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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

NUA apresenta "Divino" na 18ª edição do Palco Giratório, em setembro, no Rio

    O grupo Núcleo Atmosfera de Dança - Teatro (NUA), de São Luís, está na programação da 18ª edição do "Palco Giratório" que estreia no Rio em setembro, com o espetáculo "Divino". A apresentação será no Teatro Sesc Tijuca (Rua Barão de Mesquita), no dia 12 de setembro, às 19 horas. A classificação é livre. 
    O palco é um dos maiores circuitos do teatro brasileiro. Espetáculos, oficinas de grupos, coletivos e companheiras de teatros são selecionados por 33 curadores do Sesc em todo o país.No total será 11 apresentações, possibilitando um recorte do universo cênico contemporâneo do Brasil. A mistura de linguagens e conceitos dramatúrgico permite uma ideia da pluraridade cênica dominante no país.
    Desenvolvendo projetos de forma independente desde 2005, o NAU foi fundado por alunos da primeira turma do curso de licenciatura em teatro da Universidade Federal do Maranhão. Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo nem sua trajetória está a criação do "Grupo de Cara de Arte - Formação de Jovens Artistas",e produção de eventos como "Mudança - mostra de Investigação em Dança".
    Dentre os espetáculos da 18ª edição do "Palco Giratório" no Rio está "Proibido Elefantes", do Rio Grande do Sul, e "Avental todo sujo de ovo", do Ceará, que contam com deficientes físicos no elenco, e montagens animadas, como 'Criaturas de Papel'.

Assistam mais do NUA:

Começa a venda de ingressos da Sapucaí

Ainda faltam mais de cinco meses para o carnaval 2016, 
mas quem quiser assistir ao espetáculo da Marquês de 
Sapucaí já precisa se programar: tem início esta semana 
a venda de ingressos para os desfiles do ano que vem. 
Na quinta-feira, a Liga Independente das Escolas de Samba 
( Liesa) começará a receber os pedidos de reservas de 
camarotes e boxes especiais para os desfiles do Grupo 
Especial. As reservas de frisas, de acordo com o calendário
 divulgado pela Liga, acontecerão a partir de 2 de outubro.
E a venda de arquibancadas especiais e cadeiras individuais 
está prevista para a segunda quinzena de dezembro, enquanto 
as entradas para as arquibancadas populares serão 
comercializadas em janeiro.
Assim como este ano, os preços dos camarotes vão variar de 
R$ 31 mil ( no setor 10) a R$ 120 mil ( setor 8A, com capacidade 
para 30 pessoas). Os pedidos devem ser encaminhados por meio 
do número de fax ( 21) 3570- 8585, das 9h às 13h. Segundo a Liga, 
o atendimento acontecerá pela ordem de chegada dos pedidos, de 
acordo com o limite de capacidade de cada setor da Sapucaí.
PREÇOS MANTIDOS
As reservas serão confirmadas até 17 de setembro. A primeira 
parcela do pagamento, no valor de 40% do total, precisará ser 
efetuada nos dias 23 e 24 de setembro, na Central Liesa de 
Atendimento ( Rua da Alfândega 25, lojas BeC, no Centro), 
em horário bancário. As outras duas parcelas serão pagas 30
e 60 dias depois.
Para as arquibancadas especiais, os preços também serão os 
mesmos de 2015. A Liesa disponibilizará um total de 22.600 
ingressos para os desfiles de domingo e segunda- feira. A inteira 
vai custar de R$ 220 ( nos setores 2, 3, 10 e 11) a R$ 320 ( setor 8).
Já as arquibancadas populares ( setores 12 e 13) terão entradas
 a R$ 10 ( inteira). As cadeiras individuais serão vendidas a R$ 180
 ( inteira), e a arquibancada turística do setor 9 terá preço de R$ 500.

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Estuprador e assassino é preso em Imperatriz
Região
Jornal do Commercio: Quando polícia é vítima
O Povo: O que mudou e o que não mudou no trânsito de Fortaleza
Nacional
Correio: Cardoso rebate críticas de Gilmar ao governo
Estadão: Sem CPMF, governo envia orçamento com déficit
Folha: Dilma envia orçamento ao Congresso com déficit
O Globo: Governo pressiona Congresso com orçamento deficitário
Zero Hora: R$ 600 na conta e greve

