – Bernardo Rossi (PMDB) 
Ponta Grossa (PR) – Marcelo Rangel Cruz Oliveira (PPS) 
Porto Alegre (RS) – Nelson Marchezan Junior (PSDB) 
Porto Velho (RO) – Dr. Hildon (PSDB) 
Recife (PE) – Geraldo Julio (PSB) 
Ribeirão Preto (SP) – Duarte Nogueira (PSDB)
Rio de Janeiro (RJ) – Marcelo Crivella (PRB) 
Santo André (SP) – Paulo Serra (PSDB) 
São Bernardo do Campo (SP) – Orlando Morando (PSDB) 
São Gonçalo (RJ) – Dr. José Luiz Nanci (PPS) 
São Luís (MA) – Edivaldo Holanda Junior (PDT) 
Santa Maria (RS) – Pozzobom (PSDB)
Serra (ES) – Audifax (Rede)
Sorocaba (SP) – Crespo (DEM) 
Suzano (SP) – Rodrigo Ashiuchi (PR) 
Vila Velha (ES) – Max Filho (PSDB) 
Vitória (ES) – Luciano (PPS) 
Vitória da Conquista (BA) – Herzem Gusmão (PMDB) 
Volta Redonda (RJ) – Samuca Silva (PV)

Eleições 2016: Cinco capitais do Nordeste terão segundo turno

Aracaju: Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Valadares Filho (PSB)
Maceió: Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB)
Recife: Geraldo Júlio (PSB) e João Paulo (PT)
Fortaleza: Roberto Claudio (PDT) e Capitão Wagner (PR)
São Luís: Edivaldo Holanda Junior (PDT) e Eduardo Braide (PMN)

Eleições 2016: Disputa na capitais onde haverá 2º turno

Rio de Janeiro: Marcelo Freixo (PSOL) e Marcelo Crivella (PRB)
Belo Horizonte: João Leite (PSDB) e Alexandre Kalil (PHS)
Vitória: Luciano (PPS) e Amaro Neto (SD)
Porto Alegre: Nelson Marchezan Junior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB)
Florianópolis: Gean Loureiro (PMDB) e Ângela Amin (PP)
Curitiba: Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD)
Campo Grande: Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (PSDB)
Cuiabá: Emanuel Pinheiro (PMDB) e Wilson Santos (PSDB)
Goiânia: Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan (PSB)
Aracaju: Edvaldo Nogueira (PCdoB) e Valadares Filho (PSB)
Maceió: Rui Palmeira (PSDB) e Cícero Almeida (PMDB)
Recife: Geraldo Júlio (PSB) e João Paulo (PT)
Fortaleza: Roberto Claudio (PDT) e Capitão Wagner (PR)
São Luís: Edivaldo Holanda Junior (PDT) e Eduardo Braide (PMN)
Macapá: Clécio Vieira (Rede) e Gilvam Borges (PMDB)
Belém: Zenaldo Coutinho (PSDB) e Edmilson (PSOL)
Manaus: Artur Neto (PSDB) e Marcelo Ramos (PR)
Porto Velho: Dr. Hildon (PSDB) e Léo Moraes (PTB)

Ferreira Gullar - O artista surge não da loucura, mas apesar dela

Rubem Grillo
        O Instituto Junguiano, em homenagem à dra. Nise da Silveira, promoveu uma série de debates, no Rio, sobre a sua obra generosa e inovadora no campo da psiquiatria. Tive nisso uma participação mínima porque o chofer encarregado de levar-me até o local do evento desconhecia as ruas de Botafogo e, por essa razão, rodou comigo quase uma hora sem encontrar o endereço. Terminei chegando lá, com a ajuda de um casal que, vendo-me perdido, prontificou-se a me ajudar.

