São João e os festejos juninos na vitrine da C&A |
João é filho de Zacarias que, por causa da sua pouca fé,
tornou-se mudo; e de Isabel, aquela que era estéril.
O nascimento de João Batista anuncia a chegada dos tempos
messiânicos, nos quais a esterilidade se tornara fecundidade e o mutismo, exuberância
profética. O Evangelho lhe dá o cognome de “Batista”, porque ele anuncia um
novo rito de ablução (MT 3,13-17), na qual o batizado não imerge sozinho na
água, como nos ritos e nos batismos judaicos, mas recebe a água das mãos de um
ministro.
João pretendia mostrar assim que o homem não se pode
purificar sozinho, mas que toda santidade vem de Deus.
João Batista é também lembrado como um homem de grande
mortificação. Talvez tenha ele iniciado esta disciplina nas comunidades religiosas
do deserto. Mas, a tradição lembra, sobretudo, seu caráter profético.
Ele é profeta por um duplo título. Antes de tudo é profeta no sentido em que essa palavra era entendida no Antigo Testamento; aliás, João é o maior dos profetas de Israel, porque pode apontar objeto de suas profecias. (MT,11 7-15; Jô 1,1928).
Ele é profeta por um duplo título. Antes de tudo é profeta no sentido em que essa palavra era entendida no Antigo Testamento; aliás, João é o maior dos profetas de Israel, porque pode apontar objeto de suas profecias. (MT,11 7-15; Jô 1,1928).