Tendo como testemunha o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, manifestou sua intenção de remover o nome de batismo do auditório central do Campus do Bacanga.
Foi o governador Flávio Dino (PCdoB), ex-aluno e integrante licenciado do quadro de docente da universidade, provocou a revelação do reitor que encerra este ano sua gestão.
O auditório Jarbas Passarinho remete à memória de um dos pilares da Ditadura militar no Brasil. O nome do paraense que ocupou o Ministério da Educação foi dado ao local pelo reitor Josué Montello, quando o escritor imortal dirigiu a universidade no recém inaugurado campus, no início da década de 70 do século passado. Pouco referido pelos estudantes, o Jarbas Passarinho é um dos entulhos do período autoritário que ainda resistem no Maranhão.