    Tudo bem, lá cheguei, pedi desculpas e falei um pouco sobre Nise, de quem fui amigo nos idos dos anos 1950. Conheci-a graças a Mário Pedrosa, nosso grande crítico de arte, cuja casa eu frequentava junto com outros escritores e artistas.
    A dra. Nise, recém-formada em psiquiatria, foi trabalhar no Centro Psiquiátrico Nacional, que ficava no Engenho de Dentro, subúrbio do Rio. Como não se adaptou ao tipo de tratamento psiquiátrico da época (choques elétricos, por exemplo), o diretor do hospital, para não demiti-la, encarregou-a da ocupação terapêutica dos internados, ou seja, orientá-los na limpeza dos banheiros, dos quartos e estimular as brincadeiras durante o recreio.
Sucede que ali trabalhava um jovem pintor —que se tornaria conhecido anos depois— chamado Almir Mavignier, que sugeriu a inclusão, na ocupação terapêutica, do trabalho artístico: pintura, desenho, cerâmica. Ela topou com entusiasmo e, em breve, naquele ateliê surgiram artistas de surpreendente capacidade criativa.
    Nise mostrou essas obras a Mário Pedrosa, que se empolgou com o talento de alguns daqueles pacientes e escreveu sobre a extraordinária experiência que ali se realizava. Os demais críticos de arte reagiram: doido não faz arte. Eu, que começava a escrever sobre arte, também me empolguei e passei a visitar o ateliê do Engenho de Dentro.
    Mas eis que um dia, próximo do Natal, a dra. Nise pergunta aos seus pacientes o que queriam de presente. Emygdio de Barros, um dos gênios da turma, respondeu: "Quero um guarda-chuva". Ela se surpreendeu e se perguntou: "Por que ele quer um guarda-chuva se vive aqui dentro, onde não chove?" E concluiu: "Já sei, ele quer ir embora do hospital".
    Perguntou a ele, que confirmou: queria ir para casa. Pedrosa, ao saber disso, ficou preocupado, pois Emygdio iria parar de pintar. Disse isso à dra. Nise e inventou de fazer uma exposição dos quadros dele para vendê-los. Com o dinheiro apurado, compraria telas, pincéis e tintas para ele levar consigo. A exposição foi feita, mas ninguém comprou nada. Mário, então, comprou cinco telas e, com esse dinheiro, adquiriu o material de pintura que Emygdio levou para casa. Mais tarde, no dia meu aniversário, Mário me deu de presente uma das telas de Emygdio, que tenho comigo até hoje.
    Passaram-se uns dois anos quando alguém bateu à porta do consultório da dra. Nise, no Centro Psiquiátrico Nacional. Ela abriu a porta e quem apareceu à sua frente foi Emygdio, de paletó, chapéu e uma maleta na mão.
—O que aconteceu, Emygdio? —perguntou ela, surpresa.
—Estou voltando para o hospital. Em minha casa não consigo pintar.
    E assim voltou ele a trabalhar no ateliê onde se inventara pintor para a alegria de todos nós. Ao completar 80 anos, tempo limite para permanecer internado, Nise conseguiu para ele um lugar num asilo de idosos, onde foi viver os últimos anos de sua vida.
    Dra. Nise se apaixonou pelas obras daqueles artistas que hoje integram o acervo do Museu de Imagens do Inconsciente, fundado por ela em 1952 para preservar não apenas aquelas criações artísticas, mas também o que significavam para ela como expressão do que há de insondável na mente humana.
    Costumo dizer que não é a loucura que gera o artista; pelo contrário, o artista é artista apesar da loucura. Tanto isso é verdade que, dentre dezenas de pacientes que trabalharam naquele ateliê, só alguns criaram verdadeiras obras de arte. 

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Hora da decisão
O Imparcial: Indeciso?
REGIONAL
Jornal do Commércio: Dia de decisão
O Povo: Roberto Cláudio, 56%; Capitão Wagner, 44%
NACIONAL
Correio: #XôPrivilégio - "Acabar com foro é vitória da sociedade"
Estadão: Presidente do TST vê favorecimento da Justiça a trabalhador
Folha: Crivella tem 58% no Rio; em BH, eleição está indefinida
O Globo: Rio decide hoje como serão seus próximos quatro anos
Zero Hora: O candidato e seu cartão postal

Eleições 2016: Maioria do eleitorado de São Luís é mulher

    Eleitores de São Luís voltam às urnas neste domingo, 30 de outubro, para, no 2º turno, decidirem quem será o prefeito a partir do dia 1º de janeiro de 2017. Concorrem à vaga Edvaldo Holanda Júnior, candidato à reeleição pelo PDT, e Eduardo Braide, do PMN. São 659 mil 778 eleitores aptos a votar. Deste total, 298 mil 250 são homens e 361 mil 529 mulheres que votarão distribuídos em 260 locais de votação, onde funcionam 1.968 seções e irão trabalhar 7.872 mesários. 
    O segundo turno das eleições só ocorre nos municípios com mais de 200 mil eleitores, quando nenhum candidato obtém a maioria dos votos válidos (50% mais 1 voto) no primeiro turno. Haverá segunda eleição em 18 capitais e em outros 39 municípios de 11 estados. 