Me engana que eu gosto - FERREIRA GULLAR

Para Lula, a Lava Jato é uma conspiração contra aqueles que, de tanto defenderem os pobres, ficaram ricos
    Vou hoje comentar o discurso que Lula fez na abertura da Marcha das Margaridas, em Brasília, há algumas semanas. Apesar do atraso com que o faço, parece-me oportuno comentá-lo pelo caráter exemplar da maneira como, ele, ex-presidente da República, manipula os fatos da realidade nacional.
    A tal marcha foi organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), certamente por iniciativa de Lula, visando pôr em prática o conselho que tem dado a Dilma para enfrentar sua crescente impopularidade.
    Na sua opinião, ela deveria ir para as ruas mobilizar o povo contra os adversários. Sucede que onde ela aparece é vaiada. Logo, para "falar às massas", terá de fazê-lo em recinto fechado, como tem feito ultimamente.
    A Marcha das Margaridas começou na rua quando Lula discursou –mas foi solidar-se com Dilma dentro do Palácio do Planalto, longe do povo. Ali, devidamente protegida, disse o que sempre diz, isto é, que as dificuldades são passageiras, pois se trata apenas de uma travessia.
    Já o discurso de Lula merece ser comentado, por ser exemplo da versão que ele (e o PT também) apresenta dos fatos políticos e particularmente das sucessivas denúncias que têm vindo a público com as delações feitas pelos sócios do governo petista nas propinas.
    Ele começou o discurso pedindo compreensão para os erros do governo, mas logo em seguida afirmou que a responsabilidade da crise não cabe à presidente Dilma Rousseff. Diz isso para depois admitir que ela erra, mas erra como todo mundo e, por isso, devemos ter compreensão com seus erros. A essa altura, quem o ouvia certamente se perguntava, afinal das contas, se Dilma errou ou não errou. Mas o objetivo era exatamente esse: confundir o pessoal.
    Logo depois, mudou o tom de sua fala, alegando que "este é o momento de a gente levantar a cabeça e dizer para a companheira Dilma que o problema, pelo qual o país está passando, não é só seu, é nosso".
    Ou seja, a culpa é de todos. Portanto, "se ela errar –porque todo mundo erra– temos de levar em conta que ela é nossa e temos de ajudá-la a consertar".
    O discurso é uma descarada embromação. Se o país está em crise, a culpa não é de Dilma, mas teríamos todos de ajudá-la a consertar o erro, ou seja, como ela é nossa, "vocês terão de apoiá-la a qualquer custo". Sim, porque, se os próprios petistas se convencerem de que Dilma levou o país ao impasse por incompetência, a culpa será dele, Lula, que a fez presidente da República.
    Por essa razão, mais uma vez, há que enganar os que ouvem seu discurso, deliberadamente confuso e embromatório. Mas nisso Lula é mestre, e o ensinou a seus auxiliares imediatos. A verdade, porém, é que essa conversa de Lula só engana quem quer ser enganado.
    De qualquer modo, com a inflação crescente, os preços todos subindo e o desemprego aumentando a cada dia, não é possível, mesmo para Lula, descomprometido com a verdade, afirmar que está tudo bem. Por isso, forçado a reconhecer que a coisa vai mal, transforma Dilma em vítima. Mas sua desconsideração com a verdade não tem limites, pois chega a afirmar que ele também já passou por situação semelhante, em 2005, quando tentaram contra ele o impeachment e "só levantei a cabeça graças a vocês".
    Tudo mentira, já que, naquela ocasião, ninguém tentou derrubá-lo, nem havia crise econômica ou política, como agora; o que havia era o escândalo do mensalão, quando ele e sua turma usaram dinheiro público para comprar deputados. A falcatrua foi comprovada e seus principais auxiliares –José Dirceu, Genoino e Delúbio Soares– foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal.
    Ele, Lula, esperto como sempre, escapou dessa e, apesar disso, em vez de se envergonhar do que fez, apresenta-se como vítima de uma conspiração que visava derrubá-lo.
    Segundo ele, o mesmo se tenta agora com a Operação Lava Jato. Tudo conspiração da elite branca contra ele e seus comparsas, os defensores dos pobres que, de tanto defendê-los, ficaram ricos.

