Líderes da bancada feminina na Câmara avaliam que, embora tenha crescido ligeiramente no número de cadeiras, o grupo terá uma composição consideravelmente mais conservadora na próxima legislatura. Tradicionalmente, a dianteira da bancada tem sido tomada por deputadas mais próximas da militância feminista, favoráveis a pautas como legalização do aborto, casamento igualitário e separação entre política e religião.
A expectativa de mudança no perfil se apoia na chegada de deputadas evangélicas Clarissa Garotinho (PR-RJ), Tia Eron (PRB-BA), Julia Marinho (PSC-PA), Geovania de Sá (PSDB-SC) e Eliziane Gama (PPS-MA). Ao mesmo tempo, saem de cena nomes como a ex-coordenadora da bancada Janete Pietá (PT-SP) e a ex-ministra de Políticas para Mulheres Iriny Lopes (PT-ES), além de Perpétua Almeida (PCdoB-AC), Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), Fátima Bezerra (PT-RN) e Rosane Ferreira (PV-PR).
Do Poder Online, por Clarissa Oliveira