sábado, 29 de outubro de 2016

'Fogo de Lamparina' vence festival do Sindsep

   
Regina Oliveira vencedora dos prêmios de melhor música, com Gersinho Silva, e melhor intérprete
A música "Fogo de Lamparina", de Regina Oliveira e Gersinho Silva foi a vencedora do I Festival de Música Popular do Sindsep. "Estrelas e figueiras", de Wanda Cunha e 'Ei!Olha o menino", de Paulinho Dimaré, interpretada por Célia Sampaio, foram a segunda e terceira colocadas no Festival realizado na noite de sexta-feira, na Praça Nauro Machado. Regina Oliveira ganhou o prêmio de melhor intérprete do Festival.
As músicas que concorreram:
Sama – Zeca Melo
Poesia de maré – Zé Paulo Marchinhas
Aleive – Well Matos
Juntinhos em oração – Neto Peperi e Josias Filho
Vai ventar na aldeia – Jane Marta
Renascer – Karleyby Allanda
Estranhas Caravelas – Elizeu Cardoso
No rumo do destino ou Cantiga de viola – Gigi Moreira
Ei! Olha o menino – Paulinho Dimaré
Fogo da lamparina – Regina Oliveira e Gersinho Silva
Estrelas e fogueiras – Wanda Cunha
Ilha encantada – Denis Aldeoni

Ouça AQUI todas as músicas:

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Hora da decisão
O Imparcial: Conta de energia mais cara a partir de terça-feira
REGIONAL
Jornal do Commércio: Luz vai ficar mais cara
Meio Norte: Caixa quer mais mil casas este ano
O Povo: Ceará melhora no ranking da violência pela primeira vez em 4 anos
NACIONAL
Correio: Chegou a hora de tirar os políticos da redoma
Estadão: Rio estuda taxação de até 30% em salário de servidor
Folha: Reforma de Temer pode taxar todos os aposentados
O Globo: Campanha chega ao fim: agora é com o eleitor
Zero Hora: O candidato e seu cartão postal

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Geraldinho Carneiro é canonizado marginal

Para o novo imortal, que pertenceu à ‘geração mimeógrafo’ nos anos 1970, ABL celebra rupturas literárias e as transforma em tradição

Qual é a sensação de ser eleito para a ABL?
Muito feliz. Os acadêmicos já haviam me avisado que havia uma grande expectativa, que agora se confirmou. É uma alegria estar perto de tantas pessoas que gostava de consultar através de livros. Agora poderei consultá-las pessoalmente.
O presidente da ABL, Domício Proença Filho, disse que sua eleição representa uma renovação para a instituição. O senhor é, aliás, o primeiro expoente da geração da poesia marginal, que se formou nos anos 1970, a se tornar imortal...
É verdade. Mas, por outro lado, sempre me considerei um marginal entre os poetas marginais. Apesar de a queridíssima Heloisa Buarque de Hollanda, que admiro muito, ter cunhado esse termo, acredito que, na nossa época, havia populações que mereciam essa denominação mais do que nós, que vínhamos da classe média e tínhamos mais recursos. Mas acredito que toda poesia é marginal, porque a poesia sempre se insurge contra o discurso do poder. Nesse sentido, espero que minha escrita continue sendo marginal.
E como manter essa marginalidade em um ambiente mais formal como a ABL?
Isso é, de fato, muito curioso. A academia tem, em sua história, figuras que caminharam na marginalidade política, como Tomás Antônio Gonzaga, um dos meus heróis. A casa tem como fundador Machado de Assis, um dos maiores transgressores da literatura, e elegeu como patronos figuras como Castro Alves. Então, a ABL vem exercendo uma função dupla: canonizar as rupturas e transformá-las em tradição.
O senhor é um autor múltiplo, traduz Shakespeare, publica poesia, mas também faz letra de música. O que achou do Nobel para o cantor e compositor Bob Dylan?
Foi um prêmio muito merecido. É um dos maiores poetas do século XX. A poesia, originária dos gregos, também era muito próxima da música. Achei curiosa essa resistência à escolha dele. Eu tinha dois livros do Dylan, e os dois me foram roubados lá de casa. O que prova que é um grande poeta.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Empate técnico na eleição de SL
O Imparcial: Edivaldo abre 15 pontos
REGIONAL
Jornal do Commércio: As últimas cartadas
Meio Norte: Ponto poderá ser cortado no 1º dia
O Povo: Servidor público que fizer greve terá salário cortado
NACIONAL
Correio: Teori suspende ação da PF no Senado. Renan festeja
Estadão: STF manda descontar dia parado de servidor grevista
Folha: Odebrecht afirma ter pago caixa dois a Serra na Suiça
O Globo: STF manda cortar ponto de servidor desde 1º dia de greve 
Zero Hora: Ministro do STF suspende operação que prendeu policiais do Senado