Roberto Rocha usa sistema Mirante para atacar Edivaldo e Flávio Dino

     
    As declarações do senador Roberto Rocha (PSB-MA) ao sistema de comunicação do grupo Sarney demostram que não é tão monolítico com quer parecer ser o grupo político do governador Flávio Dino (PCdoB). Está distante também a tal sedimentação da base partidária da governabilidade, como afirmou o chefe do executivo na convenção do PDT. 
    "As soluções para os problemas da capital não devem ser pensados somente de olho no calendário eleitoral, a exemplo de ações de asfaltamento e tapa-buracos feitas somente às vésperas das eleições", assinalou Rocha em entrevista ao Sistema Mirante. O alvo da crítica é o programa Mais Asfalta, principal ação da parceria do governo do estado e prefeitura de São Luís.
    Rocha tem pregado, sempre que tem chance, autonomia. Se considera um líder legitimado pelo mandato de Senado. A ausência do senador nos eventos políticos e administrativos do governo Flávio Dino é óbvia. 
    Ex-prefeito de São Luís que chegou ao Senado graças a um acordo firmado lá atrás na estratégia de derrotar o prefeito João Castelo, tucano como foi o senador, Rocha tem um sistema de comunicação poderoso que inclui emissora de rádio e televisão alinhado com a Universal.
    O senador garante que o PSB terá candidato a prefeito nas eleições de 2016. O nome de Bira do Pindaré aparece com chances de se viabilizar pelo histórico desempenho eleitoral que o deputado estadual licenciado e secretário de Ciência e tecnologia obteve nas últimas eleições. Bira é um nome leve que não carrega a nódoa do PT nacional e nem a pecha do estadual cooptado pelo grupo Sarney, sem expressão eleitoral.

Prefeita ostentação postava selfies e governava cidade do MA pelo celular


JOÃO PEDRO PITOMBO


Entre festas, eventos sociais e a academia de ginástica, a prefeita Lidiane Leite (PRB), 25, administrava Bom Jardim com os dois polegares e a 275 km de distância, em São Luís.
Era por meio de um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, batizado de "Força Tarefa", que a prefeita despachava com secretários, no mesmo celular que usava para tirar fotos de si mesma.
Foragida há uma semana, desde a deflagração da Operação Éden, da Polícia Federal, ela é suspeita de desviar R$ 15 milhões da educação da cidade, onde há escolas funcionando debaixo de árvores.
Reprodução/Facebook
Prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite (PP), de 25 anos
Prefeita de Bom Jardim (MA), Lidiane Leite (PP), de 25 anos
Lidiane chegou ao cargo por acaso. A dias da eleição de 2012, assumiu a candidatura no lugar do namorado, o pecuarista Beto Rocha, barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Eleita prefeita, nomeou o namorado como seu secretário de Assuntos Políticos. Preso na semana passada pela Polícia Federal, Beto é quem tocava o dia a dia da prefeitura, segundo políticos locais.
Antes, Lidiane vendia leite na porta de casa e ajudava a mãe em uma loja de roupas. Deixou a vida de classe média após conhecer Beto, que tem patrimônio pessoal avaliado em quase R$ 14 milhões, segundo a Justiça.
Enquanto tocava a administração da prefeitura, Lidiane passou a enfrentar acusações de corrupção. Foi afastada do cargo três vezes, mas voltou amparada por decisões judiciais provisórias.
Ela responde a ações por cortar salários dos professores, não cumprir o calendário escolar e não regularizar o fornecimento de merenda. Na quinta (27), o Ministério Público do Maranhão pediu o afastamento da prefeita.
Acossada pelas investigações, a prefeita ainda sofreu baixa pessoal e política no início do ano: rompeu o relacionamento com Beto Rocha, que deixou o cargo de secretário.
OUTRO LADO
O advogado Carlos Barros alegou, ao pedir o habeas corpus de Lidiane, que ela assumiu o cargo "em tenra idade" e delegou funções ao namorado "por inexperiência e confiança". Barros disse que ela "está sofrendo" e fugiu numa decisão "impulsiva".
Folha não localizou o advogado do pecuarista Beto Rocha na semana passada

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
Atos e Fatos: Dino vai construir campus da Uema na Baixada
Jornal Extra: Sai a gostosa Lidiane Leite entra Gralhada
Jornal Pequeno: Governo realiza obras de construção e melhorias de rodovias no Estado
O Debate: Governo vai construir campus da Uema na Baixada Maranhense
O Estado do MA: Obras de hospitais estão paralisadas
O Imparcial: R$ 6,5 - Terrerno do Sampaio foi vendido
4º Poder: Documentos comprometem Lula
Região
Diário do Pará: De olho no futuro
Jornal do Commercio: Superando a crise
O Povo: As seis apostas para o Enem
Nacional
Correio: Corrupção no país é método de governo, diz ministro do STF
Estadão: Sem apoio e dividido, governo desiste da recriação da CPMF
Folha: Três dias depois, Dilma desiste de reciar a CPMF
O Globo: Empresas fantasmas movimentaram R$ 2,6 bilhões
Zero Hora: A vida que eu vejo

sábado, 29 de agosto de 2015

"Macapá", do Maranhão, ganha 26º Festival Internacional de Curtas-Metragens em São Paulo

