Ampliando o diálogo com os setores culturais do Estado, Flávio Dino afirmou aos acadêmicos acreditar que a instituição poderá contribuir com uma “parceria viva pelo Estado do Maranhão” ao se integrar no programa de itinerância cultural que será implantado ainda este ano através da Secretaria de Estado da Cultura. Com a previsão de realizar palestras, leituras e apresentação das produções artísticas maranhenses a 22 municípios no primeiro ano, os acadêmicos aceitaram o convite feito pelo governador.
O atual presidente da Casa de Antônio Lobo, Benedito Buzar, apresentou a Flávio Dino demandas da instituição, como o aumento da contribuição do Governo do Estado na manutenção dos trabalhos da Academia e ampliar o acesso dos maranhenses ao conhecimento histórico e artístico do Maranhão nas escolas e bibliotecas públicas. O objetivo é levar os livros de autores maranhenses a esses ambientes, promovendo circulação de ideias e valorização da cultura regional.
Ao concordar com a sugestão do presidente da Academia, Flávio Dino sugeriu ainda a ampliação da área de atuação da AML em São Luís e a integração com as Academias de Letras municipais. “Será uma contrapartida social de personalidades importantes na trajetória do Maranhão, fazendo com que mais maranhenses tenham acesso à cultura aqui produzida ao longo dos séculos,” disse. Uma das iniciativas é buscar no Centro Histórico de São Luís uma nova localização para a AML, integrando-a com outras iniciativas culturais em espaço mais amplo. A ideia foi aprovada pelos acadêmicos.
Junto com Benedito Buzar e Sálvio Dino, estiveram com o governador os imortais Jomar Moraes, Américo Azevedo Neto, Ceres Costa Fernandes, Alex Brasil, Joaquim Haickel, Luíz Phelipe Andrès, Montalverne Frota, José Carlos Souza e Silva e José Neres.