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: 327 mil farão Enem no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Cara a cara
O Povo: 75% dos fortalezenses admitem consumir pirataria
NACIONAL
Correio:10 manobras de políticos para melar a Lava Jato
Estadão: STF rejeita aposentadoria maior a quem volta à ativa
Folha: STF barra alta de benefício a aposentado que trabalha
O Globo: STF rejeita rever benefícios e evita rombo de R$ 182 bi
Zero Hora: STF barra aumento de benefício para aposentado que ainda trabalha

BELCHIOR - 70 ANOS

LEI AQUI ESPECIAL DE BELCHIOR 70 ANOS

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Caixas é a cidade mais quente do país
O imparcial: Chegam a 120 os presos por ataques na ilha
REGIONAL
Jornal do Commércio: Manda quem pode
O Povo: Em meio a crise, governo mostra força e aprova PEC
NACIONAL
Correio: Presidente do STF enquadra Renan e não quer conversa
Estadão: Presidente do STF rebate Renan e crise de Poderes se agrava
Folha: Em 2ª votação, Câmara aprova limite de gastos
O Globo: Câmara conclui votação e teto de gastos vai ao Senado
Zero Hora: Câmara aprova teto para gastos em segunda votação

FRASE DO DIA

"Num momento da vida, você tem que afirmar sua própria vontade e seu próprio modo de existência. Só existe liberdade, onde você pode dizer não. Então, eu sempre disse o não que era necessário”.
Belchior, cantor e compositor latino-americano.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

FOLHA - Varredura antigrampo foi feita para proteger Lobão da PF, diz delator


    Autor das denúncias que levaram a Polícia Federal aprender quatro policiais do Senado na última sexta (21), o servidor Paulo Igor Bosco Silva diz que a primeira varredura fora das dependências da Casa teve motivação declarada de proteger o então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), das investigações da Lava Jato.
    Em entrevista à Folha, Silva afirma que o chefe da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, que está preso temporariamente, reuniu seus subordinados para explicar as razões da missão no Maranhão.
     Na conversa, em junho de 2014, foi dito que a prisão de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, aproximava a Lava Jato do ministro.
O pedido formal para a varredura foi feito pelo gabinete do suplente de Lobão na época, seu filho, Lobão Filho.
    O trabalho dos policiais legislativos nas casas e escritórios da família aconteceu cinco dias depois da segunda prisão de Costa.
     O advogado que defende Lobão e seu filho, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse que esporadicamente havia esse tipo de pedido e que é um direito dos senadores. "É um dever e uma obrigação da polícia legislativa cumprir essas missões. Não há nada de ilegal e nada tem a ver com a Lava Jato. Quem faz esse tipo de acusação é porque descumpriu o dever. O equipamento só retirava grampo ilegal, portanto, seria impossível obstruir investigação".
*
Folha - Vocês falaram alguma vez abertamente sobre Lava Jato?
Paulo Igor - Sim. Era conversado abertamente. Porque, sempre que aparecia o nome de um senador, vinha a varredura.

Mas vocês falaram isso com o chefe da Polícia do Senado?
Ele ignorava os alertas que dávamos a ele. Nossa missão se esgotava em fazer essa recomendação, como parte do nosso trabalho na parte jurídica. Isso foi conversado abertamente. Todo mundo conhecia isso.