Cena de "Macapá", vencedor dos prêmios Revelação e SescTV para Novos Talentos

    Os filmes "Macapá", produzido no Maranhão, e "O Castelo", de São Paulo, estão entre os premiados no Festival Internacional de Curtas-Metragens, que anunciou nesta sexta-feira (28) sua lista de ganhadores.
    Em sua 26ª edição, o evento teve início em 19 de agosto e segue até este domingo (30) na capital paulista. Em setembro, a programação passará por Fortaleza (CE), Santo André (SP) São José dos Campos (SP) e Ribeirão Preto (SP).
    O festival, sem caráter competitivo, exibe 350 filmes de 52 países em sete cinemas da cidade. Pelo grande volume de obras, origens e motes, as sessões são divididas em Mostra Internacional, Mostra Latino-Americana, Mostra Brasil e Programas Especiais.
    A cerimônia de premiação aconteceu na Cinemateca Brasileira. O público que acompanhou o festival também pode eleger os filmes favoritos desta edição.
    Os dez mais votados da Mostra Brasil serão exibidos em duas sessões especiais neste sábado (29), às 19h e 21h, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Já os dez curtas internacionais preferidos do público serão reapresentados no domingo, no mesmo local e horários.
    Neste ano, o principal tema abordado é mobilidade urbana. Outros assuntos em pauta são o universo feminino (sessão "Miu Miu - Contos de Mulheres") e os fotofilmes brasileiros.
*
PRÊMIO ITAMARATY
"O Castelo" (Helena Ungaretti, Guilherme Giufrida, Alexandre Wahrhaftig e Miguel Ramos)
PRÊMIO REVELAÇÃO PETROBRAS
"Macapá" (Marcos Ponts)
PRÊMIO CANAL BRASIL DE INCENTIVO AO CURTA-METRAGEM
"João Batista" (Rodrigo Rezende Meireles)
PRÊMIOS SESCTV PARA NOVOS TALENTOS
Melhor filme brasileiro de diretor estreante: "Macapá" (Marcos Ponts)
Melhor filme internacional de diretor estreante: "Eu + Ela" (Joseph Oxford)
PRÊMIO CANAL CURTA! E PORTA CURTAS
Melhor filme da Mostra Brasil: "Retrato de Carmem D." (Isabel Joffily)
Melhor filme do Panorama Paulista: "Chapa" (Fábio Montanari)
CTAV
"Até a China" (Marcelo Marão)
"Cordilheira de Amora II" (Jamille Fortunato)
ABD-SP
Melhor filme do Panorama Paulista: "Rua da Solidariedade" (Jader Chahine e João Paulo Bocchi)
TROFÉU ABCA "O KAISER" PARA MELHOR ANIMADOR
Carlos Eduardo Nogueira, pelo filme "Mobios"
CACHAÇA CINEMA CLUBE
Melhor filme nativo: "Cordilheira de Amora II" (Jamille Fortunato)
Melhor filme de falo: "Virgindade" (Chico Lacerda)
Melhor filme de família: "Ensaio Sobre Minha Mãe" (Jocimar Dias Jr.)

Outros começos - Autobiografia poétia de Ferreira Gulllar

Sem escrever poemas desde o livro ‘Em alguma parte alguma’, de 2010, Ferreira Gullar relembra momentos de superação de impasses criativos ao longo de mais de seis décadas de carreira

Não acho que escrever seja sofrimento. A origem do poema pode até ser trágica, mas o poema quer ser belo, quer dar a alegria da leitura. FERREIRA GULLAR Poeta

