PODER SEM PUDOR
A mão da História
A mão trêmula de José Sarney, nas imagens do seu voto em Aécio Neves (PSDB), no 2º turno das eleições presidenciais de 2014, lembra outro momento histórico: sua posse na Presidência da República, em 1985. Sarney estava devastado com a morte de Tancredo Neves e assustado com a "herança". Percebendo seu nervosismo instantes do juramento (que faria com a mesma mão trêmula, estendida), o então presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, sob testemunho do fiel escudeiro Heráclito Fortes, deu uma força:
- Vamos lá, Sarney, isto é como a primeira vez em que uma donzela faz sexo: dói, mas é bom...
As gargalhadas o fizeram relaxar, e Sarney prestou o juramento e entrou para a História.