O que ele dizia?
A gente só recebeu assim abertamente a primeira ordem. Ele externou que o objetivo dessa primeira, na casa da família Lobão, era a possibilidade de Lobão ser alvo da Lava Jato. Estava aproximando demais, por causa da prisão do [ex-diretor] Paulo Roberto Costa. Foi assim que ele disse.

Alguma vez algo foi achado?
Nunca soube disso. Os colegas não falavam sobre isso.

Quem pede esse tipo de ordem?
Quem pede é o diretor da secretaria. Todo mundo quer saber quem manda isso. Mas não sei, não faço ideia. Acima do Pedro, não sei como funciona, quem pediu. Quando chegava a mim, ela já vinha pronta. E não é medo de falar, se soubesse, eu falaria.

Como era a relação do Pedro com Renan Calheiros, presidente do Senado?
Não sei. Não faço ideia. Deve ser boa, não? Se fosse ruim, o Renan tinha tirado. O que eu sei é o que está nas regras do Senado. A resolução que fala das atribuições da polícia diz que o que tem de ser feito fora das dependências tem de ter autorização do presidente. Mas eu não sei se teve ou não teve.

O que eram as maletas apreendidas?
Eram aparelhos sofisticados da contra inteligência. Duas pessoas foram fazer até curso nos EUA para aprender a mexer. Até com a Abin eles fizeram curso. 

O Globo - Compromisso com a vida

O projeto de lei 3.722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento, é equivocadamente apresentado como um avanço do direito de proteção do cidadão     

     Após as eleições municipais, espera-se que nossos parlamentares retomem diferentes agendas no Congresso. Na segurança pública, é fundamental avançar em projetos que contribuam para a prevenção e redução da violência no país. Precisamos colocar um fim à naturalização de nossas 60 mil mortes violentas por ano.
     Entretanto, para consolidar uma sociedade mais segura para todos, os debates e propostas legislativas não podem ignorar as pesquisas sobre os impactos de políticas implementadas no Brasil e em outras partes do mundo.
Representantes de uma sociedade que escolhe a vida, e não a vitimização de seus cidadãos, não podem dar as costas para as evidências do que funciona e do que não funciona. Ignorar tais evidências é, na verdade, ignorar políticas capazes de prevenir e reduzir o inaceitável número de trajetórias interrompidas pela violência. Estamos dizimando nossa juventude, realidade que acarreta custos humanos, sociais e econômicos intoleráveis a nosso país.
Na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 3.722/2012, que revoga o Estatuto do Desarmamento, é equivocadamente apresentado como um avanço do direito de proteção do cidadão. Trata-se, no entanto, de uma proposta que vai na contramão do conhecimento acumulado sobre a relação direta entre a circulação de armas de fogo e a maior prevalência de crimes violentos. Centenas de estudos brasileiros e internacionais confirmam a importância da regulação responsável de armas e munições.
Secretários de Segurança, comandantes e chefes de polícia de vários estados do Brasil já se posicionaram contrários à revogação do Estatuto do Desarmamento. Assim como os jovens que vivem nas regiões mais conflagradas de nossas cidades e as vítimas de violência doméstica, para as quais a presença de uma arma na equação da agressão está longe de trazer qualquer forma de segurança, todos estão sendo ignorados pelos defensores desta revogação.
Como cidadãs e cidadãos, trabalhamos pelo direito à vida e à segurança pública e esperamos de nossos representantes ações responsáveis e urgentes para revertermos este quadro de violência e vitimização. As frentes nas quais precisamos avançar são inúmeras.
No campo do controle de armas e munições, precisamos integrar os sistemas de gerenciamento do Exército e da Polícia Federal. Precisamos também aperfeiçoar a fiscalização de categorias como colecionadores, atiradores e das empresas de segurança privada. Nos estados, deve-se fortalecer o controle sobre o material bélico das forças de segurança e as capacidades de custódia e rastreamento das armas apreendidas, fundamentais para o aperfeiçoamento investigativo da polícia.
Armas não trazem mais segurança. Defender o fim do Estatuto do Desarmamento como política de segurança pública é, antes de tudo, uma irresponsabilidade. O que esperamos de nossos representantes no Congresso? Um real compromisso com uma produção legislativa baseada em evidências, e não nos interesses dos que lucram com as 45 mil mortes por armas de fogo a cada ano.