Numa entrevista de 1965 para a “Revista Civilização Brasileira”, Ferreira Gullar diz que, em vez de “inspiração”, prefere o termo “espanto”, que descreve como uma forma de “ruptura do mundo”. No novo ensaio “Autobiografia poética”, ele diz que só escreve “movido pelo que chamo de espanto” e o define dessa vez como “a súbita constatação de que o mundo não está explicado e, por isso, a cada momento, nos põe diante de seu invencível mistério”.
Separadas por 50 anos, as duas definições de “espanto” aparecem em “Autobiografia poética e outros textos”, que Gullar lança na quarta-feira, dia 2, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, em bate-papo com o jornalista Geneton Moraes Neto. O livro, que reúne um ensaio inédito, entrevistas e artigos sobre poesia, é seu primeiro pela editora Autêntica, que lança ainda este ano uma nova edição de “O formigueiro” (1955), em parceria com a Academia Brasileira de Letras (ABL), e prepara para 2016 uma coletânea de textos do poeta sobre artes plásticas. Gullar também é uma das principais atrações da 17ª Bienal do Livro do Rio, que começa quinta-feira no Riocentro. Participa do Café Literário dia 13, às 15h, quando lançará também uma versão revista e ampliada de “Toda poesia” (José Olympio).
Prestes a completar 85 anos, dia 10, Gullar revisita em “Autobiografia poética” os momentos de “espanto” que deram origem a suas obras mais conhecidas, como “A luta corporal” (1954) e “Poema sujo” (1976). Reconta ainda sua versão sobre momentos centrais das artes brasileiras no século XX, como o concretismo, o neoconcretismo e o engajamento de artistas e intelectuais durante a ditadura. O ensaio cobre desde a juventude do autor maranhense, quando descobriu a poesia em São Luís, até seus versos mais recentes, de “Em alguma parte alguma” (2010), depois do qual ainda não escreveu novos poemas.
Em seu apartamento em Copacabana, Gullar diz que tem sentido mais “espanto” fazendo as colagens e móbiles que se espalham pelas paredes e pelo teto da sala. Mostra com orgulho as obras feitas em papel e metal, muitas delas datadas de 2015. Mas deixa claro que não desistiu da poesia.
— Quando terminei “Em alguma parte alguma”, senti que algo tinha mudado. Algo indefinido. Mas não digo que não vou mais escrever poemas. A melhor experiência literária que tenho é a poesia. Não acho que escrever seja sofrimento. A origem do poema pode até ser trágica, mas o poema quer ser belo, quer dar a alegria da leitura.
DE SÃO LUÍS PARA O RIO DE JANEIRO
Gullar teve essas primeiras alegrias na capital maranhense, onde nasceu, em 1930. Nos anos 1940, ele era um dos jovens artistas buscando espaço numa cidade com poucas revistas literárias e nenhuma galeria, onde exposições eram improvisadas em lojas de roupas ou farmácias. Quando contou ao irmão mais velho que queria ser poeta, ouviu um alerta sobre o risco de enlouquecer, como um vizinho que costumava correr pelo quarteirão gritando “coisas incompreensíveis que dizia serem poemas”.
Criado numa casa com poucos livros, onde as leituras mais comuns eram histórias policiais e quadrinhos de Batman e Super-Homem, Gullar começou a ler poesia com românticos, como Gonçalves Dias, e parnasianos, como Olavo Bilac e Raimundo Correia. Ele não se lembra do primeiro poema que escreveu, mas sim do espanto que teve ao conhecer um poeta pela primeira vez, Manuel Sobrinho, integrante da Academia Maranhense que se interessou pelo trabalho do iniciante.
— Eu achava que todos os poetas estavam mortos, mas descobri que São Luís estava cheia deles — brinca Gullar, que no livro relembra o trabalho com artistas da cidade e a descoberta da nova literatura brasileira. — O modernismo de 1922 só chegou ao Maranhão no fim dos anos 1940. Quando comecei a ler os modernos, minha visão da poesia mudou completamente e senti que não podia mais ficar em São Luís.
Depois de publicar o primeiro livro, “Um pouco acima do chão” (1949), influenciado pelos parnasianos, Gullar se mudou para o Rio, onde conheceu o crítico de arte Mário Pedrosa e buscou aplicar em sua poesia as novas leituras, como Bandeira, Drummond, Murilo Mendes, Rilke e Breton. “Autobiografia poética” registra seu dilema no início dos anos 1950: “a experiência que me conduzia a escrever o poema era algo novo, enquanto a linguagem em que a expressava era velha”. Gullar reconta a procura por uma “linguagem nova”, como numa caminhada do Centro a Laranjeiras, na Sexta-Feira Santa de 1953, quando, numa espécie de transe, foi anotando em recibos, notas e papéis que levava nos bolsos os versos daquele que se tornaria um dos poemas mais radicais de “A luta corporal”, “Roçzeiral”: “Au sôflu i luz ta pompa/ inova’/ orbita/ FUROR/ tô bicho/ 'scuro fogo/ Rra”.
— Fui desintegrando a linguagem. Senti que tinha ultrapassado o limite e achei que não ia conseguir escrever mais. Ainda assim, decidi publicar o livro, como os restos de um incêndio.
Nos anos seguintes, Gullar participou de momentos-chave das vanguardas artísticas no país. Em “Autobiografia poética”, ele reafirma seu ponto de vista sobre o concretismo ea I Exposição Nacional de Arte Concreta, realizada em 1956 em São Paulo e no ano seguinte no Rio. Um dos seis poetas presentes, ao lado dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, de Décio Pignatari, Ronaldo Azeredo e Wlademir Dias-Pino, ele expôs páginas de “O formigueiro”, que ganha nova edição este ano.
No ensaio, Gullar volta a defender argumentos que já causaram controvérsia, como o de que foi ele quem incentivou os concretistas a valorizarem a obra de Oswald de Andrade, num almoço com Augusto de Campos no Rio, em 1955. Quando Gullar expôs essa tese em sua coluna na “Folha de S. Paulo”, em 2011, Campos publicou réplica afirmando que o almoço jamais ocorreu, relembrando seus encontros com Oswald, a partir de 1949, e citando um texto assinado pelo grupo paulista em 1950 em homenagem ao autor do “Manifesto antropófago”, entre outros trabalhos relacionados a ele.
Gullar narra a ruptura com o grupo paulista, em 1957, atribuindo-a ao que considerava uma “exacerbação racionalista” da poesia concreta. E descreve o desenvolvimento nos anos seguintes do neoconcretismo, com artistas como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Amilcar de Castro, Franz Weissmann e Lygia Pape. Mas diz que o neoconcretismo “não nasceu por causa de uma briga”.
— O que a Lygia Clark fazia como pintora, ou o Amílcar como escultor, já era diferente do que os concretistas faziam. O Manifesto Neoconcreto não anunciava nada para o futuro, falava do já feito, para mostrar que era algo novo.
‘QUANDO O INESPERADO SE REVELA’
Outro momento de impasse recordado por Gullar em “Autobiografia poética” é sua mudança para Brasília, em 1961, convidado pelo presidente João Goulart para dirigir a Fundação Cultural. O contato com a nova capital foi decisivo para uma guinada política em sua poesia. Nos anos seguintes, aderiu ao Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE e publicou poemas e cordéis sobre temas como a reforma agrária.
— Brasília misturava o que havia de mais moderno no país, a arquitetura de Niemeyer, com o mais arcaico, o trabalho braçal dos peões que estavam construindo a cidade. Esses dois Brasis começaram a fermentar na minha cabeça, e isso me levou à poesia política— lembra Gullar.
Nos anos 1970, durante a ditadura, exilou-se na União Soviética e depois no Chile, no Peru e na Argentina, onde escreveu o texto em que superou as limitações que já via na linguagem da poesia engajada. Sem poder sair de Buenos Aires, com o passaporte vencido, vendo ditaduras em todo o Cone Sul, decidiu escrever “tudo que me faltava escrever”, incorporando memória, estética, política. Surgia “Poema sujo” (1976):
— Escrevi “Poema sujo” como se fosse a última coisa da minha vida.
“Autobiografia poética” percorre os vários livros publicados depois de “Poema sujo”, até “Em alguma parte alguma”. Gullar diz que cinco anos é o maior período que já passou sem escrever poemas, mas talvez esteja diante de um novo impasse, como os descritos no ensaio. Um dos temas do livro é a dificuldade do autor em começar um poema, mas também sua capacidade de superá-la quando surge, “nas situações mais comuns, que é quando o inesperado se revela”, o espanto diante do “invencível mistério” do mundo. “Tentar expressá-lo é a pretensão do poeta”, escreve.