  • MICHELE DOS RAMOS, IVAN MARQUES, RENATO SÉRGIO DE LIMA E RUBEM CESAR FERNANDES Michele dos Ramos é pesquisadora do Instituto Igarapé, Ivan Marques é diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, Renato Sérgio de Lima é vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Rubem Cesar Fernandes é diretor executivo do Viva Rio.

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
O Estado: Faltam medicamentos em Socorrões, diz CRM
O imparcial: 5 mil vagas no Banco do Brasil
REGIONAL
Jornal do Commércio: PF aponta nova suspeita contra Lula
O Povo: Por dia, pelo menos 3 ciclistas deram entrada na IJF em 2016
NACIONAL
Correio: Chegou a taxa extra e vem aí o racionamento
Estadão: PF vincula Lula a planilha de propinas da Odebrecht
Folha: Planilha indica que Odebrecht repassou R$ 8 mi a Lula, diz PF
O Globo: Marcelo Odecrecht e mais 50 fecham delação
Zero Hora: Indicadores apontam que reação da economia ficará para 2017

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

O Estadão - Policial do Senado denuncia missão ‘secreta’ para Sarney

Em entrevista ao ‘Estado’, Paulo Igor Bosco da Silva, autor da queixa que originou a Operação Métis, revela ação não registrada em escritório de ex-senador
Erich Decat,
O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Autor da denúncia que originou a operação da Polícia Federal no Senado na sexta-feira passada, o policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva afirmou que seus colegas cumpriram uma missão “secreta” no escritório particular do ex-presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), em Brasília. O objetivo, como em outros pedidos feitos pelos parlamentares, era descobrir se o local estava grampeado por eventuais escutas ambientais e telefônicas.
    Silva recebeu o Estado na tarde de sábado e detalhou a denúncia apresentada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. A varredura de grampos realizadas no escritório de Sarney, de acordo com ele, foi feita por meio de uma “ordem de missão oculta”, não numerada, em julho de 2015, quando o ex-parlamentar não exercia mais cargo público.
    “Muitas vezes a emissão de ordem de missão vinha não numerada. Uma ordem de missão não numerada é aquela que está inscrita no papel, mas não entra no controle. Tem a ordem 1,2,3,4, 5 e, a partir do momento que emito uma sem numeração, significa que ela não está entrando no controle. Isso aconteceu na do Sarney”, afirmou Silva. “Ordem de missão não numerada não é normal porque todo documento oficial tem que ter um controle do órgão.” 
    Afastado das atividades por motivos de saúde, Silva, de 29 anos e há quatro anos na Polícia Legislativa, diz que fez a denúncia após suspeitar de que as ações de varreduras tinham como objetivo embaraçar as investigações da PF no âmbito da Operação Lava Jato. Ele nega relação com o fato de estar respondendo a um procedimento interno sob a acusação de dar aulas em um cursinho em horário de expediente. “Não tem fundamento, porque a denúncia que fiz foi de maio e a sindicância é de 31 de agosto”, afirmou.
    Desdobramentos das investigações da PF apontam que um grupo de policiais legislativos, liderado pelo diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, “tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da PF em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência”. Entre os beneficiados também foram citados os senadores Fernando Collor (PTC-AL) e Gleisi Hofmann (PT-PR), além do ex-senador Lobão Filho (PMDB-MA).
    Carvalho e mais três policiais legislativos foram presos pela PF, mas apenas o diretor continua detido. Em nota divulgada na sexta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a atuação dos policiais subordinados a ele e afirmou que as varreduras não acarretam em outros tipos de monitoramento.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
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Buscas. PF e MPF investigam a atuação de policiais legislativos do Senado para atrapalhar o andamento da Lava Jato
Lava Jato. Silva relatou também uma ordem de “missão não numerada” nos escritórios particulares de Lobão Filho no Maranhão. Na ocasião, porém, houve resistência por parte dos agentes do Senado destacados para a operação.