Forbes Brasil divulga lista de biolionários do país




Confira nomes dos 20 maiores bilionários brasileiros, conforme lista da Forbes Brasil:
1º - Jorge Paulo Lemann
Fortuna: R$ 83,70 bilhões
Origem do patrimônio: cervejaria e investimentos

2º - Joseph Safra

Fortuna: R$ 52,90 bilhões

Origem do patrimônio: setor bancário

3º - Marcel Herrmann Telles

Fortuna: R$ 42,26 bilhões

Origem do patrimônio: cervejaria e investimentos

4º - Carlos Alberto da Veiga Sicupira

Fortuna: R$ 36,93 bilhões

Origem do patrimônio: cervejaria e investimentos

5º - João Roberto Marinho

Fortuna: R$ 23,80 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: mídia

5º - José Roberto Marinho

Fortuna: R$ 23,80 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: mídia

5º - Roberto Irineu Marinho

Fortuna: R$ 23,80 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: mídia

8º - Eduardo Saverin

Fortuna: R$ 17,53 bilhões

Origem do patrimônio: Facebook

9º - Marcelo Odebrecht & família

Fortuna: R$ 13,10 bilhões

Origem do patrimônio: construção e petroquímica

10º - Abilio dos Santos Diniz

Fortuna: R$ 12,83 bilhões

Origem do patrimônio: varejo

11º - Walter Faria

Fortuna: R$ 10,40 bilhões

Origem do patrimônio: cervejaria

12º - Francisco Ivens de Sá Dias Branco

Fortuna: R$ 10,36 bilhões

Origem do patrimônio: indústria de alimentos

13º - André Santos Esteves

Fortuna: R$ 9,07 bilhões

Origem do patrimônio: setor bancário e investimentos

14º - Aloysio de Andrade Faria

Fortuna: R$ 8,45 bilhões

Origem do patrimônio: setor bancário

15º - José Luís Cutrale & família

Fortuna: R$ 7,82 bilhões

Origem do patrimônio: frutas

16º - Alexandre Grendene Bartelle & família

Fortuna: R$ 7,51 bilhões

Origem do patrimônio: calçados e móveis

17º - Fernando Roberto Moreira Salles

Fortuna: R$ 7,45 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: setor bancário e mineração