    “Como era algo que causava estranheza, o pessoal acabou entendendo, por bem, que não seria cumprido se não tivesse a ordem por escrito. E foi feito, apareceu a ordem por escrito e eles foram cumprir. Mas eu me recusei”, afirmou.
    Segundo ele, a recusa ocorreu após notar uma associação do pedido de varredura com uma ação da Lava Jato. “A PF fez uma operação que envolveu o Lobão e pouco tempo depois foi determinado uma varredura nos escritórios particulares e na residência lá no Maranhão.”
    A mesma iniciativa teria ocorrido após batida da PF nas residências do senador Fernando Collor (PTC-AL), realizadas em 15 de julho, em Brasília. “Assim que a Polícia Federal saiu da Casa da Dinda, o pessoal entrou para fazer a varredura. Assim que saíram do apartamento funcional dele, o mesmo procedimento foi feito” disse Igor.
    “Isso me causava estranheza. Se a Operação Lava Jato estava com a autorização judicial e a PF cumpriu uma decisão também com autorização, como é que eu vou, na sequência, no mesmo endereço, fazer uma operação de contrainteligência verificando se existe ou não o grampo? Você pode até me falar: mas o grampo não poderia ser externo, de outro lugar? Poderia, mas também poderia ser da PF. E obviamente não vou saber identificar qual é qual, encontrando um, vou tirá-lo. E evidentemente que isso poderia atrapalhar o andamento das investigações.”
    O policial legislativo afirmou desconhecer de quem partiam as ordens para as missões. “É a dúvida que surge, mas eu também não posso tirá-la. Desconheço se havia alguma determinação superior, alguma combinação. Para cima não sei o que acontecia, sei o que acontecia do Pedro(diretor da Polícia Legislativa) para baixo.”
    Ele revelou ainda que, após a operação de sexta, foi ameaçado por um agente próximo do diretor da Polícia Legislativa. 
Defesa. Procurado pelo Estado, o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Sarney, afirmou que o ex-senador não se lembra da varredura em seu escritório. “O Sarney não se lembra dessa varredura. Não tem nenhuma relação com ato secreto. Não tenho conhecimento de que foi feito varredura depois que ele deixou o Senado. Se foi feito depois, ele, como presidente do Senado, pode até discutir se houve alguma questão administrativa, alguma falha. Mas jamais se cometeu um crime.”
    O advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, foi procurado ontem, mas não respondeu aos telefonemas até o fechamento desta edição.
Casa escondeu atos em 2009
    As ordens não numeradas da Polícia Legislativa remetem a outro episódio que mostrou uma “caixa-preta” no Senado. Em junho de 2009, o Estado revelou cerca de 300 atos administrativos que não foram tornados públicos, como prevê a Constituição, e favoreciam parentes de parlamentares ou mesmo eles próprios. Esses atos ficaram conhecidos como “atos secretos”.
    Um dos principais personagens daquele episódio foi justamente o então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Entre os atos secretos esteve a exoneração do seu neto, loteado em um gabinete. O objetivo foi não dar visibilidade a um parente não concursado de Sarney na instituição, quando o Senado já deveria cumprir as regras antinepotismo estabelecidas no ano anterior pelo STF. 
    Na época, Sarney chegou a subir à tribuna e dizer que não sabia “o que é ato secreto”. Dois meses depois, ele admitiu que soubera desde o fim de maio. A mudança de posicionamento foi reação a uma fala do ex-diretor da Casa Ralph Siqueira, de que teria avisado Sarney sobre os atos. 

   Depois que as irregularidades vieram à tona, os atos foram publicados em edições suplementares do boletim. Sarney decidiu não anular as decisões tomadas pela Mesa Diretora, responsável pela publicação dos atos, alegando que não teria poder para isso. 

MANCHETES DE HOJE

MARANHÃO
Jornal Pequeno: Candidatos deflagram atos da fase decisiva da campanha
O Estado: Fim de semana violento com 7 homicídios na ilha
O Imparcial: Golpes na Previdência - Fraudes deixam romba de R$ 5 milhões no Maranhão
REGIONAL
Jornal do Commércio: Emílio Odebrecht cita Lula em delação
O Povo: Críticas e confronto intenso
NACIONAL
Correio: Mais de 50% dos distritais têm pendências na Justiça
Estadão: Com alta nas açõs, Petrobras começa a superar Lava Jato
Folha: Aposentador do INSS custa 1/3 do servidor federal
O Globo: Paes reage a empreiteiras e diz que vai fiscalizar obras
Zero Hora: RS pode perder R$ 30 bi em investimentos de energia