17º - João Moreira Salles

Fortuna: R$ 7,45 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: setor bancário e mineração

17º - Pedro Moreira Salles

Fortuna: R$ 7,45 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: setor bancário e mineração

17º - Walter Moreira Salles Júnior

Fortuna: R$ 7,45 bilhões (empatado)

Origem do patrimônio: setor bancário e mineração

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Justiça põe ordem em Bom Jardim e empossa Gralhada
Região
Jornal do Commercio: Recessão
O Povo: Dilma tenta apoio à CPMF e ouve críticas de empresários
Nacional
Correio: O Brasil em queda livre
Estadão: PIB cai 1,9% no trimestre e Brasil entra em recessão
Folha: PIB mergulha e recessão se alonga
O Globo: Recessão
Zero Hora: Economia encolhe 2,9% e põe o país em recessão

NOTA RELATIVA À MORTE VIOLENTA DO SR. RAIMUNDO DOS SANTOS RODRIGUES

    O Observatório da Violência, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, repudia, publicamente, o homicídio praticado contra o Sr. Raimundo dos Santos Rodrigues, presidente daAssociação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade do Rio da Onça II, localizada na região da Reserva Biológica do Gurupi, fato ocorrido na data de 25 de agosto de 2015, na cidade de Bom Jardim - MA.
    Sempre pautado pelo respeito aos direitos individuais, coletivos e sociais da pessoa humana, o Observatório repudia a reiteração de atos de extrema violência que, como este, destroem a vida de um cidadão e de sua família.
    Nos últimos anos, inúmeras pessoas foram vítimas de violência em situações relacionadas à disputa de terras e à preservação ambiental nas áreas rurais do Estado do Maranhão. Contudo, infelizmente, as estatísticas demonstram que muitos dos autores, sejam eles mandantes ou executores, continuam impunes, ou mesmo desconhecidos.
    Assim, defende-se a necessidade de uma efetiva apuração do fato pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, bem como a eficaz atuação do Poder Judiciário, punindo exemplarmente os responsáveis, tudo dentro da mais estrita legalidade, respeitando os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
    Qualquer ato de violência contra a vida fere gravemente toda a família humana. Toda sociedade maranhense é, a um só tempo, vítima e responsável pelo assassinato do Sr. Raimundo dos Santos Rodrigues. Para além da atuação eficaz dos órgãos públicos competentes pela devida apuração do ocorrido, e consequente julgamento dos responsáveis, é necessária a sensibilização e a mobilização de toda sociedade contra os reiterados casos de violência no campo. 

MANCHETES DOS JORNAIS

Maranhão
O Estado do MA: Gravação aponta esquema
Região
Jornal do Commercio: Pressão contra a criação da CPMF
O Povo: Descoberto reservatório subterrâneo d´água no sertão
Nacional
Correio: Empresas e Congresso rejeitam volta da CPMF
Estadão: Empresários e Congresso rejeitam volta da CPMF
Folha: Volta da CPMF é condenada por politicos e empresários
O Globo: Congresso e empresários repudiam volta da CPMF
Zero Hora: CPMF ganha forma no Planalto e recebe críticas na sociedade

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Professores da rede estadual e municipal terão crédito de R$ 150 para compra de livros

    O secretário de estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Bira do Pindaré, anunciou nesta quinta-feira, 27, a cração do Cred Amigo, oferecido a professores da rede pública estadual e municipal para compra de livro na 9ª Feira do Livro de São Luís e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
    O Cred Amigo será um crédito no valor de R$ 150,00 para que professores possam fazer compras durante os eventos promovido pela Prefeitura de São Luís e Governo do Estado. A feira do livro este ano acontece no período de 2 a 11 de outubro, na Praia Grande, centro histórico da cidade.
    O secretário Bira do Pindará está fazendo um convênio com a Associação dos Livreiros. Para obter o crédito o professor precisa fazer inscrições na Secti em data que será ainda divulgada.

Promotoria pede bloqueio de bens de Lidiane, a prefeita foragida

REDAÇÃO
27 Agosto 2015 | 15:50

Em duas ações civis, Ministério Público do Maranhão em Bom Jardim também pede à Justiça afastamento de Lidiane Rocha (PP) do cargo por envolvimento com organização criminosa; ela está desaparecida há uma semana

Lidiane está foragida. Foto: Reprodução
Lidiane está foragida. Foto: Reprodução
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
O Ministério Público do Maranhão ajuizou nesta quinta-feira, 27, duas ações civis públicas por atos de improbidade administrativa, com pedido de liminar, para indisponibilidade de bens e afastamento do cargo da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite da Silva, a Lidiane Rocha (PP). Ela está foragida há uma semana, desde que a Justiça Federal decretou sua prisão preventiva por supostos desvios de recursos da merenda escolar da rede pública de ensino de Bom Jardim.
Também são acusados ex-secretários municipais, empresários e empresas prestadoras de serviços à Prefeitura de Bom Jardim, todos sob suspeita de ‘integrar uma organização criminosa que fraudava licitações para desviar recursos públicos do município’.
Lidiane Rocha ostenta luxos em redes sociais. Foto: Reprodução
Lidiane Rocha ostenta luxos em redes sociais. Foto: Reprodução
Vaidosa, 25 anos, Lidiane exibe nas redes sociais imagens de uma vida de alto padrão para uma cidade de 40 mil habitantes à beira da miséria, com um dos menores IDHs do Brasil. Bom Jardim fica no interior maranhense. A cidade vive um clima de revolta desde que surgiram as denúncias sobre a gestão e o comportamento de Lidiane.
Carros de luxo, festas e preocupação com a beleza, o que inclui até cirurgia plástica, marcam o dia a dia da moça que, conforme seu registro na Justiça eleitoral, candidatou-se pela coligação ‘A esperança do povo’, com ensino fundamental completo e ocupação declarada ‘estudante, bolsista, estagiário e assemelhados’.
De acordo com as investigações do Ministério Público, em dois procedimentos licitatórios – um para contratação de empresa para locação de veículos e outro para execução de reformas em escolas da sede e da zona rural de Bom Jardim -, os valores dos contratos ultrapassam R$ 4,1 milhões.
Em ambas as ações, estão envolvidos o ex-secretário Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha e que é marido da prefeita; e o empresário Antonio Oliveira da Silva, vulgo Zabar, informa o Ministério Público do Maranhão. Na licitação para locação de veículos – modalidade pregão presencial -, no valor R$ 2.788.446,67, foram acionados, ainda, o empresário Fabiano de Carvalho Bezerra e sua empresa A4 Serviços e Entretenimento Ltda; Anilson Araújo Rodrigues (motoboy); Raimundo Nonato Silva Abreu Júnior (empresário) e Marcos Fae Ferreira França (contador e pregoeiro do município).
As investigações são conduzidas pela Promotoria de Bom Jardim e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão. Os promotores constataram ‘diversas irregularidades, como ausência de justificativa para contratação, participação de apenas uma empresa, ausência de vários documentos para habilitação da empresa e de pareceres técnicos e jurídicos sobre o processo licitatório’.
A promotora de Justiça Karina Freitas Chaves assinala que a empresa A4 ‘é apenas de fachada, pois não possui um veículo em seu nome e nem sede, e os seus sócios não tinham qualquer controle sobre os motoristas contratados para executar o serviço’.
Contratada para a reforma de 13 escolas municipais de Bom Jardim, na qual foi a única concorrente, a empresa A. O da Silva e Cia Ltda se beneficiou de várias irregularidades, diz a Promotoria, entre as quais falta de projeto básico referente à licitação. A Prefeitura não divulgou em jornal de grande circulação o aviso de licitação; as certidões negativas de débitos foram emitidas após a sessão que deveria recebê-las; não há nos autos documento que comprove a qualificação técnica da empresa.
Segundo foi constatado pelo Ministério Público, a empresa A. O da Silva e Cia Ltda funcionava apenas como fachada para repassar recursos públicos destinados ao serviço para o marido da prefeita Lidiane. Em depoimento à Promotoria de Justiça, Zabar, o dono da empresa, garantiu que valores recebidos pelo contrato eram repassados para a conta pessoal de Beto Rocha, que se encarregaria de contratar os funcionários para supostamente trabalharem na reforma das escolas.
O contrato para as obras tinha o valor de R$ 1.377.299,77 para os serviços nas 13 escolas. No entanto, conforme informou à Promotoria o próprio empresário apenas quatro escolas foram reformadas. “Isso nada mais é do que uma demonstração clara da fraude no procedimento licitatório, com o desvio do dinheiro público e atos atentatórios à probidade administrativa”, constatou a promotora de Justiça Karina Chaves.
Nas duas ações civis, o Ministério Público do Maranhão requer à Justiça que sejam aplicadas à prefeita e aos outros citados as penalidades previstas no artigo 12 da Lei 8.429/92 (Lei da Improbidade Administrativa), que são: ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Por volta de 11 hs desta quinta-feira, 27, a advogada Illana Sousa dos Praseres, que defende a prefeita, informou que estava reunida com a família de Lidiane. A criminalista não quis dar detalhes do encontro.